Prezados,<br><br>Como seria feita esse desvinculação então? Aqui em Aracaju nós temos um Conservatório de Música de nível Técnico, e acabamos de iniciar um curso de Licenciatura em Música. Como o Conservatório poderá ajudar para melhorar o curso universitário? Através de um teste seletivo mais exigente?
<br><br>Hugo Ribeiro<br><br><div><span class="gmail_quote">Em 11/04/07, <b class="gmail_sendername">ja.mannis</b> <<a href="mailto:ja.mannis@uol.com.br">ja.mannis@uol.com.br</a>> escreveu:</span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Caro Jorge,</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div><span>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Creio que sua colocação seja referente ao fato de que
ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO
SUPERIOR.</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e
respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a
situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião.</font></span></div>
<div><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas
instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da
universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que
enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que
posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de
uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades
que disponho.</font></span></font></div>
<div><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">O
ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um
fato constatado.</font></span></div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"><span>Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem
desse fato evidente.</span></font></div>
<div dir="ltr" align="left"><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"><span></span></font> </div>
<div dir="ltr" align="left"><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"><span>Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino
técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do
anterior e paralelo.</span></font></div>
<div dir="ltr" align="left"><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font> </div>
<div dir="ltr" align="left"><font><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="2"><span>A </span>formação básica em música antes
da universidade<span>, ou seja, em nivel de segundo
grau,</span> <span>não atende à
demanda </span><span>em quantidade e muitas vezes,
mas nem sempre, em qualidade.</span></font></font></font></font></div></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos
tem matérias básicas.</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na
Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico.</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Não podemos deixar de reconhecer isso.</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do
ENSINO SUPERIOR?</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino
básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel
técnico e de segundo grau), me parece pertinente que
seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele
possa passar por um processo de adequação e
transformação. </font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Cordial abraço,</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">José Augusto Mannis</font></span></div>
<div dir="ltr" align="left"><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div><br>
<div dir="ltr" align="left" lang="pt-br">
<hr>
<font face="Tahoma" size="2"><b>De:</b> Jorge Antunes [mailto:<a href="mailto:antunes@unb.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">antunes@unb.br</a>]
<br><b>Enviada em:</b> terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57<br><b>Para:</b>
<a href="mailto:ja.mannis@uol.com.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">ja.mannis@uol.com.br</a>; <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
anppom-l@iar.unicamp.br</a><br><b>Assunto:</b> Re: RES:
[ANPPOM-L] Area academica e area tecnica<br></font><br></div><div><span class="e" id="q_111e0d5c2e1a5d32_1">
<div></div>Caro Zé Augusto:
<p><font color="#4618c6"><font size="-1">Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA
em uma universidade, ...?</font></font><font color="#4618c6"><font size="-1"></font></font>
</p><p><font color="#000000">Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói
totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me
leva a um triste banho de realidade brasileira.</font> <br><font color="#000000">Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?",
tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa.</font> <br><font color="#000000">O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?".
Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas
propostas.</font> <br><font color="#000000">No Brasil, quando alguém pergunta "Por
que não?" ficamos totalmente sem argumentos.</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm
lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros,
sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem
shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única
diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs.
Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou
de uma mãe solteira desempregada ou prostituta.</font> <br><font color="#000000">Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as
dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem?
Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas
dos dias úteis? Claro! Por que não?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Uns mórmons que passam vêem o alto índice de
criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com
encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal
oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres
formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de
formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o
Theatro Municipal? Por que não?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e
os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras
preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm
espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que
não?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência
interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação
musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de
Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De
início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em
uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o
trabalho de perto: dezenas de crianças.</font> <br><font color="#000000">Até que
um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas,
fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando
pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O
professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam,
improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19
monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco
de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais
dezenas.</font> <br><font color="#000000">Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte
pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde
fará?</font> <br><font color="#000000">Se o professor não continuar nesse
sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de
crianças?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo,
essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa
tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito
para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que
não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de
qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc.</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com
suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas
máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros
esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs,
técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros,
pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização,
costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos
Sesi e nos Sesc.</font> <br><font color="#000000">Apesar de laica, a Universidade,
nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que
jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse,
e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para
abandonarem o consumo de drogas.</font> <br><font color="#000000">Então, nesse
Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de
injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas
gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os
campi totalmente.</font> <br><font color="#000000">Por que não?</font><font color="#000000"></font>
</p><p><font color="#000000">Abraço,</font> <br><font color="#000000">Jorge
Antunes</font> <br><font color="#000000"></font> <br><font color="#000000"></font> <br> <br> <br>
</p><p>"ja.mannis" wrote:
</p><blockquote type="CITE">
<div dir="ltr">
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Caro JORGE e Cara ADRIANA,</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><br><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Colegas da Anppom,</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes
atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em
contexto multimeios é de fato muito boa.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos
aspectos.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">O
que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras
escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções
padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR
ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso.
Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM
estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas
opções.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">As
praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha
maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades
técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado,
o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas
coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E
acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras
atividades, cientificas / artísticas.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de
ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL
CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). </font></font></font></span><span>Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o
FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados
`TÉCNICOS`.</span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Já
formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi
de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e
o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal
estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de
doutorado, dependendo da abordagem.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma
DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo
que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar
envolvido em estágios avançados do dominio
CIENTIFICO. </font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Ao
mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO,
STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo
suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva
necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes
na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França.
Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical
devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de
orquestra. É uma produção bastante complexa.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve
ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM
SÍ.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">As
atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas,
tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia
civil.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que
passaram ao dominio cientifico depois.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando
esse TALHAR começa a se tornar expressivo.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE
OBRAS (por exemplo)</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o
que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Se
os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção
civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de
material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato
falta uma formação dessas!</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM
NIVEL TECNICO?</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Na
Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO
GRAU.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o
por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os
alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações
necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como
todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel
superior.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM
NIVEL TÉCNICO.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO,
CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e
sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO
OUTRO.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A
Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO.
Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como
por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. </font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">E
considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é
muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre
a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por
enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os
alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí
poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De
fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e
estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um
novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido
schaefferiano).</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta
evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de
segundo grau.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Os
alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2
primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">A
Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada,
associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se
reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao
completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito
agora.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo
grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele
possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia
também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE
INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para
Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui,
somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas,
pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que
vejo.</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Cordial abraço</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span><font face="Arial"><font color="#0000ff"><font size="-1">Mannis</font></font></font></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"><span></span></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br"> </div>
<div dir="ltr" lang="pt-br">
<hr>
<font face="Tahoma"><font size="-1"><b>De:</b> <a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a> [<a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a>]
<b>Em nome de <span></span></b>Lopes
Moreira</font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Enviada em:</b>
terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52</font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Para:</b> ANPPOM</font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Assunto:</b> Re: [ANPPOM-L] Area academica e area
tecnica</font></font> <br> </div><font face="Arial"><font size="-1">Caros
colegas,</font></font> <font face="Arial"><font size="-1">Não seria papel da
extensão universitária o oferecimento de cursos </font></font><font face="Times New Roman"><font size="-0">para a formação de Técnicos, Copistas,
DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de
Release, Assistente de som, etc?</font></font> <font face="Arial"><font size="-1">Abraços a todos,</font></font><font face="Arial"><font size="-1">Adriana
Lopes Moreira (USP)</font></font></div>
<div dir="ltr" lang="pt-br">
<hr>
<font face="Tahoma"><font size="-1"><b>De:</b> <a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a> [<a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a>]
<b>Em nome de </b>Jorge Antunes</font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Enviada em:</b> segunda-feira, 9 de abril de 2007
11:55</font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Para:</b>
<a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">anppom-l@iar.unicamp.br</a></font></font> <br><font face="Tahoma"><font size="-1"><b>Assunto:</b> [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica
</font></font>
<br> </div>Caro Mannis:
<p>Acho que estamos quase de acordo. <br>Mas existe um aspecto que, por ser
comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras
Universidades brasileiras. <br>Aqui na UnB o estudante que faz o curso de
Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto,
fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de
Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound,
softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de
Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem,
edição, mixagem). <br>A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em
Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o
concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de
Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas
sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. <br>O que temo é, na
Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de
um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em
sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente
de som, etc. <br>Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser
formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília,
são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. <br>Em todas as
Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas
técnicas. <br>Abraço, <br>Jorge Antunes</p></blockquote>
<p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p></span></div><br>________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">
http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>________________________________________________<br></blockquote></div><br>