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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>meus caros,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>eis que a discussão se tornou agora ainda mais
frutífera, pois o assunto passou a ser o papel da universidade na
formação musical de crianças e adolescentes,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>aliás, a música é aquela entre as
atividades humanas em que o futuro profissional deve se tornar neófito e obter
sua iniciação na mais tenra idade, disso não há a menor dúvida,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge
Antunes - há um problema intransponível de regimento da universidade (nós
enquanto USP não podemos criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação
musical oficialmente), pois o papel de ensino na universidade é a formação
em cursos superiores (e não voltado a crianças e adolescentes),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>assim sendo, venho propondo a parceria com a
prefeitura Municipal de Ribeirão Preto desde 1993 (já junto a várias
administrações do PT e do PSDB que se alternam no poder por aqui), e até hoje
não foi possível realizar o projeto, mas tenho certeza que mais cedo ou mais
tarde - em parceria agora com a USP - haveremos de criar uma Escola de Música
para crianças e adolescentes junto à Secretaria Municipal de Educação (pois, ao
contrário das secretárias de cultura, este setor municipal tem mais verbas
garantidas pela constituição e abriga perfeitamente um empreendimento assim em
seus estatutos, o que garante a continuidade do projeto, uma vez
iniciado),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>portanto, prosseguindo com
a informação da Adriana em relação à Escola Municipal de Música de SP, a
parceria universidade/prefeitura municipal (e isso em todo o Brasil) pode ser um
caminho importante pra se viabilizar as atividades de extensão, pois assim
teremos uma escola pública, gratuita e de qualidade: a universidade entra com a
filosofia de trabalho e apóia os processos de contratação de
professores e estagiários, e a prefeitura entra com o suporte financeiro e
estrutura - esta seria talvez uma receita simples e eficiente para a
proliferação de boas escolas de música pelo Brasil...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>ou seja, um melhor caminho talvez não
seja via governo federal nem via estados, mas sim a parceria das
universidades públicas com as prefeituras municipais (pois "quem engorda o
boi é o olho do dono": uma atividade municipal é controlada mais diretamente
pela população que a longínqua e sempre corrupta e incompetente Brasília, ou
mesmo as capitais estaduais que são ainda mais centralizadoras e que de um modo
geral tratam muito mal o interior),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os
tais cursos de nível técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge
Antunes - e em suas múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim
por bem proliferar por este Brasil a fora...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>atenciosamente,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Prof. Rubens Ricciardi - USP</FONT></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=ja.mannis@uol.com.br href="mailto:ja.mannis@uol.com.br">ja.mannis</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=antunes@unb.br
href="mailto:antunes@unb.br">antunes@unb.br</A> ; <A
title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, April 11, 2007 10:15
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> RES: RES: [ANPPOM-L] Area
academica e area tecnica</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Caro Jorge,</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV><SPAN class=211535512-11042007>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Creio que sua colocação seja referente ao fato de que
ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO
SUPERIOR.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e
respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a
situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV><FONT face=Arial color=#0000ff size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial color=#0000ff size=2><SPAN
class=211535512-11042007><FONT face=Arial color=#0000ff size=2>Pessoalmente
confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação
básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso
venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer
alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas
que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações
dentro dos meios e das possibilidades que disponho.</FONT></SPAN></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial color=#0000ff size=2></FONT> </DIV>
<DIV><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial color=#0000ff size=2>O
ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um
fato constatado.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial color=#0000ff
size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><FONT face=Arial color=#0000ff size=2><SPAN
class=211535512-11042007>Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem
desse fato evidente.</SPAN></FONT></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><FONT face=Arial color=#0000ff size=2><SPAN
class=211535512-11042007></SPAN></FONT> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><FONT face=Arial color=#0000ff size=2><SPAN
class=211535512-11042007>Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não
ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate,
distinto do anterior e paralelo.</SPAN></FONT></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><FONT face=Arial color=#0000ff
size=2></FONT> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><FONT size=+0><FONT face=Arial><FONT
color=#0000ff><FONT size=2><SPAN class=211535512-11042007>A </SPAN>formação
básica em música antes da universidade<SPAN class=211535512-11042007>, ou
seja, em nivel de segundo grau,</SPAN> <SPAN class=211535512-11042007>não
atende à demanda </SPAN><SPAN class=211535512-11042007>em quantidade e
muitas vezes, mas nem sempre, em
qualidade.</SPAN></FONT></FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos
tem matérias básicas.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na
Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Não podemos deixar de reconhecer
isso.</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica
do ENSINO SUPERIOR?</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino
básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel
técnico e de segundo grau), me parece pertinente que
seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele
possa passar por um processo de adequação e
transformação. </FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>Cordial abraço,</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2>José Augusto Mannis</FONT></SPAN></DIV>
<DIV dir=ltr align=left><SPAN class=211535512-11042007><FONT face=Arial
color=#0000ff size=2></FONT></SPAN> </DIV><BR>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr align=left>
<HR tabIndex=-1>
<FONT face=Tahoma size=2><B>De:</B> Jorge Antunes [mailto:antunes@unb.br]
<BR><B>Enviada em:</B> terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57<BR><B>Para:</B>
ja.mannis@uol.com.br; anppom-l@iar.unicamp.br<BR><B>Assunto:</B> Re: RES:
[ANPPOM-L] Area academica e area tecnica<BR></FONT><BR></DIV>
<DIV></DIV>Caro Zé Augusto:
<P><FONT color=#4618c6><FONT size=-1>Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM
MUSICA em uma universidade, ...?</FONT></FONT><FONT color=#4618c6><FONT
size=-1></FONT></FONT>
<P><FONT color=#000000>Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói
totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você
me leva a um triste banho de realidade brasileira.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?",
tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?".
Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas
propostas.</FONT> <BR><FONT color=#000000>No Brasil, quando alguém pergunta
"Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos.</FONT><FONT
color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm
lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros,
sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos,
sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única
diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs.
Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado
ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as
dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem?
Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas
dos dias úteis? Claro! Por que não?</FONT><FONT color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Uns mórmons que passam vêem o alto índice de
criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com
encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal
oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não?</FONT><FONT
color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres
formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de
formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o
Theatro Municipal? Por que não?</FONT><FONT color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada
e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras
preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm
espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que
não?</FONT><FONT color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Na Universidade de Brasília vivi recentemente
experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer
cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências
do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos
papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como
era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas
de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças.</FONT>
<BR><FONT color=#000000>Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus
olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de
uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O
trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de
criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos,
sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a
centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora
ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não?
Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará?</FONT>
<BR><FONT color=#000000>Se o professor não continuar nesse sacerdócio
admirável, quem dará educação musical a essas centenas de
crianças?</FONT><FONT color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo,
essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa
tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser
feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder
constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem
educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc.</FONT><FONT
color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com
suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas
máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros
esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs,
técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros,
pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização,
costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos
Sesi e nos Sesc.</FONT> <BR><FONT color=#000000>Apesar de laica, a
Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus
espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem,
e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio
e terapia para abandonarem o consumo de drogas.</FONT> <BR><FONT
color=#000000>Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de
desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas
futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro,
deveríamos abrir os campi totalmente.</FONT> <BR><FONT color=#000000>Por que
não?</FONT><FONT color=#000000></FONT>
<P><FONT color=#000000>Abraço,</FONT> <BR><FONT color=#000000>Jorge
Antunes</FONT> <BR><FONT color=#000000></FONT> <BR><FONT
color=#000000></FONT> <BR> <BR> <BR>
<P>"ja.mannis" wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">
<DIV dir=ltr>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Caro JORGE e Cara ADRIANA,</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><BR><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Colegas da Anppom,</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes
atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em
contexto multimeios é de fato muito boa.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos
aspectos.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as
inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas,
soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta
FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas
para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas.
FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem
diversas opções.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo
formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora
através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato
ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro
caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri,
justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas
tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas /
artísticas.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos
de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL
CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA
UNIVERSIDADE). </SPAN><SPAN class=102335915-10042007>Mas seria também
um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo
tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de
teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos
tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se
adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo
suscitar uma tese de doutorado, dependendo da
abordagem.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma
DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo
que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode
estar envolvido em estágios avançados do dominio
CIENTIFICO. </FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo)
AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades
ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a
ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas
muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras
SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar
material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação
de material de orquestra. É uma produção bastante
complexa.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não
deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM
SÍ.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos
cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia
civil.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que
passaram ao dominio cientifico depois.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte
quando esse TALHAR começa a se tornar
expressivo.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007></SPAN></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr><SPAN
class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE
OBRAS (por exemplo)</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber
o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a
construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício
inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de
obras. De fato falta uma formação dessas!</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM
NIVEL TECNICO?</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de
SEGUNDO GRAU.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com
o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os
alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações
necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como
todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel
superior.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA
EM NIVEL TÉCNICO.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO,
CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e
sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO
OUTRO.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A
Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO.
Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE,
como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. </FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O
FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS.
É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma
GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em
uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de
um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação,
gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são
pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material
e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e
não no sentido schaefferiano).</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta
evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de
segundo grau.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual
os 2 primeiros são o CONSERVATORIO
'espremido'.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU
especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco,
a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com
Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito
agora.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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class=102335915-10042007><FONT face=Arial><FONT color=#0000ff><FONT
size=-1>Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de
segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na
qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros.
Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para
INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para
Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui,
somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas,
pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que
vejo.</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>Cordial abraço</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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size=-1>Mannis</FONT></FONT></FONT></SPAN></DIV>
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<HR tabIndex=-1>
<FONT face=Tahoma><FONT size=-1><B>De:</B> anppom-l-bounces@iar.unicamp.br
[<A
href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br">mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</A>]
<B>Em nome de <SPAN class=102335915-10042007></SPAN></B>Lopes
Moreira</FONT></FONT> <BR><FONT face=Tahoma><FONT size=-1><B>Enviada em:</B>
terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52</FONT></FONT> <BR><FONT
face=Tahoma><FONT size=-1><B>Para:</B> ANPPOM</FONT></FONT> <BR><FONT
face=Tahoma><FONT size=-1><B>Assunto:</B> Re: [ANPPOM-L] Area academica e
area tecnica</FONT></FONT> <BR> </DIV><FONT face=Arial><FONT
size=-1>Caros colegas,</FONT></FONT> <FONT face=Arial><FONT size=-1>Não
seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos
</FONT></FONT><FONT face="Times New Roman"><FONT size=+0>para a formação de
Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano,
Produtores, Redator de Release, Assistente de som,
etc?</FONT></FONT> <FONT face=Arial><FONT size=-1>Abraços a
todos,</FONT></FONT><FONT face=Arial><FONT size=-1>Adriana Lopes Moreira
(USP)</FONT></FONT></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader lang=pt-br dir=ltr>
<HR tabIndex=-1>
<FONT face=Tahoma><FONT size=-1><B>De:</B> anppom-l-bounces@iar.unicamp.br
[<A
href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br">mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</A>]
<B>Em nome de </B>Jorge Antunes</FONT></FONT> <BR><FONT face=Tahoma><FONT
size=-1><B>Enviada em:</B> segunda-feira, 9 de abril de 2007
11:55</FONT></FONT> <BR><FONT face=Tahoma><FONT size=-1><B>Para:</B>
anppom-l@iar.unicamp.br</FONT></FONT> <BR><FONT face=Tahoma><FONT
size=-1><B>Assunto:</B> [ANPPOM-L] Area academica e area
tecnica</FONT></FONT> <BR> </DIV>Caro Mannis:
<P>Acho que estamos quase de acordo. <BR>Mas existe um aspecto que, por ser
comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras
Universidades brasileiras. <BR>Aqui na UnB o estudante que faz o curso de
Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto,
fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de
Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound,
softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de
Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento,
montagem, edição, mixagem). <BR>A penúltima vez que ministrei Estágio
Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que
se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o
Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram
as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. <BR>O que
temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a
abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs,
Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de
Release, Assistente de som, etc. <BR>Profissionais nessas áreas, com
excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área
musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música
de Brasília. <BR>Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino
Médio e Técnico nessas áreas técnicas. <BR>Abraço, <BR>Jorge
Antunes</P></BLOCKQUOTE>
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM
<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________
<P>
<HR>
<P></P>Internal Virus Database is out-of-date.<BR>Checked by AVG Free
Edition.<BR>Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date:
18/3/2007<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>