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Caro Carlos Palombini:
<p>Esse marxista nonagenário já estava gagá em 1989,
quando já passava dos 70 anos.
<br>Metido a entender de tudo, sempre esteve mal informado na área
da música experimental dos eruditos.
<br>Pensam como ele, também, os coitados que dizem que a música
eletrônica começou com o Kraftwerk e o Tangerine Dream.
<br>Certamente ele nunca chegou a ouvir falar dos espetáculos do
Dick Raaijmakers, em Eindhoven, Holanda, nos anos 50, e dos de tantos outros
revolucionários "eruditos" na França, Itália e alhures.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes
<br> 
<br> 
<br> 
<br> 
<p>carlos palombini wrote:
<blockquote TYPE=CITE>Pode ser oportuno ainda citar um excerto da introdução
que Eric Hobsbawn
<br>escreveu em 1989 para a reedição de _The Jazz Scene_,
de 1959-61 (em
<br>português, _História social do jazz_, São Paulo,
Paz e Terra, 1990):
<p>"Como muitas vezes acontece na história das artes, as principais
<br>revoluções artísticas não surgem a partir
dos que se intitulam
<br>revolucionários, mas daqueles que empregam as novidades com
propósitos
<br>comerciais. Da mesma forma que os primeiros filmes eram efetivamente
<br>mais revolucionários que o cubismo, os empresários do
rock transformaram
<br>o cenário musical mais profundamente dos que as vanguardas ditas
<br>clássicas ou de free jazz."
<br>--
<br>cp</blockquote>
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