<DIV>Prezados Colegas</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Observo, com satisfação, o aprofundamento da questão inicial - haver ou não THE no Vestibular.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Em reuniões com a Comissão de Vestibular da UFRJ, tive a informação de que, legalmente, só se pode cobrar no vestibular os conteúdos ministrados no Ensino Básico.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Como Música não está nesse caso, a "solução" tem sido a de avaliar a "habilidade específica" ou "aptidão", que, sem dúvida, são conceitos superados, e que remetem àqueles de "talento" e outros similares.</DIV>  <DIV>O que se comentava , na comissão, é que facilmente seria derrubável na Justiça a exigência dessa prova.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Nosso problema maior reside, muito provavelmente, na quase ausência da Música no Ensino Básico, ou a existência de aulas que em nada contribuem para a formação dos alunos, pois são, frequentemente ministradas por professores sem o devido preparo musical e
 pedagógico.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Recentemente, estive conversando na Escola de Música com uma professora do Texas, e ela comentou que na cidade dela todas as escolas têm orquestras, de forma que o aluno já chega à Universidade com uma trajetória musical.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>A solução que a UFGO e outras adotaram, estabelecendo uma prova específica, parece um caminho mais adequado, mas que não supre os outros problemas que estão relacionados à questão.</DIV>  <DIV>.</DIV>  <DIV>De qualquer forma, acho muito bom que estejamos tendo a oportunidade de focalizar, de forma ampla, um tema que interessa, sem dúvida, a todos nós, e, para o qual, creio que a ANPPOM e a ABEM sejam instâncias importantes.</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV>Abraços,</DIV>  <DIV>Vanda Freire</DIV>  <DIV> </DIV>  <DIV><BR><BR><B><I>Rubens Ricciardi <rrrr@usp.br></I></B> escreveu:</DIV>  <BLOCKQUOTE class=replbq style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT:
 #1010ff 2px solid">grande Silvio Ferraz,<BR><BR>muito bom tudo isso, de pleno acordo em quase tudo, exceto quanto ao talento <BR>para áreas como musicologia, pois musicólogo que não transite com talento <BR>pelas práticas interpretativas e pelos problemas dos processos criativos <BR>talvez não consiga exercer seu ofício de pesquisador com a devida <BR>competência em sua plenitude - pois será sempre tão-somente um diletante com <BR>algum conhecimento técnico,<BR><BR>em todos os casos, por sorte, já consta em nosso manual pela FUVEST-USP o <BR>título "Prova Específica em Música", realmente muito melhor para todos...<BR><BR>abraços do Rubens Ricciardi<BR><BR><BR>----- Original Message ----- <BR>From: "silvio" <SILVIO.FERRAZ@TERRA.COM.BR><BR>To: <ANPPOM-L@IAR.UNICAMP.BR><BR>Sent: Thursday, October 04, 2007 2:49 PM<BR>Subject: Re: [ANPPOM-L] Fim do exame de aptidão no Acre<BR><BR><BR>importantíssima esta mensagem do Ney, pois ela<BR>traz esta questão importante da
 terminologia<BR>empregada em nossas provas com sua sugestão<BR>acertada da "prova de conhecimentos específicos"<BR>ao invés da "prova de aptidão".<BR><BR>talvez a anppom pudesse englobar um debate quanto<BR>à um uso integrado do termo "prova específica"<BR>nos vertibulares retirando de pauta o velho<BR>"aptidão".<BR><BR>este debate é importante pois o curso superior de<BR>música não deve ser confundido com a extensão do<BR>conservatório.<BR><BR>a área de música se subdivide em diversas práticas.<BR>em algumas delas é indispensável os alunos terem<BR>um conhecimento não só teórico-conceitual mas<BR>também o domínio relativo de um instrumento<BR>musical (o que também dependerá da equação<BR>vagas/concorrentes/necessidades<BR>departamentais/grau de aptidão do professor).<BR><BR>com os cursos universitários temos modalidades de<BR>sub-sub-áreas que vão além da prática musical:<BR>musicologia, educação musical, sonologia, música<BR>e tecnologia talvez esta exigência possa
 ser<BR>reavaliada e circunscrita a uma ou outra de<BR>nossas práticas.<BR><BR>quanto ao coeficiente candidatos/vagas, existe um<BR>quadro real ao qual devemos nos alinhar, e provas<BR>com muitas exigências de "talento" e "aptidão"<BR>podem simplesmente fechar cursos por falta de<BR>alunos ou afastar bons alunos para áreas de<BR>educação, musicologia, sonologia, música e<BR>tecnologia, apenas por exigências oitocentistas.<BR><BR>vale dizer que com as tecnologias digitais muita<BR>coisa mudou e a própria prática musical e seu<BR>quadro conceitual mudou.<BR><BR>abs<BR>silvio ferraz<BR><BR><BR><BR>>Caro Damián,<BR>><BR>>Fui coordenador do curso de graduação em música da UNICAMP por cinco anos<BR>>(1999-2004) e conheço vários cursos<BR>>universitários de música no Brasil. Volta e<BR>>meia ouço essa história de retirar a prova de aptidão do vestibular. Em <BR>>parte<BR>>isso é resultado da precária formação artística do brasileiro, que acaba
 <BR>>tendo<BR>>reflexos mesmo entre aqueles que compõe nossa elite intelectual, caso dos<BR>>professores universitários.<BR>>Talvez o problema resida no termo "aptidão", que<BR>>muitos entendem como "talento"<BR>>ou "facilidade". Isso é um equívoco tremendo. No<BR>>caso dos cursos universitários<BR>>de música a prova de aptidão é, na verdade, uma prova de conhecimento<BR>>específico. É isso que a maioria dos que defendem a sua retirada não <BR>>consegue<BR>>perceber. É senso comum que o ingressante em um curso de medicina deve <BR>>possuir<BR>>conhecimentos na área de biologia, assim como o candidato a uma vaga em <BR>>física<BR>>deve conhecer matemática. Em nenhum momento se faz uma proposta para que<BR>>biologia, ou matemática sejam retiradas do vestibular.<BR>>O que é necessário mostrar para os dirigentes de nossas universidades é que <BR>>a<BR>>prova de aptidão para música equivale à prova de biologia para
 medicina ou <BR>>a<BR>>prova de matemática para a física. Não sendo a música parte do currículo<BR>>regular do ensino médio, ela não entra como prova no conjunto regular do<BR>>vestibular. Portanto, é necessário que ela seja feita em separado, ou seja, <BR>>na<BR>>assim chamada "aptidão". É um nome equivocada. Deveríamos dizer <BR>>simplesmente:<BR>>prova de música.<BR>>Dada a atual situação desse país e encarando-a<BR>>em uma perspectiva histórica, não<BR>>acredito que nada de significativo ocorra nos<BR>>próximos cinquenta anos no sentido<BR>>de tornar este um país mais justo, mais educado<BR>>e mais culto. Mas, quem sabe um<BR>>dia, quando a formação musical e artística se<BR>>tornar parte do currículo regular<BR>>do ensino médio e fundamental, a música possa ser parte do conjunto de <BR>>provas<BR>>regulares do vestibular, um conhecimento exigido<BR>>para os candidatos de todos os<BR>>cursos.<BR>>Boa
 sorte em sua empreitanda contra a limitação intelectual universitária.<BR>>Felicidades.<BR>><BR>>NEY CARRASCO<BR>><BR>><BR>>----------------------------------------------------------------<BR>>This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.<BR>>________________________________________________<BR>>Lista de discussões ANPPOM<BR>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>>________________________________________________<BR>><BR>>E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.<BR>>Para alterar a categoria classificada, visite<BR>>http://mail.terra.com.br/cgi-bin/imail.cgi?+_u=silvio.ferraz&_l=1,1191458459.125982.27105.buruma.hst.terra.com.br,4634,Des15,Des15<BR><BR><BR>________________________________________________<BR>Lista de discussões ANPPOM<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________<BR><BR><BR><BR>-- <BR>Internal Virus
 Database is out-of-date.<BR>Checked by AVG Free Edition.<BR>Version: 7.5.485 / Virus Database: 269.13.5/990 - Release Date: 4/9/2007 <BR>22:36<BR><BR><BR>________________________________________________<BR>Lista de discussões ANPPOM <BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________<BR></BLOCKQUOTE><BR><p>


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