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Caro Mannis:
<p>Acho que estamos quase de acordo.
<br>Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que
fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras.
<br>Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição
faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga,
análise, instrumentação, orquestração,
etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia
Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares),
Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e
Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares
de gravação, processamento, montagem, edição,
mixagem).
<br>A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado
em Composição Musical (disciplina do último semestre,
em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização
conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos
em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais
para os filmes dos formandos em Cinema.
<br>O que temo é, na Universidade, para atender à demanda
do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação
de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização,
Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som,
etc.
<br>Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser
formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área
musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio:
na Escola de Música de Brasília.
<br>Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino
Médio e Técnico nessas áreas técnicas.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes</html>