From cafig1 em globo.com Sun Dec 2 16:42:21 2012 From: cafig1 em globo.com (Carlos Alberto) Date: Sun, 2 Dec 2012 16:42:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] David Cranmer na UNIRIO Message-ID: O Prof. Dr. David Cranmer, do CESEM da Universidade Nova de Lisboa, vai realizar conferência na Sala Alberto Nepomuceno do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, no dia 12 de dezembro, 4ª. feira, às 15:00: Marcos Portugal: Mestre de música de Suas Altezas Reais Em relação aos anos passados no Rio de Janeiro (1811-1830), muito se fala da sua importância pública: como compositor de música sacra e da serenata Augurio di felicità, e como inspetor dos teatros. No entanto, o seu cargo principal foi como Mestre de música de Suas Altezas Reais, os filhos de D. João e D. Carlota Joaquina (D. Pedro e três das suas irmãs), e mais tarde as filhas de D. Pedro. Esta apresentação foca sobretudo esta faceta do seu trabalho, que por sua vez permite uma visão de toda a carreira do músico, como compositor de música profana. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 3 19:06:16 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 3 Dec 2012 19:06:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP: Graduate Music Colloquium, Univ. of Ottawa, 15 Feb 2013 Message-ID: CFP: The University of Ottawa Graduate Student Music Association is pleased to announce its 2013 annual Graduate Music Colloquium, to be held at Perez Hall on February 15th. The colloquium will feature an address by keynote speaker Marie-Hélène Benoit-Otis from the University of Montreal. Dr. Benoit-Otis?s research centers on a variety of topics including the works of Mozart and Wagner, French music, the theoretical writings of composers, and music propaganda. She will be giving a presentation on her current research about music propaganda during the 1941 Mozart celebrations in the Nazi Third Reich. The aim of the conference is to provide a congenial environment in which graduate students can present their research and form professional connections. Graduate students in areas including, but not limited to musicology, music theory, piano pedagogy, performance practice, and ethnomusicology are invited to submit proposals for papers or lecture recitals. Submissions should include an abstract of a maximum length of 250 words in an attached file, in which neither the author?s name, nor any other identifying information should be indicated. All colloquium presentations will be of a maximum of 20 minutes and each presentation will be followed by a 10 minute discussion period. Colloquium presentations may be in either English or French. Please submit proposals by email to gmsa.aedm em ...no later than January 10th, 2013. Acceptance notification will be given by email in the third week of January. For additional information, please contact Velia Ivanova at gmsa.aedm at gmail.com. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 3 19:08:25 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 3 Dec 2012 19:08:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] University of Pittsburgh: pd fellowships in the humanities and social sciences 2013-14 Message-ID: The University of Pittsburgh Kenneth P. Dietrich School of Arts and Sciences is offering approximately five postdoctoral fellowships in the humanities and social sciences for the academic year 2013-2014. These are not intended for Pitt graduate students and graduates. Fellows will teach one course each semester, complete scholarly work, and participate in the academic and intellectual communities of the departments with which they are affiliated and across the Dietrich School of Arts and Sciences. To foster interaction within the group of fellows and with ongoing concerns of the Humanities Center, the World History Center, and other programs on campus, we seek applicants with projects that engage the concept or practice of comparison­across time, space, language, genre, discipline or other category. How do we, at this moment, compare? Why do we compare? What can be compared? What do we gain by comparing? What do we lose? We welcome any proposal relating to these issues. We invite applications from qualified candidates in the humanities and social sciences who have received, or will receive, the PhD between September 1, 2011 and April 1, 2013. As part of the application, applicants who have not already received the PhD must submit a letter from their dissertation chair with the scheduled defense date. The annual stipend will be $45,000. Fellows may apply for an additional year renewal. For more information or to apply, visit http://www.as.pitt.edu/postdoctoral-fellowship-program. Applications must be received by 5 p.m. EST on March 1, 2013. We expect to announce the awards by April 15, 2013. The University of Pittsburgh is an affirmative action/equal opportunity employer and educator. Women, minorities, and international candidates are especially encouraged to apply. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 3 19:14:58 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 3 Dec 2012 19:14:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) Message-ID: Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE)Descrição A bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE)objetiva formar doutores no exterior em instituições de reconhecido nível de excelência, em áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica, naquelas em que a pós-graduação no país ainda seja deficiente ou em áreas prioritárias definidas pelo Conselho Deliberativo do CNPq. Data Limite Até as 18 horas do dia 31 de janeiro de 2013. Elegibilidade O candidato deve ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil e residir no Brasil, exceto em condições excepcionais, previamente autorizadas pela Diretoria do CNPq. A justificativa deve ser encaminhada junto com o projeto. Além disso, o candidato deve possuir título de mestre ou formação equivalente e ter proficiência em idioma requerido para o curso. Benefícios Os benefícios serão calculados de acordo com tabela do CNPqem vigor. 1. Mensalidades; 2. Auxílio-instalação; 3. Passagem aérea de ida e volta em classe econômica para o bolsista e o primeiro dependente, preferencialmente em tarifa promocional; 4. Seguro-saúde, exceto para bolsistas que se dirijam a países que ofereçam assistência médica gratuita; 5. Taxas escolares exigidas pela instituição onde está sendo realizado o doutorado, relativas a matrícula, créditos, acesso a bibliotecas, * internet*, sistemas de computação e similares; 6. Pesquisa de campo no Brasil, quando prevista na proposta original e, posteriormente, aprovada pelo CNPq, pelo período máximo de 12 meses, desde que não seja no último ano da bolsa; 7. Bolsa de Pós-Doutorado Júnior a candidato sem vínculo funcional ou empregatício no Brasil, quando de seu retorno no País. *Nota*: qualquer benefício relativo aos dependentes somente será concedido se a permanência do(s) dependente(s) no exterior for igual ou superior a nove meses ininterruptos. Duração da Bolsa Até 36 meses, prorrogáveis, no máximo, por mais doze meses, mediante justificativa do bolsista e parecer confidencial do orientador no exterior. Critérios de Seleção Os candidatos serão selecionados pelos Comitês de Assessoramento em função dos currículos do candidato e do orientador, do conceito internacional da instituição. A inserção do projeto nas áreas prioritárias definidas periodicamente pelo CD do CNPq [1], bem como a existência de vínculo empregatício/funcional do candidato no Brasil são fatores favoráveis à concessão da bolsa. Fator desfavorável é a existência no Brasil de cursos de Pós-graduação de nível de excelência igual ou superior ao de destino do candidato, não desconsiderando, porém, o subjetivismo e as inúmeras variáveis deste fator. Restrições O candidato não poderá acumular a presente bolsa com outras bolsas concedidas por qualquer agência de fomento nacional. É vedada a concessão de bolsa de doutorado a candidato que já possua o título de doutor ou seja aposentado. Não serão pagas taxas relativas a cursos de idiomas, eventos, prática de esportes, associações de alunos, alojamento, estacionamento, seguro de "má-prática profissional" e taxas de bancada. Forma de Solicitação Documentos indispensáveis para inscrição: 1. Formulário de Propostas *Online* ; 2. Currículo atualizado na Plataforma Lattes ; 3. Deve ser informada a *home page* ou anexado o arquivo que contém o currículo do orientador no exterior; 4. Devem ser anexados os arquivos que contêm o histórico escolar da graduação e do mestrado. Após a aprovação, para a implementação: 1. Formulário Dados Complementares; 2. Devem ser anexados os arquivos dos comprovantes de conclusão do mestrado e de proficiência no idioma do país destino obtida nos últimos 24 meses, detalhados no item 5.2 das Normas do Doutorado no Exterior (GDE) . Contatos Para mais esclarecimentos utilize o "Fale conosco", ou a Central de Atendimento do CNPq pelo telefone 0800 619697(funcionamento de segunda à sexta-feira, das 8h30min às 18h30min). Home Page http://www.cnpq.br/web/guest/bolsas-no-exterior1 Fonte * As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora. * Última Revisão 22/11/2012 Financiadora 1. *Nome* Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) 2. *Endereço* SHIS Quadra 01, Conjunto B, Blocos A, B, C e D 3. *Complemento* Edifício Santos Dumont, Lago Sul 4. *Cidade* Brasília 5. *Código* 71605-001 6. *Estado* Distrito Federal 7. *País* Brasil 8. *Telefone* 0800 619 697 9. *Contato* Central de Atendimento 10. *Home Page* http://www.cnpq.br -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Dec 3 20:01:44 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 3 Dec 2012 20:01:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Participe_e_Publique_na_AES_Brasil_?= =?iso-8859-1?q?2013_-_Audio_Engineering_Society_-_Brazil_Section?= Message-ID: <008d01cdd1a1$c865ff80$5931fe80$@com.br> Participe da AES Brasil 2013 – Audio Engineering Society – Brazil Section Seguem abertas ate dia 17/dez as inscrições para submissão de artigos ao 11º Congresso de Engenharia de Áudio da AES Brasil 2013 Basta submeter um Précis (resumo estendido de 500 a 750 palavras) para a 1a fase da avaliação. Somente na 2a fase em 2013 deverá ser apresentado o artigo completo. INSTRUÇÕES PARA AUTORES http://aesbrasil.org/site/congressos/instrucoes-autores/ PÁGINA 11o CONGRESSO DE ENGENHARIA DE ÁUDIO DA AES BRASIL http://aesbrasil.org/site/congressos/ PÁGINA AES BRASILEXPO 2013 http://www.aesbrasilexpo.com.br/ Download TEMPLATE ARTIGO em Word http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Lastname_AESBR2013.doc Download TEMPLATE ARTIGO em LaTex http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Latex.zip congresso13-60porCento.png Chamada de trabalhos A AES Seção Brasil convida pesquisadores das comunidades científica e tecnológica com trabalhos relacionados ao áudio, podendo envolver engenharias, música, acústica, computação bem como interdisciplinarmente outros setores das ciências exatas e da terra, humanas, sociais aplicadas, biológicas, da saúde, artes e comunicação, a submeterem artigos originais de pesquisa, desenvolvimento e inovação bem como propostas de oficinas, para seu 11º Congresso de Engenharia de Áudio, a ser realizado com a 17ª Convenção Nacional da AES Brasil de 7 a 9 de maio de 2013 no Expo Center Norte em São Paulo. A AES Brasil tem o prazer de contar com o apoio da Sociedade Brasileira de Acústica – SOBRAC como sua parceira para a realização e a divulgação deste evento. Submissões em formato PDF podem ser efetuadas via sistema JEMS/SBC em submissoes.sbc.org.br Questões para o comitê de organização podem ser enviadas para o endereço congresso em aesbrasil.org. _____ Tópicos sugeridos para submissões (mas não restritos a): · Acústica de Ambiente · Amplificação de Áudio · Análise e Síntese da Voz · Análise e Síntese Sonora · Áudio Automotivo · Áudio em Alta Definição (HD Audio) · Áudio em Medicina e Biologia · Áudio Espacial · Áudio Multicanal · Áudio na Educação · Áudio na Internet · Áudio para Cinema e TV Digital · Áudio para Jogos · Codificação e Compressão de Áudio · Computação Musical · Controle e Redução de Ruído · Efeitos, Transformação e Edição de Áudio · Eletrônica Aplicada a Áudio · Instrumentos Musicais · Marca d’Água em Áudio · Microfones e Captação Sonora · Processamento Analógico e Digital de Sinais de Áudio · Psicoacústica e Percepção Auditiva · Qualidade de Áudio · Restauração de Sinais de Áudio · Sistemas Audiovisuais · Sistemas Eletroacústicos · Técnicas de Gravação, Mixagem e Reprodução · Tecnologia de Alto-Falantes · Tecnologias Musicais Datas importantes Abertura • Depósito Précis 05/11/2012 - 17/12/2012 1ª Avaliação: Précis 18/12/2012 – 14/01/2013 Notificação de Aceite de Précis 15/01/2013 Depósito de Artigo Completo 15/01/2013 – 18/02/2013 2ª Avaliação: Artigo Completo 19/02/2013 – 18/03/2013 Notificação de Aceite de Artigos 19/03/2013 Depósito Final / (Camera Ready) 19/03/2013 – 02/04/2013 Revisão Layout 02/04/2013 – 13/04/2013 Editoração 14/04/2013 – 19/04/2013 Publicação 30/04/2013 – 04/05/2013 _____ Comitê de Organização · Coordenação da Convenção José Carlos Giner (AES-Brasil) · Coordenação de Programa Técnico José Augusto Mannis (IA-UNICAMP) Sidnei Noceti Filho (LINSE-EEL-CTC-UFSC) · Coordenação de Artigos Márcio Brandão (UnB) Paulo R. A. Marins (UnB) · Coordenação Editorial Regis Rossi A. Faria (USP) · Coordenação de Infraestrutura Júlio C. Lucchi (USJT-IMT-FEI-ITA) · Coordenação de Comunicação Eric Brandão (UFSM) Tiago de Mello (IA-UNICAMP) _____ Comitê de Programa Técnico 14% de representantes de instituições do exterior 34% de representantes de instituições de SP 51% de representantes de instituições brasileiras de outras unidades da federação Alan Tygel Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Alexandre Leizor Szczupak Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ André Dalcastagnê Instituto Federal de Santa Catarina – IF-SC Anibal Ferreira Universidade do Porto (Portugal) Carlos Araújo Universidade Federal da Paraíba – UFPB Carlos Ynoguti Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel Celso Kurashima Universidade Federal do ABC – UFABC Diego Haddad Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro – CEFET-RJ Elcione Moraes Universidade Federal do Para – UFPA Eric Brandão Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Fernando Pacheco Instituto Federal de Santa Catarina – IF-SC Gianpaolo Evangelistao Linköpings Universitet (Suécia) Ivandro Sanches Centro Universitário da FEI Jonatas Manzolli Universidade Estadual de Campinas – Unicamp José A. Mannis Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Julio Lucchi Universidade Sao Judas Tadeu – USJT Leonardo Nunes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Marcelo Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Marcelo Queiroz Universidade de São Paulo – Usp Marcio Avelar Gomes Universidade de Brasília – UnB Marcio Brandao Universidade de Brasília – UnB Marcus Alessi Bittencourt Universidade Estadual de Maringá – Uem Maria Luisa da Silva Universidade Federal do Pará – UFPA Mauricio Alves Loureiro Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Miguel Ramírez Universidade de São Paulo – Usp Mikhail Malt IRCAM – Sorbonne Paris IV (França) Paulo Marins Universidade de Brasília – UnB Phillip Burt Universidade de São Paulo – Usp Rafael Mendes Santos Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Regis Faria Universidade de São Paulo – Usp Ricardo Goldemberg Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Roberto Muñoz Soto Universidad Tecnológica de Chile – INACAP (Chile) Sidnei Noceti Filho Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Stelamaris Rolla Bertoli Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Victor Lazzarini National University of Ireland (Irlanda) _____ Para consulta aos Anais do Congresso de Engenharia de Áudio da AES Brasil, clique aqui. _____ LOCALIZAÇÃO Pavilhão Amarelo do EXPO CENTER NORTE link mapa Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme São Paulo, 02049-000 METRÔ, TERMINAL RODOVIÁRIO E ACESSO POR MALHA VIÁRIA O evento tem localização privilegiada, estando próximo a duas estações do Metrô (Carandiru e Portuguesa-Tietê), do Terminal Rodoviário Tietê e ao lado da Marginal Tietê que conduz às principais rodovias estaduais e interestaduais. LINHAS DE ÔNIBUS Número / Descrição da linha / [Empresa] / Tarifa Autorizada (Nov/2012) · 217 Sao Bernardo do Campo (Conjunto Terra Nova Ii)/Sao Paulo (Terminal Rodov. Tiete) [Imigrantes] R$ 4,55 · 218 Sao Bernardo do Campo (Área Verde)/Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Imigrantes] R$ 4,55 · 271 Guarulhos (Terminal Metropolitanotaboao)/Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Internorte] R$ 4,00 · 314 Sao Bernardo do Campo (Jardim Las Palmas)/Sao Paulo (Terminal Rodov. Tiete) [Imigrantes] R$ 4,20 · 425 Diadema (Vila Paulina)/ Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Mobibrasil Transporte] R$ 4,55 _____________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Coordenador de Programa Técnico 11o Congresso de Eng. de Audio da AES Brasil Maio de 2013 - São Paulo, SP http://aesbrasil.org/site/congressos/ congresso em aesbrasil.org -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.png Tipo: image/png Tamanho: 131940 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Tue Dec 4 00:02:41 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 4 Dec 2012 00:02:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP (journal articles): Musicological Explorations, Univ. of Victoria Graduate Student Music Journal Message-ID: CALL FOR PAPERS The University of Victoria?s peer-reviewed graduate student music journal, Musicological Explorations (http://journals.uvic.ca/index.php/me), is seeking essays for its fourteenth volume to be published in autumn of 2013. The mandate of Musicological Explorations is to provide a forum for scholarly work in musicology and related disciplines. Accordingly, the Editorial Board welcomes unpublished articles from diverse areas of scholarship related to the study of music. Guidelines for Submissions: Papers are to be submitted electronically, as attachments, in either .doc or .docx format. The submissions are to be addressed to the editor of the journal, Sasha Koerbler, and e-mailed to mjournal at uvic.ca by Friday, February 15, 2013, midnight. Papers are to be written in English, and not exceed 6000 words in length. Footnotes and a bibliography are required, but not to be included in the word count. Music examples, tables or illustrations may appear in the body of the paper, or may follow as appendices. For general matters of style and citation, please refer to the Chicago Manual of Style, 15th ed., and to Kate L. Turabian?s A Manual for Writers of Term Papers, Theses, and Dissertations, 7th ed. Submissions are reviewed anonymously by the Editorial Board. Therefore, the author?s name should not appear in the submitted article, but rather in the accompanying cover letter. The letter must include the author?s name, position and the name of the University, as well as contact information. Receipt of submissions will be acknowledged via e-mail, and selections for publication will be made by March 15, 2013. The Editorial Board reserves the right to organize the text and examples as publication layout requires, as well as to make other editorial suggestions. Authors are responsible for obtaining permission to reprint all copyrighted material. For more information, please go to http://journals.uvic.ca/index.php/me or contact the editor, Sasha Koerbler, at mjournal at uvic.ca -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Dec 4 11:06:09 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 4 Dec 2012 05:06:09 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) In-Reply-To: Message-ID: <1354626369.17801.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> "áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica" suponho que, mais uma vez, Artes não seja considerada uma área de pesquisa importante para os "donos das bolsas". Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br --- Em seg, 3/12/12, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Pesquisadores em Sonologia (Música)" , "etnomusicologiabr" Data: Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2012, 19:14 Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE)Descrição A bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) objetiva formar doutores no exterior em instituições de reconhecido nível de excelência, em áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica, naquelas em que a pós-graduação no país ainda seja deficiente ou em áreas prioritárias definidas pelo Conselho Deliberativo do CNPq. Data Limite Até as 18 horas do dia 31 de janeiro de 2013. Elegibilidade O candidato deve ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil e residir no Brasil, exceto em condições excepcionais, previamente autorizadas pela Diretoria do CNPq. A justificativa deve ser encaminhada junto com o projeto. Além disso, o candidato deve possuir título de mestre ou formação equivalente e ter proficiência em idioma requerido para o curso. Benefícios Os benefícios serão calculados de acordo com tabela do CNPq em vigor. Mensalidades;Auxílio-instalação;Passagem aérea de ida e volta em classe econômica para o bolsista e o primeiro dependente, preferencialmente em tarifa promocional;Seguro-saúde, exceto para bolsistas que se dirijam a países que ofereçam assistência médica gratuita;Taxas escolares exigidas pela instituição onde está sendo realizado o doutorado, relativas a matrícula, créditos, acesso a bibliotecas, internet, sistemas de computação e similares;Pesquisa de campo no Brasil, quando prevista na proposta original e, posteriormente, aprovada pelo CNPq, pelo período máximo de 12 meses, desde que não seja no último ano da bolsa;Bolsa de Pós-Doutorado Júnior a candidato sem vínculo funcional ou empregatício no Brasil, quando de seu retorno no País. Nota: qualquer benefício relativo aos dependentes somente será concedido se a permanência do(s) dependente(s) no exterior for igual ou superior a nove meses ininterruptos. Duração da Bolsa Até 36 meses, prorrogáveis, no máximo, por mais doze meses, mediante justificativa do bolsista e parecer confidencial do orientador no exterior. Critérios de Seleção Os candidatos serão selecionados pelos Comitês de Assessoramento em função dos currículos do candidato e do orientador, do conceito internacional da instituição. A inserção do projeto nas áreas prioritárias definidas periodicamente pelo CD do CNPq [1], bem como a existência de vínculo empregatício/funcional do candidato no Brasil são fatores favoráveis à concessão da bolsa. Fator desfavorável é a existência no Brasil de cursos de Pós-graduação de nível de excelência igual ou superior ao de destino do candidato, não desconsiderando, porém, o subjetivismo e as inúmeras variáveis deste fator. Restrições O candidato não poderá acumular a presente bolsa com outras bolsas concedidas por qualquer agência de fomento nacional. É vedada a concessão de bolsa de doutorado a candidato que já possua o título de doutor ou seja aposentado. Não serão pagas taxas relativas a cursos de idiomas, eventos, prática de esportes, associações de alunos, alojamento, estacionamento, seguro de "má-prática profissional" e taxas de bancada. Forma de Solicitação Documentos indispensáveis para inscrição: Formulário de Propostas Online;Currículo atualizado na Plataforma Lattes; Deve ser informada a home page ou anexado o arquivo que contém o currículo do orientador no exterior;Devem ser anexados os arquivos que contêm o histórico escolar da graduação e do mestrado. Após a aprovação, para a implementação: Formulário Dados Complementares;Devem ser anexados os arquivos dos comprovantes de conclusão do mestrado e de proficiência no idioma do país destino obtida nos últimos 24 meses, detalhados no item 5.2 das Normas do Doutorado no Exterior (GDE). Contatos Para mais esclarecimentos utilize o "Fale conosco", ou a Central de Atendimento do CNPq pelo telefone 0800 619697 (funcionamento de segunda à sexta-feira, das 8h30min às 18h30min). Home Page http://www.cnpq.br/web/guest/bolsas-no-exterior1 Fonte As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora. Última Revisão 22/11/2012 Financiadora Nome Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Endereço SHIS Quadra 01, Conjunto B, Blocos A, B, C e D Complemento Edifício Santos Dumont, Lago Sul Cidade Brasília Código 71605-001 Estado Distrito Federal País Brasil Telefone 0800 619 697 Contato Central de Atendimento Home Page http://www.cnpq.br -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Dec 4 13:41:10 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 4 Dec 2012 13:41:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP (deadline extended): Pacific Northwest Graduate Student Conference, Univ. of Victoria, Feb 2013 Message-ID: The graduate students of the University of Victoria?s School of Music would like to announce an extension of the submission deadline for the 2013 Pacific Northwest Graduate Student Conference (Victoria, BC). This annual regional conference, hosted alternatively by the University of Washington, University of Victoria, and University of British Columbia, will take place on Saturday, February 9th to Sunday, February 10th. The keynote presentation, entitled ?Sentences in the Lieder of Robert Schumann: The Relation to the Text,? will be given by Dr. Harald Krebs. We encourage submissions from graduate students in musicology, theory, music education, performance, and composition. Presentations should be no longer than twenty minutes and lecture-recitals no longer than forty minutes. A ten-minute question period will follow each presentation. Abstracts of no more than 250 words should be sent as .doc, .docx, or .pdf attachments to uvicpnw2013 at gmail.com with the file name: UVICPNW2013_YourPaperTitle. The abstracts themselves must contain no information that could identify you or your institution. The body of the e-mail should include the following information: paper title, author?s name, address, institutional affiliation (if any), email address, and audio-visual requirements. Submissions must be received by 23:59 PDT Monday, Dec 10th, 2012. The chosen presenters will be notified on or before Saturday, Jan 12th. If you have any questions, please feel free to contact us at uvicpnw2013 at gmail.com and go to our website, finearts.uvic.ca/pnw for more details. The PNW 2013 Graduate Student Conference Committee: Michael Dias Monika Zaborowski Sasha Koerbler Iain Gillis Mindy Buckton Libby Concord Jennifer Messelink -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marciataborda em globomail.com Wed Dec 5 00:09:09 2012 From: marciataborda em globomail.com (Marcia Ermelindo Taborda) Date: Wed, 5 Dec 2012 00:09:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?PROFESSOR_SUBSTITUTO_DE_VIOL=C3O_-_?= =?iso-8859-1?q?EM-UFRJ?= Message-ID: Foi lançado o edital para substituto na UFRJ, em anexo. 1 vaga para violão 20h até 12/2013 1 vaga para violão 20h até 08/2013 Período de inscrição: 04,05,06,07 e 10 de dezembro de 2012. Ajudem a divulgar. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: EDITAL 294_UFRJ.docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 49550 bytes Descrição: não disponível URL: From musicoyargentino em gmail.com Wed Dec 5 18:13:22 2012 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Wed, 5 Dec 2012 16:13:22 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) Message-ID: Oi Daniel, > "áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica" > suponho que, mais uma vez, Artes não seja considerada uma área de pesquisa importante para os "donos das bolsas". Você pode ter certeza disso. Seria interessante ter os dados da proporção entre propostas aprovadas e propostas enviadas às agências de fomento. Pelo eu que tenho visto nos editais gerais, o número de projetos aprovados na área de música é mínimo em comparação com outras áreas. Um fator pode ser o que o Fernando Iazzetta mencionou em relação à baixa qualidade dos pareceres. É compreensível que um técnico que não entende nada de música priorize um projeto de, digamos, cálculo de massa de neutrinos, a um projeto sobre o suporte tecnológico para as práticas musicais em comunidades ashaninka, se o primeiro tem um parecer de 3 páginas e o outro de 3 linhas. Mas a impressão que dá a resposta é que o nome da área é suficiente para descartar projetos. Outro fator para a falta de verba para projetos dos estados periféricos pode ser a falta de peso da nossa área nos indicadores de impacto científico (esses números que aparecem nas publicações no Lattes: JCR, ISI, etc.). A solução para isso seria mudar as práticas de citação de trabalhos. Abraço, Damián From ldelben em gmail.com Wed Dec 5 19:35:32 2012 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Wed, 5 Dec 2012 19:35:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Convite_CNE_-_Simp=F3sio_sobre_Ensi?= =?iso-8859-1?q?no_da_M=FAsica_nas_Escolas_-_RJ?= Message-ID: Para divulgação. ------------------- Queridos amigos, diretores e coordenadores de licenciatura, envio o convite para o Simpósio sobre Música nas Escolas sob coordenação do Conselho Nacional de Educação a se realizar nos dias 17 e 18 de dezembro no Auditório do CCET, na UNIRIO. Solicito a divulgação entre seus pares e amigos Carole Gubernikoff Decana do Cla UNIRIO [image: Imagem inline 1] -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.png Tipo: image/png Tamanho: 96208 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Convite CNE (2).pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 63960 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Wed Dec 5 23:36:44 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 5 Dec 2012 23:36:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Early Music, new issue now available: Music and Diplomacy Message-ID: Early Music, Volume 40 Issue 3 August 2012 http://em.oxfordjournals.org/content/40/3?etoc EDITORIAL David R. M. Irving MUSIC AND DIPLOMACY David Skinner Princes, ambassadors and lost choirbooks of early Tudor England Stephen Rose Trumpeters and diplomacy on the eve of the Thirty Years? War: the album amicorum of Jonas Kröschel David R. M. Irving Lully in Siam: music and diplomacy in French?Siamese cultural exchanges, 1680?1690 Elisabeth Le Guin Tonadillas and diplomacia in Enlightenment Madrid Joyce Lindorff Burney, Macartney and the Qianlong Emperor: the role of music in the British embassy to China, 1792?1794 Jason Stoessel Revisiting Aÿ, mare, amice mi care: insights into late medieval music notation Peter Holman A Purcell manuscript lost and found PERFORMING MATTERS John Patcai The tabor pipe: a new octave BOOK REVIEWS Elizabeth Eva Leach Song and subjectivity Catherine Bradley Marian music Robert Toft Rhetoric and the 17th-century French air Lionel Sawkins French motets catalogued David Chung Couperin?s musical autobiography Kees Vlaardingerbroek Vivaldi summarized David Hunter Musical entrepreneurship in Regency London MUSIC REVIEWS Michael Gale Lute treasures Jeremy Barlow ?The most celebrated Irish tunes? Rachel Chaplin C. P. E. Bach?s Berlin chamber music Duncan Druce Jadin and Hänsel string quartets RECORDING REVIEWS David Trendell Renaissance vocal music from England Francis Knights Five centuries of recorder music Graham Sadler A French miscellany Lucy Robinson Bach ?da gamba? and ?da spalla? Erin Helyard Handel vocal music Michael Talbot Vivaldi rediscovered and reinvented John Irving Digital approaches to Haydn?s solo keyboard music REPORTS Bibiana Gattozzi The Middle Ages in Kalamazoo Matthew Laube Baroque Conference Carlos María Solare Viola d?amore Congress Correspondence, News and Events, Abstracts -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Dec 6 03:10:43 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 6 Dec 2012 03:10:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) In-Reply-To: <1354626369.17801.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> References: <1354626369.17801.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: O CNPq, como o nome diz, é um "Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico". Como bolsista PQ do CNPq, forneci, por solicitação da agência, doze pareceres este ano. Sou portanto um dos "donos das bolsas", ainda que minha ingerência na alocação de verbas seja restrita. Sugiro que você faça o seguinte: [1.a] Nomeie dez projetos que você conheça de vanguarda científico-tecnológica em curso na área de artes. [1.b] Justifique o caráter de vaguarda científico-tecnológica de tais projetos em termos claros e convincentes. [1.c] Encaminhe seu documento (se desejar, colete assinaturas) junto com uma solicitação de aumento de repasse de verbas ao representante da área, Fernando Iazzetta, e solicite que este o faça chegar às instâncias competentes. Boa sorte! cvp 2012/12/4 Daniel Lemos > > "áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica" > > suponho que, mais uma vez, Artes não seja considerada uma área de pesquisa > importante para os "donos das bolsas". > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Thu Dec 6 03:29:22 2012 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Thu, 6 Dec 2012 03:29:22 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Anunciando novos processos seletivos na FFCLRP-USP Message-ID: <00ba01cdd372$a6cf2c20$f46d8460$@br> Caros colegas da ANPPOM, aos portadores do título de mestre, informamos que serão publicados por 5 dias bem em breve editais de processos seletivos para o preenchimento de vagas para professores de Flauta, Violino/Viola e Contrabaixo junto ao Departamento de Música da FFCLRP-USP - informações pelo telefone 16 36023169 com a secretária Celia Meirelles . Obg e abraços a todos Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi Departamento de Música da FFCLRP-USP Núcleo de Pesquisa em Performance (NAP-CIPEM) USP-Filarmônica Av. Bandeirantes, nº 3900 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil Tel: (55 16) 36023169 / 3136 E-mail: rrrr em usp.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Dec 6 04:04:33 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 6 Dec 2012 04:04:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) In-Reply-To: References: Message-ID: > Um fator pode ser o que o Fernando Iazzetta mencionou em relação à > baixa qualidade dos pareceres. É compreensível que um técnico que não > entende nada de música priorize um projeto de, digamos, cálculo de > massa de neutrinos, a um projeto sobre o suporte tecnológico para as > práticas musicais em comunidades ashaninka, se o primeiro tem um > parecer de 3 páginas e o outro de 3 linhas. Mas a impressão que dá a > resposta a região> é que o nome da área é suficiente para descartar projetos. > Outro fator que Fernando Iazzetta mencionou, e que você não pode deixar de levar em conta (não seria cinetífico), é o mérito dos projetos avaliados. E você se engana quanto ao processo de avaliação. (Por favor, me corrija, Fernando). Não é um técnico quem prioriza ou deixa de priorizar. E nem técnicos nem pesquisadores contam palavras para aferir a credibilidade de uma consultoria. Outro fator para a falta de verba para projetos dos estados > periféricos pode ser a falta de peso da nossa área nos indicadores de > impacto científico (esses números que aparecem nas publicações no > Lattes: JCR, ISI, etc.). A solução para isso seria mudar as práticas > de citação de trabalhos. > Inflar indicadores é prática corrente que causa a pior das impressões possíveis. Já vi Lattes de pesquisador com 20 artigos publicados em 2012, entrando 2013 com outros tantos aceitos... no periódico que o suposto pesquisador edita. Já vi editoria de periódico creditada como organização de livro. Já vi texto de manual de vestibular inserido como capítulo de livro. Quem faz isso, se desmoraliza. É tecnológico, no pior sentido possível. cvp -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Thu Dec 6 07:14:54 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Thu, 6 Dec 2012 07:14:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] ainda olavo de carvalho In-Reply-To: References: Message-ID: não li nenhuma mensagem desse tópico, mas não pude deixar de lembrar dele quando vi isso, gostaria de compartilhar, desculpe se já foi feito. Confesso que tendo a achar muita graça do ridículo, mais do que me incomodar com ele. http://www.youtube.com/watch?v=WIdxj37Msro O Olavo de Carvalho refuta a Teoria da Relatividade juntamente com o Heliocentrismo - Refutando Albert Einsten e Nicolau Copérnico de uma só vez - E denuncia as fraudes nas Biografias de Isaac Newton, Charles Darwin e de Albert Einstein. Olavo de Carvalho recebeu a Medalha Tiradentes da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que lhe foi entre em mãos pelo deputado Jair Bolsonaro, numa cerimônia envolvendo sua esposa. Olavo de Carvalho é tem tido um trabalho pioneiro. A não pouco tempo atrás, também refutou as Leis de Newton: http://www.olavodecarvalho.org/semana/060615jb.html E aqui, ele refuta novamente a Teoria da Relatividade, em artigo publicado no jornal Diário do Comércio http://www.olavodecarvalho.org/semana/090702dc.html -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dlbarreiro em gmail.com Thu Dec 6 10:43:04 2012 From: dlbarreiro em gmail.com (Daniel Barreiro) Date: Thu, 6 Dec 2012 10:43:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Revista_M=FAsica_Hodie_vol=2E2013-1?= Message-ID: Prezados pesquisadores, Ainda estamos recebendo artigos para avaliação e possível publicação no Vol.2013-1 da Revista Música Hodie, que tem como tema "Música e Improvisação". Vejam a chamada e as regras de submissão no site: http://www.musicahodie.mus.br/chamada.php Solicitamos ampla divulgação. Atenciosamente, Daniel L. Barreiro e Cesar A. Traldi (Editores Convidados) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ldelben em gmail.com Fri Dec 7 08:40:33 2012 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Fri, 7 Dec 2012 08:40:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] MSc in Performance Science at the Royal College of Music, London In-Reply-To: <6360970E1A7B02448F7908F440A5F6283F316EE1@RCM-EXCHDB.rcm.ac.uk> References: <6360970E1A7B02448F7908F440A5F6283F316EE1@RCM-EXCHDB.rcm.ac.uk> Message-ID: MSc in Performance Science at the Royal College of Music, London ************************************************ *Masters (MSc) in Performance Science* One year full-time Two years part-time Centre for Performance Science Royal College of Music, London www.rcm.ac.uk/MSc ************************************************ *APPLICATION DEADLINE FOR 2013/14: * 5 January 2013 for study starting in September 2013. *OVERVIEW ** *The MSc in Performance Science is an internationally distinctive programme, providing opportunities to examine the art and science of performance in real-world educational and professional contexts. It challenges students to engage with key facets of peak performance, musicians? health and wellbeing, musical development, and effective learning and teaching. Drawing on the expertise and facilities of the Centre for Performance Science - as well as the lively performance environment of the RCM and of London - the programme aims to help students develop a robust understanding of performance through the lens of the scientific method, while gaining the critical and analytical skills necessary to conduct high quality practical work and independent research in this field. *CONTENT ** *Seminars and tutorials are organized according to the following core units: *Psychology of Performance* (30 credits) An introduction to processes and perspectives that define and underpin performance psychology, including the mental skills that enable effective practice and successful performance. *Musicians' Health and Wellbeing* (30 credits) An examination of the physical and mental demands of music making and the ways musicians at all levels meet those demands. *Delivered in partnership with the MSc in Performing Arts Medicine at University College London.* *Musical Development* (30 credits) An analysis of fundamental principles of musical development, education, and expertise, exploring music perception and production throughout the lifespan and implications for learning and teaching. *Trends and Methods in Performance Science* (30 credits) An introduction to the scientific method and related methodological approaches appropriate to conducting independent research in performance science, explored through seminars and an international speaker series highlighting the latest developments in the field. *Research Project and Dissertation* (60 credits) The application of knowledge and experience to complete an independent research project, informed and shaped by practical, theoretical, and ethical considerations. *PROSPECTIVE STUDENTS* The programme will benefit anyone who is motivated to gain a scientific understanding of how music is created, learned, performed, and perceived, including performers and teachers aiming to progress their current careers through continued professional development. Equally, it serves as an ideal base for those wishing to pursue advanced research (PhD/DMus) and teaching in performance science, music psychology, or musicians? health, or in any area in which knowledge of methods and techniques in science would be an advantage. The programme is aimed primarily at musicians and other performing artists, although candidates from other disciplines will be considered. *LEARN MORE ** * For further information on the MSc in Performance Science, including details of full- and part-time study options, admission criteria and how to apply, see www.rcm.ac.uk/MSc or email Aaron Williamon (awilliamon em rcm.ac.uk ). *Dr Tania Lisboa** **Research Fellow ** **Videoconference Projects Manager** * Centre for Performance Science Royal College of Music Prince Consort Road London SW7 2BS Tel: +44 (0) 20 7591 4333 Fax: +44 (0) 20 7591 4381 Web: www.cps.rcm.ac.uk For information on the RCM's Videoconferencing Suite, see www.rcm.ac.uk/videoconferencing IP194.81.216.8/ ISDN +44 (0) 2075819476 ____________________________ Please consider the environment. Do you need to print this email? This e-mail, and any attachments, are private and intended only for the personal and confidential use of the designated recipient(s) above. Unauthorised use, disclosure, storage or copying are prohibited. If you are not the intended recipient, please destroy all copies and inform the sender by return e-mail. Although the Royal College of Music ICT Department checks emails and attachments for known viruses and other defects, you open attachments at your own risk. The Royal College of Music accepts no responsibility for any loss or damage arising in any way from the receipt or use of this message. Full contact details are found at www.rcm.ac.uk. ______________________________________________________________________ This email has been scanned by the Symantec Email Security.cloud service. For more information please visit http://www.symanteccloud.com ______________________________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Fri Dec 7 10:34:53 2012 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Fri, 7 Dec 2012 08:34:53 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) Message-ID: Prezado Carlos, > Não é um técnico quem prioriza ou deixa de priorizar. E nem técnicos nem pesquisadores contam palavras para aferir a credibilidade de uma consultoria. Tentando esclarecer o que eu falei: um parecer bem fundamentado dá suporte a um projeto bem fundamentado. > Outro fator [?] é o mérito dos projetos avaliados. Isso não fica claro nos pareceres emitidos pelas agências de fomento (por sinal, quem emite o parecer é o técnico encarregado da área e não os pesquisadores PQ. Pelo que consta nos editais, a agência se reserva o direito de recusar propostas com fundamento em fatores orçamentários, ou seja, em fatores que não têm relação com o mérito da proposta). Se a tua sugestão estiver correta, talvez o problema seja somente a transcrição do parecer ad hoc para o parecer do técnico. > Já vi editoria de periódico creditada como organização de livro. Já vi texto de manual de vestibular inserido como capítulo de livro. Quem faz isso, se desmoraliza. Concordo. Os temas que discutimos aqui na lista em relação a classificação e critérios de avaliação da produção são recorrentes: - o sistema atual de aferição de impacto não reflete a realidade da nossa área - os critérios de exclusão de propostas não são claros - os grupos mais atingidos são os que não têm a opção de pedir apoio para agências estaduais Abraço, Damián -- Dr. Damián Keller NAP, Universidade Federal do Acre / Amazon Center for Music Research (NAP), Federal University of Acre / http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From cpalombini em gmail.com Fri Dec 7 20:41:49 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 7 Dec 2012 20:41:49 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) In-Reply-To: References: Message-ID: Damián, Tentando esclarecer o que eu falei: um parecer bem fundamentado dá > suporte a um projeto bem fundamentado. > Sem dúvida, esse caso é fácil, mas tão raro quanto projetos bem fundamentados (sinto dizê-lo, mas a realidade é essa). Muito mais necessários são pareceres bem fundamentados para projetos mal fundamentados. As próprias agências insistem nisso. > > Outro fator [?] é o mérito dos projetos avaliados. > > Isso não fica claro nos pareceres emitidos pelas agências de fomento > (por sinal, quem emite o parecer é o técnico encarregado da área e não > os pesquisadores PQ. Pelo que consta nos editais, a agência se reserva > o direito de recusar propostas com fundamento em fatores > orçamentários, ou seja, em fatores que não têm relação com o mérito da > proposta). Se a tua sugestão estiver correta, talvez o problema seja > somente a transcrição do parecer ad hoc para o parecer do técnico. > Tanto quanto eu o entenda ou imagine, o processo é o seguinte. O CNPq recebe os projetos e os avalia do ponto de vista formal. Essa avaliação, suponho, só filtra erros gritantes. Digo isso porque já recebi projeto de dois anos para edital de três, projeto de infra-estrutura para edital de pesquisa etc, etc, etc. A seguir, um técnico define os consultores ad-hoc que avaliarão a proposta. É, evidentemente, uma etapa crucial. A julgar pelas propostas que me têm sido encaminhadas, os técnicos do CNPq são dotados de discernimento e crescente finura. Os pareceres recebidos, o representante da área os compara, pondera e encaminha para o comitê da grande área, onde as prioridades são definidas. Daí, o processo sobe para uma área técnica, que define: temos dinheiro para satisfazer a demanda desse grupo até a prioridade n. > > Já vi editoria de periódico creditada como organização de livro. Já vi > texto de manual de vestibular inserido como capítulo de livro. Quem faz > isso, se desmoraliza. > > Concordo. Os temas que discutimos aqui na lista em relação a > classificação e critérios de avaliação da produção são recorrentes: > - o sistema atual de aferição de impacto não reflete a realidade da nossa > área > Em comparação com as áreas duras, estamos em desvantagem. Essa desvantagem numérica é intrínseca. Mas o CNPq é claro em dizer que as metas e os padrões de excelência da área são definidos por ela (e os da nossa, como uma mensagem anterior de Fernando sugere, são complacentes). O problema da relação entre ciência mole/dura não é exclusividade brasileira ou disciplinar. Mas é evidente que a classificação de periódicos reflete a discrepância entre padrões nacionais e internacionais (anglo-saxões, sobretudo). Quem publique em bons periódicos de língua inglesa, ou simplesmente em língua inglesa, está em posição vantajosa no quesito citações. Tanto assim que os pesquisadores franceses têm sido instruídos a publicar em língua inglesa (quem conheça o chauvinismo francês em matéria de idioma será capaz de avaliar o peso da injunção). Há maneiras de inflar citações. Mas citações infladas de pesquisa sem impacto são reconhecíveis e, uma vez identificadas, desqualificam, se não a pesquisa, o proponente. Quando você está inserido num campo de pesquisa, não são os indicadores que fornecem a dimensão da relevância do trabalho de A, B, C ou D. A pergunta de um pesquisador honesto não seria "de que maneira vou dar um jeito de receber mais citações?", e sim, "de que modo meu trabalho se tornará mais relevante para a comunidade X?", ou "de que modo ele se tornará passível de publicação nos periódicos ou anais mais seletivos, que tendem a ser aqueles que geram mais citações?", (porque constam das melhores bases, porque têm um leitorado mais exigente, melhor informado, etc., etc., etc.) Não quero dizer com isso que todos os periódicos estrangeiros sejam modelares, nem que você deva se submeter a todas as suas exigências. Longe disso. Meus dois primeiros artigos foram publicados pela Oxford e pela MIT Press. No processo editorial, discuti com os editores e cheguei mesmo a insultá-los. Nem por isso deixaram de ser publicados. No caso da Oxford, em troca do insulto (injustificado e, portanto, seguido de um pedido de desculpas), recebi um prêmio. É evidente que não temos produção para alimentar tantos periódicos, não importa como a Capes os classifique. É bom, em certas circunstâncias, submeter-se a desafios, e tentar veículos mais seletivos. Por outro lado, "como posso contribuir para melhorar o nível das publicações brasileiras?" também é uma boa pergunta. Seja como for, "como posso fazer para ser mais citado?" me parece a pergunta errada. > - os critérios de exclusão de propostas não são claros > Os consultores são instruídos a fundamentar seus pareceres, sobretudo no caso de propostas denegadas. Somos instruídos também a verificar a adequação da proposta aos termos do edital. Respondemos a questionários bastante objetivos que variam de acordo com as linhas de financiamento. Dentro de tais limites, é claro que diferentes consultores têm padrões, concepções e critérios diferentes. Como já disse, minha experiência me diz que os técnicos têm considerável sensibilidade ao identificar consultores adequados à proposta x, y ou z. Eles solicitam dois pareceres. E o representante da área tem o discernimento de julgar não apenas a relação entre um parecer e outro, mas também a relação entre proponente e consultor, e as possíveis anomalias resultantes. O parecer-padrão do CNPq pode não ser estimulante para o autor de uma proposta denegada com base nas determinações orçamentárias. A agência provavelmente considere que o autor de um projeto aprovado pelo comitê da grande área em termos menos enfáticos que os de outro, de uma área para a qual as a alocações sejam superiores (e a demanda, maior, como a competição e, provavelmente, a qualidade) não tenha interesse em saber das virtudes e dos defeitos encontrados. Talvez, como você sugere, essas virtudes e esses defeitos não tenham sido suficientemente observados para merecer comunicação. Os pareceres são sigilosos, de modo que não sei o que disse meu colega X do projeto Y. De todo o modo, sei que alguns de meus colegas são extremamente criteriosos. De minha parte, posso lhe dizer que tenho um prazer enorme em aprovar bons projetos e até mesmo projetos menos bons que revelem uma ou outra qualidade raramente observada. Não há nada mais frustrante que gastar o próprio tempo na justificativa da reprovação de um projeto que não atende ao edital, que foi apressadamente requentado (às vezes, sem que o nome da agência à qual foi anteriormente dirigido tenha sido sequer trocado), que não demonstre qualquer preocupação com o estado da arte das discussões em torno do problema, que não tenha sequer um problema de pesquisa, que não tenha mesmo bibliografia, cuja bibliografia consista exclusivamente de publicações do proponente, ou que tenha a recomendá-lo as hipérboles estereotipadas com as quais o autor descreve seu próprio trabalho. Acredite, essas propostas são numerosas. Por isso, Fernando tem razão em pedir que o maior número possível de pessoas submeta projetos. E que argumentos em prol de um aumento de alocações orçamentárias sejam dificilmente sustentáveis com alguma integridade. > - os grupos mais atingidos são os que não têm a opção de pedir apoio > para agências estaduais > É fato, mas são favorecidos, no CNPq, pelas cotas para regiões em desenvolvimento. Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carlos.sandroni em gmail.com Fri Dec 7 23:09:08 2012 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Fri, 7 Dec 2012 22:09:08 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nova_edi=E7=E3o_de_Feiti=E7o_decent?= =?iso-8859-1?q?e=2C_com_site?= Message-ID: (Com desculpas por envio repetido) Colegas, amigos Meu livro *Feitiço decente - transformações do samba no Rio de Janeiro, 1917-33* acaba de ser reeditado pela Zahar. Estava esgotado faz algum tempo. A nova edição vem ao mesmo tempo que foi criado um site onde é possível escutar as músicas analisadas no livro: http://ims.uol.com.br/hs/feiticodecente/feiticodecente.html Além das músicas, há textos, partituras originais, fotografias, e vídeos explicativos relacionados ao conteúdo do livro, neste site. Apesar do enriquecimento da bibliografia sobre samba e temas afins nos últimos dez anos, a nova edição reproduz o texto da primeira, só com pequenas correções de formatação. Foi acrescentado apenas, em Anexo, um artigo que publiquei em 2008 no blog de Caetano Veloso, sobre o suposto racismo de "Feitiço da Vila", canção de onde extraí o título do livro. (Este anexo está integralmente disponível no site. Ou seja, quem já tem a primeira edição, não perde nada...) Abraços do Carlos -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Sat Dec 8 05:41:53 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Sat, 8 Dec 2012 05:41:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_Material_do_Curso?= =?iso-8859-1?q?_de_Computa=E7=E3o_Musical_com_exemplos_emPd=2C_lic?= =?iso-8859-1?q?en=E7as=2C_publica=E7=E3o_e_copyleft?= In-Reply-To: References: Message-ID: Temos um video sim, e também um áudio que alguém gravou e eu queria syncar, antes do natal eu subo :) to numa certa correria ainda. abração Em 5 de dezembro de 2012 11:51, Mikhail Malt escreveu: > > Obrigado Alexandre > > Já "baixei" :) > > vc teria um vidéo da apresentação final de vcs ?? > > abçs > > MM > > > Le 30 nov. 2012 à 16:50, Alexandre Torres Porres a écrit : > > > Olá pessoal, no começo do ano divulguei um material didático em > > inglês, fruto de alguns workshops que andei dando mundo afora em > > alguns congressos/festivais. > > > > Pois bem, com o fim recente de um curso extenso que dei no MIS-SP, > > tenho uma versão atualizada disso tudo em português que gostaria de > > compartilhar com vocês. Ainda não a considero uma versão oficial. Deve > > haver ainda muitos erros de português ou coisas que eu ainda não > > traduzi direito. Acabou de sair do forno mesmo e eu precisava de > > algumas rodadas de revisão. Digamos que é uma versão "beta-test", e > > assim gostaria que dessem uma olhada e me apontassem possíveis > > erros/typos, bugs, etc... > > > > Segue o link, espero que consigam baixar: > > > > > https://www.dropbox.com/s/63hicxb9xtz3nle/Computa%C3%A7%C3%A3oMusicalPD.zip > > > > O foco principal do conteúdo (O Filé Mignon, por assim dizer) é a FFT > > e alguns processamentos baseados nela, como Vocoder, Phase Vocoder. > > > > O objetivo é passar o conteúdo de forma acessível para músicos. Não há > > requisitos em ciência da computação ou engenharia e qualquer coisa do > > tipo. Os primeiros exemplos são bem básicos e de nível iniciante > > mesmo. > > > > O foco também não é a sintaxe do PD, mas sim o conteúdo teórico. O > > Pure Data aparece mais como uma ferramenta didática para expor o > > conteúdo teórico na prática. > > > > Claro que em meus cursos eu apresento ainda mais exemplos, conteúdos e > > patches. Também trabalho ainda com outros softwares, mas é isso que > > tenho para oferecer por agora. Aos poucos quero e devo incluir mais > > tópicos e elementos, é um trabalho a longo prazo que vem sendo > > atualizado constantemente. > > > > Comecei com esse trabalho em 2009 nos meus primeiros curso. Mas apesar > > de ainda focar nos mesmos tópicos, a forma como eles têm sido > > apresentados, o design dos patches, os textos, a ordem sempre muda, > > pois a cada momento que me volto ao material, encontro uma maneira > > mais fácil de abordar os temas, ou invento uma interface nova mais > > interessante e completa. > > > > Tenho também vontade de passar esse material para html/PDF e hospedar > > em algum lugar, ou também vender uma versão impressa e publicada no > > futuro, uma espécie de livro/apostila do curso. > > > > Na verdade, isso tudo começou como um livro/apostila, que eu logo > > abandonei e pensei em criar esse material completamente autônomo em > > forma de patches, de forma concisa. Em todo caso, o material impresso > > pode ser um bom complemento e forma de aprofundar e trazer mais > > informações. Em todo caso, preciso re-escrever tudo. > > > > Mantenho meus direitos autorais, mas a licença é "Copyleft". Sintam-se > > livres para usar como quiserem, tenho colegas como o Fenerich que > > disse que vai usar em seu curso na UFJF, adoraria saber de outros que > > acabariam usando por aí em universidades e escolas. Apesar de que, > > como disse, esse ainda não é um lançamento revisado/oficial. Aliás, > > gostaria de consultar os especialistas em licenças e publicações sobre > > como eu poderia oficializar a existência desse material didático como > > uma espécie de livro, ou um "Patch-Book", e assim colocar num lattes e > > tal? > > > > Como eu poderia publicar isso, ou necessitaria de um material impresso > > e um CD-Rom em anexo? > > > > Obrigado > > Alexandre Torres Porres > > _______________________________________________ > > sonologia-l mailing list > > sonologia-l em listas.unicamp.br > > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sat Dec 8 12:32:57 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Sat, 8 Dec 2012 12:32:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nova_edi=C3=A7?= =?utf-8?q?=C3=A3o_de_Feiti=C3=A7o_decente=2C_com_site?= In-Reply-To: References: Message-ID: obrigada Carlos!!! Excelente ter acesso às musicas e ter uma nova edição! Sucesso e um grande abraço, Magali Em 7 de dezembro de 2012 23:09, Carlos Sandroni escreveu: > ** > > > (Com desculpas por envio repetido) > > Colegas, amigos > > Meu livro *Feitiço decente - transformações do samba no Rio de Janeiro, > 1917-33* acaba de ser reeditado pela Zahar. Estava esgotado faz algum > tempo. A nova edição vem ao mesmo tempo que foi criado um site onde é > possível escutar as músicas analisadas no livro: > > http://ims.uol.com.br/hs/feiticodecente/feiticodecente.html > > Além das músicas, há textos, partituras originais, fotografias, e vídeos > explicativos relacionados ao conteúdo do livro, neste site. > > Apesar do enriquecimento da bibliografia sobre samba e temas afins nos > últimos dez anos, a nova edição reproduz o texto da primeira, só com > pequenas correções de formatação. Foi acrescentado apenas, em Anexo, um > artigo que publiquei em 2008 no blog de Caetano Veloso, sobre o suposto > racismo de "Feitiço da Vila", canção de onde extraí o título do livro. > > (Este anexo está integralmente disponível no site. Ou seja, quem já tem a > primeira edição, não perde nada...) > > Abraços do > Carlos > > -- > Carlos Sandroni > Departamento de Música, UFPE > Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE > Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB > Telefones: > (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) > (81) 9811 1473 (Celular) > Endereço: > Rua César Loureiro, 75/103 > Casa Forte - 52060-350 > Recife - PE > > __._,_.___ > > | através > de email| Responder > através da web| Adicionar > um novo tópico > Mensagens neste tópico( > 1) > Atividade nos últimos dias: > > - Novos usuários > 1 > > Visite seu Grupo > ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) > Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br > > Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações > sobre esta lista de discussões, no sítio > http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ > > A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br > Para enviar mensagem ao grupo utilize: > etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br > O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br > Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um > emeio para: > etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br > OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o > emeio com o qual está inscrito no grupo. 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URL: From danielpuig em me.com Sat Dec 8 15:27:04 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Sat, 08 Dec 2012 18:27:04 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Simposio Internacional "Music and Ecology" - 27 - 29 maio 2013 References: Message-ID: <43BE9195-167D-4906-8015-28EF0BAE0FDA@me.com> querid em s, divulgando a quem possa interessar! abraços, puig > Music and ecologies of sound. > Theoretical and practical projects for a listening of the world > > International Symposium University Paris 8, France 27, 28, 29 May 2013 > > In recent music as well as in sound art, sound has emerged as a crossroad of theoretical and practical questions. Exploring timbre and noise, making space the central category, inventing new ways of experimenting such as sound immersion...; today?s music and sound art are renewing our relationship to sound in a significant manner ? as much in the activities of production as in listening. What is a sound? Where does it begin and end? What are the relationships between the listener and sound? > > Many of these questions concern the permanent interaction of sound with what surrounds it: physical space, the environment, the audience... This interaction leads to the idea of an ecology of sound in the broad sense of the term ?ecology? as a relationship between music or sound and oikos, the common home, the world. Félix Guattari designates three ecologies: environmental, social and mental. What then are the links between music or sound and the environment (or nature), society and subjectivity? More generally, what are the links between music-sound and the world? Studying these links will help us define the boundaries of a flourishing artistic field, ranging from compositional practices based on the notion of ?soundscape? to site-specific realizations. > > The new disciplinary field of the ecology of sound is characterized by its interdisciplinarity, which intertwines references to arts and sciences, to exact sciences and human sciences. In this way questions concerning the complexity of our world arise, like that of ?emergence?. Part of the symposium will be devoted to the concept of an ?audible ecosystem? (as defined by Agostino Di Scipio), a notion which develops the paradigm of complexity by way of the triangular interaction between a musician, a computer system and the environment. > > This symposium wishes to give priority to the analysis of practices and theories, which aim not only to develop our knowledge of the interactions between music-sound, the environment, society and subjectivity, but also to think about the possibility of changing the world for the better. > > The following subjects could be developed: > > - ecology and ecosophy of sound, sound and acoustic ecology: theoretical aspects > > - music and nature > - soundscape compositions > - field recording, sound art, phonography... > - site-specific practices: sound installations, soundwalks, environmental music, music and architecture... > - audible ecosystems, models of complexity and auto- organization: emergence, enaction... > > Proposals on similar themes are welcome. > > Organizing/scientific committee > Makis Solomos, Guillaume Loizillon (E.A. Eshétique, musicologie, danse et création musicale, université Paris 8), Pascale Criton (Art&fact), Roberto Barbanti (Laboratoire Arts des images et art contemporain, université Paris 8), Carmen Pardo Salgado (Políticas de archivo y nuevas tendencias en las prácticas artísticas contemporáneas, université de Girone), Kostas Paparrigopoulos (Technological educational institute of Crete), Joëlle Caullier (Centre d?études des arts contemporains, université Lille 3). > In collaboration with the review Filigrane. Musique, esthétique, sciences, société (http://revues.mshparisnord.org/filigrane/) > > Events > Three days of symposium in University Paris 8 (http://www.univ-paris8.fr/). > A concert (Monday 27th May) organized by La Muse en Circuit in the frames of Extension festival. > A sound installation by Agostino Di Scipio. > Other musical and artistic events. > > Proposals of papers > Proposals of papers should include an abstract (300 to 600 words) and a short CV. They should be sent before the 15th of January 2013 to Makis.Solomos em univ-paris8.fr > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Music and Ecology.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 105187 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Dec 9 17:44:10 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 9 Dec 2012 17:44:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Os novos brasilianistas Message-ID: http://oglobo.globo.com/cultura/os-novos-brasilianistas-5562619 Antes dedicados sobretudo à bossa nova e à geração 1960 da MPB, pesquisadores de diversos países lançam estudos sobre temas que vão do funk à nova música pernambucana Leonardo Lichote Publicado: 24/07/12 - 7h30 Atualizado: 24/07/12 - 16h23 [image: O americano Frederick Moehn, a italiana Sandra D?Angelo, o americano Daniel Sharp e o francês Daniel Loddo (a partir do alto): estudos sobre a música brasileira Foto: Arte: Claudio Duarte] O americano Frederick Moehn, a italiana Sandra D?Angelo, o americano Daniel Sharp e o francês Daniel Loddo (a partir do alto): estudos sobre a música brasileira Arte: Claudio Duarte RIO - Os cenários são variados ? países como Canadá, Itália, Inglaterra, Estados Unidos ?, mas as histórias têm um início muito parecido. Todos ouviram bossa nova, ou Tropicália, ou a produção artística da geração dos festivais, e se apaixonaram pela música brasileira a ponto de desejarem torná-la centro de suas pesquisas acadêmicas. Mas, diferentemente do que costumava acontecer nos trabalhos de brasilianistas até o início da última década, os estudos mais recentes procuram explorar espaços além da trilha João-Caetano-Chico. É o que aponta o recém-lançado (nos Estados Unidos) "Contemporary carioca ? Technologies of mixing in a brazilian music scene" (Duke University Press), de Frederick Moehn, sobre a geração de artistas que, baseados no Rio, se destacou na década de 1990 ? Marcos Suzano, Lenine, Pedro Luís e A Parede, Fernanda Abreu e Paulinho Moska. Veja também - Veja entrevistas com brasilianistas que se dedicam a decifrar a música nacional no exterior É apenas um exemplo entre os muitos estudos que foram e estão sendo feitos por pesquisadores brasilianistas em diferentes pontos do mundo ? nomes como Bryan McCann, Sandra D?Angelo, Alexander Dent, Daniel Sharp, Sean Stroud, Lorraine Leu, Daniel Loddo e David Treece. Entre os temas investigados, estão a música caipira/sertaneja, o funk carioca, gêneros nordestinos como o repente, relações entre a tradição musical gaúcha e o samba de Lupicínio Rodrigues, a produção contemporânea de artistas pernambucanos como Lirinha, Siba e Karina Buhr. ? Os novos pesquisadores estrangeiros estão se preocupando muito mais com gêneros e artistas que não são da geração MPB, que não são os "suspeitos de sempre", como Caetano, Chico, Gil, Jorge Ben, este último ainda pouco estudado, de fato ? nota Frederick Moehn. ? Há um artigo interessante sobre o proibidão que saiu na "Latin American music review" (revista publicada pela Universidade do Texas) e que cito no meu livro. No meu trabalho mais recente, pesquiso as ligações entre Brasil e Angola. *?Rumos menos canônicos?* Interessada no funk carioca ? ou Baile Funk, como o gênero é conhecido fora do Brasil ? desde que o descobriu andando pelas ruas do Rio, a italiana Sandra D?Angelo vem desenvolvendo pesquisas sobre o ritmo na King?s College de Londres. Seu estudo traz uma perspectiva original ? literalmente um olhar de fora ? mesmo comparado às pesquisas brasileiras sobre o tema. ? Encontrei algumas publicações sobre o aspecto antropológico e sociológico do Baile Funk, mas pouco foi escrito sobre a música em si em nível acadêmico ? explica Sandra. ? Como musicista, encontrei novos aspectos do funk carioca nunca explorados antes em termos de genealogia, estética, filosofia, arte, análise técnica. Descobri pessoas que nunca puderam dar sua versão. Estou falando de protagonistas quase ignorados hoje, como Carlos Machado, ou DJ Nazz, que deu uma contribuição enorme para o crescimento da música eletrônica brasileira. E proponho outras raízes. Muitas pessoas apenas aceitam que o funk vem do miami bass, mas minha pesquisa está me trazendo outras respostas. Autor de "Hello, hello Brazil ? Popular music in the making of modern Brazil", sobre o rádio brasileiro como laboratório da música popular entre as décadas de 1920 e 1950, Bryan McCann diz que, agora, segue "rumos menos canônicos": ? Eu era DJ de jazz na emissora de rádio da minha faculdade e peguei um disco de João Gilberto por acaso. Era o "Ao vivo em Montreaux". Botei "Pra que discutir com madame" e nunca mais olhei para trás. Fiquei alucinado. Depois, passei por minha fase tropicalista, minha fase Chico Buarque, samba de raiz, Tim Maia... ? lembra. ? Mas depois segui outros rumos menos canônicos. No momento, estou interessado na música gaúcha, especialmente o samba-canção de Lupicínio Rodrigues e a canção de César Passarinho, dois negros gaúchos de estilos totalmente distintos. Ou quase totalmente, porque de certa forma o Lupicínio de músicas com temática gaúcha, como "Felicidade" e "Cevando o amargo", foi antecessor do movimento tradicionalista gaúcho que produziu César Passarinho. McCann diz que salta aos olhos de um estrangeiro a abrangência com a qual se deparam quando observam a música brasileira. ? No exterior, se você conhece Caetano, Gil e Tom Jobim, é possível pensar que você conhece a música brasileira. Quando você começa a investigar de forma mais profunda e descobre um Moacir Santos, um Vitor Ramil, mesmo um cara como o Wando, que todos os brasileiros conhecem mas ninguém no exterior conhece, você vê que a música brasileira vai mais além. Uma descoberta que está se tornando cada vez mais frequente, motivada pela atenção crescente que o Brasil tem recebido nos últimos anos (pela estabilização econômica, pelo fenômeno pop que foi o presidente Lula, o direito de sediar a Copa e as Olimpíadas). ? O conhecimento mundial sobre o Brasil está aumentando, as pessoas estão mais atentas aos Brics ? diz o canadense Alexander Dent, autor de "River of tears: Country music, memory and modernity in Brazil", que trata da canção sertaneja/caipira, que ele conheceu durante doutorado na Unicamp. ? Os gringos olham para o Brasil e veem que ele é um superpoder musical, você não pode falar só do Rio, do samba. Os pesquisadores estrangeiros estão percebendo isso. O americano Daniel Sharp percebeu de uma das formas mais radicais a potência da música brasileira ? num show de Chico Science e Nação Zumbi. Ele viera parar em Fortaleza após ter conhecido a MPB em discos da Luaka Bop, de David Byrne ? não seria absurdo pensar que, com seu selo, o ex-Talking Heads plantou sementes para os estudos que agora começam a brotar. Após ver Tom Zé em Minnesota, Sharp se motivou ainda mais a vir ao Brasil. ? Cresci em Minnesota na época de música indie tipo The Replacements e Hüsker Dü, e toquei guitarra e violão em várias bandas com meus amigos. Pirei de vez ao ver a mistura sonora potente deles. Foi tão barulhento quanto a música que eu tocava em Minnesota, mas junto com ritmos como coco e maracatu ? diz o pesquisador, que hoje pesquisa a música pernambucana contemporânea. ? Estou interessado na onda pernambucana contra o uso óbvio de sons que representam tradição, como se pode ver no trabalho recente de Lirinha, Siba e Karina Buhr. Estou terminando de escrever um livro sobre as histórias das bandas pernambucanas Cordel do Fogo Encantado e Samba de Coco Raízes de Arcoverde durante os anos 2000. Pernambuco também atrai a tenção do francês Daniel Loddo, que desde a década de 1980 estuda a relação das culturas nordestinas e occitã ? e, por isso, com seu projeto musical La Talvera, se tornou parceiro de Silvério Pessoa. Na primeira metade dos anos 2000, editou CDs de repente na Europa e, agora, acredita que a mudança de realidade da música brasileira no exterior se deve à própria forma como o país passou a olhar para si: ? De três ou quatro anos para cá, parece que as coisas mudaram aos poucos. Parece que o Brasil se interessa mais na diversidade cultural que tem e está conseguindo exportar melhor todas essas expressões mais diversificadas da cultura popular. Por exemplo, o forró agora se implanta em vários países. Alguns anos atrás ninguém conhecia o forró aqui na França, e agora tem vários grupos que tocam forró. O mesmo com a tradição do pífano. Alguns anos atrás, um francês querendo tocar música brasileira só tinha a possibilidade de integrar uma batucada. Agora tem várias escolas de pífano aqui. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Sun Dec 9 23:47:24 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Sun, 9 Dec 2012 23:47:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Atualiza=E7=E3o=3A_Material_do_Curs?= =?iso-8859-1?q?o_de_Computa=E7=E3o_Musical_com_exemplos_emPd=2C_li?= =?iso-8859-1?q?cen=E7as=2C_publica=E7=E3o_e_copyleft?= Message-ID: Olá, uma pequena atualizada, encontrei 3 "bugs" em patches importantes, principalmente o primeiro de FFT. Subi de novo um zip nesse link: https://sites.google.com/site/porres/ComputaçãoMusicalemPd.zip O link anterior não funciona mais. Quem já está baixando e prometendo aplicar, substituam por favor. Prometo uma revisão mais cuidadosa até o fim do ano se estiver tranquilo logo. Aproveito e reitero minha pergunta: Alguém sabe como eu poderia publicar isso formalmente com algum tipo de editora? É possível um formato digital totalmente em patches de Pd ou preciso de um material impresso com CD-Rom, algo assim? Obrigado -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 10 09:30:20 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 10 Dec 2012 09:30:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?pesquisa_sobre_m=FAsica_=22de_conce?= =?iso-8859-1?q?rto=22?= Message-ID: Prezados colegas, Gostaria de saber, no entendimento de vocês, quais são os pesquisadores que estão desenvolvendo trabalhos de "vanguarda científico-tecnológica" na área de Musicologia (no sentido amplo do termo, isto é, abrangendo história, teoria, análise e etnomusicologia), da música dita "de concerto", no repertório canônico. Por mais que eu me esforce, o nome que insiste em se apresentar é o de Joseph Kerman, que já tem mais de 88 anos. Cordialmente, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 10 12:28:45 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 10 Dec 2012 12:28:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Charles Rosen, 1927-2012 Message-ID: Acabo de receber, do presidente da AMS With regret, I report the death of Charles Rosen yesterday, 9 > December. Among his many achievements, he received the AMS's Otto > Kinkeldey award in 1996 for his book _The Romantic Generation_. > > Bob Judd > rjudd em ams-net.org > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Mon Dec 10 14:29:16 2012 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Mon, 10 Dec 2012 14:29:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Introdu=E7=E3o_e_tutorial_do_Sonic_?= =?iso-8859-1?q?Visualiser_em_portugu=EAs?= Message-ID: Prezados, já se encontra disponível no link abaixo uma Introdução e tutorial do Sonic Visualiser em português. O material foi traduzido e adaptado por Marcio Pereira. Os exemplos no tutorial usam várias gravações dos 8 primeiros compassos de Carinhoso. Ab. Mt. http://www.charm.kcl.ac.uk/analysing/p9_0_1.html -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Mon Dec 10 15:12:09 2012 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Mon, 10 Dec 2012 13:12:09 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) Message-ID: Oi Carlos, Em termos gerais concordo com as tuas colocações. Acho que a diferença principal dos nossos argumentos está no nível de abrangência. Eu falo em e em problemas regionais porque estou questionando a distribuição do orçamento e do apoio para nossa área como um todo, com ênfase na situação da região Norte e de alguns estados do Nordeste (Maranhão, por exemplo). Os dois sintomas mais claros da política atual orçamentária são: 1. inexistência da pós em música na região Norte 2. exclusão de propostas da área de música dos editais regionais por das agências de fomento Por isso não posso concordar quando vc coloca que os grupos de universidades periféricas... > são favorecidos, no CNPq, pelas cotas para regiões em desenvolvimento. Na nossa área a realidade não é essa. É possível que as agências estejam colocando isso em prática em saúde, biotecnologia e engenharia (veja o INPA e o INPE), mas essas claramente não incluem pesquisa nas indústrias criativas (que, por sinal, foram definidas como área de pesquisa prioritária pelo MEC). Cabe se perguntar, então, por que as agências não apoiam o desenvolvimento da pós e da pesquisa em música nas universidades periféricas?. Eu suspeito que por dois motivos: 1. a produção da nossa área não aparece nos indicadores que a Capes, o CNPq, a FINEP e as demais agências usam para calcular a alocação de orçamento 2. a prioridade é definida pelo impacto econômico direto da pesquisa e não pelo impacto social As propostas que foram colocadas aqui na lista (por ex. sugestões do Silvio Ferraz) atenderiam o primeiro item. A ideia seria adequar o formato de referência para que a nossa produção seja considerada na hora de argumentar o aumento do apoio para a área de música. É importante destacar que o que mudaria não seria nossa pesquisa mas a forma como ela referenciada. Essa já é uma prática que existe internacionalmente e que está sendo adotada pelas editoras. Por exemplo, o DOI: objeto identificador digital é usado para referenciar artigos. Nada impede adotar um formato similar para referenciar obras, partituras, documentação de performances, etc. O item 2 é identificável na insistência nos discursos e no peso que é dado para o registro de patentes. Essa é uma visão imediatista da pesquisa. Em música temos dezenas de exemplos de trabalhos que têm impacto na saúde, no desenvolvimento pessoal e nos vínculos comunitários. Essa visão imediatista das agências força a definição de prioridades orçamentárias em função da demanda (número de propostas) em lugar do impacto social das propostas. Por exemplo, como se justifica a seguinte alocação de recursos do CNPq?: Sudeste 45,82% Sul 20,76% Nordeste 18,40% Centro Oeste 9,74% Norte 5,28% Se na região Sudeste já existem agências com orçamento significativo como a Fapesp, a Faperj e a Fapemig, por que o CNPq aloca quase a metade dos recursos para o Sudeste e um ínfimo 5% para o Norte? Concordo completamente com a tua descrição: > Não há nada mais frustrante que gastar o próprio tempo na justificativa da reprovação de um projeto que não atende ao edital, que foi apressadamente requentado (às vezes, sem que o nome da agência à qual foi anteriormente dirigido tenha sido sequer trocado), que não demonstre qualquer preocupação com o estado da arte das discussões em torno do problema, que não tenha sequer um problema de pesquisa, que não tenha mesmo bibliografia, cuja bibliografia consista exclusivamente de publicações do proponente, ou que tenha a recomendá-lo as hipérboles estereotipadas com as quais o autor descreve seu próprio trabalho. Olhando para o mesmo problema desde o outro lado, são justamente esses itens que precisam constar no parecer. Enquanto no nosso grupo recebemos pareceres pormenorizados e fazemos argumentações (evitando insultos ;-) para conseguir publicações, até hoje não recebemos 1 parecer das agências de financiamento que nos ajudasse a melhorar as propostas. O que eu, como pesquisador iniciante, espero de uma resposta negativa é a identificação precisa dos erros teóricos e metodológicos do trabalho. O objetivo de uma submissão não é (somente) obter verba, é avançar nos esforços conjuntos da área. De novo tenho que concordar com tua sugestão: > É evidente que não temos produção para alimentar tantos periódicos, não importa como a Capes os classifique. É bom, em certas circunstâncias, submeter-se a desafios, e tentar veículos mais seletivos. Justamente porque não podemos desperdiçar esforços, as indicações da Capes não podem ser contraditórias. Classificar revistas de circulação limitada como nível A1 e ao mesmo tempo excluir algumas das principais referências da área de música não ajuda para aumentar a credibilidade da nossa produção. O que eu posso falar para meu colega da física quando ele me pergunta por que eu publico em revistas que não atingem 1 ponto no sistema JCR (como é o caso do JNMR, Leonardo Music Journal ou Organised Sound) e que a Capes não considera de nível A1? Abraços, Damián -- Dr. Damián Keller NAP, Universidade Federal do Acre / Amazon Center for Music Research (NAP), Federal University of Acre / http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From mvermes em gmail.com Mon Dec 10 15:55:04 2012 From: mvermes em gmail.com (Monica Vermes) Date: Mon, 10 Dec 2012 15:55:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?II_Col=F3quio_Internacional_de_Hist?= =?iso-8859-1?q?=F3ria_e_M=FAsica?= Message-ID: Repassando... **************************** Caros colegas, ** ** É com satisfação que convido a todos para participar do nosso II Colóquio Internacional de História e Música, promovido pelo Programa de Pós-graduação em História da UNESP, Campus de Franca e pelos professores do grupo de pesquisa, chancelado pelo CNPq, de *História e Música* . Dessa vez, além das mesas, também haverá espaço para propostas de comunicações, permitindo uma participação mais ampla. O link para inscrição e outras informações encontra-se na página do Programa de Pós-graduação em História no site da Unesp de Franca *http://www.franca.unesp.br/index.php#87,87* . As inscrições já estão abertas e vão até 11 de janeiro de 2013. **** Consultem a programação no final desse folder e animem-se!! Abraços, **** ** ** Tânia Costa Garcia**** Departamento de História**** Unesp ? Franca ? Brasil **** Coordenadora do PPGHistória**** Unesp**** ** ** ** ** ** ** ** ** Tânia segue em anexo o PDF com a imagem. Valeu beijão**** ** ** **** -- Profa. Dra. Mónica Vermes mvermes em gmail.com Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Vitória (ES) - Brasil Instituto de Artes - Unesp São Paulo (SP) - Brasil Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3806495173897941 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Colóquio.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 2303286 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 10 18:39:54 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 10 Dec 2012 18:39:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bolsa CNPq de Doutorado no Exterior (GDE) In-Reply-To: References: Message-ID: Olá, Damián 2012/12/10 Damián Keller Oi Carlos, > > Em termos gerais concordo com as tuas colocações. Acho que a diferença > principal dos nossos argumentos está no nível de abrangência. Eu falo > em e em problemas regionais porque estou > questionando a distribuição do orçamento e do apoio para nossa área > como um todo, com ênfase na situação da região Norte e de alguns > estados do Nordeste (Maranhão, por exemplo). > > Os dois sintomas mais claros da política atual orçamentária são: > 1. inexistência da pós em música na região Norte > 2. exclusão de propostas da área de música dos editais regionais por > das agências de fomento > > Por isso não posso concordar quando vc coloca que os grupos de > universidades periféricas... > > são favorecidos, no CNPq, pelas cotas para regiões em desenvolvimento. > > Na nossa área a realidade não é essa. É possível que as agências > estejam colocando isso em prática em saúde, biotecnologia e engenharia > (veja o INPA e o INPE), mas essas claramente não incluem > pesquisa nas indústrias criativas (que, por sinal, foram definidas > como área de pesquisa prioritária pelo MEC). > > Cabe se perguntar, então, por que as agências não apoiam o > desenvolvimento da pós e da pesquisa em música nas universidades > periféricas?. Eu suspeito que por dois motivos: > 1. a produção da nossa área não aparece nos indicadores que a Capes, o > CNPq, a FINEP e as demais agências usam para calcular a alocação de > orçamento > 2. a prioridade é definida pelo impacto econômico direto da pesquisa e > não pelo impacto social > > As propostas que foram colocadas aqui na lista (por ex. sugestões do > Silvio Ferraz) atenderiam o primeiro item. A ideia seria adequar o > formato de referência para que a nossa produção seja considerada na > hora de argumentar o aumento do apoio para a área de música. É > importante destacar que o que mudaria não seria nossa pesquisa mas a > forma como ela referenciada. Essa já é uma prática que existe > internacionalmente e que está sendo adotada pelas editoras. Por > exemplo, o DOI: objeto identificador digital é usado para referenciar > artigos. Nada impede adotar um formato similar para referenciar obras, > partituras, documentação de performances, etc. > A meu ver há um impedimento sim. Tratar-se-ia, mais uma vez, da adoção, pela área artística, de critérios científicos. A Musicologia, que não consta na tabela do CNPq (uma aberração pela qual somos os exclusivos responsáveis), se insere sem dificuldade aí, ou melhor, com as dificuldas intrínsecas às Ciências Humanas. Avaliar compositores e intérpretes em moldes equivalentes é a aberração correspondente. Decorre de ambas em considerável medida o estado da arte. E decorre do estado da arte a falta de argumentos em prol de verbas. > O item 2 é identificável na insistência nos discursos e no peso que é > dado para o registro de patentes. Essa é uma visão imediatista da > pesquisa. Em música temos dezenas de exemplos de trabalhos que têm > impacto na saúde, no desenvolvimento pessoal e nos vínculos > comunitários. Essa visão imediatista das agências força a definição de > prioridades orçamentárias em função da demanda (número de propostas) > em lugar do impacto social das propostas. Por exemplo, como se > justifica a seguinte alocação de recursos do CNPq?: > Sudeste 45,82% > Sul 20,76% > Nordeste 18,40% > Centro Oeste 9,74% > Norte 5,28% > Se na região Sudeste já existem agências com orçamento significativo > como a Fapesp, a Faperj e a Fapemig, por que o CNPq aloca quase a > metade dos recursos para o Sudeste e um ínfimo 5% para o Norte? > Como disse, argumentos em prol da alocação de verbas para a área (não tenho elementos para discutir o problema das regiões) me parecem dependentes de resultados (e não de patentes ou de seus equivalentes "artísticos"). Enquanto a área insistir em mensurar-se por padrões equivocados, ela será insignificante. > Concordo completamente com a tua descrição: > > Não há nada mais frustrante que gastar o próprio tempo > na justificativa da reprovação de um projeto que não atende ao edital, que > foi apressadamente requentado (às vezes, sem que o nome da agência à qual > foi anteriormente dirigido tenha sido sequer trocado), que não demonstre > qualquer preocupação com o estado da arte das discussões em torno do > problema, que não tenha sequer um problema de pesquisa, que não tenha mesmo > bibliografia, cuja bibliografia consista exclusivamente de publicações do > proponente, ou que tenha a recomendá-lo as hipérboles estereotipadas com as > quais o autor descreve seu próprio trabalho. > > Olhando para o mesmo problema desde o outro lado, são justamente esses > itens que precisam constar no parecer. Enquanto no nosso grupo > recebemos pareceres pormenorizados e fazemos argumentações (evitando > insultos ;-) para conseguir publicações, até hoje não recebemos 1 > parecer das agências de financiamento que nos ajudasse a melhorar as > propostas. O que eu, como pesquisador iniciante, espero de uma > resposta negativa é a identificação precisa dos erros teóricos e > metodológicos do trabalho. O objetivo de uma submissão não é (somente) > obter verba, é avançar nos esforços conjuntos da área. > De minha parte, me comprometo a me esforçar por atender sua solicitação. > De novo tenho que concordar com tua sugestão: > > É evidente que não temos produção para alimentar tantos periódicos, não > importa como a Capes os classifique. É bom, em certas circunstâncias, > submeter-se a desafios, e tentar veículos mais seletivos. > > Justamente porque não podemos desperdiçar esforços, as indicações da > Capes não podem ser contraditórias. Classificar revistas de circulação > limitada como nível A1 e ao mesmo tempo excluir algumas das principais > referências da área de música não ajuda para aumentar a credibilidade > da nossa produção. O que eu posso falar para meu colega da física > quando ele me pergunta por que eu publico em revistas que não atingem > 1 ponto no sistema JCR (como é o caso do JNMR, Leonardo Music Journal > ou Organised Sound) e que a Capes não considera de nível A1? > Em seu lugar eu utilizaria a tabela da Capes com o discernimento necessário. Não me sinto à vontade para criticá-la. A representante da área me convidou para participar de sua elaboração em 2009. Eu estava saindo para pós-doutorado, e tive que abandonar o grupo. Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefadel em gmail.com Tue Dec 11 08:43:56 2012 From: andrefadel em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Andr=E9_Fadel?=) Date: Tue, 11 Dec 2012 08:43:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Charles Rosen, 1927-2012 In-Reply-To: References: Message-ID: Que enorme perda. Raros são os que tem qualidades como músicos e musicólogos como ele tinha. Os textos do Rosen são um deleite para quem estuda a música ocidental; clareza, erudição, informação, objetividade. Ele era uma referência até para os meus professores. Sua obra tem um prazo de validade bem maior do que muitas coisas que se encontra por aí. A On Mon, Dec 10, 2012 at 12:28 PM, Carlos Palombini wrote: > Acabo de receber, do presidente da AMS > > With regret, I report the death of Charles Rosen yesterday, 9 >> December. Among his many achievements, he received the AMS's Otto >> Kinkeldey award in 1996 for his book _The Romantic Generation_. >> >> Bob Judd >> rjudd em ams-net.org >> > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mlpascoal em gmail.com Tue Dec 11 09:50:30 2012 From: mlpascoal em gmail.com (Maria Lucia Pascoal) Date: Tue, 11 Dec 2012 09:50:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] LIVRO! In-Reply-To: References: Message-ID: Repassando... Abrs, Maria Lúcia Em 10 de dezembro de 2012 17:16, achille guido picchi < achillepicchi em hotmail.com> escreveu: Amigos! > > Estou enviando a voces o convite para o lançamento do meu primeiro livro , > "Sinfonia Plural", na Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, dia 13 > de dezembro próximo, das 19hs em diante. > Se puderem será um prazer ver voces lá! > > Abraço > > Achille Picchi > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From bernardobarros em gmail.com Wed Dec 12 21:10:13 2012 From: bernardobarros em gmail.com (Bernardo Barros) Date: Wed, 12 Dec 2012 15:10:13 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Atualiza=C3=A7=C3=A3o=3A_Material_do_Cur?= =?utf-8?q?so_de_Computa=C3=A7=C3=A3o_Musical_com_exemplos_emPd=2C_licen?= =?utf-8?b?w6dhcywgcHVibGljYcOnw6NvIGUgY29weWxlZnQ=?= In-Reply-To: References: Message-ID: > > Aproveito e reitero minha pergunta: Alguém sabe como eu poderia publicar > isso formalmente com algum tipo de editora? É possível um formato digital > totalmente em patches de Pd ou preciso de um material impresso com CD-Rom, > algo assim? > Floss Manuals? https://flossmanuals.net -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Dec 12 00:15:59 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 11 Dec 2012 18:15:59 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] UFMA - Duas vagas para Substituto Message-ID: <1355278559.28198.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> Prezados colegas, Informo-lhes sobre a abertura de duas vagas para professor substituto no Curso de Música da UFMA (Edital PROEN 197/2012). Mais detalhes em http://musica.ufma.br. Gentileza divulgar a possíveis interessados. Cordialmente, Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mawoliveira em yahoo.com.br Wed Dec 12 15:02:45 2012 From: mawoliveira em yahoo.com.br (=?iso-8859-1?Q?M=E1rio_Andr=E9_Wanderley_Oliveira?=) Date: Wed, 12 Dec 2012 09:02:45 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] World Forum on Music flyer In-Reply-To: <1355108410.37157.YahooMailNeo@web161602.mail.bf1.yahoo.com> References: <20121113091040.y4cxx46wqsg4kowg@webmail.imc-cim.org> <5B3D7B89-4FCD-486D-B8DF-46B6AABEF617@portoweb.com.br> <1355108410.37157.YahooMailNeo@web161602.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1355331765.8811.YahooMailNeo@web161605.mail.bf1.yahoo.com> Olá a tod em s, Segue, abaixo, folder de divulgação da 5th IMC World Forum on Music. Atenciosamente, Mário André ____________________________________________________ > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Dec 12 15:32:21 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 12 Dec 2012 15:32:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] G. Huxley: Why is no one defending teaching at our universities? Message-ID: Why is no one defending teaching at our universities? Your undergraduate experience depends upon the quality of teaching staff - yet universities continue to put research first, argues Gervas Huxley. [image: University teaching: it?s time for both Parliament and the public to address the quality of teaching at our universities.] University teaching: it?s time for both Parliament and the public to address the quality of teaching at our universities. Photo: OJO Images Ltd / Alamy By Gervas Huxley 7:00AM GMT 12 Dec 2012 Much as we wish it weren?t so, Christmas shopping really boils down to one simple rule ? the more you spend, the more you end up with under your tree. The same does not seem to apply to our university system. Students are typically taught in tutorials of 15 or more students these days, whilst their parents (if they went to university) studied in classes less than half this size and of course paid no fee. How can this be fair? For all the talk about market forces and value for money supposedly reshaping our university system, it doesn?t take an Economics lecturer to see there?s something amiss. And yet when do we ever hear concerns about the quality of teaching? Rarely, if at all. As it happens I am an Economics lecturer. More specifically, I am a Teaching Fellow at the University of Bristol. This means I am paid to teach, and only to teach. I mention this because the status of my profession gives a good insight into the esteem in which teaching is held in academia. As the balance between teaching and research has shifted decisively in favour of research, not just in this country but around the world, the emphasis on research in Russell Group universities means that the role of teaching is increasingly neglected. And it's not just the universities ? almost any academic you?ll find speaking about our university system in the Houses of Parliament or in a national newspaper will be there because of their research. I?ve been asked to give evidence at the House of Lords this week on the state of higher education teaching ? and invited to write this blog ? because of* a lecture voted for by my students *which appeared online last year. But this is highly unusual. This lack of emphasis on teaching is one of the major problems facing our higher education system. The quality of education received by undergraduates relies increasingly on what teaching staff like myself have to offer, but far too little is known about our role. Nowhere is this clearer than in the near-total absence of discussion about class size. If increasing class size was the inevitable consequence of falling funding per student for almost two decades from 1979 until 1998 ? when students began to pay fees of £1,000 ? shouldn?t students be seeing a benefit from the successive increases in the fee since 1998? So far there?s been no sign of this happening. It?s time for both Parliament and the public to address the quality of teaching at our universities. And it?s time that those of us in academia whose main concern is teaching began contributing to this debate. *Gervas Huxley is* *a Teaching Fellow at the University of Bristol and consults on Higher Education policy. * http://www.telegraph.co.uk/education/educationopinion/9737565/Why-is-no-one-defending-teaching-at-our-universities.html http://youtu.be/0wjIcb-TLhA -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Dec 12 15:34:15 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 12 Dec 2012 15:34:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?FAPEMIG_e_CAPES_destinam_mais_de_4_?= =?iso-8859-1?q?R=24_milh=F5es_para_bolsas_de_p=F3s-doutorado_em_MG?= Message-ID: Foi divulgado nesta terça-feira (11/12) o resultado do edital 12/2012: Programa Mineiro de Pós-Doutorado ? PMPD. Ao todo, serão investidos mais de R$ 4 milhões no financiamento de bolsas de pós-doutorado e taxa de bancada para pesquisadores ligados a entidades de ciência, tecnologia e inovação do Estado. Foram aprovadas 81 propostas. Clique *aqui * para ver o resultado. O edital é uma das ações previstas em um acordo de cooperação amplo assinado entre a FAPEMIG e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O objetivo é promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas instituições mineiras por meio da qualificação dos seus docentes. As bolsas serão pagas pela CAPES, com exceção das bolsas de pós-doutorado sênior, que serão pagas pela FAPEMIG. Além disso, as taxas de bancada de todas as bolsas (incluindo as pagas pela CAPES) e suas respectivas despesas operacionais serão pagas pela FAPEMIG. ?A FAPEMIG trabalha com modalidades de bolsas que vão desde a iniciação científica jr. até o pós-doutorado, ou seja, um leque completo para apoio à qualificação de pesquisadores. Isso é fundamental para o desenvolvimento do Estado, neste caso triplicando a capacidade de bolsas concedidas?, aponta o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPEMIG, José Policarpo Gonçalves de Abreu. As propostas não aprovadas podem ser vistas aqui. Outras informações pelo e-mail ci em fapemig.br. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Thu Dec 13 02:43:14 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Thu, 13 Dec 2012 02:43:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BF=F3rum_do_Encun=5D_Re=3A_Atuali?= =?iso-8859-1?q?za=E7=E3o=3A_Material_do_Curso_de_Computa=E7=E3o_Mu?= =?iso-8859-1?q?sical_com_exemplos_emPd=2C_licen=E7as=2C_publica=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_e_copyleft?= In-Reply-To: References: Message-ID: Legal, mas isso é só pra manual de software livre, né? E parece que não tem português. O meu material tá longe de ser um manual, isso é que éo problema. Mas parece que esquentou. abraço Em 12 de dezembro de 2012 21:10, Bernardo Barros escreveu: > Aproveito e reitero minha pergunta: Alguém sabe como eu poderia publicar >> isso formalmente com algum tipo de editora? É possível um formato digital >> totalmente em patches de Pd ou preciso de um material impresso com CD-Rom, >> algo assim? >> > > Floss Manuals? https://flossmanuals.net > > > -- > Grupo "Fórum do Encun - Compositores" > Para postar no grupo: forumencun em googlegroups.com > Para cancelar sua inscrição: forumencun+unsubscribe em googlegroups.com > Site do: http://groups.google.com/group/forumencun?hl=pt-BR?hl=pt-BR > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From vonhart em hotmail.com Thu Dec 13 09:37:53 2012 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Thu, 13 Dec 2012 09:37:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Concursos_p=FAblicos_para_proviment?= =?iso-8859-1?q?o_de_vagas_para_professor_efetivo_da_UFES?= Message-ID: Caros colegas, Muito lamentável a morte do magnífico Charles Rosen. Sem dúvida uma perda inestimável. no link abaixo está o edital para seleção de professor efetivo de Composição e Educação musical da UFES. Por favor divulguem. Um abraço a todos e boas festas!!! http://www.progepaes.ufes.br/sites/default/files/Edital%20n%C2%BA%2078-2012-R.pdf -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Thu Dec 13 10:26:56 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Thu, 13 Dec 2012 04:26:56 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Call for papers: Music and Philosophy Conference, London 19-20 July 2013 Message-ID: <1355401616.65413.YahooMailNeo@web110502.mail.gq1.yahoo.com> Subject: CFP: Music and Philosophy Conference, London 19-20 July 2013 Call for Papers Music and Philosophy 3rd Annual Conference of the Royal Musical Association Music and Philosophy Study Group. Department of Music and Department of Philosophy, King?s College London Friday and Saturday, 19-20 July 2013 Generously supported by King?s College London, the British Society of Aesthetics, the Institute of Musical Research, and the Department of Music, University of Nottingham.  Keynote speakers: Professor Georgina Born (University of Oxford) Professor Simon Critchley (The New School) (tbc) Professor Stephen Davies (University of Auckland) Plenary panellists include: Professor Jeremy Begbie (Duke), Professor Paul Boghossian (NYU), Professor Lawrence Kramer (Fordham), Professor Jenefer Robinson (Cincinnati). The RMA Music and Philosophy Study Group warmly invites paper submissions for this two-day international conference, to be held in London on 19-20 July 2013, with some pre-conference activities on 18 July. The event, the third of an annual series of conferences run by the Study Group, will offer an opportunity for those with an interest in music and philosophy to share and discuss work, in the hope of furthering dialogue in this area. Paper submissions on all topics related to the area of music and philosophy are welcome, but in particular those relating to this year?s optional theme of ?Embodiment and the Physical?. Collaboration between persons from different disciplines ? including between musicologists and philosophers and/or between composers/performers and more theoretically-minded scholars ? would be especially welcomed. Conference theme 2013: ?Embodiment and the Physical? Philosophers and musicologists have provided various ways of thinking through music in relation to its concrete particularity as sound, and its bodily nature in performance and hearing. In particular, they have paid attention to the phenomenology of listening; to the physical nature of sound and its relation to our perceptual experience; and to the bodily aspects of musical performance and their inscription in the gestures of musical scores. What exactly is the relation between sound and music? How is the body involved in the experience of sound, and of music? When answering such questions, what can philosophers learn from musicologists, and vice versa? Music is often conceived very abstractly, and music as ?embodied thought? both poses challenges and opens up new possibilities. This year?s (optional) theme seeks to encourage further philosophical and musicological debate about music within the area of ?embodiment and the physical?. In addition to papers relating to the conference theme, topics of interest might include (but are not limited to): -    Music transcendence and spirituality -    Profundity -    What can philosophy learn from musicology? -    What can musicology learn from philosophy? -    Differing musics -    Music, rhythm, and time -    Aesthetics and practice -    Composing and thinking -    Performance, authenticity, and interpretation -    Perception and expression -    Music and memory -    Music and everyday life -    Music and ethics -    Music and ontology -    Music and emotion Proposals are invited for: -    Individual papers (20 minutes) ? up to 350 words -    Collaborative papers (up to 30 minutes) ? up to 500 words -    Themed paper sessions of three or four individual (20 minute) papers ? 350 words per paper plus 350 words outlining the rationale for the session. -    Lecture recitals of 30 minutes ? 350 words Please submit proposals by email in a word document attachment:  conference2013 em musicandphilosophy.ac.uk The deadline for proposals is Friday 8 February. All paper submissions will be considered by the programme committee: Professor Julian Dodd Professor Julian Johnson Tomas McAuley Dr Nanette Nielsen Professor Nick Zangwill Reasonably priced university accommodation will be available. More information is available on the conference website:http://www.musicandphilosophy.ac.uk/conference-2013/ ---- Dr Nanette Nielsen Director of Teaching Department of Music School of Humanities The University of Nottingham University Park Nottingham NG7 2RD t: +44 (0)115 951 4761 f: +44 (0)115 951 4756 http://www.nottingham.ac.uk/music/people/nanette.nielsen www.nottingham.ac.uk/moss -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From j.f.j em hotmail.com Thu Dec 13 11:20:04 2012 From: j.f.j em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?Sm/jbyBGb3J0dW5hdG8gSvpuaW9yIFNvYXJlcyBkZSBRdWFkcm9z?=) Date: Thu, 13 Dec 2012 11:20:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Textos_acad=EAmicos_sobre_Estilo_e_?= =?iso-8859-1?q?G=EAnero_musical?= Message-ID: Bom dia a todos.Gostaria de saber se alguém possui textos acadêmicos que tratem sobre definição de estilo e gênero musical (que possa me enviar por e-mail) ou sugestões bibliográficas.Agradeço de antemão!! João Quadros -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From giselagasques em yahoo.com.br Thu Dec 13 13:50:49 2012 From: giselagasques em yahoo.com.br (Gisela Gasques) Date: Thu, 13 Dec 2012 07:50:49 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Em busca de um artigo Message-ID: <1355413849.59147.YahooMailNeo@web141402.mail.bf1.yahoo.com> Boa tarde colegas! Estou a procura de um artigo escrito pelo professor Dr. Jamary Oliveira. Pensei em contactá-los se caso alguém tiver a revista ou souber como faço para encontrá-la... Aqui em Uberlândia não consegui acesso ao artigo, e na internet também não está disponível. A citação é a seguinte: Oliveira, Jamary. 1981. ?Reflets dans L? eau ? Images I para piano de Claude Debussy.? ART - Revista da Escola de Música da UFBA, n°1 (Abril?Junho): 91-103. Tenho como objeto de pesquisa esta peça de Debussy - Reflets dans l'eau... Desde já agradeço. Abç a todos, att Gisela Gasques Mestranda em Artes Universidade Federal de Uberlândia giselagasques em yahoo.com.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mackelyrb em gmail.com Thu Dec 13 22:13:56 2012 From: mackelyrb em gmail.com (Mackely Ribeiro Borges) Date: Fri, 14 Dec 2012 01:13:56 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?RGl2dWxnYcOnw6NvOiBDb25jdXJzbyBww7pibGlj?= =?utf-8?q?o_para_professor_efetivo_-_Universidade_Federal_de_Sergipe?= Message-ID: Prezados Venho por meio deste solicitar a divulgação do Concurso para Prof. Efetivo de Música da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Áreas: violão ( uma vaga), canto (uma vaga) e regência ( uma vaga). Estão abertas, no período de 18/11/2011 a 01/12/2011, as inscrições para o Concurso Público para professor efetivo de Música no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Sergipe. O requisito mínimo é a Graduação em Música e mestrado em música. Mais informações podem ser obtidas no link: http://grh.ufs.br/sites/default/files/9/edital_034_2012_retificado_01.pdf Em caso de dúvidas podem entrar em contato através do e-mail: musica em ufs.br ou musicaufs em gmail.com telefone: (79) 2105-6891 atenciosamente Profa. Dra. Mackely Ribeiro Borges Núcleo de Música - Universidade Federal de Sergipe -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mackelyrb em gmail.com Thu Dec 13 22:56:53 2012 From: mackelyrb em gmail.com (Mackely Ribeiro Borges) Date: Fri, 14 Dec 2012 01:56:53 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?RGl2dWxnYcOnw6NvOiBDb25jdXJzbyBww7pibGlj?= =?utf-8?q?o_para_professor_efetivo_-_Universidade_Federal_de_Sergipe?= In-Reply-To: References: Message-ID: Retificando as datas: as inscrições podem ser realizadas até 08 de janeiro de 2013. Em 14/12/2012, às 01:13, Mackely Ribeiro Borges escreveu: > Prezados > > Venho por meio deste solicitar a divulgação do Concurso para Prof. Efetivo de Música da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Áreas: violão ( uma vaga), canto (uma vaga) e regência ( uma vaga). > > Estão abertas, no período de 18/11/2011 a 01/12/2011, as inscrições para o > Concurso Público para professor efetivo de Música no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Sergipe. > O requisito mínimo é a Graduação em Música e mestrado em música. > > Mais informações podem ser obtidas no link: > http://grh.ufs.br/sites/default/files/9/edital_034_2012_retificado_01.pdf > > Em caso de dúvidas podem entrar em contato através do e-mail: > musica em ufs.br ou musicaufs em gmail.com > telefone: (79) 2105-6891 > > atenciosamente > > Profa. Dra. Mackely Ribeiro Borges > Núcleo de Música - Universidade Federal de Sergipe > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Fri Dec 14 09:58:58 2012 From: alvaroguitar em gmail.com (alvaroguitar em gmail.com) Date: Fri, 14 Dec 2012 11:58:58 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Res=3A__Divulga=E7=E3o=3A_Concurs?= =?windows-1252?q?o_p=FAblico_para_professor_efetivo_-_Universidade?= =?windows-1252?q?_Federal_de_Sergipe?= In-Reply-To: References: Message-ID: <649420197-1355486345-cardhu_decombobulator_blackberry.rim.net-1810521156-@b1.c15.bise6.blackberry> Essas datas estao certas? Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel -----Original Message----- From: Mackely Ribeiro Borges Sender: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br Date: Fri, 14 Dec 2012 01:13:56 To: ; ; ; Sergio Luiz Ferreira de Figueiredo Subject: [ANPPOM-Lista] Divulgação: Concurso público para professor efetivo - Universidade Federal de Sergipe ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From alespinheira em gmail.com Fri Dec 14 12:07:29 2012 From: alespinheira em gmail.com (Alexandre Espinheira) Date: Fri, 14 Dec 2012 11:07:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Em busca de um artigo In-Reply-To: <1355413849.59147.YahooMailNeo@web141402.mail.bf1.yahoo.com> References: <1355413849.59147.YahooMailNeo@web141402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Gisela, vou repassar para a lista dos estudantes do PPGMUS-UFBA. Alguém vai poder te ajudar. Só não garanto eu próprio pq pode demorar. Moro longe e tô indo pouco lá. Boa sorte. abrs Em 13 de dezembro de 2012 13:50, Gisela Gasques escreveu: > > Boa tarde colegas! > > > Estou a procura de um artigo escrito pelo professor Dr. Jamary Oliveira. > Pensei em contactá-los se caso alguém tiver a revista ou souber como faço > para encontrá-la... Aqui em Uberlândia não consegui acesso ao artigo, e na > internet também não está disponível. > > A citação é a seguinte: > > Oliveira, Jamary. 1981. ?Reflets dans L? eau ? Images I para piano de > Claude Debussy.? *ART - Revista da Escola de Música da UFBA*, n°1 > (Abril?Junho): 91-103. > > Tenho como objeto de pesquisa esta peça de Debussy - Reflets dans l'eau... > Desde já agradeço. Abç a todos, > > att > > Gisela Gasques > Mestranda em Artes > Universidade Federal de Uberlândia > > giselagasques em yahoo.com.br > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Alexandre Espinheira* Contatos: +55 71 8133-0201 http://alespinheira.wordpress.com "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" Saúde e Trabalho -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Fri Dec 14 14:24:34 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Fri, 14 Dec 2012 14:24:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BF=F3rum_do_Encun=5D_Curso_multim?= =?iso-8859-1?q?=EDdia_interativa_=28Pd=29_na_Escola_de_Teatro_de_S?= =?iso-8859-1?q?P_-_pr=E9-divulga=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: > Alexandre, você tem uma lista de "interessados-desde-já"? Se tiver eu tô dentro! > Um abraço! Sim, já estou organizando essa lista, talvez algo interessante de dizer é que não é quem se inscreve primeiro que entra, eu farei uma seleção dentre todos os inscritos, então é bom eu divulgar e as pessoas falarem comigo para eu saber quem são e etc... Abraço Em 14 de dezembro de 2012 12:24, Caio Kenji escreveu: > Alexandre, você tem uma lista de "interessados-desde-já"? Se tiver eu tô > dentro! > > Um abraço! > > Em 14 de dezembro de 2012 02:10, Alexandre Torres Porres > escreveu: > >> Olá pessoal, aos tantos que se interessam e sempre me escrevem por essas >> vias, mais um spam... >> >> Darei um curso semestre que vem na Escola de Teatro de SP, será bem >> extenso, 54h, 3 vezes por semana (seg/qua/sex) das 10h às 13h, na praça >> rooosevelt em São Paulo-SP a partir de 25 de fevereiro. >> >> E eis a notiícia boa: *o curso é gratuito!* >> >> Nada divulgado ainda, mas lanço esta pré-divulgação aos que já querem ou >> devem se programar ano que vem caso queiram participar. >> >> Com tempo eu envio o programa do curso, ementa, etc... mas vou trabalhar, >> principalmente, com Pure Data, voltado à interação e multimídia. Claro que >> darei noções e princípios de manipulação de áudio/Live Electronics, mas >> também vou trabalhar com interação entre som, imagem, captação de >> movimentos, interfaces ananlógicas e digitais com arduino, etc. >> >> O curso deve interessar a músicos que queiram trabalhar com >> interatividade não só no contexto do palco de um teatro (sonoplastas, >> trilhas em tempo real), mas também aos colegas daqui que querem estudar >> essas técnicas para aplicar no contexto de criação de performances >> multimídia em geral. >> >> Fora do mundo da música, o curso também interessa a atores, diretores, >> dançarinos, pessoas envolvidas com multimídia em geral, instalações >> interativas e até mesmo em contextos de trabalhos não arítsticos. Mas claro >> que, apesar de todas as potencialidade, o foco será o palco, o teatro e >> suas possibilidades de interação com outras mídias. >> >> Divulgo um programa mais detalhado quando eu terminar de faze-lo, depois >> de começar a redigi-lo. >> >> Obrigado >> Alexandre Torres Porres >> >> -- >> Grupo "Fórum do Encun - Compositores" >> Para postar no grupo: forumencun em googlegroups.com >> Para cancelar sua inscrição: forumencun+unsubscribe em googlegroups.com >> Site do: http://groups.google.com/group/forumencun?hl=pt-BR?hl=pt-BR >> > > > > -- > Caio Kenji > > -- > Grupo "Fórum do Encun - Compositores" > Para postar no grupo: forumencun em googlegroups.com > Para cancelar sua inscrição: forumencun+unsubscribe em googlegroups.com > Site do: http://groups.google.com/group/forumencun?hl=pt-BR?hl=pt-BR > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Dec 16 01:01:53 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 16 Dec 2012 01:01:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?talvez_a_=FAltima_palestra_e_recita?= =?iso-8859-1?q?l_de_charles_rosen?= Message-ID: Charles Rosen inaugurou o a série de palestras Música na Sociedade do Século XXI, do Brook Center, com uma palestra e execuções instrumentais em 18 de abril de 2012. O vídeo está no site do Centro: http://brookcenter.gc.cuny.edu/charles-rosen-1927-2012/ cvp -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Dec 17 20:35:10 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 17 Dec 2012 20:35:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Prazo_de_submiss=C3=A3o_ampliado_para_17?= =?utf-8?q?/Jan/2013_=28AES_Brasil_2013=29?= Message-ID: <003201cddca6$c64ba320$52e2e960$@com.br> AES Brasil 2013 Prazo de submissão ampliado para 17/Jan/2013 (Deposito de Artigo Completo) Abertura ? Depósito Artigo Completo 05/11/2012 ? 17/01/2012 Avaliação: Artigo Completo 18/01/2013 ? 18/03/2013 Notificação de Aceite de Artigos 19/03/2013 Depósito Final / (Camera Ready) 19/03/2013 ? 02/04/2013 Revisão Layout 02/04/2013 ? 13/04/2013 Editoração 14/04/2013 ? 19/04/2013 Publicação 30/04/2013 ? 04/05/2013 Instruções Para Autores http://aesbrasil.org/site/congressos/instrucoes-autores/ Página 11º Congresso de Engenharia de Áudio da AES Brasil http://aesbrasil.org/site/congressos/ Página AES Brasilexpo 2013 http://www.aesbrasilexpo.com.br/ Download Template Artigo em Word http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Lastname_AESBR2013.doc Download TEMPLATE ARTIGO em LaTex http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Latex.zip _____________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Coordenador de Programa Técnico 11o Congresso de Eng. de Audio da AES Brasil Maio de 2013 - São Paulo, SP http://aesbrasil.org/site/congressos/ congresso em aesbrasil.org -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jean_joubertmendes em yahoo.com.br Mon Dec 17 22:50:26 2012 From: jean_joubertmendes em yahoo.com.br (Jean Joubert Freitas Mendes) Date: Mon, 17 Dec 2012 16:50:26 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Sele=E7=E3o_2013_PPGMUS/UFRN?= In-Reply-To: <1355791395.48672.YahooMailNeo@web163804.mail.gq1.yahoo.com> References: <1355789475.32222.YahooMailNeo@web163802.mail.gq1.yahoo.com> <1355791395.48672.YahooMailNeo@web163804.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1355791826.78258.YahooMailNeo@web163801.mail.gq1.yahoo.com> Encaminho, anexo, o Edital de Seleção do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGMUS/UFRN). O Programa oferece 18 vagas para o Mestrado (acadêmico) distribuídas em duas linhas de pesquisa: Linha de pesquisa 1: Processos e dimensões da formação em música. Serão aceitos para esta linha estudos em Educação Musical. Linha de Pesquisa 2: Processos e dimensões da produção artística. Serão aceitos para esta Linha estudos em performance e criação musicais (Violoncelo, Piano, Composição, Regência, Percussão, Música de Câmara).  O período de inscrição acontece entre os dias 17/12/2012 e 21/01/2013. Para mais detalhes visitem o site do Programa: www.posgraduacao.ufrn.br/ppgmus Email para contato: ppgmus em musica.ufrn.br Abraço, Jean Joubert   --------------------------------------------- Jean Joubert Freitas Mendes Prof. da Escola de Música da UFRN Natal- Rio Grande do Norte - Brasil Telefone profissional: +55 84 32153606 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Edital de seleção Mestrado em Música do PPGMUS_UFRN.2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 151983 bytes Descrição: não disponível URL: From luisalbertogc em gmail.com Tue Dec 18 09:27:45 2012 From: luisalbertogc em gmail.com (Luis Alberto GC) Date: Tue, 18 Dec 2012 09:27:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Giulia_Faria_e_Luis_Alberto_Ciprian?= =?iso-8859-1?q?o_hoje_20h_nos_Est=FAdios_Kaiser_gr=E1tis!?= Message-ID: Caro Amigo, Estamos já no fim do ano de 2012 e não posso deixar de lhe desejar um 2013 repleto de conquistas, alegrias e realização pessoal, profissional e emocional! Aproveito para anunciar minha última apresentação musical do ano e oferecer a você um vídeo de uma nova parceria para 2013! Um grande abraço, Luis Alberto Cipriano. http://www.youtube.com/watch?v=xMVcmVpvf28 Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/503411356359456 Recital de violão solo com Luis Alberto Cipriano * participação especial da cantora Giulia Faria Terça-feira, 18 de Dezembro de 2012 às 20h Estúdios Kaiser de Cinema em Ribeirão Preto - SP Evento Gratuito O recital ocorre dentro da programação da 1ª Feira de Natal com Arte, nos Estúdios Kaiser de Cinema (Rua Mariana Junqueira, 33), com amplo estacionamento gratuito, reunindo a venda e exposição de quadros de artistas de Ribeirão Preto, livros de arte e literatura, produtos gastronômicos especiais para o natal, CDs de músicos autorais da cena mu sical local e nacional, filmes artísticos e outros produtos que podem ser um excelente presente de natal e, ainda por cima, uma grande obra de arte. A realização da "1ª Feira de Natal com Arte" é da Editora Coruja, em parceria com o Coletivo Fuligem, AAMARP (Associação de Amigos do MARP), OVento Eventos - Gastronomia & Consultoria, Galeria Toia Fonseca e Memorial da Classe Operária (UGT). Programa: Marcha dos Marinheiros (Américo Jacomino) Prelúdio no.1 (Heitor Villa-Lobos) Choros no.1 (Heitor Villa-Lobos) Estudo no.1 (Radamés Gnattali) Inspiração (Aníbal Augusto Sardinha "Garoto") Lamentos do Morro (Aníbal Augusto Sardinha "Garoto") Valsa para Dilermando (Luis Alberto Cipriano) Lobo Bobo (Carlinhos Lyra e Ronaldo Bôscoli) Geni e o Zepelim (Chico Buarque) A Felicidade (Tom Jobim / Vinícius de Moraes) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From son.bass em gmail.com Tue Dec 18 10:04:42 2012 From: son.bass em gmail.com (Son Melo) Date: Tue, 18 Dec 2012 09:04:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Em busca de um artigo In-Reply-To: References: <1355413849.59147.YahooMailNeo@web141402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Alexandre e Gisela novamente, vou estar na Emus quinta feira e vou fotografar o artigo e mando, ok? Abraços Son Melo From iPhone On 14/12/2012, at 11:07 AM, Alexandre Espinheira wrote: > Gisela, > > vou repassar para a lista dos estudantes do PPGMUS-UFBA. Alguém vai poder te ajudar. > > Só não garanto eu próprio pq pode demorar. Moro longe e tô indo pouco lá. > > Boa sorte. > > abrs > > > Em 13 de dezembro de 2012 13:50, Gisela Gasques escreveu: >> >> Boa tarde colegas! >> >> >> Estou a procura de um artigo escrito pelo professor Dr. Jamary Oliveira. Pensei em contactá-los se caso alguém tiver a revista ou souber como faço para encontrá-la... Aqui em Uberlândia não consegui acesso ao artigo, e na internet também não está disponível. >> >> A citação é a seguinte: >> >> Oliveira, Jamary. 1981. ?Reflets dans L? eau ? Images I para piano de Claude Debussy.? ART - Revista da Escola de Música da UFBA, n°1 (Abril?Junho): 91-103. >> >> Tenho como objeto de pesquisa esta peça de Debussy - Reflets dans l'eau... >> Desde já agradeço. Abç a todos, >> >> att >> >> Gisela Gasques >> Mestranda em Artes >> Universidade Federal de Uberlândia >> >> giselagasques em yahoo.com.br >> >> >> >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > > -- > Alexandre Espinheira > > Contatos: +55 71 8133-0201 > http://alespinheira.wordpress.com > "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" > Saúde e Trabalho > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ephora em iar.unicamp.br Tue Dec 18 10:16:45 2012 From: ephora em iar.unicamp.br (ephora em iar.unicamp.br) Date: Tue, 18 Dec 2012 10:16:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?talvez_a_=FAltima_palestra_e_recita?= =?iso-8859-1?q?l_de_charles_rosen?= In-Reply-To: References: Message-ID: <20121218101645.Horde.gr6IS431099Q0F6tvyUxHvs@webmail.iar.unicamp.br> Excelente contribuição esta divulgação apresentada por Palombini a quem pessoalmente agradeço! Edmundo Hora Citando Carlos Palombini : > Charles Rosen inaugurou o a série de palestras Música na Sociedade do > Século XXI, do Brook Center, com uma palestra e execuções instrumentais em > 18 de abril de 2012. O vídeo está no site do Centro: > > http://brookcenter.gc.cuny.edu/charles-rosen-1927-2012/ > > cvp From m_videira em yahoo.com Tue Dec 18 10:18:38 2012 From: m_videira em yahoo.com (Mario Videira) Date: Tue, 18 Dec 2012 04:18:38 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lan=E7amento_Revista_M=FAsica?= Message-ID: <1355833118.89893.YahooMailNeo@web120604.mail.ne1.yahoo.com> Prezados colegas,   É com imenso prazer que apresentamos o Vol. 13 Nº 1 da Revista Música. Fundada em 1990, por iniciativa do Prof. Dr. José Eduardo Martins (Editor-Responsável) e do Prof. Dr. Marcos Branda Lacerda (Editor Assistente), a Revista Música desempenhou, durante mais de uma década, um papel de destaque no âmbito da pesquisa em música no país, publicando artigos e entrevistas de alguns dos mais renomados compositores e musicólogos do século XX, como Pierre Boulez, Karlheinz Stockhausen, François Lesure, Enrico Fubini, entre outros. A partir deste número a revista passa a estar vinculada ao PPGMUS - Programa de Pós-Graduação em Música da ECA-USP, refletindo a multiplicidade das reflexões e pesquisas ali desenvolvidas. A partir de agora, a revista estará disponível também em versão digital em seu novo site (www.usp.br/revistamusica). As submissões de artigos e emissão de pareceres serão feitas eletronicamente, por meio do sistema OJS (Open Journal System). Acreditamos que o uso desse sistema terá um impacto positivo na revista, diminuindo consideravelmente os prazos para análise e publicação dos artigos. Além de garantir o acesso livre aos novos números, todo o acervo da revista foi digitalizado e encontra-se disponível para consulta e download gratuitos. Por fim, cabe ressaltar que a Revista Música passa a contar com um novo projeto gráfico e se abre a outras contribuições relevantes para a pesquisa em música, por meio da publicação sistemática de resenhas e traduções comentadas de textos clássicos relacionados à área. Esperamos que estas mudanças atendam às expectativas de nossos leitores e colaboradores, contribuindo para o aperfeiçoamento do padrão acadêmico já alcançado. Prof. Dr. Mario Videira Editor-Responsável Revista Música Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade de São Paulo -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Tue Dec 18 13:25:15 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Tue, 18 Dec 2012 07:25:15 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: With Four Hands: Music for Two Pianists - CFP Message-ID: <1355844315.25024.YahooMailClassic@web110509.mail.gq1.yahoo.com> > WITH FOUR HANDS: MUSIC FOR TWO > PIANISTS > > an International Conference > organised by IMR and Middlesex University in association > with the AHRC Research Centre for Musical Performance as > Creative Practice > > VENUE: Senate House > DATE: 17-18 June 2013 > > Music for two pianists covers a wide aesthetic and > sociological arena representing both the epitome of amateur, > domestic music-making in the bourgeois home through piano > duets during the nineteenth century and the very heights of > virtuosity in piano duos during the twentieth century. > Technically, aesthetically and sociologically the practice > of performance by two pianists, on one or two pianos, > represents a unique kind of collaboration that can > simultaneously define and challenge the boundaries and > meanings of chamber music both as repertoire and in terms of > relevant performance practices. Although some research has > been done on the psychological mechanisms involved in the > rehearsal and practice processes of two pianists, many > issues relating to the theory and practice of piano duos and > duets remain under-researched. This conference aims to bring > together researchers, performers, and artist-researchers > working on the historical, theoretical and performative > aspects of music that involve two pianists. Proposals (300 > words) for individual papers (20 minutes, with 10 minutes > discussion), lecture-recitals and > performances/demonstrations (30 minutes, with 15 minutes > discussion), or workshops (45 minutes) are invited on the > following topics: > > ?    The historical origins and development > of music for two keyboard players > ?    Historical and contemporary repertoire > for two pianists > ?    Canonic works > ?    Transcriptions, arrangements and > paraphrases for two pianists > ?    Sociology of music for two pianists > ?    Performance practice of piano duos and > piano duets > ?    Duo pianists and their careers > ?    Recordings and recording history of > music for two pianos > ?    Aesthetics of music for two pianists > ?    Significance of the genre as a > cultural phenomenon > ?    Piano duo and piano duet as chamber > music > ?    Two pianos in larger ensembles > ?    Music for two pianos in historical and > contemporary concert prrgrammes > ?    Compositional issues in relation to > music for two pianists > ?    The future of music for two pianists > > > DEADLINE for proposals: 5pm (GMT), Friday, 15 February 2013 > > Notification of acceptance: 15 March 2013 Final programme > issued: 15 April 2013 > > Please submit your proposal by email, in an attachment > including your full name and contact details, to the IMR > Administrator Mrs Valerie James, at music em sas.ac.uk > > For queries about the conference, contact Dr Mine > Do?antan-Dack, at m.dack em mdx.ac.uk > > Proposals will be judged anonymously. Paper proposals from > students are especially encouraged. > > Conference Committee: > Mine Do?antan-Dack (Chair) > Darla Crispin > Jane Davidson > John Rink > Aaron Williamon > > Conference administrator: Valerie James (Institute of > Musical Research) > From biaflauta em yahoo.com.br Wed Dec 19 00:13:04 2012 From: biaflauta em yahoo.com.br (Beatriz Macedo) Date: Tue, 18 Dec 2012 18:13:04 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?livro=3A_Digita=E7=F5es_para_o_Baix?= =?iso-8859-1?q?o_El=E9trico_-_S=E9rgio_Melazzo?= Message-ID: <1355883184.28757.YahooMailNeo@web162202.mail.bf1.yahoo.com> Caros colegas da ANPPOM, o Profº Sérgio Melazzo, do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia está lançando o livro, "Digitações para o Baixo Elétrico", que trata das digitações das Escalas, Tríades e Tétrades de uma forma bem completa. Neste trabalho ele aborda todas as escalas Diatónicas, Pentatónicas e Simétricas, além de todas as Tríades e Tétrades. Juntamente com a capa deste livro estarão sendo postados semanalmente vídeos onde ele toca músicas relacionadas com os assuntos propostos em meu material. O investimento do livro é de R$40,00 e mais postagem para os interessados fora de Uberlândia. Quem se interessar, entre em contato direto com ele:   Sergio Melazzo (34) 9116-0706 melazzo em gmail.com Atenciosamente, Beatriz de Macedo Oliveira CEMCPC Uberlândia     http://www.youtube.com/watch?v=PgD8OG-VNkg Musica: E Agora Sanfoneiro Compositor: A.Giffoni Interprete: Sérgio Melazzo Produção Audio e Video: ... -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Dec 19 04:11:23 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 19 Dec 2012 04:11:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] nominations for the 2013 arsc awards for excellence Message-ID: The Outreach Committee of the Association for Recorded Sound Collections (ARSC) posts the following message. --- NOMINATIONS for the 2013 ARSC AWARDS FOR EXCELLENCE --- You are invited to propose candidates for the 2013 ARSC Awards for Excellence in Historical Recorded Sound Research. Nominations may be made by anyone, ARSC member or not. The deadline for nominations is December 31, 2012. Eligible publications include any original work -- book, monograph, article, liner notes, conference proceedings, or electronically-published materials -- first published during 2012. The work may treat any subject related to recorded sound, but must embody the highest research standards. It should deal primarily with historical subjects, pertaining to periods at least ten years prior to the year of publication, with the exception of works related to modern preservation or playback technology. For more information about the Awards for Excellence: http://www.arsc-audio.org/awards/awardsinfo.html NOMINATIONS for the ARSC LIFETIME ACHIEVEMENT and DISTINGUISHED SERVICE AWARDS The ARSC Lifetime Achievement Award is presented annually to an individual, in recognition of a life's work in research and publication. The ARSC Award for Distinguished Service to Historic Recordings honors a person who has made outstanding contributions to the field, outside of published works or discographic research. Nominations for either of these awards must be received by December 31, 2012. For more information about the Lifetime Achievement and Distinguished Service awards: http://www.arsc-audio.org/awards/lifetime-distinguished.html SUBMISSIONS Nominations for the ARSC Awards for Excellence must include the name of each nominee, together with the names of co-authors, the publication title, and the publisher's name and address. Please submit nominations to one of the co-chairs of the Awards Committee: Roberta Freund Schwartz rfschwar em ku.edu or David Lewis dlewis em gmail.com For a list of past ARSC Award Winners: http://www.arsc-audio.org/awards/index.html The Association for Recorded Sound Collections is a nonprofit organization dedicated to the preservation and study of sound recordings -- in all genres of music and speech, in all formats, and from all periods. ARSC is unique in bringing together private individuals and institutional professionals -- everyone with a serious interest in recorded sound. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alda em sonare.com.br Wed Dec 19 09:09:17 2012 From: alda em sonare.com.br (Alda de Jesus Oliveira) Date: Wed, 19 Dec 2012 08:09:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Em busca de um artigo In-Reply-To: References: <1355413849.59147.YahooMailNeo@web141402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <002301cdddd9$4a62e7d0$df28b770$@sonare.com.br> Alexandre, o artigo ja foi escaneado e enviado para Gisela. Alda From: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] On Behalf Of Son Melo Sent: terça-feira, 18 de dezembro de 2012 09:05 To: Alexandre Espinheira Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Em busca de um artigo Alexandre e Gisela novamente, vou estar na Emus quinta feira e vou fotografar o artigo e mando, ok? Abraços Son Melo >From iPhone On 14/12/2012, at 11:07 AM, Alexandre Espinheira wrote: Gisela, vou repassar para a lista dos estudantes do PPGMUS-UFBA. Alguém vai poder te ajudar. Só não garanto eu próprio pq pode demorar. Moro longe e tô indo pouco lá. Boa sorte. abrs Em 13 de dezembro de 2012 13:50, Gisela Gasques escreveu: Boa tarde colegas! Estou a procura de um artigo escrito pelo professor Dr. Jamary Oliveira. Pensei em contactá-los se caso alguém tiver a revista ou souber como faço para encontrá-la... Aqui em Uberlândia não consegui acesso ao artigo, e na internet também não está disponível. A citação é a seguinte: Oliveira, Jamary. 1981. ?Reflets dans L? eau ? Images I para piano de Claude Debussy.? ART - Revista da Escola de Música da UFBA, n°1 (Abril?Junho): 91-103. Tenho como objeto de pesquisa esta peça de Debussy - Reflets dans l'eau... Desde já agradeço. Abç a todos, att Gisela Gasques Mestranda em Artes Universidade Federal de Uberlândia giselagasques em yahoo.com.br ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Alexandre Espinheira Contatos: +55 71 8133-0201 http://alespinheira.wordpress.com "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" Saúde e Trabalho ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Dec 19 11:41:43 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 19 Dec 2012 11:41:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] DRCLAS Visiting Scholars and Fellows Program | Harvard Message-ID: Descrição Founded in 1994, Harvard's David Rockefeller Center for Latin American Studies (DRCLAS) works to increase knowledge of the cultures, economies, histories, environment, and contemporary affairs of past and present Latin America. DRCLAS's main office is located in Cambridge, Massachusetts at Harvard University. Each year the DRCLAS selects a number of distinguished academics (Visiting Scholars) and professionals (Fellows) who wish spend one or two semesters at Harvard working on their own research and writing projects. Visiting Scholars and Fellows are provided shared office space, computer, library borrowing privileges, access to University facilities and events, and opportunities to audit classes and attend seminars in the Faculty of Arts and Sciences and in other Harvard professional schools. DRCLAS offers Residential Fellowships for Visiting Scholars and Fellowsfrom Argentina, Brazil, the Caribbean, Central America, Chile, Colombia and Ecuador, Mexico, and Venezuela. Data Limite February 1, 2013. Elegibilidade Visiting Scholars and Fellows from Argentina, Brazil, the Caribbean, Central America, Chile, Colombia and Ecuador, Mexico and Venezuela. Scholars from other countries whose work focuses on Brazil, Central America, the Caribbean, Colombia, Ecuador and Venezuela are also eligible. Benefícios The residential fellowships cover round-trip travel expenses, health insurance (for the Visiting Scholar or Fellow and accompanying immediate family), and a taxable $25,000 living stipend while at Harvard. Duração da Bolsa For fellowship holders, the minimum stay is three months during the regular academic year. Fall term appointments run from September 1 to the end of December. Spring appointments begin in January and end in May. Visiting Scholars and Fellows are expected to be in residence a minimum of three months during term time. Requisitos Proficiency in both written and spoken English is expected of Visiting Scholars and Fellows. Each Visiting Scholar or Fellow is expected to present a lecture in English on a topic related to his or her research and encouraged to be available for formal for informal consultation by faculty and students with related interests. Critérios de Seleção Visiting Scholars and Fellows are selected competitively on the basis of the applicant's qualifications, the quality of the applicant's research plans and the relevance of both to the Center's mission and objectives. Restrições This is not a post doctoral program and recent PhD graduates are generally not appropriate candidates for the Visiting Scholars and Fellows Program at the David Rockefeller Center for Latin American Studies. Forma de Solicitação Proposals must have a clearly defined project and should address how the proposed project connects to and benefits from Harvard's unique resources (including libraries, faculty, ongoing projects, special initiatives). Materials should be submitted in English. A complete application includes the following documents: 1. Application form; 2. Three-four page research proposal; 3. *Curriculum vitae*; 4. Two letters of recommendation. Completed applications must be sent electronically to drc_vsf em fas.harvard.edu . In addition, five paper copies must be mailed directly to the Center at the address below postmarked by the deadline: Visiting Scholars Program David Rockefeller Center for Latin American Studies 1730 Cambridge Street, Second Floor 02138 Cambridge, MA - USA Observações To facilitate contact with students and faculty in relevant disciplines, the Center encourages Visiting Scholars to consider offering a for-credit seminar or course. However, approval of the appropriate department or Faculty is required and not always possible to secure. Interested applicants should so indicate on their application and enclose a course proposal. Applicants must check the Orientation Guidebefore applying. Contatos drc_vsf em fas.harvard.edu Home Page http://www.drclas.harvard.edu/scholars Fonte * As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora. * Última Revisão 12/12/2012 Financiadora 1. *Nome* David Rockefeller Center for Latin American Studies, Harvard University 2. *Endereço* 1730 Cambridge Street 3. *Cidade* Cambridge 4. *Código* 02138 5. *Estado* Massachusetts 6. *País* Estados Unidos 7. *Telefone* +1(617) 495 3366 8. *Fax* +1(617) 496 2802 9. *Home Page* http://www.drclas.harvard.edu/about -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Thu Dec 20 13:07:29 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Thu, 20 Dec 2012 07:07:29 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fw=3A_The_4th_International_Anton=C3=ADn?= =?utf-8?q?_Dvo=C5=99=C3=A1k_Composition_competition?= In-Reply-To: References: Message-ID: <1356016049.61689.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> ----- Forwarded Message ----- From: dvorak To: paulinyi em yahoo.com Sent: Thursday, December 20, 2012 6:03 AM Subject: The 4th International Antonín Dvo?ák Composition competition Dec 20. 2012 Dear. Ms/Mr   This is International Antonín Dvo?ák Composition Competition Committee. The 4th International Antonín Dvo?ák Composition Competition will be held at the Prague Conservatory in the Czech Republic from July 21 ~ July 29, 2013. This competition was founded in order to extol the great accomplishments of the composer Antonín Dvo?ák, and to discover and raise-up young, talented composers who can carry on the historical musical legacy. The composition committee intends to support the selected composers? continued development by providing composition commissions, as well as recording and performance opportunities.  For more detailed information regarding the competition please refer to the competition homepage.            1st Round  :  Application Deadline.  March 29, 2013             2nd Round :  July 21 - July 29, 2013 Thank you. International Antonín Dvo?ák Composition Competition Committee Tel : +82-2-587-9272  /  Fax: +82-2-587-9276 webpage : http://www.iadcc.eu -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UNKNOWN_PARAMETER_VALUE Tipo: image/jpeg Tamanho: 119505 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UNKNOWN_PARAMETER_VALUE Tipo: image/jpeg Tamanho: 119505 bytes Descrição: não disponível URL: From guilherme_goldberg em hotmail.com Sat Dec 22 13:51:26 2012 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Sat, 22 Dec 2012 15:51:26 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Revista_do_Conservat=F3rio_de_M=FAs?= =?iso-8859-1?q?ica_da_UFPel_v=2E5?= In-Reply-To: References: , Message-ID: Caros, Informo que já está disponível no site http://www.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/ o volume 5 da Revista do Conservatório de Música da UFPel. Neste exemplar, artigos de Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas (UDESC), André Sinico (UFRGS) e Leonardo Winter (UFRGS), Catarina Leite Domenici (UFRGS), Daniel Lemos (UFMA). Em breve os prazos para as submissões ao volume 6. Atenciosamente, Prof. Dr. Luiz Guilherme Goldberg Editor da Revista do CM/UFPel Dear, It is already available on http://www.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/ the 3th volume of the Journal of the Conservatory of Music UFPel. In this issue, articles by Mikhail Malt (IRCAM, Sorbonne), Paulo Rios Filho (UFBA), Ana Claudia Assis (UFMG), Daniel R. Medeiros (PPGMus-UFPR), Adeilton Bairral (CBM) and Olga Sofia Freitas Silva (UFPR). As soon as possible, you will find the deadlines for submissions to volume 6. Sincerely, Prof. Dr. Luiz Guilherme Goldberg Editor da Revista do CM/UFPel -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guisauer em gmail.com Sat Dec 22 15:48:09 2012 From: guisauer em gmail.com (Guilherme Sauerbronn) Date: Sat, 22 Dec 2012 15:48:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lan=E7amento_revista_DAPesquisa_n?= =?iso-8859-1?q?=B0_9=2C_ano_2012?= In-Reply-To: References: Message-ID: Orgulhosamente apresentamos o n° 9 da Revista DAPesquisa ( www.ceart.udesc.br/dapesquisa), periódico multidisciplinar que abarca as diferentes áreas de conhecimento contempladas pelos cursos do CEART. No presente número, são dez trabalhos das Artes Cênicas, doze de Música, oito das Artes Visuais, nove do Design e dois da Moda, totalizando quarenta e um artigos. Esperamos que a leitura lhes seja prazerosa e instigante e convidamos os pesquisadores do CEART e de outras IES a submeter trabalhos na próxima chamada da DAPesquisa. Guilherme Sauerbronn de Barros -Editor -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefrocha em gmail.com Sat Dec 22 17:24:57 2012 From: andrefrocha em gmail.com (Andre Rocha) Date: Sat, 22 Dec 2012 17:24:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes Message-ID: Estimados companheiros, Gostaria de pedir a ajuda dos colegas da lista para encontrar os contatos para a utilização em gravações das obras de Stravinsky, especialmente a Sagração. Quem detém os direitos de gravação? Como contatar-los? Também me interessaria saber se alguém da lista informa sobre alguma autorização necessária para gravação de obras de Nazareth e Bach - sabemos que estas obras estão em domínio público, mas existe algum órgão que deve autorizar suas gravações? Obrigado e um abraço André From ldelben em gmail.com Sat Dec 22 20:00:25 2012 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Sat, 22 Dec 2012 20:00:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] XXIII Congresso da ANPPOM - Chamada de Trabalhos Message-ID: Caros membros da lista, A chamada de trabalhos para o XXIII Congresso da ANPPOM já está disponível na página da Associação. O Congresso será realizado em Natal/RN, de 19 a 23 de agosto de 2013, em parceria com o recentemente criado Programa de Pós-Graduação em Música da UFRN. Esperando contar com a participação de todos, colocamo-nos à disposição para fornecer mais informações e esclarecer dúvidas que possam surgir acerca da chamada e do Congresso. Aproveitamos para desejar a todos boas festas e um excelente 2013! Saudações. Luciana Del-Ben Presidente - Gestão 2011-2013 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Sun Dec 23 12:30:35 2012 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Sun, 23 Dec 2012 12:30:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes In-Reply-To: References: Message-ID: a distribuidora de cds tratore poderá informar. sorte! Em 22 de dezembro de 2012 17:24, Andre Rocha escreveu: > Estimados companheiros, > > Gostaria de pedir a ajuda dos colegas da lista para encontrar os contatos > para a utilização em gravações das obras de Stravinsky, especialmente a > Sagração. Quem detém os direitos de gravação? Como contatar-los? > > Também me interessaria saber se alguém da lista informa sobre alguma > autorização necessária para gravação de obras de Nazareth e Bach - sabemos > que estas obras estão em domínio público, mas existe algum órgão que deve > autorizar suas gravações? > > Obrigado e um abraço > André > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guilherme_goldberg em hotmail.com Sun Dec 23 12:54:41 2012 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Sun, 23 Dec 2012 14:54:41 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=28ERRATA=29_Revista_do_Conservat?= =?iso-8859-1?q?=F3rio_de_M=FAsica_da_UFPel_v=2E5?= In-Reply-To: References: , Message-ID: Caros, Informo que já está disponível no site http://www.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/ o volume 5 da Revista do Conservatório de Música da UFPel. Neste exemplar, artigos de Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas (UDESC), André Sinico (UFRGS) e Leonardo Winter (UFRGS), Catarina Leite Domenici (UFRGS), Daniel Lemos (UFMA). Em breve os prazos para as submissões ao volume 6. Atenciosamente, Prof. Dr. Luiz Guilherme Goldberg Editor da Revista do CM/UFPel Dear, It is already available on http://www.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/ the 3th volume of the Journal of the Conservatory of Music UFPel. In this issue, articles by Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas (UDESC), André Sinico (UFRGS) and Leonardo Winter (UFRGS), Catarina Leite Domenici (UFRGS), Daniel Lemos (UFMA). As soon as possible, you will find the deadlines for submissions to volume 6. Sincerely, Prof. Dr. Luiz Guilherme Goldberg Editor da Revista do CM/UFPel -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rbtvotta em yahoo.com.br Tue Dec 25 02:41:13 2012 From: rbtvotta em yahoo.com.br (Roberto Votta) Date: Mon, 24 Dec 2012 20:41:13 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes In-Reply-To: References: Message-ID: <1356410473.74639.YahooMailNeo@web161003.mail.bf1.yahoo.com> Olá André,   Se você for gravar uma nova interpretação das obras de Bach e Nazareth não precisa de autorização nenhuma, apenas declare no ?listing notice? do CD (Master) que vai para a duplicação, ou na lista de obras, em caso de execução pública, que é encaminhada ao ECAD, que as respectivas obras são de domínio público ? não se paga nada, nem é necessário autorização para a utilização das obras. Se você for utilizar alguma gravação já existente, é necessário pedir autorização tanto para a editora que controla a obra gravada (fonograma), em geral ligada ao grupo/interprete que gravou, como também ao próprio grupo/interprete em contato feito via editora.   Quem controla os direitos da ?Sagração da Primavera? é a Boosey & Hawkes, basta entrar em contato com eles solicitando licenciamento e aluguel do material (grade e partes individuais) para os devidos fins em . Qualquer dúvida, estou a disposição.   Boa sorte,   Roberto Votta ________________________________ De: Andre Rocha Para: ANPPOM-L Enviadas: Sábado, 22 de Dezembro de 2012 17:24 Assunto: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes Estimados companheiros, Gostaria de pedir a ajuda dos colegas da lista para encontrar os contatos para a utilização em gravações das obras de Stravinsky, especialmente a Sagração. Quem detém os direitos de gravação? Como contatar-los? Também me interessaria saber se alguém da lista informa sobre alguma autorização necessária para gravação de obras de Nazareth e Bach - sabemos que estas obras estão em domínio público, mas existe algum órgão que deve autorizar suas gravações? Obrigado e um abraço André ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Dec 25 14:06:54 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 25 Dec 2012 14:06:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Queer Tracks: Subversive Strategies in Rock and Pop Music Message-ID: Queer Tracks: Subversive Strategies in Rock and Pop Music *Doris Leibetseder, Alpen-Adria Universität Klagenfurt, Austria* - *Series : *Ashgate Popular and Folk Music Series - Queer Tracks describes motifs in popular music that deviate from heterosexual orientation, the binary gender system and fixed identities. This exciting cutting-edge work deals with the key concepts of current gender politics and queer theory in rock and pop music, including irony, parody, camp, mask/masquerade, mimesis/mimicry, cyborg, transsexuality, and dildo. Based on a constructivist concept of gender, Leibetseder asks: ?Which queer-feminist strategies are used in rock and pop music?? ?How do they function?? ?Where do they occur?? Leibetseder's methodological process is to discover subversive strategies in queer theory, which are also used in rock and pop music, without assuming that these tactics were first invented in theory. Furthermore, this book explains where exactly the subversiveness is situated in those strategies and in popular music. With the help of a new kind of knowledge transfer the author combines sociological and cultural theories with practical examples of rock and pop music. The subversive character of these queer motifs is shown in the work of contemporary popular musicians and is at the same time related to classical discourses of the humanities. Queer Tracks is a revised translation of Queere Tracks. Subversive Strategien in Rock- und Popmusik, originally published in German. - *Contents: * Introduction: historical prelude; Irony - the cutting edge; Parody - gender trouble; Camp - queer revolt in style; Mask/masquerade - transforming the gaze; Mimesis/mimicry - poetic aesthetic; Cyborg - transhuman; Trans* - border wars?; Dildo - gender blender; Fade out: looking forward; Bibliography; Index. - *About the Author: * Doris Leibetseder is currently at the Centre for Women?s and Gender Studies at the Alpen-Adria Universität Klagenfurt, Austria, and teaches courses in Gender Studies/Queer Theory. She is also external lecturer at the Karl-Franzens Universität Graz and the Universität Wien, Vienna. Previously, she was ÖAD-Lecturer for two years in the German Department of Durham University, UK. She was awarded her doctorate in Philosophy with distinction at the Universität Wien in 2008. - *Reviews: * ?From Grace Jones to Gaga, divas to dildos, Queer Tracks is an original and theoretically important contribution to the corpus of queer popular music studies. Through captivating accounts of rock and pop performers and texts, Doris Leibetseder?s provocative analysis of queer aesthetics, tactics and subversive strategies makes for an utterly compelling and enlightening read.? Jodie Taylor, Queensland Conservatorium, Griffith University, Australia and author of Playing it Queer: Popular Music, Identity and Queer World-making ?Queer Tracks takes up its place in a growing body of scholarship genuinely concerned with queer strategies in popular music. In it, Doris Leibetseder navigates well the waters of queer theory, drawing on a wide range of theoretical concepts, from irony, parody, satire and camp, through mimesis, mimicry, and masquerade, to cyborgs and trans. Along the way, she guides the reader confidently through well-informed interpretation of a number of classic cases - Madonna, Peaches, Björk, Grace Jones, Annie Lennox - and pulls in strands from feminism and critical race theory. This book will prove a useful resource to any scholar or student in the field of popular music studies who is interested in issues of gender, sexuality, race, or identity at its broadest.? Freya Jarman, University of Liverpool, UK - *Extracts from this title are available to view:* Full contents list Introduction Index -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Wed Dec 26 10:01:53 2012 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Wed, 26 Dec 2012 10:01:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_para_trabalhos=3A_III_Encon?= =?iso-8859-1?q?tro_Internacional_de_Teoria_e_An=E1lise_Musical?= Message-ID: <004601cde360$cd7b2e20$68718a60$@uol.com.br> Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, Convidamos a todos que trabalham com ANÁLISE MUSICAL e TEORIA MUSIAL, de maneira SISTEMÁTICA ou EXPERIMENTAL, para a submissão de trabalhos ao III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3), cujo tema é “Dimensão temporal na análise musical”. - Submissão de trabalhos para Sessões de Comunicações: 23/12/2012 a 20/02/2013 - Submissão (pelo sistema OCS) e informações através do endereço: http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/ - Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) - Local: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), campus São Paulo - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento): Aluno/a de Graduação: participação gratuita Aluno/a de Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) Professor/a, pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) - Como chegar: vide site - Opções de hotéis: vide site - Universidades envolvidas na realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO - Comissão Organizadora. Profs. Drs.: Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente da Comissão Organizadora Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do Comitê Científico José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de artigos Paulo de Tarso Salles (USP) Marcos Pupo Nogueira (UNESP) Graziela Bortz (UNESP) Carole Gubernikoff (UNIRIO) Silvio Mehry (UNIRIO) - Convidados. Profs. Drs.: Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, Estados Unidos) Paulo Chagas (University of California, Riverside, Estados Unidos) Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) Catarina Domenici (UFRGS) Didier Guigue (UFRGS) Flo Menezes (UNESP) Ilza Nogueira (UFRGS) Liduino Pitombeira (UFRGS) Marcos Branda Lacerda (USP) Maria Lúcia Pascoal (UNESP) Mário Videira (USP) Rodolfo Coelho de Souza (USP) Rogério Costa (USP) Tema: “Dimensão temporal na análise musical” “A música é arte do tempo” e Quatuor pour la fin du Temps. O que querem nos dizer estas proposições do compositor Olivier Messiaen? O que acontece com o tempo musical na nova música do século XX? Como o tempo musical relaciona-se às novas formas de música propostas? Como o tempo se manifestava e esteve presente nas obras do passado? O que exatamente é o tempo, este cuja arte é a música? E como pôr um fim ao tempo terreno? O tempo musical, como ele se relaciona com os objetos sonoros e musicais, com as estruturas rítmicas, com a continuidade e a descontinuidade do fluxo de eventos? De fato, estamos sempre imersos no tempo, sabemos uma porção de tempo, mas também sabemos que existe sempre uma parte do tempo que perdemos, que não conseguimos medir. De um lado um tempo estriado, marcado, medido, de outro um tempo liso, sem marcas, sem medidas, como nos lembrou Pierre Boulez. Mas também podemos pensar que se existe uma porção no tempo (en-temps), também existe aquela porção fora-do-tempo (hors-temps) como lembra outro compositor, o grego Iannis Xenakis. A questão do tempo na música teve diversos estudos ao longo do século XX, desde a proposta de teóricos e estudiosos da música até aquelas de compositores. Dos estudos de Souvtchinsky, Giselle Brelet, Barbara Barry e Jonathan Kramer às propostas de compositores como Stravinsky, Messiaen, Stockhausen, Boulez, Xenakis, Reich, Grisey e Vaggione. Como lembrou Brelet, talvez falar do tempo musical seja um modo de chegarmos ao tempo ele mesmo, este tema que também tem seus estudos na linguística, na física, na matemática, na filosofia. Uma questão aparentemente simples para o interprete musical, que tem à sua frente a partitura e a determinação do tempo no espaço de papel preenchido, no andamento determinado, no número de notas a serem realizadas em um fração de segundo. Uma questão também aparentemente simples para o ouvinte que diz que o tempo passa mais rápido quando ouve tal ou qual música. Mas uma questão que de fato se desdobra quase que sem fim e que tem não só um interesse teórico, como uma força poética imprescindível para a criação musical. Atenciosamente, Comissão Organizadora do ETAM 3 Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora da Revista OPUS e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330 http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Wed Dec 26 15:26:25 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Wed, 26 Dec 2012 15:26:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Posi=E7=E3o_de_docentes_quanto_=E0s?= =?iso-8859-1?q?_politicas_de_cotas?= Message-ID: O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente “Cotas nas universidades paulistas”, cita posição de colegiados e de ‘vários docentes’ das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento. Cito excerto: “.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados. Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...” Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ‘Colocar alunos despreparados em salas de aula’ é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. ‘Comprometer o princípio de mérito’ e ‘distorcer os resultados do exame de vestibular’ são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ‘buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça’. Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar. Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) _____________________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Instituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012 ORCID: 0000-0002-9484-5674 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From euridessantos em gmail.com Wed Dec 26 17:58:54 2012 From: euridessantos em gmail.com (eurides santos) Date: Wed, 26 Dec 2012 17:58:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] VI ENABET Message-ID: *Divulgando o VI ENABET* O VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia (Enabet) será realizado em João Pessoa (PB), de 27 a 31 de maio de 2013, tendo como tema geral ?Música e sustentabilidade?. *Submissão dos resumos expandidos* *: até 22/01/2013* ** http://www.ccta.ufpb.br/vienabet Eurides Santos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Thu Dec 27 12:49:08 2012 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Thu, 27 Dec 2012 12:49:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Processo_Seletivo_=28violino/viola_-_Con?= =?utf-8?q?trabaixo_e_Flauta=29_USP_de_Ribeir=C3=A3o_Preto?= Message-ID: <003601cde441$5391e590$fab5b0b0$@br> Caros colegas da ANPPOM, favor divulgar com urgência, Mto obg e abs Prof. Rubens R. Ricciardi ? Departamento de Música da USP (Campus Ribeirão Preto) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Processo Seletivo - Flauta - Contrabaixo - Violino e Viola.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 16095 bytes Descrição: não disponível URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Dec 27 14:14:44 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 27 Dec 2012 08:14:44 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Posi=C3=A7=C3=A3o_de_docentes_quanto_?= =?utf-8?q?=C3=A0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: Message-ID: <1356624884.57585.YahooMailClassic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Caro prof. José e demais colegas, Muitas vezes pensamos a política de cotas sob o aspecto pedagógico e técnico - que é o que mais nos interessa de fato. Porém, proponho analisarmos a situação sob um viés político: o governo cria esse sistema, joga a discussão para as Universidades e colocam os docentes mais uma vez em situação de ameaça. O docente que se posicionar contra as políticas de cotas automaticamente terá o repúdio da facção social interessada. Com relação a cotas racias então, é mais constrangedor ainda. O fato é que o governo está conseguindo deteriorar ainda mais a estrutura universitária. Agora, "puxando a sardinha" pro nosso lado, temos que ficar muito atentos à questão das provas de habilidade específica. A tendência do governo é de pressionar para extingui-las, e sem nenhuma contrapartida como, por exemplo, exigir conhecimentos de Música no ENEM. Várias Universidades já tiveram suas provas de habilidade específica extintas sem nenhuma consulta aos Colegiados e Departamentos vinculados aos cursos de Música, uma atitude vergonhosamente autoritária. Abraços Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br --- Em qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "'ANPPOM'" Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26    O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento.   Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados.  Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...?  Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa.  ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?.  Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente.  O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.  Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar.   Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam.  José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp)          _____________________________________  Prof. Dr. José Augusto MannisUniversidade Estadual de Campinas - UnicampInstituto de ArtesDepto. de Músicajamannis em uol.com.br+55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012ORCID: 0000-0002-9484-5674   -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cgerling em ufrgs.br Thu Dec 27 14:23:39 2012 From: cgerling em ufrgs.br (Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling) Date: Thu, 27 Dec 2012 14:23:39 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Chamada_para_trabalhos=3A_III_Encontro_I?= =?utf-8?q?nternacional_de_Teoria_e_An=C3=A1lise_Musical?= In-Reply-To: <004601cde360$cd7b2e20$68718a60$@uol.com.br> References: <004601cde360$cd7b2e20$68718a60$@uol.com.br> Message-ID: <110ac94bdf799e73fed21665731c41f7@ufrgs.br> Queridos, a UFRGS realmente passou por um incremento exponencial no seu corpo docente e, mais interessante, tudo isto depois que saí de Porto Alegre na última semaninha, deve ser porque o fim do mundo afinal não ocorreu, uma questão de deslocamento temporal como reza o tema do congresso.. Em tempo, sejam muito bem vindos nobilíssimos colegas. Cristina Em 2012-12-26 10:01, Adriana Lopes Moreira escreveu: > Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, > > Convidamos a todos que trabalham com ANÁLISE MUSICAL e TEORIA MUSIAL, de maneira SISTEMÁTICA ou EXPERIMENTAL, para a submissão de trabalhos ao III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3), cujo tema é "Dimensão temporal na análise musical". > > - Submissão de trabalhos para Sessões de Comunicações: 23/12/2012 a 20/02/2013 > > - Submissão (pelo sistema OCS) e informações através do endereço: http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/ [1] > > - Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) > > - Local: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), campus São Paulo > > - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento): > > Aluno/a de Graduação: participação gratuita > > Aluno/a de Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) > > Professor/a, pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) > > - Como chegar: vide site > > - Opções de hotéis: vide site > > - Universidades envolvidas na realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO > > - Comissão Organizadora. Profs. Drs.: > > Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente da Comissão Organizadora > > Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do Comitê Científico > > José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de artigos > > Paulo de Tarso Salles (USP) > > Marcos Pupo Nogueira (UNESP) > > Graziela Bortz (UNESP) > > Carole Gubernikoff (UNIRIO) > > Silvio Mehry (UNIRIO) > > - Convidados. Profs. Drs.: > > Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) > > José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, Estados Unidos) > > Paulo Chagas (University of California, Riverside, Estados Unidos) > > Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) > > Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) > > Catarina Domenici (UFRGS) > > Didier Guigue (UFRGS) > > Flo Menezes (UNESP) > > Ilza Nogueira (UFRGS) > > Liduino Pitombeira (UFRGS) > > Marcos Branda Lacerda (USP) > > Maria Lúcia Pascoal (UNESP) > > Mário Videira (USP) > > Rodolfo Coelho de Souza (USP) > > Rogério Costa (USP) > > Tema: "Dimensão temporal na análise musical" > > "A música é arte do tempo" e _Quatuor pour la fin du Temps_. O que querem nos dizer estas proposições do compositor Olivier Messiaen? O que acontece com o tempo musical na nova música do século XX? Como o tempo musical relaciona-se às novas formas de música propostas? Como o tempo se manifestava e esteve presente nas obras do passado? O que exatamente é o tempo, este cuja arte é a música? E como pôr um fim ao tempo terreno? O tempo musical, como ele se relaciona com os objetos sonoros e musicais, com as estruturas rítmicas, com a continuidade e a descontinuidade do fluxo de eventos? > > De fato, estamos sempre imersos no tempo, sabemos uma porção de tempo, mas também sabemos que existe sempre uma parte do tempo que perdemos, que não conseguimos medir. De um lado um tempo estriado, marcado, medido, de outro um tempo liso, sem marcas, sem medidas, como nos lembrou Pierre Boulez. Mas também podemos pensar que se existe uma porção no tempo (_en-temps_), também existe aquela porção fora-do-tempo (_hors-temps_) como lembra outro compositor, o grego Iannis Xenakis. > > A questão do tempo na música teve diversos estudos ao longo do século XX, desde a proposta de teóricos e estudiosos da música até aquelas de compositores. Dos estudos de Souvtchinsky, Giselle Brelet, Barbara Barry e Jonathan Kramer às propostas de compositores como Stravinsky, Messiaen, Stockhausen, Boulez, Xenakis, Reich, Grisey e Vaggione. Como lembrou Brelet, talvez falar do tempo musical seja um modo de chegarmos ao tempo ele mesmo, este tema que também tem seus estudos na linguística, na física, na matemática, na filosofia. > > Uma questão aparentemente simples para o interprete musical, que tem à sua frente a partitura e a determinação do tempo no espaço de papel preenchido, no andamento determinado, no número de notas a serem realizadas em um fração de segundo. Uma questão também aparentemente simples para o ouvinte que diz que o tempo passa mais rápido quando ouve tal ou qual música. Mas uma questão que de fato se desdobra quase que sem fim e que tem não só um interesse teórico, como uma força poética imprescindível para a criação musical. > > Atenciosamente, > > Comissão Organizadora do ETAM 3 > > Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira > > Editora da Revista OPUS > > e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 > > Departamento de Música > Escola de Comunicações e Artes > Universidade de São Paulo > CMU-ECA-USP > Tel. 55 11 3091 4330 > http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 [2] -- Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br Links: ------ [1] http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/ [2] http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Dec 27 14:46:48 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 27 Dec 2012 08:46:48 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?UG9sYXJpemHDp8OjbyBkYXMgw6FyZWFzIGRvIGNv?= =?utf-8?q?nhecimento_na_Universidade?= In-Reply-To: Message-ID: <1356626808.71259.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Caros colegas, O prof. José Mannis tocou em outro assunto muito importante para discussão: a valorização de áreas do conhecimento específicas dentro da Universidade. Já basta a supervalorização que a sociedade brasileira dá pra áreas como Medicina, Engenharia e Direito; a Universidade tem (ou deveria ter) o papel transformador de reforçar a importância de cada área e dar o exemplo à sociedade. Mas ao invés disso, vê-se que ela é na verdade uma mera reprodução das práticas que já existem. As áreas de Artes então, estas são sempre o "patinho feio": só dão gastos e sua produção não visa à aplicação imediata em massa. Não existe nenhum tipo de incentivo à produção artística se ela não estiver vinculada ou adequada a projetos de pesquisa ou extensão (creio que deveria haver um tipo de projeto específico voltado à produção artística, legalmente institucionalizado). E fora da Universidade, a produção artística tem que se adequar aos padrões de mercado, com nossas geniais "Leis de Incentivo" (ou seja: os artistas não merecem uma política cultural digna; tem de viver de "incentivo" ou caridade das empresas). Se não houver resistência, daqui a 50 anos o país será feito de Micheis Teló e de "estudiosos acadêmicos da Música".  Tem um ditado que um de nossos alunos criou, sabiamente: "a sociedade pensa que o músico é uma prostituta: tem que viver para dar prazer aos outros". Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br --- Em qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "'ANPPOM'" Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26    O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento.   Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados.  Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...?  Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa.  ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?.  Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente.  O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.  Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar.   Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam.  José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp)          _____________________________________  Prof. Dr. José Augusto MannisUniversidade Estadual de Campinas - UnicampInstituto de ArtesDepto. de Músicajamannis em uol.com.br+55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012ORCID: 0000-0002-9484-5674   -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Thu Dec 27 15:10:50 2012 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Thu, 27 Dec 2012 15:10:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes In-Reply-To: <1356410473.74639.YahooMailNeo@web161003.mail.bf1.yahoo.com> References: <1356410473.74639.YahooMailNeo@web161003.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Oi pessoal, Me metendo um pouquinho, pra tentar ajudar: Quem autoriza o uso das fixações de obras e interpretações em fonogramas é o seu Produtor Fonográfico, não o editor. O conceito é confuso porque "EDITOR" é termo usado para designar tanto empresas que administram obras incorpóreas como as que lançam publicações em livrarias. Parece até de propósito, para que a matéria seja exclusiva de advogados. Mas não é, e se prestarmos atenção conseguimos navegar bem nesse mar bravio. Em geral, a autorização dada pelos intérpretes ao Produtor Fonográfico, no momento da fixação de suas interpretações de uma OBRA naquele FONOGRAMA, transfere ao produtor o poder de autorizar, em seus nomes, outros usos dessas interpretações ali fixadas. Como nem todos os produtores são suficientemente organizados ou "francos", ao solicitá-los nova autorização para uso de CÓPIA de fonograma de sua propriedade, é importante conferir a existência dessa transferência de poder, seja pedindo uma cópia daquele contrato (que não devem dar), ou pedindo que deixem expresso na autorização a condição de estarem também autorizando as interpretações. Somente solicita-se autorização diretamente aos intérpretes pelas interpretações fixadas CASO não tenha havido essa transferência, que é o mais comum. Caso a obra em questão seja ainda protegida e tenha sido editada (muitas não são, o que é ótimo pra elas), o seu editor deve também emitir uma autorização. O Stravinsky faleceu em 1971, portanto seus direitos estão protegidos pelo tempo previsto para a vigência desse direito à época de sua morte no país de sua última nacionalidade. Se for a intenção fazer uso de obra em domínio público fixada em fonograma pré-existente publicado no Brasil há menos de 70 anos (na muitos países esse prazo é de apenas 50 anos), pede-se autorização apenas ao produtor fonográfico que, como disse, em geral "resolve" a autorização dos intérpretes também. Se houve remasterização, é possível que aleguem conteúdo "novo" (portanto, sujeito à novo prazo de proteção que, para os conexos, é contado de 1º de janeiro do ano seguinte à publicação), mas não sei como a doutrina se posiciona (talvez a turma do selo Revivendo possa ter algum depoimento). Abçs! Alexandre Em 25/12/2012, às 02:41, Roberto Votta escreveu: > Olá André, > > Se você for gravar uma nova interpretação das obras de Bach e Nazareth não precisa de autorização nenhuma, apenas declare no ?listing notice? do CD (Master) que vai para a duplicação, ou na lista de obras, em caso de execução pública, que é encaminhada ao ECAD, que as respectivas obras são de domínio público ? não se paga nada, nem é necessário autorização para a utilização das obras. Se você for utilizar alguma gravação já existente, é necessário pedir autorização tanto para a editora que controla a obra gravada (fonograma), em geral ligada ao grupo/interprete que gravou, como também ao próprio grupo/interprete em contato feito via editora. > > Quem controla os direitos da ?Sagração da Primavera? é a Boosey & Hawkes, basta entrar em contato com eles solicitando licenciamento e aluguel do material (grade e partes individuais) para os devidos fins em . Qualquer dúvida, estou a disposição. > > Boa sorte, > > Roberto Votta > > > De: Andre Rocha > Para: ANPPOM-L > Enviadas: Sábado, 22 de Dezembro de 2012 17:24 > Assunto: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes > > Estimados companheiros, > > Gostaria de pedir a ajuda dos colegas da lista para encontrar os contatos para a utilização em gravações das obras de Stravinsky, especialmente a Sagração. Quem detém os direitos de gravação? Como contatar-los? > > Também me interessaria saber se alguém da lista informa sobre alguma autorização necessária para gravação de obras de Nazareth e Bach - sabemos que estas obras estão em domínio público, mas existe algum órgão que deve autorizar suas gravações? > > Obrigado e um abraço > André > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Dec 28 03:53:27 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 27 Dec 2012 21:53:27 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Administra=E7=E3o_Musical?= Message-ID: <1356674007.33632.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Prezados colegas, Após ficar um bom tempo afastado, finalmente tive tempo pra colocar uma mensagem no blog, dessa vez sobre "Administração Musical": http://audio-arte.blogspot.com.br/ Trata-se de uma disciplina que pretendemos criar no Curso de Música da UFMA, que versa sobre publicidade, legislação, gestão e análise de Políticas Públicas de Cultura aplicadas ao exercício profissional do músico. Vou trazer algumas discussões pra lista. Vocês vão perceber que eu tenho uma forte tendência a ser rigoroso e sarcástico nos meus comentários; não sei se isso é bom, mas tem discussões que me deixam revoltado. Enfim, discutir política no Brasil é daí pra pior. Espero que gostem da contribuição. Abraço cordial, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaMembro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Thu Dec 27 12:49:09 2012 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Thu, 27 Dec 2012 12:49:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Posi=E7=E3o_de_docentes_quanto_=E0s?= =?iso-8859-1?q?_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Mannis e demais colegas, Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo como aprendem. Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral. Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. Colegas de federais, alguma opinião a respeito? Um abraço! Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu: > ** ** > > ** ** > > O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas > universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? > das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou > estranhamento. **** > > ** ** > > Cito excerto: *?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp > e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos > vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, > comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos > despreparados.** Vários docentes receberam com reservas esse programa de > inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das > faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. > /...?* > > * * > > Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e > tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a > discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal > motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para > remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em > salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado > e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante > de uma situação complexa. **** > > ** ** > > ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de > vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes > em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre > bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma > desigualdade e uma injustiça?. **** > > ** ** > > Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação > fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental > e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se > busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em > nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas > estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se > fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade > não estaria na situação em que se encontra atualmente.**** > > ** ** > > O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é > que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a > consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de > trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser > suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas > esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções > anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.**** > > ** ** > > Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, > isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para > encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o > caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode > funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes > disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam > cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e > a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se > erguiam e se punham a trabalhar. **** > > ** ** > > Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma > área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente > porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso > normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- > lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, > insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e > evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações > que lhes aplicam. **** > > ** ** > > José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) > **** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > _____________________________________**** > > ** ** > > Prof. Dr. José Augusto Mannis**** > > Universidade Estadual de Campinas - Unicamp**** > > Instituto de Artes**** > > Depto. de Música**** > > jamannis em uol.com.br**** > > +55 (19) 8116-3160 **** > > RID: B-9522-2012**** > > ORCID: 0000-0002-9484-5674**** > > ** ** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Dec 28 09:23:05 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 28 Dec 2012 09:23:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=91A_History_of_Opera=2C=92_by_Ca?= =?windows-1252?q?rolyn_Abbate_and_Roger_Parker=2C_NYT?= Message-ID: Books of The Times Has the Fat Lady Finally Sung??A History of Opera,? by Carolyn Abbate and Roger Parker http://www.nytimes.com/2012/12/28/books/a-history-of-opera-by-carolyn-abbate-and-roger-parker.html Luca Bruno/Associated Press Teatro alla Scala in Milan, which has been a showcase for opera for more than two centuries. By ZACHARY WOOLFE Published: December 27, 2012 With Richard Wagner turning 200 on May 22, what better way for the venerable Teatro alla Scala in Milan to celebrate than to open its season this month with his ?Lohengrin?? That seemingly innocuous decision caused an unlikely firestorm. Calling it ?a humiliation for Italian art, a blow to national pride in a moment of severe crisis,? the Corriere della Sera newspaper attacked the companyfor not featuring Italy?s own Giuseppe Verdi, whose 200th birthday arrives in October. ?Would the Germans,? the column sneered, ?have opened the Wagner year with a Verdi opera?? The Italian president had to deny another publication?s allegation that he missed the performance to protest the choice. All this because of opera. After four centuries this weird, wonderful art form ? which we are told time and time again, decade after decade, is dying ? still gets people riled, still has some pep in its step. The numbers, at least, are on its side. As Carolyn Abbate and Roger Parker write in ?A History of Opera,? their insightful, smoothly written, ultimately unpersuasive new book, ?The sheer volume of live opera taking place around the world is far greater now than it was 50 years ago, and this expansion shows little sign of abatement.? The news is not all good. As the authors point out, the operatic repertory has stagnated since the middle of the 19th century, when revivals of older works began to overtake the popularity of new ones, calcifying into what Ms. Abbate and Mr. Parker call ?a wonderful mortuary.? In search of the new, companies now modernize productions of the classics or excavate forgotten operas rather than present much that?s actually contemporary. So is opera as vibrant as ever, or is it hanging on by a thread? How to write the history of an art form that hovers, Schrödinger?s catlike, simultaneously alive and dead? For Ms. Abbate and Mr. Parker (she teaches music at Harvard, he at King?s College London), the answer is to pay as much attention as possible to the living side. Older histories tended to view opera as a written text: a score and a libretto. This book, which wisely forgoes the long-standard snippets of musical notation, strives to present the art form as a fundamentally live experience. The excellent early chapters set up a distinction between the way a character is perceived in the libretto and the way he or she comes across in a performance. The authors explain, for example, how the straight-arrow Wolfram in Wagner?s ?Tannhäuser? takes on a surprisingly sensual authority when he sings. A traditional synopsis would give only a part ? a less interesting part ? of the story. Starting with a refreshingly widened account of opera?s origins, Ms. Abbate and Mr. Parker highlight key works that are not always the expected ones. Along with the usual suspects, the authors pay rewardingly close attention to operas like Donizetti?s ?Parisina,? Ambroise Thomas?s ?Mignon? and Ernst Krenek?s ?Jonny Spielt Auf,? all largely ignored today but once popular and influential. This is, in the best sense, history not as it ended up but as it happened. Their descriptions of music are evocative. (The first two chords of Wagner?s ?Tristan und Isolde? sound ?as if a question has been answered by another question.?) Their trenchant analysis of the quartet near the end of Verdi?s ?Rigoletto? swiftly and precisely captures that composer?s gifts for definition and juxtaposition of character. Yet any book about a Schrödinger?s cat has finally to take a position on whether its subject is breathing. The opera industry?s party line is that while the repertory may be woefully static, it could and should be refreshed with an influx of new works. Ms. Abbate and Mr. Parker are not so sure. It is telling that their book?s British edition carries the subtitle ?The Last 400 Years,? where ?last? could mean both ?previous? and, ominously, ?final.? While at one point the authors ask what an alternative would be ?to this preservationist tendency, to the beginnings of the operatic museum,? it turns out that the question is wholly rhetorical. The problem, they suggest, is not that worthy new operas are being overlooked. Rather, the operas themselves are unworthy: pale, derivative attempts to recapture a vanished past. The art form ? which has had, they observe, ?unusual longevity for a musical genre? ? will linger but is effectively dead, despite the zombielike proliferation of opera houses and performances. It is not an indefensible position, yet Ms. Abbate and Mr. Parker deliver it in the smug tone of a self-fulfilling prophecy. They leave out nearly all of postwar opera, then bemoan its paucity. Besides Britten, their discussion focuses on Henze, Tippett, Berio, Messiaen, Ligeti and Adès, who are collectively described and dismissed in a long paragraph. John Adams gets a little more space for ?Nixon in China? and ?The Death of Klinghoffer,? but his rejection is no less cutting. No examples are given of the agile, chamber-scale works ? Mr. Adès?s ?Powder Her Face,? for one ? that Ms. Abbate and Mr. Parker imply would be preferable to rehashes of the old war horses. Certain omissions are particularly puzzling, because the book seems to anticipate them. ?A History of Opera? occupies itself for many pages with questions of genre and convention, of the ambiguous division between singing and speaking. Yet Gershwin?s ?Porgy and Bess,? at the center of these concerns, comes up just once, in passing. The authors virtually ignore Philip Glass?s vast ?Einstein on the Beach,? dismaying in a book that so sensitively deals with the significance of sheer duration in 19th-century grand opera and Wagner. The culprit may be the limitations of musicology, a stubbornly conservative discipline that tends, like this book, to admit only grudgingly that operas continued to be made after Britten. While Ms. Abbate and Mr. Parker have written a general-interest study, it is one that reflects an academy still antipathetic to popular composers like Gershwin and Mr. Glass. But it is hard to take seriously the completeness of an opera history that neglects ?Porgy,? or the pessimism about contemporary opera in a book that makes no mention of Mr. Glass?s powerful, innovative ?Satyagraha.? If Ms. Abbate and Mr. Parker had given a richer discussion of the recent and current state of opera and come to the same gloomy, wanly elegiac conclusion, you could agree or disagree with them. But they have stacked the deck so unfairly that after many entertaining and learned chapters, their polemic ends up as something you can safely ignore, less provocative than merely querulous. The status of the cat remains tantalizingly uncertain. Certain omissions are particularly puzzling, because the book seems to anticipate them. ?A History of Opera? occupies itself for many pages with questions of genre and convention, of the ambiguous division between singing and speaking. Yet Gershwin?s ?Porgy and Bess,? at the center of these concerns, comes up just once, in passing. The authors virtually ignore Philip Glass?s vast ?Einstein on the Beach,? dismaying in a book that so sensitively deals with the significance of sheer duration in 19th-century grand opera and Wagner. The culprit may be the limitations of musicology, a stubbornly conservative discipline that tends, like this book, to admit only grudgingly that operas continued to be made after Britten. While Ms. Abbate and Mr. Parker have written a general-interest study, it is one that reflects an academy still antipathetic to popular composers like Gershwin and Mr. Glass. But it is hard to take seriously the completeness of an opera history that neglects ?Porgy,? or the pessimism about contemporary opera in a book that makes no mention of Mr. Glass?s powerful, innovative ?Satyagraha.? If Ms. Abbate and Mr. Parker had given a richer discussion of the recent and current state of opera and come to the same gloomy, wanly elegiac conclusion, you could agree or disagree with them. But they have stacked the deck so unfairly that after many entertaining and learned chapters, their polemic ends up as something you can safely ignore, less provocative than merely querulous. The status of the cat remains tantalizingly uncertain. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Fri Dec 28 11:09:41 2012 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Fri, 28 Dec 2012 11:09:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?ENC=3A__Chamada_para_trabalhos=3A_I?= =?iso-8859-1?q?II_Encontro_Internacional_de_Teoria_e_An=E1lise_Mus?= =?iso-8859-1?q?ical?= In-Reply-To: <004601cde360$cd7b2e20$68718a60$@uol.com.br> References: <004601cde360$cd7b2e20$68718a60$@uol.com.br> Message-ID: <001701cde4fc$9aa41af0$cfec50d0$@uol.com.br> Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, Na mensagem abaixo há uma pequena errata. Segue abaixo a configuração correta, no que se refere à Instituição dos Convidados ao ETAM 2: - Convidados. Profs. Drs.: Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, Estados Unidos) Paulo Chagas (University of California, Riverside, Estados Unidos) Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) Catarina Domenici (UFRGS) Didier Guigue (UFPB) Flo Menezes (UNESP) Ilza Nogueira (UFPB) Liduino Pitombeira (UFPB) Marcos Branda Lacerda (USP) Maria Lúcia Pascoal (UNICAMP) Mário Videira (USP) Rodolfo Coelho de Souza (USP) Rogério Costa (USP) Atenciosamente, Adriana Lopes Moreira Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora da Revista OPUS e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330 http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Adriana Lopes Moreira Enviada em: quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 10:02 Para: anppom-l em iar.unicamp.br; CDMC; cmunews em usp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Chamada para trabalhos: III Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, Convidamos a todos que trabalham com ANÁLISE MUSICAL e TEORIA MUSIAL, de maneira SISTEMÁTICA ou EXPERIMENTAL, para a submissão de trabalhos ao III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3), cujo tema é “Dimensão temporal na análise musical”. - Submissão de trabalhos para Sessões de Comunicações: 23/12/2012 a 20/02/2013 - Submissão (pelo sistema OCS) e informações através do endereço: http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/ - Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) - Local: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), campus São Paulo - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento): Aluno/a de Graduação: participação gratuita Aluno/a de Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) Professor/a, pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) - Como chegar: vide site - Opções de hotéis: vide site - Universidades envolvidas na realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO - Comissão Organizadora. Profs. Drs.: Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente da Comissão Organizadora Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do Comitê Científico José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de artigos Paulo de Tarso Salles (USP) Marcos Pupo Nogueira (UNESP) Graziela Bortz (UNESP) Carole Gubernikoff (UNIRIO) Silvio Mehry (UNIRIO) - Convidados. Profs. Drs.: Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, Estados Unidos) Paulo Chagas (University of California, Riverside, Estados Unidos) Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) Catarina Domenici (UFRGS) Didier Guigue (UFRGS) Flo Menezes (UNESP) Ilza Nogueira (UFRGS) Liduino Pitombeira (UFRGS) Marcos Branda Lacerda (USP) Maria Lúcia Pascoal (UNESP) Mário Videira (USP) Rodolfo Coelho de Souza (USP) Rogério Costa (USP) Tema: “Dimensão temporal na análise musical” “A música é arte do tempo” e Quatuor pour la fin du Temps. O que querem nos dizer estas proposições do compositor Olivier Messiaen? O que acontece com o tempo musical na nova música do século XX? Como o tempo musical relaciona-se às novas formas de música propostas? Como o tempo se manifestava e esteve presente nas obras do passado? O que exatamente é o tempo, este cuja arte é a música? E como pôr um fim ao tempo terreno? O tempo musical, como ele se relaciona com os objetos sonoros e musicais, com as estruturas rítmicas, com a continuidade e a descontinuidade do fluxo de eventos? De fato, estamos sempre imersos no tempo, sabemos uma porção de tempo, mas também sabemos que existe sempre uma parte do tempo que perdemos, que não conseguimos medir. De um lado um tempo estriado, marcado, medido, de outro um tempo liso, sem marcas, sem medidas, como nos lembrou Pierre Boulez. Mas também podemos pensar que se existe uma porção no tempo (en-temps), também existe aquela porção fora-do-tempo (hors-temps) como lembra outro compositor, o grego Iannis Xenakis. A questão do tempo na música teve diversos estudos ao longo do século XX, desde a proposta de teóricos e estudiosos da música até aquelas de compositores. Dos estudos de Souvtchinsky, Giselle Brelet, Barbara Barry e Jonathan Kramer às propostas de compositores como Stravinsky, Messiaen, Stockhausen, Boulez, Xenakis, Reich, Grisey e Vaggione. Como lembrou Brelet, talvez falar do tempo musical seja um modo de chegarmos ao tempo ele mesmo, este tema que também tem seus estudos na linguística, na física, na matemática, na filosofia. Uma questão aparentemente simples para o interprete musical, que tem à sua frente a partitura e a determinação do tempo no espaço de papel preenchido, no andamento determinado, no número de notas a serem realizadas em um fração de segundo. Uma questão também aparentemente simples para o ouvinte que diz que o tempo passa mais rápido quando ouve tal ou qual música. Mas uma questão que de fato se desdobra quase que sem fim e que tem não só um interesse teórico, como uma força poética imprescindível para a criação musical. Atenciosamente, Comissão Organizadora do ETAM 3 Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora da Revista OPUS e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330 http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um texto embutido e sem conjunto de caracteres especificado foi limpo... Nome: Anexo sem título 00022.txt Url: From jamannis em uol.com.br Fri Dec 28 12:00:23 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Fri, 28 Dec 2012 12:00:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Posi=E7=E3o_de_docentes_qua?= =?iso-8859-1?q?nto_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: Message-ID: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> Caro Alexandre, Você expôs um claro exemplo de como está empurrando um veículo encalhado com o freio de mão acionado. Se o condutor pudesse, de sua cabine (refrigerada), pelo menos soltar o freio de mão, aqueles que estão sob o sol e com os pés no chão, teriam mais eficiência para seu esforço. Mannis De: Ale Fenerich [mailto:fenerich em gmail.com] Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 12:49 Para: jamannis em uol.com.br Cc: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Caro Mannis e demais colegas, Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo como aprendem. Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral. Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. Colegas de federais, alguma opinião a respeito? Um abraço! Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu: O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente “Cotas nas universidades paulistas”, cita posição de colegiados e de ‘vários docentes’ das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento. Cito excerto: “.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados. Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...” Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ‘Colocar alunos despreparados em salas de aula’ é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. ‘Comprometer o princípio de mérito’ e ‘distorcer os resultados do exame de vestibular’ são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ‘buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça’. Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar. Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) _____________________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Instituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012 ORCID: 0000-0002-9484-5674 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Fri Dec 28 12:55:06 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Fri, 28 Dec 2012 12:55:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?UkVTOiAgUG9sYXJpemHDp8OjbyBkYXMgw6FyZWFz?= =?utf-8?q?_do_conhecimento_na_Universidade?= In-Reply-To: <1356626808.71259.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> References: <1356626808.71259.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <001601cde50b$54175a70$fc460f50$@com.br> Prezado Daniel Cerqueira, Não tive a pretensão de desejar que a comunidade acadêmica ou a sociedade tivessem mais apreço pelo fazer musical desalinhado da industria cultural de massa, o que implicaria numa mudança de escuta e de analise do que estão ouvindo. Mesmo se me espanta muito o nível de desinformação de algumas elites superiores universitárias... (Se fizéssemos uma avaliação do conhecimento musical de nossa administração superior universitária e mesmo da administração superior cultural (secretarias, ministério, agências, órgão de fomento...) me pergunto quanto poderiam distinguir um excerto musical Barroco de um Romântico, ou dizer o que sabem sobre um Xote ou uma Guarânia. ) ... o que busquei focar não era isso. Mas sobretudo, como os campos do saber se entrelaçam e a estrutura da totalidade se permeia entre as áreas que (desde Aristóteles) se consolidaram e que neste momento estejam estranguladas de tanto esticadas, retorcidas e deformadas. Um dos aspectos dessa estrutura comunicante entre campos do saber é o da criatividade como heurística aplicada. Nas unidades universitárias, a área de Artes trabalha intensamente a criatividade de forma sistemática. Temos desenvolvido métodos, estratégias, procedimentos através de uma infinidade de abordagens para ter algum domínio sobre o processo para se chegar ao Achado (Eureka). Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas, poderíamos também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados. Esse potencial ainda não foi percebido pela comunidade acadêmica, que acaba se lembrando de seu instituto de artes para demandas do entretenimento, por exemplo quando precisa de uma agrupação musical para uma inauguração ou uma comemoração ou ir a um espetáculo para relaxar a cabeça após um dia intenso de trabalho. A maneira e a sistemática que adotamos para resolver problemas criativos são solução para muitas buscas das outras áreas. Mas para que isto apareça e aconteça, é necessário, antes de tudo, que nós possamos acreditar em nós mesmos e termos a coragem e a determinação de bancar nossa posição e acreditarmos em nosso taco. Abraços Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Daniel Lemos Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 14:47 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na Universidade Caros colegas, O prof. José Mannis tocou em outro assunto muito importante para discussão: a valorização de áreas do conhecimento específicas dentro da Universidade. Já basta a supervalorização que a sociedade brasileira dá pra áreas como Medicina, Engenharia e Direito; a Universidade tem (ou deveria ter) o papel transformador de reforçar a importância de cada área e dar o exemplo à sociedade. Mas ao invés disso, vê-se que ela é na verdade uma mera reprodução das práticas que já existem. As áreas de Artes então, estas são sempre o "patinho feio": só dão gastos e sua produção não visa à aplicação imediata em massa. Não existe nenhum tipo de incentivo à produção artística se ela não estiver vinculada ou adequada a projetos de pesquisa ou extensão (creio que deveria haver um tipo de projeto específico voltado à produção artística, legalmente institucionalizado). E fora da Universidade, a produção artística tem que se adequar aos padrões de mercado, com nossas geniais "Leis de Incentivo" (ou seja: os artistas não merecem uma política cultural digna; tem de viver de "incentivo" ou caridade das empresas). Se não houver resistência, daqui a 50 anos o país será feito de Micheis Teló e de "estudiosos acadêmicos da Música". Tem um ditado que um de nossos alunos criou, sabiamente: "a sociedade pensa que o músico é uma prostituta: tem que viver para dar prazer aos outros". Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br --- Em qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "'ANPPOM'" Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26 O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento. Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados. Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...? Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?. Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar. Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) _____________________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Instituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012 ORCID: 0000-0002-9484-5674 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Dec 28 14:35:20 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 28 Dec 2012 08:35:20 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?UkVTOiAgUG9sYXJpemHDp8OjbyBkYXMgw6FyZWFz?= =?utf-8?q?_do_conhecimento_na_Universidade?= In-Reply-To: <001601cde50b$54175a70$fc460f50$@com.br> Message-ID: <1356712520.64509.YahooMailClassic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Caro prof. Mannis, Realmente, se tivéssemos o poder de mudar a escuta da sociedade assim tão imediatamente, seria tudo ótimo né... mas este é um trabalho a longo prazo pra Educação Musical. Torço para que tudo dê certo! Entendo a questão da potencialidade do fazer artístico e de seus benefícios para outras áreas do conhecimento, mas como tu mesmo disseste, somos procurados somente por motivos de entretenimento. É justamente dentro da Universidade que isso não pode acontecer, pois estamos nela e aí sim temos possibilidade de mudar esta concepção. É certo de ser um caminho difícil, mas a partir da Universidade, espera-se que os reflexos sejam sentidos na sociedade. Acredito que o problema central é o desrespeito com que é tratado o artista e seu trabalho. Como tu mesmo disseste, observa-se um profundo desconhecimento sobre Arte nas elites contemporâneas, e mesmo assim, não há a preocupação de chamar um especialista da área para participar de decisões importantes da administração pública. Agora, se forem construir uma ponte, chamam um engenheiro; se há alguma enfermidade, chamam um médico... Música é igual a futebol: todo mundo pensa que sabe, mas são poucos aqueles que conhecem de fato a realidade do profissional. Abraço, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaMembro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em sex, 28/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na Universidade Para: "'Daniel Lemos'" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 12:55 Prezado Daniel Cerqueira,  Não tive a pretensão de desejar que a comunidade acadêmica ou a sociedade tivessem mais apreço pelo fazer musical desalinhado da industria cultural de massa, o que implicaria numa mudança de escuta e de analise do que estão ouvindo.  Mesmo se me espanta muito o nível de desinformação de algumas elites superiores universitárias...  (Se fizéssemos uma avaliação do conhecimento musical de nossa administração superior universitária e mesmo da administração superior cultural (secretarias, ministério, agências, órgão de fomento...) me pergunto quanto poderiam distinguir um excerto musical Barroco de um Romântico, ou dizer o que sabem sobre um Xote ou uma Guarânia. )  ... o que busquei focar não era isso.    Mas sobretudo, como os campos do saber se entrelaçam e a estrutura da totalidade se permeia entre as áreas que (desde Aristóteles) se consolidaram e que neste momento estejam estranguladas de tanto esticadas, retorcidas e deformadas.  Um dos aspectos dessa estrutura comunicante entre campos do saber é o da criatividade como heurística aplicada. Nas unidades universitárias, a área de Artes trabalha intensamente a criatividade de forma sistemática. Temos desenvolvido métodos, estratégias, procedimentos através de uma infinidade de abordagens para ter algum domínio sobre o processo para se chegar ao Achado (Eureka).  Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas, poderíamos também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados.  Esse potencial ainda não foi percebido pela comunidade acadêmica, que acaba se lembrando de seu instituto de artes para demandas do entretenimento, por exemplo quando precisa de uma agrupação musical para uma inauguração ou uma comemoração ou ir a um espetáculo para relaxar a cabeça após um dia intenso de trabalho.  A maneira e a sistemática que adotamos para resolver problemas criativos são solução para muitas buscas das outras áreas.  Mas para que isto apareça e aconteça, é necessário, antes de tudo, que nós possamos acreditar em nós mesmos e termos a coragem e a determinação de bancar nossa posição e acreditarmos em nosso taco.  Abraços  Mannis              De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Daniel Lemos Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 14:47 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na Universidade   Caros colegas, O prof. José Mannis tocou em outro assunto muito importante para discussão: a valorização de áreas do conhecimento específicas dentro da Universidade. Já basta a supervalorização que a sociedade brasileira dá pra áreas como Medicina, Engenharia e Direito; a Universidade tem (ou deveria ter) o papel transformador de reforçar a importância de cada área e dar o exemplo à sociedade. Mas ao invés disso, vê-se que ela é na verdade uma mera reprodução das práticas que já existem. As áreas de Artes então, estas são sempre o "patinho feio": só dão gastos e sua produção não visa à aplicação imediata em massa. Não existe nenhum tipo de incentivo à produção artística se ela não estiver vinculada ou adequada a projetos de pesquisa ou extensão (creio que deveria haver um tipo de projeto específico voltado à produção artística, legalmente institucionalizado). E fora da Universidade, a produção artística tem que se adequar aos padrões de mercado, com nossas geniais "Leis de Incentivo" (ou seja: os artistas não merecem uma política cultural digna; tem de viver de "incentivo" ou caridade das empresas). Se não houver resistência, daqui a 50 anos o país será feito de Micheis Teló e de "estudiosos acadêmicos da Música".  Tem um ditado que um de nossos alunos criou, sabiamente: "a sociedade pensa que o músico é uma prostituta: tem que viver para dar prazer aos outros". Daniel Cerqueirahttp://musica.ufma.br --- Em qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "'ANPPOM'" Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26  O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento.   Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados.  Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...? Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa.  ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?.  Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar.   Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam.  José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp)     _____________________________________ Prof. Dr. José Augusto MannisUniversidade Estadual de Campinas - UnicampInstituto de ArtesDepto. de Músicajamannis em uol.com.br+55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012ORCID: 0000-0002-9484-5674  -----Anexo incorporado-----________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________   -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fieldacosta em gmail.com Fri Dec 28 15:03:00 2012 From: fieldacosta em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Val=E9rio_Fiel_da_Costa?=) Date: Fri, 28 Dec 2012 14:03:00 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Posi=E7=E3o_de_docentes_quanto_=E0s?= =?iso-8859-1?q?_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caros colegas. Simpatizo com o viés proposto pelo Alexandre (como professor de composição que escolheu não propor tabula rasa aos alunos e que tenta lidar com suas idiossincrasias na medida do possível), mas confesso que me preocupa essa tendência, levantada por Daniel, a transfomar a universidade num quebra-galho de formação de base. Mesmo sem levar em consideração os "cotistas" já temos que enfrentar aqui na UFPB os reflexos do fracasso do ensino fundamental e médio. Antes de entrar aqui, a maioria dos alunos apresenta deficiências de base difíceis de resolver nos 4 anos de curso. A tendência é que aliviemos cada vez mais as demandas acadêmicas em prol de uma equalização que nunca se concretizará; enquanto simplesmente absorvemos demandas que não deveriam ser as nossas (coisa que fazemos por uma questão de consciência pesada), perdemos potencial naquilo que deveria ser nossa prioridade. Na prática estamos cada vez mais sucateados e incapazes de cumprir nossa tarefa de produzir (mais do que simplesmente reproduzir) conhecimento graças ao peso dessas novas demandas. Me pergunto, portanto, se não seria mais útil para a sociedade que uma política de cotas tão ou mais contundente como a que nós vimos enfrentando, não deveria ser realizada frente as melhores escolas particulares do país para garantir que o cotista possa enfrentar o acesso à universidade em pé de igualdade com os demais colegas. Desse modo cumpriríamos de modo concreto nosso compromisso moral frente às minorias sem com isso abrir mão das prerrogativas acadêmicas que fazem com que ainda faça sentido pensar a universidade como instrumento fundamental na defesa da soberania intelectual do país. Att VFC Em 27 de dezembro de 2012 11:49, Ale Fenerich escreveu: > Caro Mannis e demais colegas, > > > Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, > sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. > > No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema > de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos > classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso > faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar > essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com > dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. > Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes > problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo > como aprendem. > > Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na > Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na > qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, > principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos > "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, > a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância > de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto > cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por > desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral. > > Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores > positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino > superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que > talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. > > Colegas de federais, alguma opinião a respeito? > > Um abraço! > > > Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu: > >> ** ** >> >> ** ** >> >> O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas >> universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? >> das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou >> estranhamento. **** >> >> ** ** >> >> Cito excerto: *?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, >> Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos >> vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, >> comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos >> despreparados.** Vários docentes receberam com reservas esse programa >> de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das >> faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. >> /...?* >> >> * * >> >> Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, >> e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu >> a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal >> motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para >> remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em >> salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado >> e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante >> de uma situação complexa. **** >> >> ** ** >> >> ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame >> de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são >> irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da >> questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater >> uma desigualdade e uma injustiça?. **** >> >> ** ** >> >> Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação >> fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental >> e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se >> busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em >> nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas >> estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se >> fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade >> não estaria na situação em que se encontra atualmente.**** >> >> ** ** >> >> O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é >> que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a >> consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de >> trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser >> suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas >> esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções >> anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.**** >> >> ** ** >> >> Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, >> isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para >> encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o >> caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode >> funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes >> disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam >> cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e >> a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se >> erguiam e se punham a trabalhar. **** >> >> ** ** >> >> Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma >> área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente >> porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso >> normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- >> lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, >> insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e >> evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações >> que lhes aplicam. **** >> >> ** ** >> >> José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, >> Unicamp)**** >> >> ** ** >> >> ** ** >> >> ** ** >> >> ** ** >> >> ** ** >> >> _____________________________________**** >> >> ** ** >> >> Prof. Dr. José Augusto Mannis**** >> >> Universidade Estadual de Campinas - Unicamp**** >> >> Instituto de Artes**** >> >> Depto. de Música**** >> >> jamannis em uol.com.br**** >> >> +55 (19) 8116-3160 **** >> >> RID: B-9522-2012**** >> >> ORCID: 0000-0002-9484-5674**** >> >> ** ** >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.ufjf.br/tecartes/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Dec 29 03:08:21 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 29 Dec 2012 03:08:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Projeto_que_limita_n=FAmero_de_alun?= =?iso-8859-1?q?os_em_sala_de_aula_est=E1_na_C=E2mara?= Message-ID: Pela proposta, turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental deverão ter no máximo 25 alunos e as demais classes, até 35 28 de dezembro de 2012 | 21h 54 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,projeto-que-limita-numero-de-alunos-em-sala-de-aula-esta-na-camara,978564,0.htm Agência Senado O projeto de lei que limita em 25 o número de alunos em sala de aula, aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado em decisão terminativa, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. O PL 504/2011 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). De acordo com a proposta, as turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental deverão ter no máximo 25 alunos. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, segundo determina o projeto, deverão ter até 35 alunos. Ao justificar a apresentação do projeto, Humberto Costa ressaltou que a relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão aquém dos de outros países. "O objetivo do projeto é buscar melhores condições de aprendizagem para as crianças brasileiras. E a relação entre professor e número de alunos incide diretamente sobre a capacidade de aprendizagem", disse o senador durante a reunião da CE em que a matéria foi aprovada. Inicialmente, a relatora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), havia sugerido uma emenda ao projeto para permitir a ampliação dos quantitativos em até 20%, desde que cada aluno viesse a ocupar 1,5 metro quadrado, na educação infantil, ou um metro quadrado, no ensino fundamental e no ensino médio. A pedido do autor da proposta, que alertou para a ?dificuldade operacional? de se colocar em prática o texto da emenda, a relatora admitiu manter a versão original do projeto. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Sat Dec 29 12:10:44 2012 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Sat, 29 Dec 2012 12:10:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Polariza=E7=E3o_das_=E1reas_?= =?iso-8859-1?q?do_conhecimento_na_Universidade?= In-Reply-To: <1356712520.64509.YahooMailClassic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> References: <001601cde50b$54175a70$fc460f50$@com.br> <1356712520.64509.YahooMailClassic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Caro prof. Mannis, Vejamos: * Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas...* será? *...poderíamos também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados. *Certamente! Mas qual a razão de ainda não ter se realizado esse projeto interdisciplinar que beneficiaria a todas as áreas? Seja como for, a FGV já se antecipou nesse aspecto. O GVcult, núcleo recente dessa instituição do qual faço parte do *board*, cansou de esperar os treinadores e educadores de artistas descerem do olimpo para explicar a sistematização aplicada ao desenvolvimento criativo*. *O núcleo já trabalha com esse tema em aulas e está expandindo para a pesquisa acadêmica interdisciplinar com outras áreas do conhecimento. Interessante notar que os primeiros treinadores acadêmicos escolhidos e contatados pelo núcleo são os que apresentam também uma grande produção artística. A turma do lado esquerdo do cérebro está disposta a aprender como apreciar antes de ser treinada para criar. Percebo que há pouca movimentação dos treinadores e educadores de artistas nesta direção. Abraços, MC www.coelho-music.com Em 28 de dezembro de 2012 14:35, Daniel Lemos escreveu: > > Caro prof. Mannis, > > Realmente, se tivéssemos o poder de mudar a escuta da sociedade assim tão > imediatamente, seria tudo ótimo né... mas este é um trabalho a longo prazo > pra Educação Musical. Torço para que tudo dê certo! > > Entendo a questão da potencialidade do fazer artístico e de seus > benefícios para outras áreas do conhecimento, mas como tu mesmo disseste, > somos procurados somente por motivos de entretenimento. É justamente dentro > da Universidade que isso não pode acontecer, pois estamos nela e aí sim > temos possibilidade de mudar esta concepção. É certo de ser um caminho > difícil, mas a partir da Universidade, espera-se que os reflexos sejam > sentidos na sociedade. > > Acredito que o problema central é o desrespeito com que é tratado o > artista e seu trabalho. Como tu mesmo disseste, observa-se um profundo > desconhecimento sobre Arte nas elites contemporâneas, e mesmo assim, não há > a preocupação de chamar um especialista da área para participar de decisões > importantes da administração pública. Agora, se forem construir uma ponte, > chamam um engenheiro; se há alguma enfermidade, chamam um médico... > > Música é igual a futebol: todo mundo pensa que sabe, mas são poucos > aqueles que conhecem de fato a realidade do profissional. > > Abraço, > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador do Curso de Música > > Membro da Comissão Permanente de Vestibular > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *sex, 28/12/12, jamannis em uol.com.br *escreveu: > > > De: jamannis em uol.com.br > Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na > Universidade > Para: "'Daniel Lemos'" , anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 12:55 > > > Prezado Daniel Cerqueira, > > > > Não tive a pretensão de desejar que a comunidade acadêmica ou a sociedade > tivessem mais apreço pelo fazer musical desalinhado da industria cultural > de massa, o que implicaria numa mudança de escuta e de analise do que estão > ouvindo. > > > > Mesmo se me espanta muito o nível de desinformação de algumas elites > superiores universitárias... > > > > *(Se fizéssemos uma avaliação do conhecimento musical de nossa > administração superior universitária e mesmo da administração superior > cultural (secretarias, ministério, agências, órgão de fomento...) me > pergunto quanto poderiam distinguir um excerto musical Barroco de um > Romântico, ou dizer o que sabem sobre um Xote ou uma Guarânia. )* > > > > ... o que busquei focar não era isso. > > > > > > Mas sobretudo, como os campos do saber se entrelaçam e a estrutura da > totalidade se permeia entre as áreas que (desde Aristóteles) se > consolidaram e que neste momento estejam estranguladas de tanto esticadas, > retorcidas e deformadas. > > > > Um dos aspectos dessa estrutura comunicante entre campos do saber é o da > criatividade como heurística aplicada. Nas unidades universitárias, a área > de Artes trabalha intensamente a criatividade de forma sistemática. Temos > desenvolvido métodos, estratégias, procedimentos através de uma infinidade > de abordagens para ter algum domínio sobre o processo para se chegar ao > Achado (Eureka). > > > > Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas, poderíamos > também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados. > > > > Esse potencial ainda não foi percebido pela comunidade acadêmica, que > acaba se lembrando de seu instituto de artes para demandas do > entretenimento, por exemplo quando precisa de uma agrupação musical para > uma inauguração ou uma comemoração ou ir a um espetáculo para relaxar a > cabeça após um dia intenso de trabalho. > > > > A maneira e a sistemática que adotamos para resolver problemas criativos > são solução para muitas buscas das outras áreas. > > > > Mas para que isto apareça e aconteça, é necessário, antes de tudo, que nós > possamos acreditar em nós mesmos e termos a coragem e a determinação de > bancar nossa posição e acreditarmos em nosso taco. > > > > Abraços > > > > Mannis > > > > > > > > > > > > > > > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Daniel Lemos > *Enviada em:* quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 14:47 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na > Universidade > > > > > Caros colegas, > > O prof. José Mannis tocou em outro assunto muito importante para > discussão: a valorização de áreas do conhecimento específicas dentro da > Universidade. > > Já basta a supervalorização que a sociedade brasileira dá pra áreas como > Medicina, Engenharia e Direito; a Universidade tem (ou deveria ter) o papel > transformador de reforçar a importância de cada área e dar o exemplo à > sociedade. Mas ao invés disso, vê-se que ela é na verdade uma mera > reprodução das práticas que já existem. > > As áreas de Artes então, estas são sempre o "patinho feio": só dão gastos > e sua produção não visa à aplicação imediata em massa. Não existe nenhum > tipo de incentivo à produção artística se ela não estiver vinculada ou > adequada a projetos de pesquisa ou extensão (creio que deveria haver um > tipo de projeto específico voltado à produção artística, legalmente > institucionalizado). E fora da Universidade, a produção artística tem que > se adequar aos padrões de mercado, com nossas geniais "Leis de *Incentivo*" > (ou seja: os artistas não merecem uma política cultural digna; tem de viver > de "incentivo" ou caridade das empresas). Se não houver resistência, daqui > a 50 anos o país será feito de Micheis Teló e de "estudiosos acadêmicos da > Música". > > Tem um ditado que um de nossos alunos criou, sabiamente: "a sociedade > pensa que o músico é uma prostituta: tem que viver para dar prazer aos > outros". > > Daniel Cerqueira > > *http://musica.ufma.br* > > > --- Em *qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br > >*escreveu: > > > De: jamannis em uol.com.br < > jamannis em uol.com.br > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas > Para: "'ANPPOM'" > > > Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26 > > > > > > O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas > universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? > das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou > estranhamento. > > > > Cito excerto: *?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp > e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos > vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, > comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos > despreparados.** Vários docentes receberam com reservas esse programa de > inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das > faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. > /...?* > > * * > > Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e > tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a > discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal > motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para > remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em > salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado > e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante > de uma situação complexa. > > > > ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de > vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes > em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre > bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma > desigualdade e uma injustiça?. > > > > Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação > fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental > e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se > busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em > nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas > estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se > fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade > não estaria na situação em que se encontra atualmente. > > > > O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é > que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a > consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de > trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser > suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas > esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções > anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. > > > > Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, > isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para > encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o > caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode > funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes > disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam > cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e > a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se > erguiam e se punham a trabalhar. > > > > Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma > área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente > porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso > normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- > lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, > insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e > evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações > que lhes aplicam. > > > > José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) > > > > > > > > > > > > _____________________________________ > > > > Prof. Dr. José Augusto Mannis > > Universidade Estadual de Campinas - Unicamp > > Instituto de Artes > > Depto. de Música > > jamannis em uol.com.br > > +55 (19) 8116-3160 > > RID: B-9522-2012 > > ORCID: 0000-0002-9484-5674 > > > > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zed2004 em gmail.com Sat Dec 29 13:49:13 2012 From: zed2004 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Jos=E9_Eduardo_Costa_e_Silva?=) Date: Sat, 29 Dec 2012 13:49:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Projeto_que_limita_n=FAmero_de_alun?= =?iso-8859-1?q?os_em_sala_de_aula_est=E1_na_C=E2mara?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezado, este projeto está defasado. Observo que a relação proposta é aplicada nas escolas da PBH desde a década de 90. Tal medida em nada é muito insignificante diante de outras que já deveriam ter sido tomadas: 1) salário e capacitação profissional; 2) comprometimento dos pais ou de quem os substitui; 3) métodos de alfabetização cuja eficácia tenha sido testada e comprovada etc. Ab José Eduardo Em 29 de dezembro de 2012 03:08, Carlos Palombini escreveu: > Pela proposta, turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino > fundamental deverão ter no máximo 25 alunos e as demais classes, até 35 > 28 de dezembro de 2012 | 21h 54 > > > http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,projeto-que-limita-numero-de-alunos-em-sala-de-aula-esta-na-camara,978564,0.htm > > Agência Senado > > O projeto de lei que limita em 25 o número de alunos em sala de aula, > aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado em > decisão terminativa, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. > > O PL 504/2011 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e altera a > Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). > > De acordo com a proposta, as turmas de pré-escola e dos dois primeiros > anos do ensino fundamental deverão ter no máximo 25 alunos. Já as classes > das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, segundo > determina o projeto, deverão ter até 35 alunos. > > Ao justificar a apresentação do projeto, Humberto Costa ressaltou que a > relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de > qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas > privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão > aquém dos de outros países. > > "O objetivo do projeto é buscar melhores condições de aprendizagem para as > crianças brasileiras. E a relação entre professor e número de alunos incide > diretamente sobre a capacidade de aprendizagem", disse o senador durante a > reunião da CE em que a matéria foi aprovada. > > Inicialmente, a relatora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves > (DEM-SE), havia sugerido uma emenda ao projeto para permitir a ampliação > dos quantitativos em até 20%, desde que cada aluno viesse a ocupar 1,5 > metro quadrado, na educação infantil, ou um metro quadrado, no ensino > fundamental e no ensino médio. A pedido do autor da proposta, que alertou > para a ?dificuldade operacional? de se colocar em prática o texto da > emenda, a relatora admitiu manter a versão original do projeto. > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Sat Dec 29 15:40:49 2012 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Sat, 29 Dec 2012 15:40:49 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> Message-ID: Respondo com calma às ótimas provocações... o assunto é prioritário, me parece... Sim Mannis! No meu (nosso) tempo de Unicamp, a impressão que eu tenho é que os professores mais criativos vinham com as bombas para destruir a ponte que unia um conhecimento estável e monótono herdado dos conservatórios com um futuro bonachão. Hoje me parece, ao menos nas federais, que os professores que vêm com a bomba nas mãos constatam que não há ponte, fundamento, nem mesmo projeto, e que é preciso construí-la. Em quatro anos, sobra pouco tempo para explodí-la. Isto quer dizer que um curso superior cumpre o papel da educação básica. Nos nossos cursos talvez isso não seja dramático, como disse o Silvio. Numa engenharia, um aluno sem fundamentos em matemática de segundo grau vai pastar nos cálculos, sendo consistentemente reprovado. Eu concordo com Silvio: não faz mal ensinarmos teoria musical, leitura, rítmica muito básica (eu tenho feito isso); a Universidade não precisa formar apenas compositores e intérpretes. No entanto, o desafio talvez esteja em ensinar isso com qualidade, pouco tempo e de modo a não constranger os alunos. Isso sim é sambar miudinho... Em Juiz de Fora não temos cursos regulares e com a qualidade dos da Unibanda ou da ULM; parece-me que será a licenciatura em música (a ser criada na UFJF em breve) que cumprirá esse papel. Há portanto uma tendência a pensar que a licenciatura seria uma graduação mais fraca, que permite com que alunos sem formação musical nela se inscrevam e concluam um curso genérico em música. E há a tendência apontada pelo Daniel em tentar se extinguir a prova específica em música. A meu ver, este pacote de entendimento da licenciatura em música (que vem das reitorias, alinhadas com o governo federal e ávidas por inserção social) é totalmente equivocado. Um curso de licenciatura em música pode vir a ser genérico sim, mas não deve ser de má qualidade, e além disso deve exigir a mesma prova em conhecimentos específicos (pelo menos em teoria musical) dos bacharelados, fazendo com que seus ingressantes tenham o mesmo comprometimento musical que seus colegas bacharéis. Enfim... perdoem o saco de gatos, mas creio que os assuntos cotas, licenciaturas e politicas de inserção em massa são interligados, fazendo com que os pensemos como um bloco. ASF Em 29 de dezembro de 2012 13:17, silvio ferraz escreveu: > concordo com o alê no que diz respeito a uma projeção futura. > > no momento, a unicamp tem um sistema (o profis) que seleciona alunos do > ensino médio de escolas públicas conforme seus resultados de enem; há > também o upa (universidade portas abertas) quando justamente estes alunos > visitam a unicamp e conhecem os cursos. Em janeiro acontece o ciência&artes > nas férias, sempre oferecemos a alunos do ensino médio cursos de música. > Além disto desde um bom tempo temos a Unibanda (hoje Escola Livre de > Música) que dá aulas de instrumento (melhor até que no departamento) para > jovens geralmente de bandas da região ou gente que vem de Tatuí. > > também temos estas diferenças entre o aluno com mais ou menos experiência > musical. Isto sempre existiu, no tempo em que estudei era assim também. > somos um curso pequeno e a questão das cotas deverá mesmo é incidir sobre > cursos fortes (medicina, engenharia) e cursos muito pequenos ainda > (nutrição, enfermagem). > > mas vejo a coisa com bons olhos, acho que a universidade não é apenas para > o músico de carreira (compositor-instrumentista), é também para aquele que > vai migrar para a sonologia, que vai ser musicólogo e é nossa obrigação > ensinar estas coisas que são simples (harmonia, contraponto e história da > música)? bem mais simples que as exigências em física e química. > o que precisamos é redesenhar nossos cursos diferentemente daquilo que > herdamos dos conservatórios? e isto sim é urgente, com um novo desenho do > curso de música veremos que as cotas não alterarão em nada o curso de nosso > trabalho (além do que atualmente no departamento de música temos 45% dos > alunos que se enquadrariam na política de cotas, e justamente eles os > músicos de carreira). > > no campo político talvez a questão seja outra, bem distante desta que > discutimos: dar um golpe ao sistema de cotas federal? as 3 universidades > oferecem um college que seleciona à sua maneira os alunos de escolas > públicas dois anos antes do vestibular conforme notas no enem, garante > assim que um bom número de prováveis cotistas estejam mais bem preparados > para o ingresso na universidade? ou seja, o sistema canhestro é substituído > por outro em que ainda se tem como critério o preparo do aluno para > prosseguir em um curso superior?. e com isto alkmin garante seu lugar entre > dilma e aécio?. > > abs > silvio > > > On Dec 28, 2012, at 12:00 PM, > wrote: > > Caro Alexandre,**** > ** ** > Você expôs um claro exemplo de como está empurrando um veículo encalhado > com o freio de mão acionado.**** > ** ** > Se o condutor pudesse, de sua cabine (refrigerada), pelo menos soltar o > freio de mão, aqueles que estão sob o sol e com os pés no chão, teriam mais > eficiência para seu esforço.**** > ** ** > Mannis**** > ** ** > ** ** > *De:* Ale Fenerich [mailto:fenerich em gmail.com] > *Enviada em:* quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 12:49 > *Para:* jamannis em uol.com.br > *Cc:* ANPPOM > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de > cotas**** > ** ** > Caro Mannis e demais colegas, > > > Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, > sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. > > No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema > de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos > classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso > faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar > essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com > dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. > Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes > problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo > como aprendem. > > Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na > Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na > qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, > principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos > "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, > a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância > de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto > cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por > desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral. > > Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores > positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino > superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que > talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. > > Colegas de federais, alguma opinião a respeito? > > Um abraço! > > **** > Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu:**** > **** > **** > O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas > universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? > das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou > estranhamento. **** > **** > Cito excerto: *?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp > e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos > vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, > comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos > despreparados.** Vários docentes receberam com reservas esse programa de > inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das > faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. > /...?***** > * ***** > Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e > tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a > discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal > motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para > remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em > salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado > e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante > de uma situação complexa.**** > **** > ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de > vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes > em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre > bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma > desigualdade e uma injustiça?.**** > **** > Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação > fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental > e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se > busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em > nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas > estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se > fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade > não estaria na situação em que se encontra atualmente.**** > **** > O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é > que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a > consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de > trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser > suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas > esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções > anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.**** > **** > Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, > isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para > encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o > caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode > funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes > disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam > cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e > a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se > erguiam e se punham a trabalhar. **** > **** > Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma > área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente > porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso > normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- > lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, > insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e > evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações > que lhes aplicam.**** > **** > José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) > **** > **** > **** > **** > **** > **** > _____________________________________**** > **** > Prof. Dr. José Augusto Mannis**** > Universidade Estadual de Campinas - Unicamp**** > Instituto de Artes**** > Depto. de Música**** > jamannis em uol.com.br**** > +55 (19) 8116-3160**** > RID: B-9522-2012**** > ORCID: 0000-0002-9484-5674**** > **** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > > > --**** > ------------------------------------------**** > Alexandre Sperandéo Fenerich**** > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/**** > ** ** > http://soundcloud.com/ale_fenerich**** > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm**** > n-1.art.br**** > http://soundcloud.com/n-1-1 **** > http://www.ufjf.br/eimas/**** > http://www.ufjf.br/tecartes/**** > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html**** > ** ** > (55 32) 8481-8277**** > ** ** > ** ** > ** ** > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sat Dec 29 18:40:20 2012 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sat, 29 Dec 2012 18:40:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__RES=3A_Polariza=E7=E3o_das_?= =?iso-8859-1?q?=E1reas_do_conhecimento_na_Universidade?= In-Reply-To: References: <001601cde50b$54175a70$fc460f50$@com.br> <1356712520.64509.YahooMailClassic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <000001cde604$b95bc7f0$2c1357d0$@com.br> Caro Marcelo Me interesso em conhecer mais sobre o trabalho em criatividade desenvolvido no GVcult, processos empregados e resultados obtidos. Há alguma fonte para consulta disponível que possa ser compartilhada? Obrigado Mannis De: Marcelo Coelho [mailto:muzikness em gmail.com] Enviada em: sábado, 29 de dezembro de 2012 12:11 Para: Daniel Lemos Cc: JOSE A. MANNIS; ANPPOM-L Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: Polarização das áreas do conhecimento na Universidade Caro prof. Mannis, Vejamos: Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas... será? ...poderíamos também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados. Certamente! Mas qual a razão de ainda não ter se realizado esse projeto interdisciplinar que beneficiaria a todas as áreas? Seja como for, a FGV já se antecipou nesse aspecto. O GVcult, núcleo recente dessa instituição do qual faço parte do board, cansou de esperar os treinadores e educadores de artistas descerem do olimpo para explicar a sistematização aplicada ao desenvolvimento criativo. O núcleo já trabalha com esse tema em aulas e está expandindo para a pesquisa acadêmica interdisciplinar com outras áreas do conhecimento. Interessante notar que os primeiros treinadores acadêmicos escolhidos e contatados pelo núcleo são os que apresentam também uma grande produção artística. A turma do lado esquerdo do cérebro está disposta a aprender como apreciar antes de ser treinada para criar. Percebo que há pouca movimentação dos treinadores e educadores de artistas nesta direção. Abraços, MC www.coelho-music.com Em 28 de dezembro de 2012 14:35, Daniel Lemos escreveu: Caro prof. Mannis, Realmente, se tivéssemos o poder de mudar a escuta da sociedade assim tão imediatamente, seria tudo ótimo né... mas este é um trabalho a longo prazo pra Educação Musical. Torço para que tudo dê certo! Entendo a questão da potencialidade do fazer artístico e de seus benefícios para outras áreas do conhecimento, mas como tu mesmo disseste, somos procurados somente por motivos de entretenimento. É justamente dentro da Universidade que isso não pode acontecer, pois estamos nela e aí sim temos possibilidade de mudar esta concepção. É certo de ser um caminho difícil, mas a partir da Universidade, espera-se que os reflexos sejam sentidos na sociedade. Acredito que o problema central é o desrespeito com que é tratado o artista e seu trabalho. Como tu mesmo disseste, observa-se um profundo desconhecimento sobre Arte nas elites contemporâneas, e mesmo assim, não há a preocupação de chamar um especialista da área para participar de decisões importantes da administração pública. Agora, se forem construir uma ponte, chamam um engenheiro; se há alguma enfermidade, chamam um médico... Música é igual a futebol: todo mundo pensa que sabe, mas são poucos aqueles que conhecem de fato a realidade do profissional. Abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador do Curso de Música Membro da Comissão Permanente de Vestibular Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em sex, 28/12/12, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na Universidade Para: "'Daniel Lemos'" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 12:55 Prezado Daniel Cerqueira, Não tive a pretensão de desejar que a comunidade acadêmica ou a sociedade tivessem mais apreço pelo fazer musical desalinhado da industria cultural de massa, o que implicaria numa mudança de escuta e de analise do que estão ouvindo. Mesmo se me espanta muito o nível de desinformação de algumas elites superiores universitárias... (Se fizéssemos uma avaliação do conhecimento musical de nossa administração superior universitária e mesmo da administração superior cultural (secretarias, ministério, agências, órgão de fomento...) me pergunto quanto poderiam distinguir um excerto musical Barroco de um Romântico, ou dizer o que sabem sobre um Xote ou uma Guarânia. ) ... o que busquei focar não era isso. Mas sobretudo, como os campos do saber se entrelaçam e a estrutura da totalidade se permeia entre as áreas que (desde Aristóteles) se consolidaram e que neste momento estejam estranguladas de tanto esticadas, retorcidas e deformadas. Um dos aspectos dessa estrutura comunicante entre campos do saber é o da criatividade como heurística aplicada. Nas unidades universitárias, a área de Artes trabalha intensamente a criatividade de forma sistemática. Temos desenvolvido métodos, estratégias, procedimentos através de uma infinidade de abordagens para ter algum domínio sobre o processo para se chegar ao Achado (Eureka). Se sabemos exercitar, treinar e educar a invenção de artistas, poderíamos também aplicar isso para físicos, médicos, engenheiros e advogados. Esse potencial ainda não foi percebido pela comunidade acadêmica, que acaba se lembrando de seu instituto de artes para demandas do entretenimento, por exemplo quando precisa de uma agrupação musical para uma inauguração ou uma comemoração ou ir a um espetáculo para relaxar a cabeça após um dia intenso de trabalho. A maneira e a sistemática que adotamos para resolver problemas criativos são solução para muitas buscas das outras áreas. Mas para que isto apareça e aconteça, é necessário, antes de tudo, que nós possamos acreditar em nós mesmos e termos a coragem e a determinação de bancar nossa posição e acreditarmos em nosso taco. Abraços Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Daniel Lemos Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 14:47 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Polarização das áreas do conhecimento na Universidade Caros colegas, O prof. José Mannis tocou em outro assunto muito importante para discussão: a valorização de áreas do conhecimento específicas dentro da Universidade. Já basta a supervalorização que a sociedade brasileira dá pra áreas como Medicina, Engenharia e Direito; a Universidade tem (ou deveria ter) o papel transformador de reforçar a importância de cada área e dar o exemplo à sociedade. Mas ao invés disso, vê-se que ela é na verdade uma mera reprodução das práticas que já existem. As áreas de Artes então, estas são sempre o "patinho feio": só dão gastos e sua produção não visa à aplicação imediata em massa. Não existe nenhum tipo de incentivo à produção artística se ela não estiver vinculada ou adequada a projetos de pesquisa ou extensão (creio que deveria haver um tipo de projeto específico voltado à produção artística, legalmente institucionalizado). E fora da Universidade, a produção artística tem que se adequar aos padrões de mercado, com nossas geniais "Leis de Incentivo" (ou seja: os artistas não merecem uma política cultural digna; tem de viver de "incentivo" ou caridade das empresas). Se não houver resistência, daqui a 50 anos o país será feito de Micheis Teló e de "estudiosos acadêmicos da Música". Tem um ditado que um de nossos alunos criou, sabiamente: "a sociedade pensa que o músico é uma prostituta: tem que viver para dar prazer aos outros". Daniel Cerqueira http://musica.ufma.br --- Em qua, 26/12/12, jamannis em uol.com.br > escreveu: De: jamannis em uol.com.br > Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "'ANPPOM'" > Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26 O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente “Cotas nas universidades paulistas”, cita posição de colegiados e de ‘vários docentes’ das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento. Cito excerto: “.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados. Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...” Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ‘Colocar alunos despreparados em salas de aula’ é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. ‘Comprometer o princípio de mérito’ e ‘distorcer os resultados do exame de vestibular’ são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ‘buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça’. Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar. Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) _____________________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Instituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012 ORCID: 0000-0002-9484-5674 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sun Dec 30 03:39:04 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sat, 29 Dec 2012 21:39:04 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_Posi=C3=A7=C3=A3o_de_docentes_qua?= =?utf-8?q?nto_=C3=A0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: Message-ID: <1356845944.78939.YahooMailClassic@web140906.mail.bf1.yahoo.com> Caro Alexandre e demais colegas, Com relação à prova de habilidades específicas doss cursos de Licenciatura e Bacharelado, creio que haver um mesmo patamar de exigência não é possível. Para ingresso nas Licenciaturas, não é necessário tanto conhecimento específico quanto no Bacharelado. O importante é entender que isso não é "enfraquecer" a Licenciatura, mas assumir que ela possui uma característica particular. Ainda, o Bacharelado tem um número reduzido de vagas em relação à Licenciatura. Aqui, temos 60 vagas anuais (que a administração jogou no SiSU sem nos consultar porque a Universidade ganha dinheiro pelo número de vagas cedidas a esse sistema). Colocar uma prova tão difícil quanto a do Bacharelado será "peneirar" demais. Ainda, com relação à exigência da prova ou não, creio que as Universidades devem também criar cursos de extensão que preparam para o Vestibular. Em geral, vemos muitos professores reclamando do nível cada vez mais baixo dos alunos, mas também não tomam nenhuma atitude extensionista; querem é ter "alunos prontos". Só não temos curso de extensão aqui ainda porque há somente CINCO professores efetivos no curso de Música. E ano que vem, quatro vão se afastar (e estão no direito deles; a Universidade é que não está investindo no curso). Abraço! Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaMembro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em sáb, 29/12/12, Ale Fenerich escreveu: De: Ale Fenerich Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: Posição de docentes quanto às politicas de cotas Para: "silvio ferraz" Cc: "ANPPOM" Data: Sábado, 29 de Dezembro de 2012, 15:40 Respondo com calma às ótimas provocações... o assunto é prioritário, me parece... Sim Mannis! No meu (nosso) tempo de Unicamp, a impressão que eu tenho é que os professores mais criativos vinham com as bombas para destruir a ponte que unia um conhecimento estável e monótono herdado dos conservatórios com um futuro bonachão. Hoje me parece, ao menos nas federais, que os professores que vêm com a bomba nas mãos constatam que não há ponte, fundamento, nem mesmo projeto, e que é preciso construí-la. Em quatro anos, sobra pouco tempo para explodí-la. Isto quer dizer que um curso superior cumpre o papel da educação básica. Nos nossos cursos talvez isso não seja dramático, como disse o Silvio. Numa engenharia, um aluno sem fundamentos em matemática de segundo grau vai pastar nos cálculos, sendo consistentemente reprovado. Eu concordo com Silvio: não faz mal ensinarmos teoria musical, leitura, rítmica muito básica (eu tenho feito isso); a Universidade não precisa formar apenas compositores e intérpretes. No entanto, o desafio talvez esteja em ensinar isso com qualidade, pouco tempo e de modo a não constranger os alunos. Isso sim é sambar miudinho... Em Juiz de Fora não temos cursos regulares e com a qualidade dos da Unibanda ou da ULM; parece-me que será a licenciatura em música (a ser criada na UFJF em breve) que cumprirá esse papel. Há portanto uma tendência a pensar que a licenciatura seria uma graduação mais fraca, que permite com que alunos sem formação musical nela se inscrevam e concluam um curso genérico em música. E há a tendência apontada pelo Daniel em tentar se extinguir a prova específica em música. A meu ver, este pacote de entendimento da licenciatura em música (que vem das reitorias, alinhadas com o governo federal e ávidas por inserção social) é totalmente equivocado. Um curso de licenciatura em música pode vir a ser genérico sim, mas não deve ser de má qualidade, e além disso deve exigir a mesma prova em conhecimentos específicos (pelo menos em teoria musical) dos bacharelados, fazendo com que seus ingressantes tenham o mesmo comprometimento musical que seus colegas bacharéis. Enfim... perdoem o saco de gatos, mas creio que os assuntos cotas, licenciaturas e politicas de inserção em massa são interligados, fazendo com que os pensemos como um bloco. ASF  Em 29 de dezembro de 2012 13:17, silvio ferraz escreveu: concordo com o alê no que diz respeito a uma projeção futura. no momento, a unicamp tem um sistema (o profis) que seleciona alunos do ensino médio de escolas públicas conforme seus resultados de enem; há também o upa (universidade portas abertas) quando justamente estes alunos visitam a unicamp e conhecem os cursos. Em janeiro acontece o ciência&artes nas férias, sempre oferecemos a alunos do ensino médio cursos de música. Além disto desde um bom tempo temos a Unibanda (hoje Escola Livre de Música) que dá aulas de instrumento (melhor até que no departamento) para jovens geralmente de bandas da região ou gente que vem de Tatuí. também temos estas diferenças entre o aluno com mais ou menos experiência musical. Isto sempre existiu, no tempo em que estudei era assim também. somos um curso pequeno e a questão das cotas deverá mesmo é incidir sobre cursos fortes (medicina, engenharia) e cursos muito pequenos ainda (nutrição, enfermagem).  mas vejo a coisa com bons olhos, acho que a universidade não é apenas para o músico de carreira (compositor-instrumentista), é também para aquele que vai migrar para a sonologia, que vai ser musicólogo e é nossa obrigação ensinar estas coisas que são simples (harmonia, contraponto e história da música)? bem mais simples que as exigências em física e química.  o que precisamos é redesenhar nossos cursos diferentemente daquilo que herdamos dos conservatórios? e isto sim é urgente, com um novo desenho do curso de música veremos que as cotas não alterarão em nada o curso de nosso trabalho (além do que atualmente no departamento de música temos 45% dos alunos que se enquadrariam na política de cotas, e justamente eles os músicos de carreira). no campo político talvez a questão seja outra, bem distante desta que discutimos: dar um golpe ao sistema de cotas federal?  as 3 universidades oferecem um college que seleciona à sua maneira os alunos de escolas públicas dois anos antes do vestibular conforme notas no enem, garante assim que um bom número de prováveis cotistas estejam mais bem preparados para o ingresso na universidade? ou seja, o sistema canhestro é substituído por outro em que ainda se tem como critério o preparo do aluno para prosseguir em um curso superior?. e com isto alkmin garante seu lugar entre dilma e aécio?.  abssilvio  On Dec 28, 2012, at 12:00 PM, wrote: Caro Alexandre,   Você expôs um claro exemplo de como está empurrando um veículo encalhado com o freio de mão acionado.   Se o condutor pudesse, de sua cabine (refrigerada), pelo menos soltar o freio de mão, aqueles que estão sob o sol e com os pés no chão, teriam mais eficiência para seu esforço.   Mannis     De: Ale Fenerich [mailto:fenerich em gmail.com]  Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 12:49 Para: jamannis em uol.com.br Cc: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas  Caro Mannis e demais colegas, Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo como aprendem. Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral.  Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. Colegas de federais, alguma opinião a respeito? Um abraço!   Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu:     O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento.    Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados.  Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...?   Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa.   ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?.   Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente.   O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas.   Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar.    Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam.   José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp)         _____________________________________  Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - UnicampInstituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160 RID: B-9522-2012ORCID: 0000-0002-9484-5674   ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------------------------------------- Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/  http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1  http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html   (55 32) 8481-8277     ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerichprof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htmn-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From moacyrsc em hotmail.com Sun Dec 30 04:02:52 2012 From: moacyrsc em hotmail.com (Moacyr Costa Filho) Date: Sun, 30 Dec 2012 06:02:52 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Posi=C3=A7=C3=A3o_de_docentes_quanto_?= =?utf-8?q?=C3=A0s_politicas_de_cotas?= Message-ID: Prezados Professores, O assunto inquietante "Cotas nas Universidades", ora incentivado com veemência pelas gestões do governo do Presidente Lula e agora mantido com perseverança por seus sucessores, está sendo oportunamente trazido à baila por Prof. Mannis. Na ocasião em que os políticos resolveram conceder cotas a "afrodescendentes" e o "índiodescendentes" tendo como principal entidade intermediadora da benevolência, a universidade pública brasileira, fiquei estupefato para não dizer indignado. Como se não bastasse a imperícia na categorização étnica do povo brasileiro, o desrespeito para com a nação foi notório e continua a ser ao tentar subestimar o seu potencial de crescimento intelectual e de questionamento face à qualquer proposta indecorosa. Será que estamos diante de uma patifaria institucionalizada ? Não faço parte de sindicatos, nem tenho predileção por políticos. Contudo, na qualidade de professor de música do ensino universitário, reconheço que um dos principais méritos em pertencer ao corpo docente de instituição pública de ensino superior é a possibilidade de posicionamento enérgico frente às ideologias deturpadas e perniciosas que emergem dos gabinetes de Brasília. Fui coordenador de colegiado de curso por vários anos e a situação das cotas sempre foi alvo de debates e discussões acaloradas no meio acadêmico. Para além da preocupação docente com a deficit de conhecimentos musicais dos candidatos aspirantes ao curso superior de música, permanece a expectativa sobre o seu per sob a alegação de que Enviado via iPad > De: jamannis em uol.com.br > Assunto: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas > Para: "'ANPPOM'" > Data: Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012, 15:26 > > > > > > O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento. > > > > Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados. Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...? > > > > Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. > > > > ?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?. > > > > Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. > > > > O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. > > > > Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar. > > > > Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. > > > > José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Sun Dec 30 07:07:12 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Sun, 30 Dec 2012 10:07:12 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?ICE_no_Brasil=2C_mini-document=E1ri?= =?iso-8859-1?q?o?= Message-ID: <06922FB5-DEBC-4086-96D0-942F7B5189B1@me.com> Querid em s, Com prazer envio a vocês o link para um mini-documentário sobre a turnê do ICE no Brasil. http://iceorg.org/digitice/detail/ice-brazil-2012-documentary#.UN_6EaV8siN Um grande abraço, Daniel Puig From reynerpianista em yahoo.com.br Sun Dec 30 10:34:10 2012 From: reynerpianista em yahoo.com.br (Igor Reis Reyner) Date: Sun, 30 Dec 2012 04:34:10 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_Posi=C3=A7=C3=A3o_de_docentes_qua?= =?utf-8?q?nto_=C3=A0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> Message-ID: <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> Direto da UFMG, um detalhe: sobre os resultados da "lei de cotas". http://audioboo.fm/boos/1133416-notas-de-cortes-revelam-menor-distancia-entre-candidatos-cotistas-e-de-livre-concorrencia-no-vestibular-da-ufmg abs, Igor. ________________________________ De : Ale Fenerich À : silvio ferraz Cc : ANPPOM Envoyé le : Samedi 29 décembre 2012 15h40 Objet : Re: [ANPPOM-Lista] RES: Posição de docentes quanto às politicas de cotas Respondo com calma às ótimas provocações... o assunto é prioritário, me parece... Sim Mannis! No meu (nosso) tempo de Unicamp, a impressão que eu tenho é que os professores mais criativos vinham com as bombas para destruir a ponte que unia um conhecimento estável e monótono herdado dos conservatórios com um futuro bonachão. Hoje me parece, ao menos nas federais, que os professores que vêm com a bomba nas mãos constatam que não há ponte, fundamento, nem mesmo projeto, e que é preciso construí-la. Em quatro anos, sobra pouco tempo para explodí-la. Isto quer dizer que um curso superior cumpre o papel da educação básica. Nos nossos cursos talvez isso não seja dramático, como disse o Silvio. Numa engenharia, um aluno sem fundamentos em matemática de segundo grau vai pastar nos cálculos, sendo consistentemente reprovado. Eu concordo com Silvio: não faz mal ensinarmos teoria musical, leitura, rítmica muito básica (eu tenho feito isso); a Universidade não precisa formar apenas compositores e intérpretes. No entanto, o desafio talvez esteja em ensinar isso com qualidade, pouco tempo e de modo a não constranger os alunos. Isso sim é sambar miudinho... Em Juiz de Fora não temos cursos regulares e com a qualidade dos da Unibanda ou da ULM; parece-me que será a licenciatura em música (a ser criada na UFJF em breve) que cumprirá esse papel. Há portanto uma tendência a pensar que a licenciatura seria uma graduação mais fraca, que permite com que alunos sem formação musical nela se inscrevam e concluam um curso genérico em música. E há a tendência apontada pelo Daniel em tentar se extinguir a prova específica em música. A meu ver, este pacote de entendimento da licenciatura em música (que vem das reitorias, alinhadas com o governo federal e ávidas por inserção social) é totalmente equivocado. Um curso de licenciatura em música pode vir a ser genérico sim, mas não deve ser de má qualidade, e além disso deve exigir a mesma prova em conhecimentos específicos (pelo menos em teoria musical) dos bacharelados, fazendo com que seus ingressantes tenham o mesmo comprometimento musical que seus colegas bacharéis. Enfim... perdoem o saco de gatos, mas creio que os assuntos cotas, licenciaturas e politicas de inserção em massa são interligados, fazendo com que os pensemos como um bloco. ASF  Em 29 de dezembro de 2012 13:17, silvio ferraz escreveu: concordo com o alê no que diz respeito a uma projeção futura. > > >no momento, a unicamp tem um sistema (o profis) que seleciona alunos do ensino médio de escolas públicas conforme seus resultados de enem; há também o upa (universidade portas abertas) quando justamente estes alunos visitam a unicamp e conhecem os cursos. Em janeiro acontece o ciência&artes nas férias, sempre oferecemos a alunos do ensino médio cursos de música. Além disto desde um bom tempo temos a Unibanda (hoje Escola Livre de Música) que dá aulas de instrumento (melhor até que no departamento) para jovens geralmente de bandas da região ou gente que vem de Tatuí. > > >também temos estas diferenças entre o aluno com mais ou menos experiência musical. Isto sempre existiu, no tempo em que estudei era assim também. somos um curso pequeno e a questão das cotas deverá mesmo é incidir sobre cursos fortes (medicina, engenharia) e cursos muito pequenos ainda (nutrição, enfermagem).  > > >mas vejo a coisa com bons olhos, acho que a universidade não é apenas para o músico de carreira (compositor-instrumentista), é também para aquele que vai migrar para a sonologia, que vai ser musicólogo e é nossa obrigação ensinar estas coisas que são simples (harmonia, contraponto e história da música)? bem mais simples que as exigências em física e química.  >o que precisamos é redesenhar nossos cursos diferentemente daquilo que herdamos dos conservatórios? e isto sim é urgente, com um novo desenho do curso de música veremos que as cotas não alterarão em nada o curso de nosso trabalho (além do que atualmente no departamento de música temos 45% dos alunos que se enquadrariam na política de cotas, e justamente eles os músicos de carreira). > > >no campo político talvez a questão seja outra, bem distante desta que discutimos: dar um golpe ao sistema de cotas federal?  as 3 universidades oferecem um college que seleciona à sua maneira os alunos de escolas públicas dois anos antes do vestibular conforme notas no enem, garante assim que um bom número de prováveis cotistas estejam mais bem preparados para o ingresso na universidade? ou seja, o sistema canhestro é substituído por outro em que ainda se tem como critério o preparo do aluno para prosseguir em um curso superior?. e com isto alkmin garante seu lugar entre dilma e aécio?.  > > >abssilvio  > > > > >On Dec 28, 2012, at 12:00 PM, wrote: > >Caro Alexandre, >>  >>Você expôs um claro exemplo de como está empurrando um veículo encalhado com o freio de mão acionado. >>  >>Se o condutor pudesse, de sua cabine (refrigerada), pelo menos soltar o freio de mão, aqueles que estão sob o sol e com os pés no chão, teriam mais eficiência para seu esforço. >>  >>Mannis >>  >>  >>De: Ale Fenerich [mailto:fenerich em gmail.com]  >>Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 12:49 >>Para: jamannis em uol.com.br >>Cc: ANPPOM >>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Posição de docentes quanto às politicas de cotas >>  >>Caro Mannis e demais colegas, >> >> >>Gostaria de expor minha pobre análise a este respeito de modo bem direto, sem a elegância de sua mensagem mas de forma explícita. >> >>No trabalho que temos desenvolvido na Federal de Juiz de Fora, o sistema de cotas traz desafios muito grandes para os docentes. De fato temos classes cujos alunos possuem diversos níveis de maturidade musical. Isso faz com que tenhamos que elaborar estratégias diversas para tentar sanar essa desigualdade, muitas vezes profunda. Há alunos, por exemplo, com dificuldades imensas em assuntos muito básicos, da educação fundamental. Como professores de música, nossa obrigação é tentar contornar estes problemas, e nem sempre é fácil, pois estas lacunas se refletem no modo como aprendem. >> >>Entretanto, em comparação com a minha própria formação, realizada na Unicamp nos anos 90, temos hoje uma estrutura social mais horizontal, na qual há menos competição entre os alunos e mais colaboração entre eles, principalmente entre os cotistas. Há também uma distância entre os alunos "profissionais" de música e aqueles que tiveram menos recursos de formação, a qual temos que tentar equilibrar. Esta distância passa por uma arrogância de alguns alunos mais maduros musicalmente (e talvez menos maduros enquanto cidadãos), os quais desprezam os demais e, consequentemente, acabam por desprezar o curso e os esforços de aprendizado geral.  >> >>Enfim, são notas sobre um panorama geral, nas quais observo mais valores positivos que negativos. São o preço de uma democratização do ensino superior realizada talvez de forma um pouco canhesca no Brasil, mas que talvez tenha resultados positivos em 10, 15 anos. Assim espero. >> >>Colegas de federais, alguma opinião a respeito? >> >>Um abraço! >> >>  >>Em 26 de dezembro de 2012 15:26, escreveu: >>  >>  >>O editorial desta data (26/12/2012) OESP, especificamente ?Cotas nas universidades paulistas?, cita posição de colegiados e de ?vários docentes? das universidades estaduais paulistas de uma maneira que me causou estranhamento.  >>  >>Cito excerto: ?.../ Historicamente, os órgãos colegiados da USP, Unicamp e Unesp sempre foram contrários à adoção de políticas de cotas nos vestibulares, alegando que elas distorcem os resultados dos exames, comprometem o princípio de mérito e colocam em salas de aula alunos despreparados.  Vários docentes receberam com reservas esse programa de inclusão social. Serão decisivas as reuniões das congregações das faculdades mais importantes, como as de Medicina, Direito e Engenharia. /...? >>  >>Sou membro de vários colegiados em minha universidade, em vários niveis, e tenho claro em minha memória que em todas as oportunidades em que ocorreu a discussão a respeito de cotas para ingresso na universidade, o principal motivo de questionamento era o de estar implementando um procedimento para remediar um problema sem sanar sua causa. ?Colocar alunos despreparados em salas de aula? é uma das consequências disso, mas não algo a ser observado e tratado em si e de forma restrita, senão visto num contexto amplo diante de uma situação complexa. >>  >>?Comprometer o princípio de mérito? e ?distorcer os resultados do exame de vestibular? são alegações que podem até ter ocorrido, mas são irrelevantes em relação ao eixo de pensamento, uma vez que o cerne da questão, sempre bem aceito por todos, era ?buscar uma solução para combater uma desigualdade e uma injustiça?. >>  >>Em todos os debates foi unânime a aprovação de que uma educação fortalecida pela revitalização das escolas públicas nos níveis fundamental e médio teria um impacto marcante e decisivo sobre essa exclusão que se busca combater. Sempre perguntamos onde está o compromisso do estado (em nível federal, estadual e municipal) que deveria cumprir as metas estabelecidas quanto ao percentual orçamentário dedicado à educação. Se fossem de fato cumpridos, de forma responsável e eficiente, a desigualdade não estaria na situação em que se encontra atualmente. >>  >>O que os colegiados e os membros da comunidade acadêmica desejam, não é que a prova seletiva que elaboram seja aplicada exibindo sua elegância e a consistência de seus métodos. O que zelamos sempre em nosso método de trabalho é que antes de adotar e aplicar um procedimento, este deve ser suficiente e consistentemente testado e validado. Em políticas públicas esse rigor seria uma prevenção para que, com o tempo, grandes soluções anunciadas com alarde não se revelem ineficientes, senão inócuas. >>  >>Se temos alunos na sala de aula com dois níveis de preparação distintos, isso poderia até ser trabalhado. Temos condições e potencial criativo para encontrar soluções. Mas não queremos sair precipitadamente empurrando o caminhão, antes de ter certeza de que o motor dele de fato não pode funcionar, ou que pelo menos o freio de mão seja solto. Queremos que, antes disso, as obrigações do estado (Federação, Estado e Município) sejam cumpridas. No costume dos índios, o cacique era o primeiro a se levantar e a realizar a tarefa árdua que ninguém queria fazer. Depois dele, todos se erguiam e se punham a trabalhar.  >>  >>Por outro lado, como docente e pesquisador, nunca ousaria dizer que uma área do conhecimento pudesse ser mais importante do que outra. Simplesmente porque o universo, com sua estrutura e seus fenômenos, segue seu curso normal, independentemente da taxonomia que os homens inventaram para vê- lo, entendê-lo e explicá-lo, da mesma forma como aves, mamíferos, anfíbios, insetos, plantas e demais formas de vida seguem vivendo, se reproduzindo e evoluindo à revelia das frequentes e rápidas variações das classificações que lhes aplicam. >>  >>José Augusto Mannis (docente Instituto de Artes, Depto. de Música, Unicamp) >>  >>  >>  >>  >>  >>_____________________________________ >>  >>Prof. Dr. José Augusto Mannis >>Universidade Estadual de Campinas - Unicamp >>Instituto de Artes >>Depto. de Música >>jamannis em uol.com.br >>+55 (19) 8116-3160 >>RID: B-9522-2012 >>ORCID: 0000-0002-9484-5674 >>  >> >>________________________________________________ >>Lista de discussões ANPPOM >>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>________________________________________________ >> >> >> >>-- >>------------------------------------------ >>Alexandre Sperandéo Fenerich >>prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ >>  >>http://soundcloud.com/ale_fenerich >>http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm >>n-1.art.br >>http://soundcloud.com/n-1-1  >>http://www.ufjf.br/eimas/ >>http://www.ufjf.br/tecartes/ >>http://www.limiares.com.br/duo-n1.html >>  >>(55 32) 8481-8277 >>  >>  >> ________________________________________________ >>Lista de discussões ANPPOM >>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1  http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Dec 30 13:46:13 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 30 Dec 2012 13:46:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] joseph kerman e a fauna sul-americana Message-ID: Lendo hoje Joseph Kerman, "Como caímos na análise, e como cair fora", achei esta curiosa referência à fauna sul-americana: "Articles on music composed after 1950, in particular, appear sometimes to mimic scientific papers in the way that South American bugs and flies will mimic the dreaded carpenter wasp. In a somewhat different adaptation, the distinguished analyst Allen Forte wrote an entire small book, *The Compositional Matrix*, from which all affective or valuational terms (such as 'nice' or 'good') are meticulously excluded. The same tendency is evident in much recent periodical literature." Joseph Kerman, "How We Got into Analysis, and How to Get out", *Critical Inquiry* 7 (2): 311-31, 1980, 313. http://farm4.static.flickr.com/3179/2536576775_48bc205026.jpg -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Dec 31 14:43:42 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 31 Dec 2012 14:43:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: researching music censorship, copenhagen, 6-8 June 2013 Message-ID: Call for papers. Researching Music Censorship. University of Copenhagen, Denmark, June 6th to 8th, 2013 The Researching Music Censorship network, which is funded by the Nordic research agency, NordForsk, has for more than three years examined and discussed music censorship with Nordic and International researchers. The aim of the conference is to promote and encourage the scholarly study of music censorship, and to research the role of music in relation to human rights and artistic freedom of expression in its broadest sense. The conference will examine: The way in which the study of censorship is strongly related to the various social, political and aesthetic discourses that are found in the cases studied: leading to a notion of ?Censorship in context? (John Street, 2012). 1) How the concept of censorship in music is balancing a thin line of differing juridical rules, which are neither consistent and logical nor universal, but highly relying on political and social action. 2) The theoretical and scholarly implications of the concept ?advocacy? in relation to the work on music censorship and other kinds of limitations of freedom of expression 3) The acknowledgement that in principle all kinds of music and sound can be and can be subject to limitations and silencing. The conference will be held in University of Copenhagen, Southern Campus site room 24.0.49. There will be no conference fee, but non-members of the network are kindly asked to pay for their own travel and accommodation. The organisers will assist all participants in getting accommodation in Copenhagen. A publication based on selected papers from the conference is being planned. Please send your proposal abstract (250 words) + name, short biography (5 lines) and contact information to kirkegd at hum.ku.dk Deadline for call for papers is February 6th 2013. Direct link to the full cfp: http://rmc.ku.dk/news1/Call_for_papers_RMC_Copenhagen_June_2013_final.pdf/ www.rmc.ku.dk -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Mon Dec 31 17:27:17 2012 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Mon, 31 Dec 2012 17:27:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Publique seu artigo na OPUS Message-ID: <000f01cde78c$da896ed0$8f9c4c70$@uol.com.br> Prezados membros da ANPPOM, Com grande satisfação estamos lançando o volume 18, número 1, da OPUS. O download da versão impressa completa, em pdf, está disponível no endereço http://www.anppom.com.br/opus/pt-br/issues/18.1. Agradecemos a todos os que participaram dessa edição: Autores, Conselho Editorial, Avaliadores, Colaboradores, Diretoria da ANPPOM e a todos os que têm se empenhado em divulgar nossa revista entre seus pares. Aproveitamos para convidá-los a uma visita ao nosso site. Indexada pelo Répertoire International de Littérature Musicale (RILM) e classificada no estrato A2 do Qualis Periódicos, da CAPES (2012), a Revista OPUS está aberta a colaborações do Brasil e do exterior. Atualmente, é veiculada em versão online. Publica artigos, resenhas e entrevistas em português, espanhol e inglês. Em breve serão lançados os volumes 18-2 (lançamento previsto para março de 2013) e 19-1 (lançamento previsto para julho de 2013). Assim, convidamos a todos para a submissão de artigos, resenhas e entrevistas à OPUS. O endereço para envio, em fluxo contínuo, é opus em anppom.com.br. Criada em 1989, a Revista OPUS é uma publicação seriada semestral, cujo objetivo é divulgar a pluralidade do conhecimento em música, considerados aspectos de cunho prático, teórico, histórico, político, cultural e/ou interdisciplinar – sempre encorajando o desenvolvimento de novas perspectivas metodológicas. Esperamos poder contar com a colaboração e ampla divulgação de todos. Atenciosamente, Adriana Lopes Moreira Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora da Revista OPUS e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330 http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: