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Caros Palombini e Silvio:
<p>É ótimo voltar no tempo. Sempre!  Em todos os sentidos.
<br>Revisões conceituais e terminológicas são sempre
benvindas, principalmente quando colegas de outra língua neolatina,
o francês, também mostram preocupação com o
assunto.
<br>Os termos em foco não são os únicos incompletos
e vagos. Também são incompletos e vagos os termos: concerto,
filarmônica, sinfônico, instrumento, altura, nota, imitação,
etc, etc.
<br>Um viva à vagueza e à incompletude das palavras!!!!
<br>"Interpretação" é satisfatória, boa e bela
palavra, para traduzir aquilo que os anglofones chamam "performance".
<br>Infelizmente os intérpretes ainda não se deram conta
de que todos os compositores e musicólogos, hoje, são ou
já foram também intérpretes. Compositores regem suas
obras e as de outros. Compositores interpretam suas obras, e de outros,
frente às mesas de difusão e espacialização.
Frente a computadores e sintetizadores, compositores criam e interpretam
música eletrônica ao vivo. Assim, compositores e musicólogos
não estão praticando violência ou se metendo em seara
alheia ao opinarem e discutirem o tema interpretação.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes</html>