<html><div style='background-color:'><P>Prezados colegas da ANPPOM, proponho que a ANPPOM como Associação subscreva, em nome de todos nós, este manifesto liderado por Samuel Araújo.</P>
<P>Um grande abraço,</P>
<P>Sandra Loureiro de Freitas Reis<BR><BR></P>
<BLOCKQUOTE style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #a0c6e5 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px"><FONT style="FONT-SIZE: 11px; FONT-FAMILY: tahoma,sans-serif">
<HR color=#a0c6e5 SIZE=1>
From: <I>"Marcus S. WOLFF" <m_swolff@hotmail.com></I><BR>To: <I>cha@imagelink.com.br, paulamva@ig.com.br, anppom-l@iar.unicamp.br, ursulabaldanza@hotmail.com, philippe@msm.com.br, anaracy@globo.com, mariafuturo@terra.com.br, candidaborges@yahoo.com.br, artesb@tve.com.br, moranamo@ig.com.br, berenice@rdc.puc-rio.br, josiecorrea@ig.com.br, brunoespirito@uol.com.br, dpin@coderte.rj.gov.br, viniciusgraphic@yahoo.com.br, aguerreiro@imagelink.com.br, jsga@ig.com.br, jsga@dorio.com.br, fernando_hartmann@yahoo.com.br, heliosena@terra.com.br, hugoadriao@ig.com.br, leorugero@hotmail.com, marceloaragao@ig.com.br, rudrasena@uol.com.br, claudiojoao@ibge.gov.br, mecnoticias@radiomec.com.br, olhar2004@tvebrasil.com.br, peterfry@uol.com.br, jvillasdarocha@yahoo.com.br, sandfer_musico@hotmail.com, carlos.sandroni@gmail.com, casa_sri_aurobindo@yahoo.com.br, pedro.tornaghi@terra.com.br,
etravas@alternex.com.br, cristinavillaca@hotmail.com, marcelowolff@brfree.com.br, Nana@rio-production.de, nanazeh@gmx.de</I><BR>Subject: <I>[ANPPOM-L] FW: Apoio à questão indígena</I><BR>Date: <I>Tue, 30 Jan 2007 22:21:47 +0000</I><BR><BR>
<DIV>
<DIV class=RTE>
<P><BR><BR></P></DIV>
<DIV></DIV>
<BLOCKQUOTE style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #a0c6e5 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px"><FONT style="FONT-SIZE: 11px; FONT-FAMILY: tahoma,sans-serif">
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<DIV></DIV>
<P>From: <I>"Laboratório de Etnomusicologia" <etnomusicologia@acd.ufrj.br></I><BR>Reply-To: <I>deiselucy@gmail.com</I><BR>To: <I>forumsocialms@yahoo.com.br</I><BR>CC: <I>fchefer@uol.com.br</I><BR>Subject: <I>Apoio à questão indígena</I><BR>Date: <I>Mon, 29 Jan 2007 16:39:33 -0300</I></P>
<P><BR>>O Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ, subscreve com veemência a nota de<BR>>apoio abaixo à luta dos Kaiowá Guarani contra a violência por parte de<BR>>interesses políticos e econômicos externos, bem como por justiça e<BR>>demarcação urgente de suas terras. Procuraremos ainda divulgar ao máximo o<BR>>referido movimento de apoio.<BR>><BR>>Prof. Dr. Samuel Mello Araujo Junior<BR>>Coordenador<BR>>Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ<BR>>Tel./Fax 21-2532-4649<BR>>E-mail: etnomusicologia@acd.ufrj.br<BR>>Página na internet: www.musica.ufrj.br/etnomusicologia<BR>><BR>><BR>>Sáb, 20 de Jan de 2007 5:12 pm<BR>> >NOTA EM APOIO À QUESTÃO INDÍGENA<BR>> ><BR>> >Kaiowá Guarani: pela vida e não violência, justiça e demarcação<BR>> ><BR>> >A COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS vem manifestar a sua<BR>> >preocupação
em relação à violência contra o povo indígena Kaiowá<BR>> >Guarani no Estado de Mato Grosso do Sul dado a característica de<BR>> >genocídio verificada ao longo dos anos.<BR>> ><BR>> >É o que podemos constatar, mais uma vez, quando ocorrem o<BR>> >assassinato de Xuretê Julita Lopes, o desaparecimento de Anatalino,<BR>> >14 anos, e o ferimento de Valdecir Ximenes, com três tiros, ao<BR>> >amanhecer do dia 9 de janeiro, por milícias armadas contratadas por<BR>> >fazendeiros, que retiraram à força um grupo que havia retornado ao<BR>> >seu tekoha (terra tradicional), hoje ocupado pela fazenda Madama, no<BR>> >município de Coronel Sapucaia, MS. Quatro índios continuam presos,<BR>> >após incidente resultado de um ataque da milícia armada, no dia<BR>> >anterior.<BR>> ><BR>> >Além dessa violência física, a
comunidade foi duramente atingida por<BR>> >uma longa espera: aguardou cinco dias por uma autorização judicial<BR>> >para o enterro de Julita, rezadora de 73 anos, no local em que foi<BR>> >assassinada. As decisões da Justiça Federal em Ponta Porã e do<BR>> >Tribunal Federal Regional, em São Paulo, negaram aos índios o<BR>> >direito de sepultar a anciã no local em que tombou.<BR>> ><BR>> >Enquanto os Kaiowá Guarani, no amanhecer do dia 9 estavam fazendo<BR>> >seu ritual de reza em seu tekohá, foram brutalmente atingidos por<BR>> >balas dos pistoleiros que chegaram em 12 carros atirando nos<BR>> >indígenas ali reunidos. A nhandesi(rezadora) com mbaracá na mão, foi<BR>> >atingida mortalmente, ficando estirada ao chão. Todos foram forçados<BR>> >a entrar num ônibus e caminhão ali trazidos de um dos donos de<BR>>
>agronegócio da região, e despejados na beira da estrada.<BR>> ><BR>> >Nos unimos aos Kaiowá Guarani de Korusu Ambá e demais terras<BR>> >indígenas deste povo em sua heróica luta por seus direitos, e sua<BR>> >diversas formas de externar sua revolta e indignação, exigindo<BR>> >justiça e demarcação, seja em seus rituais de esperança, seja nas<BR>> >praças e ruas como ocorreu em Dourados, dia 12 de janeiro.<BR>> ><BR>> >Denunciamos as ações de fazendeiros, que contratam jagunços,<BR>> >seguranças privados e pistoleiros para resolverem à força disputas<BR>> >sobre terras. Os Kaiowá Guarani nada mais buscam do que seu o<BR>> >direito constitucional às terras das quais foram expulsos.<BR>> >Repudiamos essa mentalidade que concebe como"direito natural" a<BR>> >expropriação de terras indígenas, negando a reprodução
da vida a<BR>> >inúmeras famílias que se sustentam através da terra, com base em<BR>> >culturas milenares.<BR>> ><BR>> >É assustadora a certeza da impunidade com que vêm agindo esses<BR>> >grupos armados. Os matadores continuam soltos, enquanto dezenas de<BR>> >índios estão presos. É preciso uma ação enérgica e eficaz da Polícia<BR>> >Federal e da Justiça para que não continuem sendo estimulados tais<BR>> >atos criminosos.<BR>> ><BR>> >Toda essa situação só começará a mudar se houver uma ação rápida do<BR>> >governo Federal para regularizar e garantir aos Kaiowá Guarani suas<BR>> >terras. É uma afronta constatar que quase todos os processos de<BR>> >regularização das terras indígenas no Estado estão paralisadas por<BR>> >ações judiciais e que a Funai tem se omitido sistematicamente a<BR>> >criar
grupos de trabalho para identificar mais de uma centena de<BR>> >tekohas (terras tradicionais) que aguardam por essa providência.<BR>> ><BR>> >A situação é de insegurança, pois todos temem por suas vidas e,<BR>> >principalmente, a insegurança alimentar que não está sendo garantida<BR>> >por nenhuma esfera estatal. Portanto, se faz urgente que o governo<BR>> >estadual e federal tomem providências para manutenção da segurança<BR>> >física e alimentar da comunidade expulsa da fazenda Madama, no<BR>> >Município de Coronel Sapucaia.<BR>> ><BR>> >Todos aqueles que buscam a justiça e fraternidade, desde a<BR>> >população local, regional, nacional e internacional, estão sendo<BR>> >convocados por este apelo para por fim a essa violência sistemática<BR>> >e generalizada contra o povo Guarani Kaiowá.<BR>> ><BR>>
>Campo Grande, 19 de janeiro de 2007<BR>> ><BR>> >CMS – Coordenação dos Movimentos Sociais do Mato Grosso do Sul<BR>> ><BR>> >COMPOSIÇÃO: MST/MS, CUT/MS, CNTE, FETEMS, CPT, CDDH, SINTSPREV/MS,<BR>> >SINTECT/MS, SITIENC, CEDAMPO, STEAC, SINPAF, SINDSEP/MS, SIEMS,<BR>> >CIMI, AMORI, SIMTED'S (CAMPO GRANDE, CORUMBÁ, PONTA PORÃ, DOURADOS,<BR>> >LADÁRIO, SETE QUEDAS, TRÊS LAGOAS, SIDROLÂNDIA), ASSOCIAÇÃO NOVA<BR>> >MARACANÃ, CORNEQ, TALHER, SINTTEL, SISTA/UFMS, ACP, SINTES,<BR>> >SINTRAF/CG, EFA/COAAMS, RENAP, Fapems, STEFBU/MS, SIMTAMS,<BR>> >SINDASP/MS, SINTSS/MS, MNLM, CONSULTA POPULAR, CNBB, SISTA,SINTRAE,<BR>> >ASS. KAQUATECA, SINDOMÉSTICA, ADUFMS, SINTSEP, STR´S (RIO BRILHANTE,<BR>> >CORONEL SAPUCAIA, CAMAPUÃ E ANASTÁCIO), ATMS, DCE-UEMS,MARCHA<BR>> >MUNDIAL DE MULHERES.<BR>>
>e-mail:forumsocialms@yahoo.com.br Só está faltando sua entidade.<BR>><BR>><BR>>--<BR>>Open WebMail Project (http://openwebmail.org)<BR>><BR></P></FONT></BLOCKQUOTE></DIV><BR clear=all>
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