[ANPPOM-Lista] Fwd: MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música RES: RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo

Alvaro Henrique alvaroguitar em gmail.com
Qui Jan 24 13:46:48 BRST 2013


Segue abaixo resposta na qual lamento não poder indicar como obter a fonte
dos dados que o MinC dispõe. No site do ministério deve haver algum link.
Se não houver, de acordo com a lei de transparência, eles precisam dar
essas informações, se requisitado por carta, telefone ou e-mail.

Não tive tempo de ler o artigo do Jorge Antunes, mas imagino do que se
trata. Alguns setores da economia que também estão na cadeia produtiva da
arte em parte (como a internet) foram incluídos na totalidade, e isso gerou
distorções enormes e números inflados.

Abraços,
Alvaro Henrique
www.alvarohenrique.com
----
http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com>
Data: 24 de janeiro de 2013 11:08
Assunto: Re: MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música RES:
[ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de
S.Paulo
Para: jamannis em uol.com.br


Caro Mannis,

Infelizmente não saberia a fonte dos dados. Tive acesso a eles quando
participei do Fórum de Música do DF e envolvido com a Câmara Setorial de
Música. Voltei a morar em Brasília há pouco e as Câmaras Setoriais foram
oficialmente reativadas ontem, mas apenas em solenidade com a ministra
Suplicy e o governador Agnelo. Acesso a dados, informações, e reuniões com
a comunidade artística só estarão previstas daqui a 30 dias.


Abraços,
Alvaro Henrique
www.alvarohenrique.com
----
http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU


Em 24 de janeiro de 2013 11:04, <jamannis em uol.com.br> escreveu:

Obrigado Alvaro****
>
> ** **
>
> Vc teria por gentileza a referencia da fonte ou onde esses dados se
> encontram?****
>
> ** **
>
> Achei muitas coisas, mas não a fonte do PIB atualizado ou fornecida pelo
> MinC.****
>
> ** **
>
> Gostaria de poder checar os dados e mesmo cruza-los com o IBGE. Se VC
> puder indicar agradeço.****
>
> ** **
>
> Mas encontrei isto:****
>
> ** **
>
> *MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música*
>
> *360 Graus, 11/12/2009*
>
> *Durante visita à Feira de Música Brasil, ministro Juca Ferreira
> confirmou mais investimentos para o setor, que representa 5% do PIB
> brasileiro*****
>
> 11/12/09 20h43****
>
> Em visita à Feira Música Brasil (FMB), que acontece até o próximo domingo
> (13), no Marco Zero, no Bairro do Recife, o ministro da Cultura, Juca
> Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial de Música. A notifica foi
> dada no início da noite desta sexta-feira (11), no Terminal Marítimo do
> Recife. O fundo público de investimentos específico para a música
> brasileira começa a funcionar em janeiro de 2010.****
>
> O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos
> diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o
> financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios,
> como downsloads remunerados. ****
>
> A indústria de música representa 5% do Produto Interno Bruto Brasileiro
> (PIB) e 6% dos empregos formais do País, segundo o ministro.****
>
> A iniciativa antecipa as reformas propostas na Lei Rouanet, as quais
> estabelecem o fortalecimento e modernização do Fundo Nacional de Cultura,
> transformando-o no principal mecanismo de fometo e incentivo às artes no
> Brasil.****
>
> Junto com o Fundo Setorial de Música, serão criados ainda outros sete:
> Artes Visuais; Artes Cênicas; Acesso e Diversidade; Patrimônio e Memória;
> Livro, Leitura, Literatura e Humanidades; Ações Transversais e Equalização;
> e o Audiovisual. “Hoje, o Fundo nacional atende apenas 5% do total de
> projetos recebidos. O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade dos
> investimentos no setor. A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de
> R$ 820 milhões para o próximo ano”, falou o ministro.****
>
> A notícia soou como música para os ouvidos dos produtores culturais de
> Pernambuco. “Nosso Estado tem um enorme potencial musical que precisa ser
> mapeado e valorizado, e o Fundo nos dará condições de desenvolver a nossa
> indústria cultural”, disse o secretário Executivo do Fórum Nacional dos
> Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Edgar Andrade.****
>
> Ainda segundo o secretário, o Festival de Inverno de Garanhuns e Porto
> Musical são exemplos de iniciativas que poderão ser beneficiadas com o novo
> Fundo, além das casas de espetáculo e dos trabalhos dos artistas locais.**
> **
>
> ** **
>
> ** **
>
> ** **
>
> *De:* Alvaro Henrique [mailto:alvaroguitar em gmail.com]
> *Enviada em:* quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 10:46
> *Para:* jamannis em uol.com.br
> *Cc:* Damián Keller; anppom-l em iar.unicamp.br
> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial
> O Estado de S.Paulo****
>
> ** **
>
> Caro Mannis,
>
> O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura
> desde a gestão do Juca Ferreira.
>
> ****
>
> Abraços,
> Alvaro Henrique
> www.alvarohenrique.com
> ----
> http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU ****
>
> ** **
>
> Em 22 de janeiro de 2013 15:57, <jamannis em uol.com.br> escreveu:****
>
> Damián
>
> Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia)
> deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES
> geram como TRIBUTOS À UNIÃO.
>
> Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS
> DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS,
> ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do
> Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das
> ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo
> nosso setor para a União.
>
> Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente  XXX milhões de reais
> de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que
> pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE
> AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS
> pela União.
>
> E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado
> exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o
> que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e
> dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E
> poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um
> Órgão Estatal.
>
> Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de
> participantes e um empreendimento político forte e determinado.
>
> Abraços
>
> Mannis
>
> (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços
> artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que
> foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto
> do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de
> imprensa, da transportadora etc.)
>
>
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com]
> Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24
> Para: anppom-l em iar.unicamp.br
> Cc: jamannis em uol.com.br
> Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo****
>
>
> Oi Mannis,
>
> > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece
> preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o
> assunto abordado.
>
> Concordo.
>
> >  deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas
> que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO
> SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é
> atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais
> suportes de expressão artística.
>
> A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução
> para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos
> nos últimos anos.
>
> Acredito que o FSA deveria envolver:
> 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a
> prática artística;
>
> 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões
> que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não
> contam com fundações estaduais fortes;
>
> 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as
> artes;
>
> 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios.
>
> Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções.
>
> Abraço,
> Damián
>
>
> Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP |
> sites.google.com/site/napmusica
>
> ________________________________________________
> Lista de discussões ANPPOM
> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
> ________________________________________________****
>
> ** **
>
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