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Car@s colegas da Assom:
<p>De alguns anos para cá, tem-se falado e usado muito expressões
do tipo: cadeia produtiva da cultura, cadeia produtiva da música,
etc.
<br>Gostaria que a Assom, futuramente, colocasse essa ideologia em discussão.
<br>O MinC tem aplicado e difundido muito essa questão, com base
em pesquisas do IBGE, pesquisas essas que, conforme descobri recentemente,
são totalmente maquiadas, mal feitas e mal embasadas. O MinC chega
até mesmo a convocar, reunir artistas, induzir formação
de comunidades, dar verbas para feiras, etc, desde que, e para que, o tema
seja colocado e difundido.
<br>Escrevi um artigo sobre esse estelionato estatístico do IBGE.
O artigo deve ser publicado no Correio Braziliense proximamente. Estou
aguardando.
<br>O IBGE, por sua vez, vem sendo influenciado pela ONU e pelo Banco Mundial
que, como todos sabem, têm interesses que não são os
nossos.
<br>Basicamente, quando se fala em cadeia produtiva, imagina-se que existe
uma corrente ininterrupta que vai da produção ao consumo.
<br>Quando a Danone fabrica 1 milhão de potinhos de yoghurt, 99%
por cento desses produtos chegam ao final da cadeia e é comprado
pelos consumidores.
<br>O exemplo do yoghurt se aplica aos discos do roberto carlos e do grupo
calypso. Talvez se aplique também aos livros do paulo coelho.
<br>Mas não se aplica aos meus CDs. Faço 1000 exemplares
e, além de eles não chegarem às prateleiras das lojas,
consigo vender 6 ou 7 por ano, e distribuo centenas de graça.
<br>Que tal discutirmos o tema?
<br>Se essa discussão vier a ser, enfim, realizada com profundidade,
gostaria de também ver analisadas as razões que levam o governo
lula e seu ministério da cultura a baterem na tecla com tanta freqüência
e intensidade.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes
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