From euridessantos em gmail.com Mon Mar 1 09:48:10 2021 From: euridessantos em gmail.com (eurides santos) Date: Mon, 1 Mar 2021 09:48:10 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] reconhecimento de postagem de Anppom-L In-Reply-To: References: Message-ID: MANIFESTO DAS PESSOAS NEGRAS CONTRA O RACISMO NOS CURSOS DE MU?SICA A luta negra no Brasil e no mundo e? uma luta por justic?a e reparac?a?o histo?rica. No?s pessoas negras - estudantes, docentes, compositoras/es, performers, pesquisadoras/es, pesquisadas/os ? nos posicionamos publicamente contra o racismo institucional, estrutural e individual que historicamente estabelece, estrutura e mante?m os cursos de mu?sica no Brasil sob o domi?nio de uma suposta excele?ncia branca que resulta em posturas supremacistas e que impedem a entrada de pessoas negras em postos de maior presti?gio no campo acade?mico musical. Tambe?m dificulta a inserc?a?o de epistemologias musicais produzidas por pessoas negras nas universidades ou fora delas. Essa realidade, que atravessou o colonialismo e se sustenta na colonialidade, coloca as pessoas negras em uma perversa condic?a?o de desvantagem em relac?a?o a?s pessoas brancas e na?o negras da a?rea musical. Apo?s mais de uma de?cada da implementac?a?o das poli?ticas de ac?o?es afirmativas nas universidades pu?blicas brasileiras notamos alguns avanc?os, pore?m, percebemos que temos muito a caminhar. As poli?ticas de cotas possibilitaram o aumento da entrada de estudantes negras/os ao longo destes anos, mas ainda existe uma demanda por permane?ncia desses corpos negros nas universidades do Brasil. Ale?m disso, as poli?ticas de ingresso te?m sido, por muitas vezes, sabotadas pelo racismo nas suas diversas formas - estrutural, institucional e individual, o que corrobora para o exerci?cio da desigualdade social que assola a vida das pessoas negras. Mesmo diante do aumento de pessoas negras formadas nas graduac?o?es e po?s- graduac?o?es em mu?sica, notadamente, na?o houve uma transformac?a?o na configurac?a?o dos corpos docentes dos cursos de mu?sica, que permanecem majoritariamente formados por profissionais brancas/os e na?o negras/os. Outrossim, as poli?ticas afirmativas possibilitaram discusso?es sobre relac?o?es e?tnico- raciais, pore?m, na?o trouxeram para os curri?culos de mu?sica, de maneira efetiva, as epistemologias, metodologias e viso?es de mundo produzidas pelas populac?o?es negras. Em vista desta realidade, e para ale?m da implementac?a?o do Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010); de Ac?o?es Afirmativas em todos os programas de Graduac?a?o (Lei 12.711/2012); e Po?s-Graduac?a?o (Portaria Normativa 13/2016); e Aplicac?a?o das Leis de Cotas no Servic?o Pu?blico (Lei 12.990/2014); No?s Pessoas Negras da a?rea musical nos manifestamos contra as diversas formas de racismo nesse campo e reivindicamos 1. A criac?a?o de um campo transversal de estudos da Mu?sica Negra Brasileira, afro-diaspo?rica e africana nos cursos de formac?a?o profissional e te?cnica, graduac?a?o e po?s-graduac?a?o em mu?sica. Com investimento no desenvolvimento de um quadro teo?rico, epistemolo?gico, arti?stico, pra?tico para o avanc?o da etnomusicologia negra, musicologia negra, educac?a?o musical negra, composic?a?o negra, pra?ticas interpretativas negras, entre outros subcampos que existem ou que venham a existir. 2. A inclusa?o de reperto?rios de compositoras/es negras/os nas pra?ticas de conjunto dos cursos de mu?sica; 1. A implantac?a?o de projetos de extensa?o direcionados a estudantes negras/os com objetivo de contribuir, entre outros aspectos, para sua entrada nos cursos superiores de mu?sica; E projetos de iniciac?a?o cienti?fica com objetivo de contribuir, entre outros aspectos, para a entrada de pessoas negras nos cursos de po?s-graduac?a?o em mu?sica; 2. A aplicac?a?o da lei de cotas para pessoas negras nas orquestras e demais conjuntos musicais das instituic?o?es pu?blicas; 3. A aplicac?a?o da lei de cotas nos festivais e masterclasses realizados em instituic?o?es pu?blicas, incluindo uma revisa?o nos crite?rios de inscric?a?o que envolvem limite de idade, considerando que muitas/os jovens negras/os levam mais tempo integralizar a formac?a?o; 4. A presenc?a de docentes e estudantes negras/os nas comisso?es de formulac?a?o e reformulac?a?o dos curri?culos dos cursos de mu?sica, nos diversos ni?veis; 5. A presenc?a de docentes negras/os em comisso?es de concursos, em bancas de TCC, mestrado e doutorado; 6. A inclusa?o de saberes acade?micos produzidos pela intelectualidade negra nos editais de concursos, tanto nas refere?ncias bibliogra?ficas quanto nos pontos a serem trabalhados nas provas; 7. O fortalecimento e reformulac?a?o das poli?ticas de permane?ncia nos cursos de mu?sica das universidades pu?blicas, incluindo a aquisic?a?o de instrumentos musicais para empre?stimo e disponibilizac?a?o de verba para manutenc?a?o; 8. O apoio a? criac?a?o de coletivos negros formados por alunas/os e ex-alunas/os dos departamentos de mu?sica das diferentes a?reas, como espac?o de interlocuc?a?o e proposic?a?o de ac?o?es com vista a dar visibilidade, equidade aos saberes, pesquisas e trabalhos arti?sticos desenvolvidos pelos corpos discentes negros dos cursos de mu?sica. O combate aos racismos na mu?sica demanda o apoio, o compromisso e a mobilizac?a?o de pessoas e lideranc?as antirracistas da a?rea. O combate aos racismos na a?rea da mu?sica pressupo?e - Que cada estudante, docente e pesquisadora/or negra/o seja valorizada/o pela sua contribuic?a?o, pensamento, experie?ncia pessoal e pra?tica nos estudos em mu?sica desde que esteja alinhado com a luta antirracista, com o legado do pensamento poli?tico, social, cultural, filoso?fico, econo?mico e musical negro afro-diaspo?rico e africano; levando em considerac?a?o o legado das mulheres negras e sua produc?a?o de conhecimento em vastos campos e a?reas de conhecimento; - Que a produc?a?o acade?mica negra, em alguma dimensa?o, reflita criticamente sobre o impacto do racismo, do sexismo, do machismo, das estruturas de opressa?o e dominac?a?o que afetam a comunidade negra local e global; - Que a produc?a?o acade?mica negra (artigos, dissertac?o?es, teses e demais textos) demonstre e desconstrua a cumplicidade histo?rica dos estudos em mu?sica com as estruturas hegemo?nicas euro-americanas centradas, nas diferentes suba?reas, com vista a proporcionar mudanc?as no conhecimento cienti?fico da a?rea musical, de forma a na?o deixar o contexto atual como dado, uma vez que a luta negra reflete de?cadas de histo?ria e organizac?a?o contra a opressa?o; - Que a produc?a?o acade?mica negra incorpore os saberes e os conhecimentos musicais das comunidades negras rurais, urbanas e quilombolas, com vista a pluralizar o curri?culo de mu?sica com base na Lei 10639/03 e na Lei No 11.645/08; - Que se identifiquem as causas e efeitos de opressa?o acade?mica a?s/aos estudantes negras/os e como isso afeta as suas vidas e suas produc?o?es intelectuais e acade?micas; - Que haja mudanc?a na perspectiva do ensino de mu?sica, deixando de ser um ajustamento de pessoas negras aos estudos de mu?sica, para tornar-se um ensino de empoderamento do legado cultural, musical, arti?stico e performativo negro. - Que haja um entendimento de mu?sica como algo muito mais complexo do que a arte de combinar os sons, entendendo a mu?sica como um lugar da memo?ria e pela memo?ria, bem como um feno?meno revelador dos modos de vida das pessoas negras, suas escolhas, potenciais, cri?ticas, ambiguidades, conflitos sob a hegemonia de um sistema capitalista. - Que haja mudanc?a na perspectiva do ensino de mu?sica, deixando de ser um treinamento pra?tico individualizado, para se transformar em troca de saberes compartilhados entre estudantes negras/os e na?o negras/os de diferentes a?reas, levando em conta as necessidades e dina?micas do campo de estudo em mu?sica. - Que haja a proposic?a?o de um carda?pio de alternativas epistemolo?gicas inclusivas, democra?ticas e afirmativas, baseadas nas africanidades, nos valores civilizato?rios afro- brasileiros, tendo como refere?ncia os congressos, fo?runs e encontros de pesquisadoras/es negras/os bem como o trabalho dos movimentos sociais negros e seus coletivos; - Que se exija a aplicac?a?o das leis de cotas no servic?o pu?blico, nas universidades e nos espac?os de poder, com implementac?a?o de poli?ticas de permane?ncia que auxiliem a gerac?a?o atual e as pro?ximas nos estudos de mu?sica no Brasil, com vista a uma transformac?a?o social. O Coletivo Mwanamusiki e? formado por pessoas negras pesquisadoras em mu?sica com o objetivo de atuar no combate aos racismos nos cursos de mu?sica do Brasil. Mwanamusik e? uma palavra do idioma africano Swahili (banto) que significa musicista independente do ge?nero. Em seg., 1 de mar. de 2021 às 09:15, escreveu: > Sua mensagem com o assunto > > Manifesto das pessoas negras contra o racismo nos cursos de música > > Foi recebida com sucesso pela lista de discussão Anppom-L. > > Página de informações da lista: > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > Suas preferências: > https://www.listas.unicamp.br/mailman/options/anppom-l/euridessantos%40gmail.com > -- *Eurides de Souza Santos*. Coordenadora do PPGM/UFPB Universidade Federal da Paraíba. Fone 83 999263560 From cristtourinho em gmail.com Mon Mar 1 12:22:43 2021 From: cristtourinho em gmail.com (Cristina Tourinho) Date: Mon, 1 Mar 2021 12:22:43 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] reconhecimento de postagem de Anppom-L In-Reply-To: References: Message-ID: Todo o meu apoio pessoal e irrestrito a este manifesto. O mais importante é que possamos nos reconhecer no outro a nossa igualdade de existência e oportunidade. Em seg, 1 de mar de 2021 09:50, eurides santos escreveu: > MANIFESTO DAS PESSOAS NEGRAS CONTRA O RACISMO NOS CURSOS DE MU?SICA > > A luta negra no Brasil e no mundo e? uma luta por justic?a e reparac?a?o > histo?rica. No?s pessoas negras - estudantes, docentes, compositoras/es, > performers, pesquisadoras/es, pesquisadas/os ? nos posicionamos > publicamente contra o racismo institucional, estrutural e individual que > historicamente estabelece, estrutura e mante?m os cursos de mu?sica no > Brasil sob o domi?nio de uma suposta excele?ncia branca que resulta em > posturas supremacistas e que impedem a entrada de pessoas negras em postos > de maior presti?gio no campo acade?mico musical. Tambe?m dificulta a > inserc?a?o de epistemologias musicais produzidas por pessoas negras nas > universidades ou fora delas. Essa realidade, que atravessou o colonialismo > e se sustenta na colonialidade, coloca as pessoas negras em uma perversa > condic?a?o de desvantagem em relac?a?o a?s pessoas brancas e na?o negras da > a?rea musical. > > Apo?s mais de uma de?cada da implementac?a?o das poli?ticas de ac?o?es > afirmativas nas universidades pu?blicas brasileiras notamos alguns > avanc?os, pore?m, percebemos que temos muito a caminhar. > > As poli?ticas de cotas possibilitaram o aumento da entrada de estudantes > negras/os ao longo destes anos, mas ainda existe uma demanda por > permane?ncia desses corpos negros nas universidades do Brasil. Ale?m disso, > as poli?ticas de ingresso te?m sido, por muitas vezes, sabotadas pelo > racismo nas suas diversas formas - estrutural, institucional e individual, > o que corrobora para o exerci?cio da desigualdade social que assola a vida > das pessoas negras. > > Mesmo diante do aumento de pessoas negras formadas nas graduac?o?es e po?s- > graduac?o?es em mu?sica, notadamente, na?o houve uma transformac?a?o na > configurac?a?o dos corpos docentes dos cursos de mu?sica, que permanecem > majoritariamente formados por profissionais brancas/os e na?o negras/os. > > Outrossim, as poli?ticas afirmativas possibilitaram discusso?es sobre > relac?o?es e?tnico- raciais, pore?m, na?o trouxeram para os curri?culos de > mu?sica, de maneira efetiva, as epistemologias, metodologias e viso?es de > mundo produzidas pelas populac?o?es negras. > > Em vista desta realidade, e para ale?m da implementac?a?o do Estatuto da > Igualdade Racial (Lei 12.288/2010); de Ac?o?es Afirmativas em todos os > programas de Graduac?a?o (Lei 12.711/2012); e Po?s-Graduac?a?o (Portaria > Normativa 13/2016); e Aplicac?a?o das Leis de Cotas no Servic?o Pu?blico > (Lei 12.990/2014); > > No?s Pessoas Negras da a?rea musical nos manifestamos contra as diversas > formas de racismo nesse campo e reivindicamos > > 1. > > A criac?a?o de um campo transversal de estudos da Mu?sica Negra > Brasileira, afro-diaspo?rica e africana nos cursos de formac?a?o > profissional e te?cnica, graduac?a?o e po?s-graduac?a?o em mu?sica. Com > investimento no desenvolvimento de um quadro teo?rico, epistemolo?gico, > arti?stico, pra?tico para o avanc?o da etnomusicologia negra, > musicologia > negra, educac?a?o musical negra, composic?a?o negra, pra?ticas > interpretativas negras, entre outros subcampos que existem ou que > venham a > existir. > 2. > > A inclusa?o de reperto?rios de compositoras/es negras/os nas pra?ticas > de conjunto dos cursos de mu?sica; > > > 1. > > A implantac?a?o de projetos de extensa?o direcionados a estudantes > negras/os com objetivo de contribuir, entre outros aspectos, para sua > entrada nos cursos superiores de mu?sica; E projetos de iniciac?a?o > cienti?fica com objetivo de contribuir, entre outros aspectos, para a > entrada de pessoas negras nos cursos de po?s-graduac?a?o em mu?sica; > 2. > > A aplicac?a?o da lei de cotas para pessoas negras nas orquestras e > demais conjuntos musicais das instituic?o?es pu?blicas; > 3. > > A aplicac?a?o da lei de cotas nos festivais e masterclasses realizados > em instituic?o?es pu?blicas, incluindo uma revisa?o nos crite?rios de > inscric?a?o que envolvem limite de idade, considerando que muitas/os > jovens > negras/os levam mais tempo integralizar a formac?a?o; > 4. > > A presenc?a de docentes e estudantes negras/os nas comisso?es de > formulac?a?o e reformulac?a?o dos curri?culos dos cursos de mu?sica, nos > diversos ni?veis; > 5. > > A presenc?a de docentes negras/os em comisso?es de concursos, em bancas > de TCC, mestrado e doutorado; > 6. > > A inclusa?o de saberes acade?micos produzidos pela intelectualidade > negra nos editais de concursos, tanto nas refere?ncias bibliogra?ficas > quanto nos pontos a serem trabalhados nas provas; > 7. > > O fortalecimento e reformulac?a?o das poli?ticas de permane?ncia nos > cursos de mu?sica das universidades pu?blicas, incluindo a aquisic?a?o > de > instrumentos musicais para empre?stimo e disponibilizac?a?o de verba > para > manutenc?a?o; > 8. > > O apoio a? criac?a?o de coletivos negros formados por alunas/os e > ex-alunas/os dos departamentos de mu?sica das diferentes a?reas, como > espac?o de interlocuc?a?o e proposic?a?o de ac?o?es com vista a dar > visibilidade, equidade aos saberes, pesquisas e trabalhos arti?sticos > desenvolvidos pelos corpos discentes negros dos cursos de mu?sica. > > O combate aos racismos na mu?sica demanda o apoio, o compromisso e a > mobilizac?a?o de pessoas e lideranc?as antirracistas da a?rea. > > O combate aos racismos na a?rea da mu?sica pressupo?e > > > - > > Que cada estudante, docente e pesquisadora/or negra/o seja valorizada/o > pela sua contribuic?a?o, pensamento, experie?ncia pessoal e pra?tica nos > estudos em mu?sica desde que esteja alinhado com a luta antirracista, > com o > legado do pensamento poli?tico, social, cultural, filoso?fico, > econo?mico e > musical negro afro-diaspo?rico e africano; levando em considerac?a?o o > legado das mulheres negras e sua produc?a?o de conhecimento em vastos > campos e a?reas de conhecimento; > - > > Que a produc?a?o acade?mica negra, em alguma dimensa?o, reflita > criticamente sobre o impacto do racismo, do sexismo, do machismo, das > estruturas de opressa?o e dominac?a?o que afetam a comunidade negra > local e > global; > - > > Que a produc?a?o acade?mica negra (artigos, dissertac?o?es, teses e > demais textos) demonstre e desconstrua a cumplicidade histo?rica dos > estudos em mu?sica com as estruturas hegemo?nicas euro-americanas > centradas, nas diferentes suba?reas, com vista a proporcionar mudanc?as > no > conhecimento cienti?fico da a?rea musical, de forma a na?o deixar o > contexto atual como dado, uma vez que a luta negra reflete de?cadas de > histo?ria e organizac?a?o contra a opressa?o; > - > > Que a produc?a?o acade?mica negra incorpore os saberes e os > conhecimentos musicais das comunidades negras rurais, urbanas e > quilombolas, com vista a pluralizar o curri?culo de mu?sica com base na > Lei > 10639/03 e na Lei No 11.645/08; > > > - > > Que se identifiquem as causas e efeitos de opressa?o acade?mica a?s/aos > estudantes negras/os e como isso afeta as suas vidas e suas produc?o?es > intelectuais e acade?micas; > - > > Que haja mudanc?a na perspectiva do ensino de mu?sica, deixando de ser > um ajustamento de pessoas negras aos estudos de mu?sica, para tornar-se > um > ensino de empoderamento do legado cultural, musical, arti?stico e > performativo negro. > - > > Que haja um entendimento de mu?sica como algo muito mais complexo do que > a arte de combinar os sons, entendendo a mu?sica como um lugar da > memo?ria > e pela memo?ria, bem como um feno?meno revelador dos modos de vida das > pessoas negras, suas escolhas, potenciais, cri?ticas, ambiguidades, > conflitos sob a hegemonia de um sistema capitalista. > - > > Que haja mudanc?a na perspectiva do ensino de mu?sica, deixando de ser > um treinamento pra?tico individualizado, para se transformar em troca de > saberes compartilhados entre estudantes negras/os e na?o negras/os de > diferentes a?reas, levando em conta as necessidades e dina?micas do > campo > de estudo em mu?sica. > - > > Que haja a proposic?a?o de um carda?pio de alternativas epistemolo?gicas > inclusivas, democra?ticas e afirmativas, baseadas nas africanidades, nos > valores civilizato?rios afro- brasileiros, tendo como refere?ncia os > congressos, fo?runs e encontros de pesquisadoras/es negras/os bem como o > trabalho dos movimentos sociais negros e seus coletivos; > - > > Que se exija a aplicac?a?o das leis de cotas no servic?o pu?blico, nas > universidades e nos espac?os de poder, com implementac?a?o de > poli?ticas de > permane?ncia que auxiliem a gerac?a?o atual e as pro?ximas nos estudos > de > mu?sica no Brasil, com vista a uma transformac?a?o social. > > O Coletivo Mwanamusiki e? formado por pessoas negras pesquisadoras em > mu?sica com o objetivo de atuar no combate aos racismos nos cursos de > mu?sica do Brasil. Mwanamusik e? uma palavra do idioma africano > Swahili (banto) > que significa musicista independente do ge?nero. > > > Em seg., 1 de mar. de 2021 às 09:15, > escreveu: > > > Sua mensagem com o assunto > > > > Manifesto das pessoas negras contra o racismo nos cursos de música > > > > Foi recebida com sucesso pela lista de discussão Anppom-L. > > > > Página de informações da lista: > > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > Suas preferências: > > > https://www.listas.unicamp.br/mailman/options/anppom-l/euridessantos%40gmail.com > > > > > -- > *Eurides de Souza Santos*. > Coordenadora do PPGM/UFPB > Universidade Federal da Paraíba. > Fone 83 999263560 > ________________________________________ > anppom-l em listas.unicamp.br > Lista de Discussão dos Associados da ANPPOM - Associação Nacional de > Pesquisa e Pós-Graduação em Música > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > Conforme deliberado na Assembleia Geral da ANPPOM realizada em Belo > Horizonte, em 24/08/2016, esta lista é moderada e não veicula mensagens > contendo ANEXOS. > From apacheco em musica.ufrj.br Thu Mar 4 21:42:05 2021 From: apacheco em musica.ufrj.br (Alberto Pacheco) Date: Thu, 4 Mar 2021 21:42:05 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Crescenzo Carlino - urgente Message-ID: Cares: Boa noite. Estou precisando falar urgentemente algum familiar do compositor Crescenzo Carlino (1887-1956). Alguém saberia me informar algum contato? Cumprimentos -- *Alberto Pacheco* Prof. Adjunto Escola de Música da UFRJ Site: https://www.albertopacheco.space/ Academia.edu: https://ufrj.academia.edu/APacheco From musicoyargentino em gmail.com Tue Mar 16 09:24:11 2021 From: musicoyargentino em gmail.com (Dr. K) Date: Tue, 16 Mar 2021 07:24:11 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] ubimus2021 Message-ID: Prezad em s, Nesse ano teremos o workshop de música ubíqua em Porto, Portugal. Como no ubimus2020, as apresentações e discussões serão online. Também teremos sessões temáticas. Além da publicação do evento planejamos mais duas publicações com trabalhos selecionados: um volume especial na Revista Claves e um novo livro sobre o segundo ciclo da música ubíqua. Abaixo tem o endereço da chamada. A data de envio é 16 de abril. Abraços, DK PS: Para quem ainda não teve contato com música ubíqua, copio alguns projetos recentes. ubimus2021: https://dei.fe.up.pt/ubimus/ claves2021: https://drive.google.com/file/d/1DvRgHjC4gJp3ShH1xjDQWMp8Oxp_GOqH/view ubimus2020: https://zenodo.org/communities/ubimus/ https://www.youtube.com/channel/UC0bLhuPpWXg623a3gM4Chxg jdmi2020: https://proa.ua.pt/index.php/jdmi/issue/view/608 --- Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica www.capassokellertinajero.com From suelyfranco em musica.ufrj.br Wed Mar 24 15:41:50 2021 From: suelyfranco em musica.ufrj.br (Suely Campos Franco) Date: Wed, 24 Mar 2021 15:41:50 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?LAN=C3=87AMENTOS_DA_BN_=7C_O_viol=C3=A3?= =?utf-8?q?o_na_corte_imperial=2C_de_Marcia_Taborda_-_25/mar=C3=A7o?= =?utf-8?q?/2021_-_17h?= Message-ID: Caros! Compartilho o lançamento do livro O VIOLÃO NA CORTE IMPERIAL, uma publicação da Biblioteca Nacional. Dia 25 de março, quinta-feira, às 17h. Bate papo com a autora, MARCIA TABORDA e convidados: Fabio Zanon, Isabel Lustosa, participação especial da cantora Ná Ozzetti que irá interpretar em primeira audição um Romance do século XIX, obra encontrada durante a pesquisa para elaboração do livro. *https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2021/03/lancamentos-bn-violao-corte-imperial-marcia-taborda * Acesse o canal do Youtube da FBN para acompanhar esse e outros eventos: *www.youtube.com/c/FundacaoBibliotecaNacional * Para ir direto ao episódio da próxima quinta-feira às 17:00 acesse: *https://youtu.be/MxyIg2nxgtU * *A obra será disponibilizada gratuitamente para download:https://www.bn.gov.br/producao/publicacoes/violao-corte-imperial-2a-edicao-revisada * Abraços, Suely -- *Suely CAMPOS FRANCO* LATTES | ACADEMIA.EDU Escola de Música / Programa de Pós-Graduação em Música Universidade Federal do Rio de Janeiro www.musica.ufrj.br Tel: + 55 (21) 2262-8742 From humberto-amorim em hotmail.com Sun Mar 28 15:27:31 2021 From: humberto-amorim em hotmail.com (Humberto Amorim) Date: Sun, 28 Mar 2021 18:27:31 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?M=FAsica=2C_Filosofia_e_Cr=EDtica?= =?iso-8859-1?q?=3A_problemas_transversais?= Message-ID: [Mensagem do Prof. Luiz Guilherme Goldberg] Colegas, Com prazer, divulgamos a publicação do livro "Música, Filosofia e Crítica: problemas transversais", organizado por Lia Tomas e Raimundo Rajobac, volume 9 da série Pesquisa em Música no Brasil. O livro está disponível no site https://www.anppom.com.br/ebooks/index.php/pmb/catalog/book/34. Grande abraço, Luiz Guilherme Goldberg Editor de Publicações da ANPPOM From guisauer em gmail.com Mon Mar 29 15:58:25 2021 From: guisauer em gmail.com (Guilherme Sauerbronn) Date: Mon, 29 Mar 2021 15:58:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Chamada_de_Trabalhos_PRORROGADA_-_Revis?= =?utf-8?q?ta_ORFEU_-_Dossi=C3=AA_Schenker?= Message-ID: Prezados colegas pesquisadores, Anunciamos a prorrogação até o dia *30 de abril de 2021* da Chamada para Trabalhos referentes ao Dossiê Análise Schenkeriana, da revista ORFEU (PPGMUS/UDESC). Convidamos todos os interessados a acessarem o link abaixo para maiores informações. Notícias | Orfeu (udesc.br) Atenciosamente, Guilherme Sauerbronn de Barros Teresa Mateiro - Editores