[ANPPOM-L] derrubando muros e renascendo do útero da nova presidência feminino-republicana - o retorno...o ritornelo)

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Ter Ago 16 18:15:04 BRT 2011


Mestre Antunes,

Obrigado por me ler e fico me sentido feliz por isso. Essa relação de
babação faço de coração com sentimento ingênuo.

Se presta ou não os inscritos aí são outros 500, rs, rs, rs

É melhor falar do que morrer mudo ("quem não se comunica se tumbica").

As vezes manter silêncio produz mais quando não temos colaboração relevante.

Ainda não tenho maturidade para me julgar, então preferi (prefiro ) seguir o
poeta Fernando Pessoa com sua quadrinha:

com sentido +/- assim:
"fazer qualquer coisa significa nada
fazer nada significa nada
entre o nada do fazer e o nada do não fazer
prefere-se o nada do fazer.

Acho que os meninos deram suas contribuições na construção de uma identidade
nacional na época da everfecência, mas agora estão sem essência e mornos.

Acho que eles fizeram algo que não fizemos (ou ainda não fiz) e vice-versa.

Talvez por terem masi condições de acesso a indústria fonográfica poderiam
ter colaborado mais com os ideais tropicalistas, por exemplo.

Abs.

Givanildo Amancio
http://musicaeastronomia.blogspot.com

Em 16 de agosto de 2011 21:56, Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:

> Caro Gil Amâncio:
>
> Ufffffffff!!!
> Ao ler você, me senti como se estivesse lendo Joyce.
>
> Comento esta sua frase:
> *"11-Nossos garotos propaganda da composição engajada politicamente contra
> um sistema ditador dos anos 60/70, aparentemente se transformaram em garoto
> propaganda do novo sistema e estão em casa contando os metais."*
> Os garotos a que você se refere nunca foram "meus garotos".
> Sempre os considerei "oportunistas aliados das *majors* e multinacionais
> do disco: Warner, EMI, Sony etc".
> Por isso não vivi a amarga experiência da desilusão.
>
> Abraço,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
>
>
>
> Em 16 de agosto de 2011 13:09, Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>escreveu:
>
>>  Mestre Antunes,
>> Meu nome é Givanildo Amancio (Gil).
>> Ainda não tive o prazer de lhe conhecer pessoalmente além de suas algumas
>> de suas obras- propostas-pensamentos.
>> Sou seu admirador pelas suas produções e pela sua pessoa, claro.
>> "A obra imortaliza o homem".
>>
>> Sendo toda música sem fronteiras - ok.
>> Se há uma amplitude e não limítrofe na natureza profunda das coisas
>> (informação da gestalt), isto é verdade. Somo todos uno. Filosoficamente
>> Sócrates já nos disse muito antes de Cristo que tudo que há advém de um
>> único centro de força e voltará para este centro de força na totalidade da
>> existência socrateana.
>> Agora na própria gestalt há uma perspectiva da superfície do ser, do
>> aprender e do saber que segundo os expert´s da área tudo dependerá da
>> cultura de cada local.
>> O saber de cada ser e a matéria constitutiva da essência de cada ser é a
>> mesma em todas a partes do globo.
>> Quando chegamos na superfície, as árvores genealógicas vão sendo moldadas
>> a partir dos signos das culturas locais e inter-relações dos mesmos.
>> É aqui que começa a se constituir estilos, guetos, culturais locais,
>> cultura de raíz, folk, song-folks /folk-songing´s, MBC, cantobregoriano,
>> música das esferas de Pitágoras etc.etc.
>>
>> É nesse coração da complexidade que deve habitar nossa paciência reflexiva
>> e encontrarmos um entendimento do trazido pelo pensador francês E. Mourran e
>> de um outro pensador contemporâneo italiano que aponta para entendimento do
>> "nó-de-circunstâncias".
>>
>> Descascando este abacaxi ficaria assim:
>>
>> 1-Não podemos nos obrigarmos a participarmos de uma corrida sem pernas ou
>> tentarmos encaixar uma figura triangular num figura quadrada.
>> 2-Devemos partir do que temos como concreto ou de forma palpável. Apesar
>> de sabermos que o cérebro é ilimitado, conforme meu amigo Phd Luiz Machado
>> que fundou a cidadedocérebro
>> 3-Identificamos primeiramente quais os materiais de superfície que temos -
>> o que temos de pessoas e o que poderemos fazer pela soma delas. A partir
>> poderemos construir ou descontruir ou reconstruir, considerando os eixos dos
>> "x" e dos "y" (quantidade e qualidade) proporcionalmente a equipe.
>> 4-Conjunto solução: partirmos de um grupo de pessoas que levará em conta o
>> erberg da realidade possível, segundo a soma das lentes de cada um.
>> 5-Estruturar uma equipe aberta e com reflexo paviloviano condicionado ao
>> diálogo e ao alto poder de resiliência será a única salvação/condição para
>> que suportemos uns aos outros na difícil tarefa de construção de um norte
>> coletivo a "mil e um mãos".
>> 6-Após estruturar esse "tur de forças" na construção de um tablet de
>> diálogo entre X Grupo de novos construtores coletivos da nova cena
>> (destrutiva ou reconstrutiva) é conveniente haver uma média no foco, no rumo
>> magnético ou questão fulcral que será perseguida, alcançada e executada.
>> 7-Quando isto estiver montado, como placa tectônica-mãe, é que poderemos
>> discutir aos olhos dos vários colaboradores (o monstro argos - da mitologia
>> grega de mil olhos) a construção coletiva e normativa de funcionamento
>> institucional levando em consideração os vários e diversos aspectos e
>> desafios que são constituintes do cenário contemporâneo onde estamos
>> inseridos, local e nacionalmente, mas, como disse Paulo Freire: "Ninguém
>> ensina a si mesmo, ninguém ensina ninguém, a aprendizagem /educação (leia-se
>> evolução, transformação, superação etc.) acontece na inter-relação das
>> pessoas".
>> 8-Seria precipitado dar respostas fechadas e unilaterais neste local
>> virtual, simplesmente porque o email e a lista de email´s ainda não traz
>> (por enquanto) o brilho dos olhos das pessoas que discursam ou opinam -
>> ainda é algo gélido, mas como esforço contribuitivo me arriscaria a dizer
>> que, quando houver uma rede humanitariamente montada para articular esta
>> história que tanto cantamos reclames mas nada de concreto fazemos em grupo
>> (não porque não queremos, mas porque realmente é difícil/é complicado - mas
>> fácil mesmo é questionar, falar mal, meter o pau, mas, de fora, sem se
>> envolver e sem nada de concreto fazer de forma articulada) isso modulará de
>> forma linda. Se Heráclitos da grécia não estiver errado, um só bom vale por
>> mil. Isso explica a importância do uníssono que precisa haver entre nós. A
>> soma dos vários mil, tornamos um - valeremos por milhões. Da forma que
>> estamos dispersa tudo fica reduzido no som de um prédio ou cantoria sonora '
>> édificil '. Todos falamos sem sair do canto, do cantum
>> 9-Quem sabe o Mestre Antunes não expressaria a angustia numa ópera
>> comunitária de queremos mudar algo fora de nós sem mudarmos nossa postura ou
>> pulsão interna.
>> Queremos mudanças, "mas a dor é perceber que apesar de tudo que vivemos
>> ainda somos os mesmos e vivemos...como nossos pais" (leia-se pais como
>> gerações antecessoras a nossa e não muito distante).
>> 10-Somos incrivelmente dispersos e aéreo. Nossos rostos e faces a mim
>> promove uma sensação que estamos sempre em descanso de tela,  nestas
>> questões de proatividade política.
>> 11-Nossos garotos propaganda da composição engajada politicamente contra
>> um sistema ditador dos anos 60/70, aparentemente se transforaram em garoto
>> propaganda do novo sistema e estão em casa contando os metais.
>> 12-"Viver é melhor que sonhar' - Belchior A questão não poribir ninguém de
>> tocar ou conceder nada. A questão é ter uma instituição afinada ou na gama
>> frequêncial das necessidades contemporâneas promovendo o tal erberg social
>> num tablet de teias e redes sociais preparada para o futuro que se aproxima
>> após 2012. Isto poderá acontecer com nossa participação ou alinha da
>> história poderá explodir como acontece no sol (explosão solaris) e ficarmos
>> mais uma vez, como sempre temos estado, a mercês das ondas sem tomarmos a
>> responsabilidade do rumo histórico como um dia Siqueira, Antunes, Dimas
>> Sedícias tomaram pra si a responsabilidade de chegarem até o presidente da
>> republica na época e criaram uma instituição com poder de estado federal que
>> podemos deletar se quisermos e criar apenas uma com poder virtual para atuar
>> somente na frequencia discursiva como estamos fazendo agora.
>>  A lista de chamada vai aberta para amigos comporem um organismo
>> democrático de discussão e ação: Clovis Pereira, Guedes Peixoto, José Amaro,
>> Edino G., Eduardo L., Clausi Nascimento, Ademir Araújo, Maestro Duda,
>> Maestro Forró , Dierson Torres, José Renato, Zizo, Valmir, Geraldo, Nelson
>> Almeida, Fla´vio Tenório, Cristiane Galdino, Dinara, Sérgio, Paulo , Frede,
>> George, Glaucia, Edson Rodrigues, Fernando do Baixo acústico, Edson Feijó,
>> José Gomes,  José Beltrão, M.Bezerra, Ceça Moreno, Josias, Josué Silva,
>> MAuro Maibrade , Heloísa Maibrade, amigos, professores e estudantes do
>> CPCMR, CEMO, CPM, Sem,. Batista, Lúcio Sócrates como neto de Levino
>> Ferreira, Zé da Flauta, Aé do Pife, os Bois, os maracatus, os cabloquinos,
>> Antulho, Walmir Chagas, Maestro Nunes (patrimonio vivo do frevo juntamente
>> com Duda, Guedes, Formiga, Maestro Forró, Edson Rodrigues, Clovis Pereira) o
>> modo de ser da Bomba do Hemetério, o Bernardo dos Consulados Culturais, o
>> Naná Vasconcelos, Tony Boy, O Som da Pele com Batman, Frede da Flauta, Paulo
>> do Violão e toda a nação cultural do acorda povo com Cirinéia, Adrina
>> Nacimento com os meninos cantores de Olinda, Spok, Adelmo Aplonio, Carlinhos
>> Caetéis, Alex, Flavio, Federação de Bandas, ABCANTOCORAL.ORG<http://abcantocoral.org/>,
>> Suely Farias, Paulo do Oboé, Anatálio Teixeira, Bandas Fanfarras, OSR, EMJP
>> -Escola de Música e Artes João Pernambuco, Abraão, Elias Oliveira, Alberico,
>> Fernando Almeida, Lourdinha do sax, os Maias, Os Gruuver, Escola Comunitária
>> de Música da Bomba do Hemetério (http://ecombh.blogspot.com), onde se
>> componhe música coletivamente, e vai da iniciação musical da criança até a
>> introdução dela nas orquestra profissional. Cada músico é um compositor além
>> do maestro forró que faz todas as orquestrações do repertório da
>> www.opbh.com.br e cria músicas próprias, componhe e escreve para
>> orquestra do lata de sardinha ao tringulo, aos sax barítono , ao caixa,
>> agogo, etc. etc. Esse cara é gênio pela performance instrumental, de
>> ouvido,de escrita, de trabalho social, de responsabilidade socail com o seu
>> quintal (bairro). Se todos fizessem isso o Brasil daria um salto quântico.
>> Lembro centenas e centenas e mais centenas de outros nomes no nosso
>> continental País que por força das circunstâncias de drive de memória neste
>> momento não citei mas sinto que sito nas entrelinhas de pessoas
>> comprometidas de fato com a seriedade de ser construtor social num País que
>> ainda não possui claramente de maneira diáfana uma política cultural para o
>> Estado Nação. Entendendo Política como a arte de definir recursos/planejar
>> para curto, médio e longo prazo. Nesta ordem ou sequencia. Temos vários
>> editais, programas, mas não consigo visualizar uma linha orientadora
>> horizontalizad me dando um panorama para o bem ou para o mal (não assumiram
>> isto ainda - não sei se é por incompetência ou por ação estratégica de não
>> vir a ser cobrado ou questionado). Se for o segundo caso lamento a falta de
>> brio e princípio ético.
>> 13- Apesar de saber que (falando para os vários Chicos do nosso País, os
>> Caetanos e os Gil´s e na expressão desse trio todos os nossos ícones de uma
>> bela época, da nossa brasileira *belle´époque*)
>> "E hoje eu sei
>> Eu sei!
>> Que quem me deu a idéia
>> De uma nova consciência
>> E juventude
>> Está em casa
>> Guardado por Deus
>> Contando seus metais..."
>>
>> Cumprimentos,
>>
>> Givanildo Amâncio
>> assinaturas eletrônica-sonora:
>> http://www.youtube.com/watch?v=USX07vIJZFs
>> http://concertoparavida.blogspot.com
>>
>> PS-Quando grandes nomes se juntarem como os nomes das estirpes, Elza, L.
>> Cecilia Conde, Profa.Maria José-UFRJ, Consiglia, Cris BR-6, Professoras de
>> Música universitárias, resolveriam-se os problemas da reforma da OMB numa
>> porrada só. As mulheres são mais cabra macho do que os homens quando se
>> trata de re-engenharia de elefantes brancos. Precisa ter o poder além do
>> querer. Acho que elas se entenderiam bem com Dilma R. Observem que a OMB
>> começou na casa do Presidente a luz de jantares e músicas. Poderá renascer
>> pelo poder de Estado uterino através da soberania constituída por lei e os
>> poderes respectivos que revestem a Presidenta.
>>
>> Peço desculpas aos machistas e ao meu lado machista para seguir com a
>> minha verdade pessoal de leitura dos fatos.
>>
>> Os homens fundaram e afundaram. As mulheres tem o poder de dar luz. Fica a
>> ideia da salvadora da pátria sonora e mãe gentil em prol de um novo brasil
>> músico-classista.
>>  Os homens deverão se despir da vaidade assumirem-se como escravos e
>> ajudantes (como diz a letra da música..."escravo do seu prazer e de sua
>> glória...) nesta construção que são das mulheres.
>> Deus fez a mulher da costela dos homens porque todos os grandes projetos
>> precisam de um borrão, por isso ele fez primeiro o homem. Se disserem que
>> estou numa atitude babatória não ficaria chateado por estar falando de algo
>> que pra mim é uma realidade.
>> Haverá um momento que tudo se equilibrará e as mulheres entenderam que não
>> precisarão mais de jornadas duplas, carregando pedras na cabeça enquanto
>> descansam e os homens perceberão que não possuem estruturas físicas para
>> alimentarem fisicamente e emocionalmente uma criança com  a mesma natureza
>> da mulher.
>> Após elas descontarem o que nós homens fizemos com elas (rs rs rs  - tamo
>> fritos). Depois, deixo aqui registado o pedido de perdão do homens pela
>> opressão produto da ignorância - logo tocaremos juntos, sem haver vítimas e
>> sem haver algoz, tocaremos tete a tete uma sinfonia coletiva e integrada de
>> "som e luz".
>>
>> Em 15 de agosto de 2011 16:53, Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
>>
>>> Olá,
>>>
>>> Para os que ainda insistem em contrapor música erudita e música popular,
>>> musica boa e música ruim, vanguardista e repentista, envio a seguir trecho
>>> de artigo que escrevi há uns 12 anos:
>>>
>>>       Desde 1875, quando surgiu nos cabarés da Lapa, o maxixe era
>>> abominado pela intelectualidade. Os eruditos torceram tanto o nariz que,
>>> quatro décadas depois, a polícia proibiu a prática da dança em razão da
>>> lascívia de seus praticantes. A baixaria só veio a ser reconhecida como arte
>>> quando Mário de Andrade, já nos anos 30, qualificou o maxixe como a primeira
>>> dança genuinamente brasileira e estudou sua gênese sincopada da cultura
>>> afro-lusitana.
>>>
>>>       Esse tipo de história, em que intelectualóides condenam a arte
>>> comercial de mau gosto, viria a se repetir com a Geração Paissandu, no Rio.
>>> Os jovens intelectualizados dos anos 60, freqüentadores do Cine Paissandu,
>>> passaram a se apaixonar pelas musas de Godard depois de muito torcerem o
>>> nariz para as chanchadas da Atlântida. Enquanto Anna Karina e Anne Wyazenski
>>> eram cultuadas no Paissandu da Rua Senador Vergueiro, astros como Eliana,
>>> Oscarito, Cyl Farney e Adelaide Chioso, na tela do Poeira da Rua Larga, eram
>>> repudiados pelos intelectuais. Hoje a Chanchada é matéria de estudo na
>>> Universidade, cultuada de modo científico, e é assunto de inúmeras teses
>>> acadêmicas nas áreas de Cinema e Comunicação.
>>>
>>>              Por essas e outras eu não condeno os tchans, as bundas
>>> televisivas, as danças da garrafa e nem as egüinhas pocotós. Estou certo de
>>> que dentro de uns 30 anos, teses e mais teses serão escritas na Academia,
>>> estudando o comportamento e a semiologia das egüinhas rapidinhas dos bailes
>>> funks, e a estética e estilística de poucos tons dos pocotós. Já vislumbro
>>> defesa de tese no Anfi 9 da UnB, em 2040: *"A interdisciplinaridade como
>>> forma de hibridismo na egüinha pocotó, sob um olhar fenomenológico e
>>> calipigista".*
>>>
>>> *...............................
>>> *
>>>
>>>              Assim, não me assombro quando tenho notícias de que um
>>> estudante secundarista mergulhou de modo cego sobre outros adolescentes
>>> roqueiros durante o recreio. Isso é cultura. Se já é raro vermos jovens
>>> malhando judas no Sábado de Aleluia, também não me assusto tanto. Nem mais
>>> fico indignado ao ver consagrada a importação do halloween ianque. Tudo isso
>>> é transformação cultural.
>>>
>>> ...........................
>>> Abraços,
>>> Jorge Antunes
>>>
>>> ________________________________________________
>>> Lista de discussões ANPPOM
>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>> ________________________________________________
>>>
>>
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