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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>meus caros colegas da ANPPOM,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>segue um texto abaixo que publiquei na Gazeta de
Ribeirão há alguns meses, eu procuro levantar o problema da confusão que se faz
entre o universo musical popular e o que poderíamos talvez chamar
provisoriamente de universo de entretenimento (o que os alemães já há muito
tempo chamam de "Unterhaltungsmusik", pois a Volksmusik deles já morreu há mais
de 100 anos, mas como a nossa só está morrendo agora, ainda não lidamos bem com
a situação),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>abraços a todos e feliz 2007!</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Rubens Ricciardi - USP de Ribeirão
Preto</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center"
align=center><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN
style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Os dois filhos de Francisco e o filho de
Francisco<?xml:namespace prefix = o ns =
"urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></SPAN></B></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><o:p><FONT
size=3> </FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Prof. Rubens Ricciardi
(ECA-USP)<o:p></o:p></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><o:p><FONT
size=3> </FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal
style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN
style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Recordemos dois fatos musicais de 2005:
o filme <I style="mso-bidi-font-style: normal">Os dois filhos de Francisco</I> e
o concerto do violinista Luiz Filipe Coelho, solista da Orquestra Sinfônica de
Ribeirão Preto. O que há de comum entre eles? Não só os cantores do filme como
Luiz Filipe também é filho de um Francisco (seu pai se chama Chico Coelho). E as
afinidades param por aí. O filme foi divulgado pelos meios de comunicação,
obtendo platéias repletas nos cinemas não só de Ribeirão como de todo o Brasil.
Já a repercussão do concerto de Luiz Filipe – ele interpretou magistralmente o
<I style="mso-bidi-font-style: normal">Concerto para violino</I> de Brahms -
restringiu-se ao privilegiado público presente ao Theatro Pedro II naquela bela
noite. Mas será que o abismo entre os níveis quantitativos de recepção da
performance de Luiz Filipe e da dupla (sei lá o que, “sertaneja”?) retrata de
fato a relevância artística de ambos? Digamos que há uma distorção evidente. Só
analisando o fenômeno ideológico - distorção por excelência – é que entenderemos
o paradoxo. Trata-se de uma entre as mais agressivas ideologias: a indústria
cultural e sua comercialização de fonogramas descartáveis. É o assim chamado
“universo musical de entretenimento”. Não é a criatividade deste ou daquele
“artista” – eis o engodo do filme! - que movimenta esta indústria, mas sim o
marketing, calculando-se previamente as vendas e a renovação dos “produtos”. Daí
a condição de efemeridade ser também essencial ao sucesso comercial desta
indústria. Hanns Eisler (1898-1962), compositor alemão, afirmava que “a
indústria de entretenimento faz de povos de todos os continentes verdadeiros
analfabetos musicais”. Há muita verdade nisso. No Brasil, a distorção se torna
ainda maior, pois se confunde ainda “entretenimento” com “popular”. A essência
da nossa já há muito moribunda música popular era outra. Lembremos do <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">frevo</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">maracatu</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba-canção</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba-enredo de carnaval, ponteio</SPAN>,
<SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">chorinho</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">bossa-nova</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">moda de viola, das velhas duplas
caipiras</SPAN> etc. Ao contrário de Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim ou Chico
Buarque, repertórios iguais a destes filhos de Francisco existem em qualquer
parte do mundo, do México à Austrália. São produtos ilustrados com eventuais
simulacros locais – basta lembrarmos das paisagens de Goiás com cenas rurais
típicas no filme. Aliás, faz parte deste marketing difundir gêneros como o <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">rock, funk, hip-hop ou rap,
impreterivelmente produzidos por indústrias multinacionais que aniquilam as
manifestações verdadeiramente populares em todos os países, mas estrategicamente
lançados no idioma local, por “artistas” locais. E, por fim, o jabá vai
garantindo a homogeneidade do entretenimento irracional nas rádios: uma
verdadeira paródia corrupta de um coletivismo nivelado por baixo. Sérgio Rouanet
esclarece a questão: “a inteligência não tem pátria, mas a debilidade mental
deveria ter – é ela, e não a inteligência, que deve ser considerada estrangeira,
mesmo que suas credenciais de brasilidade sejam indiscutíveis”. É por isso que o
Brahms de Luiz Filipe é tão relevante para o Brasil como se tivesse nascido em
Pirenópolis, e Zezé de Camargo e Luciano são tão irrelevantes como se tivessem
nascido no Pólo Sul. Mas ainda são estes filhos de Francisco (exemplos do kitsch
e lixo industrial da cultura de massa) que fazem sucesso. E o outro filho do
outro Francisco, Luiz Filipe, músico de talento raro, não foi motivo para
notícia, quase passou desapercebido, não obstante sua superior virtuosidade e
competência, intérprete de uma grande arte que fundamenta a
história.<o:p></o:p></SPAN></FONT></SPAN></P></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=antunes@unb.br href="mailto:antunes@unb.br">Jorge Antunes</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Thursday, December 21, 2006 12:26
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] e a inclusão
universitária?</DIV>
<DIV><BR></DIV>Caro Luiz Otávio:
<P>Obrigado. <BR>Retribuo votos de boas festas e um 2007 cheio de alegrias e
sucessos. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes <BR> <BR>
<P>Luiz Otávio wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">
<STYLE></STYLE>
<FONT face=Arial><FONT size=-1>Concordo amplamente com a tua
posição!</FONT></FONT><FONT face=Arial><FONT size=-1>Prof. Luiz Otávio
Braga</FONT></FONT><FONT face=Arial><FONT size=-1>Instituto
Villa-Lobos/UNIRIO</FONT></FONT><FONT face=Arial><FONT size=-1>E FELIZ
NATAL; FELIZ 2007</FONT></FONT>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message -----</DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=antunes@unb.br href="mailto:antunes@unb.br">Jorge
Antunes</A></DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A
title=farlley@pianobrasileiro.com
href="mailto:farlley@pianobrasileiro.com">Farlley Jorge Derze</A></DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Cc:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> ; <A
title=etravas@alternex.com.br
href="mailto:etravas@alternex.com.br">etravas@alternex.com.br</A> ; <A
title=nanazeh@gmx.de href="mailto:nanazeh@gmx.de">nanazeh@gmx.de</A> ; <A
title=nana@rio-production.de
href="mailto:nana@rio-production.de">nana@rio-production.de</A> ; <A
title=araujo.samuel@gmail.com
href="mailto:araujo.samuel@gmail.com">araujo.samuel@gmail.com</A> ; <A
title=mariafuturo@terra.com.br
href="mailto:mariafuturo@terra.com.br">mariafuturo@terra.com.br</A></DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, December 20, 2006
10:11 PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] e a inclusão
universitária?</DIV> Caros Farlley e Wolff:
<P>Gostaria de esclarecer alguns pontos de meu pensamento. <BR>O Wollf
diz: <BR><FONT color=#4618c6>"Portanto, se quisermos continuar fiéis ao
ideário socialista, é preciso refletir sobre os motivos pelos quais alguns
saberes têm estado na universidade, ocupando uma posição privilegiada e
outros ainda "não podem estar"... por que não o rock? ou a música
sertaneja ou o jazz/ blues? ou a música de outros povos (africanos.
japoneses, indianos, balineses)? e por que não os saberes do seu Teodoro e
de outros tantos mestres?"</FONT>
<P><FONT color=#000000>Não acho que ocupa posição privilegiada o saber que
está na Universidade.</FONT> <BR><FONT color=#000000>A música
eletroacústica está na Universidade e não tem qualquer privilégio. O mesmo
acontece com o piano, o violino, a composição musical, etc. Estes cursos
não têm qualquer privilério na sociedade.</FONT> <BR><FONT color=#000000>O
quê é privilégio?</FONT> <BR><FONT color=#000000>O teclado Yamaha tem mais
privilégios que o piano de cauda.</FONT> <BR><FONT color=#000000>O
compositor de música popular tem mais privilégios que o de música
erudita.</FONT> <BR><FONT color=#000000>Acho que privilegiados estão o
rock, o funk, a música "sertaneja" comercial que, graças ao jabá pago por
multinacionais do disco, estão no rádio, na TV, nas prateleiras das lojas
de disco, no Domingão do Faustão, nas novelas, na boca do povo, no
Programa do Gugu, etc.</FONT> <BR><FONT color=#000000>Quando me digo
socialista, não estou dizendo que sonho com um futuro em que todos os
saberes estarão na Universidade.</FONT> <BR><FONT color=#000000>É
infantilidade pretender formar brincantes ou compositores de maracatu na
Universidade. O máximo que se deve fazer, e isso já se faz, é estudar o
maracatu em disciplinas tais como etnomusicologia, folclore, dança,
sociologia, culturas de tradição oral, etc.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>O lema socialista que adoto é: "De cada um conforme suas
capacidades, para cada um conforme suas necessidades".</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Sonho com um futuro em que todos os trabalhadores, sejam
eles compositores, camponeses, cientistas, repentistas, brincantes,
artistas circenses, comerciários, lixeiros, poetas, economistas,
sociólogos, pianistas, etc, façam seus trabalhos com prazer, qualidade e
amor, sendo igualmente remunerados de modo a terem, todos, vidas
dignas.</FONT> <BR><FONT color=#000000>É só isso.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Não dá para formar roqueiros na Universidade. Dá, sim, para
oferecer ao jovem que se interessa pelo rock, ou pelo samba, ou pelo
chorinho, ou pela música eletrônica pop, um bom período de vida acadêmica
na Universidade, para que ele, ao final, faça a arte de que gosta, munido
de um lastro de conhecimentos vasto para produzir arte de
qualidade.</FONT> <BR><FONT color=#000000>Tenho exemplos paradigmais dessa
experiência. Cito um: Hamilton de Holanda. Este gênio do bandolim e do
chorinho foi meu aluno na UnB. Formou-se em composição musical. Fez comigo
os três semestres de contraponto. No total trabalhou seriamente as cinco
espécies a quatro vozes, o misto, o contraponto a dois coros (oito vozes)
e a fuga. Ele concluiu a fuga com magnífico trabalho: uma fuga-choro.
Outro exemplo: Roberto Corrêa. Este fez Física e, em seguida, composição
musical. Hoje é compositor virtuose da viola caipira e pesquisador
importante de nosso folclore.</FONT> <BR>É preciso que os saberes de
tradição oral, continuem com tradição oral. <BR>Nos anos 40 e 50 alguns
folcloristas equivocados e, por isso, criminosos, chegaram ao ponto de
passar para o papel pautado, com notinhas do sistema tonal, "melodias" dos
pregões de rua, de aboios, etc. Essa conta de chegar acadêmica e erudita
foi criminosa, porque a escrita mata os melismas, os quartos de tom, os
sextos de tom, que aqueles cantos têm. <BR>Por enquanto basta.
<BR>Continuemos com nossas reflexões e troca de idéias. Nada é definitivo
em minha cabeça. Não sou dono da verdade. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes
<BR> <BR> <BR> <BR> <BR> <BR>
<P>Farlley Jorge Derze wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">Prezado colegas, na garupa de Wolff e Antunes,
complementaria sobre o foi <BR>colocado:
<P>"Portanto, se quisermos continuar fiéis ao ideário socialista, é
preciso <BR>refletir sobre os motivos pelos quais alguns saberes têm
estado na <BR>universidade, ocupando uma posição privilegiada e outros
ainda "não podem <BR>estar"... por que não o rock? ou a música sertaneja
ou o jazz/ blues? ou a <BR>música de outros povos (africanos. japoneses,
indianos, balineses)? e por que <BR>não os saberes do seu Teodoro e de
outros tantos mestres?"
<P>... conforme a preocupação trazida, o desafio talvez resida em ter
que se lidar <BR>com a raiz histórica de como os currículos foram
construídos e consolidados na <BR>grade universitária, isto é, no que
tange às razões de estarem lá estes ou <BR>aqueles conteúdos.
Entretanto, o processo de consolidação parece ter se <BR>resultado no
que poderiamos considerar como "uma sistematização" da prática
<BR>ensino/aprendizagem universitária, e o que isso abarca: avaliação,
menções, <BR>resultados, critérios "x", "y", "z"... assim, que
<BR>saberes/conhecimentos/critérios poderiam ser considerados em um
"processo de <BR>sistematização do conhecimento" sobre rock,jazz, música
de outros povos, para <BR>que tais conhecimentos transitem ou se figurem
na prática docente/discente <BR>universitária? Não pergunto como se
estivesse questionando o valor da inserção <BR>de tais saberes na
"grade" universitária. Longe disso ! Pergunto com o tom de
<BR>preocupação de quem não conseguiu localizar uma referência anterior
que pudesse <BR>oferecer um caminho para que o ideário socialista que
Antunes coloca, se <BR>desenvolvesse, se consolidasse. Salvo falha em
minha interpretação, uma <BR>Universidade aberta a todos
(pessoas/gêneros musicais) sem abdicar de sua <BR>função crítica !
<P>Percebo, neste espaço de discussões, que estamos tentando remover os
obstáculos <BR>que limitam, provisoriamente, o alcance de um consenso em
favor da inserção do <BR>patrimônio musical acumulado, na Universidade.
<P>As argumentações que estamos negociando, Wolff, Antunes, Silvio,
Sekeff, <BR>Mannis, Mauricio, Palombini, Marcos Filhos, Lilia Rosa, onde
ora a nota (o som) <BR>vem em uníssono, ora vem em “cluster”, é o azeite
da maquinaria crítica e <BR>questionadora, que promove o crescimento
individual pela mútua participação de <BR>todos. Eu tenho crescido muito
com a oportunidade de negociar/trocar/tocar com <BR>todos vocês.
<P>Farlley Derze</P></BLOCKQUOTE>
<HR>
<BR>________________________________________________ <BR>Lista de
discussões ANPPOM <BR><A
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</A>
<BR>________________________________________________</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE>
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM
<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________
<P>
<HR>
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Edition.<BR>Version: 7.1.409 / Virus Database: 268.15.26/594 - Release Date:
20/12/2006<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>