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Oi, Carlos:
<p>Você julgava mal !
<br>A marcha a que você se refere não é marcha: é
hino revolucionário.
<br>O poema maravilhoso, anarco-progressista, internacionalista, ecológico,
revolucionário e futurista que usei no "Hino ao Novo Brasil" é
do grande Reynaldo Jardim. Foi o poema que ganhou o concurso que promovi,
na época da Constituinte de 88, para um novo hino nacional. Com
a vigilância do SNI e a perseguição que os milicos
me dedicaram, acabei engavetando o hino. Recuperei-o, desengaventei-o em
2000, para usá-lo no final da Sinfonia a que você se refere.
<br>Abraço, com votos de um 2006 cheio de cantos emotivos que insuflem
uma paixão rebeldia.
<br>Jorge Antunes
<br> 
<br> 
<br> 
<br> 
<p>Carlos Palombini wrote:
<blockquote TYPE=CITE>Jorge, eu julgava reconhecer a herança do
samba-exaltação em sua
<br>Sinfonia em Cinco Movimentos, de 2000. Lembra daquela marcha, que entra
<br>depois depois do trítono FHC, no movimento final?
<p>Da paisagem ferida
<br>da criança lesada
<br>da mulher soluçando
<br>homem triste na estrada
<p>desta terra traída
<br>pobre gente humilhada
<br>há de bela explodir
<br>a nação libertada.
<p>Seja o choro incontido
<br>um clamor de alegria
<br>seja o tempo sofrido
<br>as raízes do dia.
<p>Seja o canto emotivo
<br>a paixão rebeldia
<br>no trabalho do povo
<br>é que o povo confia
<p>há de o povo cantar
<br>o Brasil renasceu
<br>nossa pátria é você
<br>minha pátria sou eu.
<p>De quem é esta letra?
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