<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.3020" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>caros colegas da ANPPOM,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>caro prof. Wolff, agradeço a atenção para com meu
e-mail e retribuo aqui a gentileza...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>no lugar de aceitarmos passivamente a velha
metafísica positivista do "non-western world" (expressão que talvez até
contenha algum preconceito em relação ao "outro
inferior"), talvez seja melhor pensarmos que "todo ser
humano tem o direito de se considerar descendente da tragédia
grega"...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>não entendi bem o que o professor
Wolff pretendia em relação ao xadrez, pois se trata de um jogo
inteligente, onde as peças podem ser movidas com uma dinâmica
surpreendente...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>jamais me referi ao conceito de universo
musical (erudito, popular, entretenimento etc.) como estanco categorial, muito
pelo contrário, qualquer atividade humana
sempre contempla delimitações imprecisas de fronteiras, e, acima de
tudo, a dinâmica da vida é sempre capaz de gerar transformações,
interfaces, caminhos os mais diversos...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>mas temos aí sim ofícios diversos
(e essencialmente diversos!) na profissão do músico, vamos dar
exemplos: Gilberto Mendes é um compositor erudito, Chico Buarque é um
cancionista popular (talvez o último sobrevivente do gênero em nosso país)
e o MC Serginho (citado pelo Prof. Jorge Antunes) só se viabiliza
como fonograma descartável da indústria cultural...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT><FONT face=Arial size=2>pra música erudita esta discussão pouco
importa, pois o processo criativo deste universo é centrado na grafia musical e
não no fonograma, e, graças hoje à universidade pública, sua sobrevivência como
ofício independe do agressivo marketing da indústria cultural - mas as
manifestações de música popular no Brasil, por certo, vêm sendo
prejudicadas, ainda mais quando confundidas com atividades de grupos brasileiros
que fazem </FONT><SPAN style="FONT-SIZE: 28pt"><FONT face=Arial size=2>rock,
funk, pop-music, techno-music, hip-hop, rap, djs em festas rave,
disco-music etc, pois todos estes gêneros, por mais diversos que
sejam, estão inseridos num mesmo universo que pouco tem a ver com a música
popular - lembrando que universo musical é um conceito maior que
gênero, forma, estilo ou escola</FONT></SPAN><FONT face=Arial
size=2>),</FONT></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>o prof. Wolff afirma que <FONT
face="Times New Roman" size=4>muitas músicas identificadas com tradições
musicais de um grupo / comunidade foram/ tem sido disseminadas por meio de
comunicação de massa...</FONT></FONT></DIV>
<DIV><FONT><FONT face=Arial size=2></FONT></FONT> </DIV>
<DIV><FONT><FONT face=Arial size=2>é claro que sim, principalmente se nos
referimos às comunidades dos países proprietários dos satélites e da
indústria cultural multinacional (como os EUA)... até as comunidades dos outros
países (como o Brasil) reproduzem a mesma "poética musical" deles,
fidelidade esta suicida como manifestação de cultura própria, pois aí já não há
mais justamente a gestualidade musical própria, e sem esta imprescindível
essência de singularidade musical (pois os exemplares são semelhantes em todo o
mundo) nos interessa talvez menos como estudo de criação artística,
e quem sabe mais como assunto de sociologia (as letras até podem
expressar algum anseio comunitário local, mas a estética como um todo
sempre já se consumiu como processo de colonização
cultural)...</FONT></FONT></DIV>
<DIV><FONT><FONT face=Arial size=2></FONT></FONT> </DIV>
<DIV><FONT><FONT face=Arial size=2>e em relação à última frase do
Prof. Wolff:</FONT></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2><FONT face="Times New Roman"
size=4></FONT></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2><FONT face="Times New Roman" size=4>afinal estamos
num mundo pós-moderno e pós-colonial!</FONT></FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>eu pergunto: quem afirmou que concepções
pós-modernas nos processos de criação artística correspondem a uma situação
político-econômica não colonialista?</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>perdão, mas tal redução categorial está à altura da
Abertura do Bispo!...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>feliz natal a todos,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Rubens Ricciardi</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=4>__________________</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>meus caros colegas da ANPPOM,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>segue um texto abaixo que publiquei na Gazeta de
Ribeirão há alguns meses, eu procuro levantar o problema da confusão que se faz
entre o universo musical popular e o que poderíamos talvez chamar
provisoriamente de universo de entretenimento (o que os alemães já há muito
tempo chamam de "Unterhaltungsmusik", pois a Volksmusik deles já morreu há mais
de 100 anos, mas como a nossa só está morrendo agora, ainda não lidamos bem com
a situação),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>abraços a todos e feliz 2007!</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Rubens Ricciardi - USP de Ribeirão
Preto</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center"
align=center><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN
style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Os dois filhos de Francisco e o filho de
Francisco<?xml:namespace prefix = o ns =
"urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></SPAN></B></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><o:p><FONT
size=3> </FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Prof. Rubens Ricciardi
(ECA-USP)<o:p></o:p></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right"
align=right><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><o:p><FONT
size=3> </FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal
style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN
style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT size=3>Recordemos dois fatos musicais de 2005:
o filme <I style="mso-bidi-font-style: normal">Os dois filhos de Francisco</I> e
o concerto do violinista Luiz Filipe Coelho, solista da Orquestra Sinfônica de
Ribeirão Preto. O que há de comum entre eles? Não só os cantores do filme como
Luiz Filipe também é filho de um Francisco (seu pai se chama Chico Coelho). E as
afinidades param por aí. O filme foi divulgado pelos meios de comunicação,
obtendo platéias repletas nos cinemas não só de Ribeirão como de todo o Brasil.
Já a repercussão do concerto de Luiz Filipe – ele interpretou magistralmente o
<I style="mso-bidi-font-style: normal">Concerto para violino</I> de Brahms -
restringiu-se ao privilegiado público presente ao Theatro Pedro II naquela bela
noite. Mas será que o abismo entre os níveis quantitativos de recepção da
performance de Luiz Filipe e da dupla (sei lá o que, “sertaneja”?) retrata de
fato a relevância artística de ambos? Digamos que há uma distorção evidente. Só
analisando o fenômeno ideológico - distorção por excelência – é que entenderemos
o paradoxo. Trata-se de uma entre as mais agressivas ideologias: a indústria
cultural e sua comercialização de fonogramas descartáveis. É o assim chamado
“universo musical de entretenimento”. Não é a criatividade deste ou daquele
“artista” – eis o engodo do filme! - que movimenta esta indústria, mas sim o
marketing, calculando-se previamente as vendas e a renovação dos “produtos”. Daí
a condição de efemeridade ser também essencial ao sucesso comercial desta
indústria. Hanns Eisler (1898-1962), compositor alemão, afirmava que “a
indústria de entretenimento faz de povos de todos os continentes verdadeiros
analfabetos musicais”. Há muita verdade nisso. No Brasil, a distorção se torna
ainda maior, pois se confunde ainda “entretenimento” com “popular”. A essência
da nossa já há muito moribunda música popular era outra. Lembremos do <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">frevo</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">maracatu</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba-canção</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">samba-enredo de carnaval, ponteio</SPAN>,
<SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">chorinho</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">bossa-nova</SPAN>, <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">moda de viola, das velhas duplas
caipiras</SPAN> etc. Ao contrário de Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim ou Chico
Buarque, repertórios iguais a destes filhos de Francisco existem em qualquer
parte do mundo, do México à Austrália. São produtos ilustrados com eventuais
simulacros locais – basta lembrarmos das paisagens de Goiás com cenas rurais
típicas no filme. Aliás, faz parte deste marketing difundir gêneros como o <SPAN
style="mso-bidi-font-style: italic">rock, funk, hip-hop ou rap,
impreterivelmente produzidos por indústrias multinacionais que aniquilam as
manifestações verdadeiramente populares em todos os países, mas estrategicamente
lançados no idioma local, por “artistas” locais. E, por fim, o jabá vai
garantindo a homogeneidade do entretenimento irracional nas rádios: uma
verdadeira paródia corrupta de um coletivismo nivelado por baixo. Sérgio Rouanet
esclarece a questão: “a inteligência não tem pátria, mas a debilidade mental
deveria ter – é ela, e não a inteligência, que deve ser considerada estrangeira,
mesmo que suas credenciais de brasilidade sejam indiscutíveis”. É por isso que o
Brahms de Luiz Filipe é tão relevante para o Brasil como se tivesse nascido em
Pirenópolis, e Zezé de Camargo e Luciano são tão irrelevantes como se tivessem
nascido no Pólo Sul. Mas ainda são estes filhos de Francisco (exemplos do kitsch
e lixo industrial da cultura de massa) que fazem sucesso. E o outro filho do
outro Francisco, Luiz Filipe, músico de talento raro, não foi motivo para
notícia, quase passou desapercebido, não obstante sua superior virtuosidade e
competência, intérprete de uma grande arte que fundamenta a
história.<o:p></o:p></SPAN></FONT></SPAN></P></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV></DIV>
<DIV><FONT size=4>____________________________</FONT></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=m_swolff@hotmail.com href="mailto:m_swolff@hotmail.com">Marcus S.
WOLFF</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=palombini@terra.com.br
href="mailto:palombini@terra.com.br">palombini@terra.com.br</A> ; <A
title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, December 22, 2006 11:41
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] música popular e
música folclórica</DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT
face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial
size=2></FONT><BR></DIV>
<DIV>
<DIV class=RTE>
<P><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT
face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial
size=2></FONT><BR> <FONT size=4>Prezados(as) colegas,
</FONT></P>
<P><FONT size=4> Apenas gostaria de lembrar que para Peter Manuel,
por ex. (Popular Musics of Non-Western World. New York/ Oxford, Oxford
University Press, 1988) essa distinção entre o folclórico e o popular (que o
próprio Bruno Nettl procurou estabelecer seguindo uima longa tradição de
etnomusicólogos e folcloristas) gera muitas ambigüidades que "deveriam nos
lembrar que aquelas categorias genéricas nao são fechadas, sendo em alguma
medida também arbitrárias" (Manuel 1988:4). </FONT></P>
<P><FONT size=4> Portanto, acho que as coisas já nao podem mais ser
pensadas como num jogo de xadrez, como parecece que o colega R. Riccardi está
colocando...muitas músicas identificadas com tradições musicais de um grupo /
comunidade foram/ tem sido disseminadas por meio de comunicação de
massa...afinal estamos num mundo pós-moderno e pós-colonial!</FONT></P>
<P><FONT size=4>abraços,</FONT></P>
<P>Marcus Wolff.<BR></P></DIV>
<DIV></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #a0c6e5 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px"><FONT
style="FONT-SIZE: 11px; FONT-FAMILY: tahoma,sans-serif">
<HR color=#a0c6e5 SIZE=1>
<DIV></DIV>From: <I>"palombini"
<palombini@terra.com.br></I><BR>To: <I>"anppom-l"
<anppom-l@iar.unicamp.br></I><BR>Subject: <I>Re: [ANPPOM-L]
e a inclusão universitária?</I><BR>Date: <I>Fri, 22 Dec 2006
18:48:37 -0300</I><BR>
<DIV></DIV><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT face=Arial
size=2></FONT><FONT face=Arial size=2></FONT><BR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>Esta distinção é uma das metanarrativas modernistas, mas sua aceitação,
hoje, não é generalizada (felizmente).</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TBODY>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>De:</B></FONT></TD>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>"Rubens
Ricciardi" rrrr@usp.br</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TBODY>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Para:</B></FONT></TD>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>"carlos
palombini" palombini@terra.com.br,"anppom-l"
anppom-l@iar.unicamp.br</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TBODY>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Cópia:</B></FONT></TD>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2></FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TBODY>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Data:</B></FONT></TD>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>Thu, 21 Dec 2006
16:04:56 -0200</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TBODY>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TR>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Assunto:</B></FONT></TD>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT></DIV>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>Re: [ANPPOM-L] e
a inclusão universitária?</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> meus caros,</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> chamo a atenção para a insistente</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> confusão que se faz entre "música popular" (identificada com
tradições de um </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> determinado povo ou comunidade) e "entretenimento" (caráter
efêmero dos </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> fonogramas descartáveis da indústria cultural ou de qualquer
produção </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> articulada a ela - afinal, pirataria - ou qualquer produção de
fundo de </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> quintal - e produto multinacional são dois lados de uma mesma
moeda),</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> Rubens Ricciardi</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ----- Original Message ----- </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> From: "carlos palombini" </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> To: "anppom-l" </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> Sent: Thursday, December 21, 2006 3:12 PM</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> Subject: Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> >> Acho que privilegiados estão o rock, o funk, a música
"sertaneja" </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> >> comercial que, graças ao jabá pago por</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > multinacionais do disco, estão no rádio, na TV, nas
prateleiras das lojas </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > de disco, no Domingão do Faustão, nas</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > novelas, na boca do povo, no Programa do Gugu, etc.</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > O funk carioca patrocinado pelas multimacionais do disco? Nas
prateleiras </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > das lojas de disco? Tenho a impressão</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > de que vc não está muito bem informado sobre os processos de
produção e </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > divulgação da música popular.</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > --</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > cp</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > ________________________________________________</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > Lista de discussões ANPPOM</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > ________________________________________________</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > -- </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > No virus found in this incoming message.</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > Checked by AVG Free Edition.</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > Version: 7.1.409 / Virus Database: 268.15.26/594 - Release
Date: </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > 20/12/2006</DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> ></DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> > </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> </DIV>
<DIV></DIV>
<DIV></DIV><BR>
<P>>________________________________________________<BR>>Lista de
discussões
ANPPOM<BR>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>>________________________________________________<BR>
<P></FONT></P></BLOCKQUOTE></DIV><BR clear=all>
<HR>
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. <A
href="http://g.msn.com/8HMBBR/2734??PS=47575" target=_top>Encontre o que você
quiser. Clique aqui.</A>
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM
<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________
<P>
<HR>
<P></P>No virus found in this incoming message.<BR>Checked by AVG Free
Edition.<BR>Version: 7.1.409 / Virus Database: 268.15.26/600 - Release Date:
23/12/2006<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>