[ANPPOM-Lista] Fwd: Divulgação Call Contracampo UFF

Camila Durães Zerbinatti camiladuze em gmail.com
Ter Jan 15 09:07:42 -02 2019


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Chamada Dossiê: Gender is Dead. Pink is Forever. Identidades de gênero,
diferenças e culturas do-it-yourself

*Call for Papers Dossiê "Gender is Dead. Pink is Forever. Identidades de
gênero, diferenças e culturas do-it-yourself"*

*Editores convidados:*
Simone Pereira de Sá, UFF, Brasil
Paula Guerra, Universidade do Porto, Portugal
Jeder Janotti Júnior, UFPE, Brasil

A relação das artes e da música com as esferas sociais, culturais e
políticas compõem uma plataforma de investigação bastante fecunda, assim
como nos oferece a possibilidade de consolidação de um domínio de
conhecimento que responda aos desafios e mudanças sociais criadas pelas
novas tecnologias, assim como as reconfigurações de identidade, gênero,
estilo de vida, espacialidade, classe social, idade e etnia e diferença.
Este domínio do conhecimento é, sem dúvida, alicerçado na cultura das
redes, dos fluxos e das transações que caracterizam os art worlds, os
campos e as cenas musicais e artísticas contemporâneas.
Neste contexto, torna-se crucial discutir a invisibilidade das mulheres
quando o passado se torna história, nomeadamente nas esferas underground.
Para certos autores, um dos motivos é o fato de as mulheres não estarem
envolvidas no processo de preservação e, por outro lado, uma incapacidade
de controlarem a linguagem e os símbolos usados para reproduzir as
estruturas de poder. Aproveitando este ensejo e tomando em consideração a
temática das identidades de gênero, diferenças e as suas relações com as
culturas do-it-yourself (DIY) — os editores deste número propõem a
submissão de propostas no âmbito desse conjunto de temas e problemas,
destacando, dentre outras, as seguintes linhas de abordagem:
• O papel/importância de espaços/lugares/territórios de gênero nas cenas
musicais – underground, periféricas e/ou das culturas DIY - a nível local,
translocal e virtual.
• Gênero, migrações, diásporas, deslocamentos, refugiados e movimentos
artísticos e musicais.
• Cidades, a resistência contracultural contemporânea e o gênero.
• Cenas musicais e seus novos atores no cruzamento do gênero e dos
movimentos LGBTQI+.
• O papel do gênero nos mecanismos locais, translocais e virtuais de
produção, intermediação e consumo musical.
• Desenvolvimentos na teoria social relativos a gendered art worlds, campos
musicais, campos artísticos e cenas locais, translocais e virtuais.
• A crítica das noções de subculturas, pós-subculturas, tribos e neo-tribos
a partir dos debates de gênero.
• Microeconomias urbanas, carreiras DIY e gênero: economias alternativas e
empreendedorismo musical, artístico e cultural.
• Pedagogias e intervenções fundadas no DIY artístico-musical, na igualdade
de gênero e na justiça social.


*Prazo Limite para a Entrega dos Artigos: 30 de janeiro de 2019*
Diretrizes para os autores:
http://www.contracampo.uff.br/index.php/revista/about/submissions#authorGuidelines

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