<!doctype html public "-//w3c//dtd html 4.0 transitional//en">
<html>
Eduardo:
<p>Você está usando a palavra "forma", que nunca utilizei.
No escopo de nosso debate ela não cabe.
<br>Você fala em "complexidade formal" e em se "compreender formalmente
o contraponto".<br>
Nunca me referi a forma. Sempre estou me referindo a estrutura.
<br>Estou falando em complexidade estrutural.
<br>Também nunca disse que a análise se sustenta unicamente
pela abordagem estrutural e formal.
<br>As aspectos simbólicos e contextuais hão de vir, numa
boa análise, a ser estudados profundamente após as análises
estrutural e formal.
<br>Mas aquela ficará solta, descontextualizada e superficial, se
estas não se estabelecerem antes.
<br>A fuga nº 24 é bem complexa estruturalmente. A lamentação
de funeral das Ilhas Solomos é bem menos complexa estruturalmente.
<br>O estudo da estrutura dos cantos a duas vozes dessas lamentações
não garante sucesso no estudo da estrutura da fuga. Mas o estudo
da estrutura da fuga, garante o sucesso no estudo da estrutura dos cantos
a duas vozes das lamentações fúnebres.
<br>Veja, estou falando em estrutura. Quanto à forma, os níveis
de complexidade são altos nos dois casos. As lamentações
fúnebres têm, em geral, a forma ABAB CBCB. A fuga nº
24, segundo caderno, tem forma de fuga tripla, com a complexidade imposta
pelo uso de três sujeitos.
<br>Para completar as análises, aí sim, seria necesssário
abordar as questões que você menciona. Seria então
preciso abordar a religiosidade de Bach, suas construções
quiasmáticas, sua época, seu entorno, sua fixação
na cristologia e seu encantamento pelas letras de seu próprio nome
(b, a, c, h). Quanto às Lamentações fúnebres
das imediações da Polinésia, seria necessário,
na etapa final da análise, considerar a coreografia da dança
ritual <i>suahongi</i>, as escalas usadas, suas simbologias, ritmos, andamentos,
textos, o gestual da distribuição de alimentos durante o
velório, etc.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes
<br> 
<br> 
<br> 
<br> 
<p>eduardo luedy wrote:
<blockquote TYPE=CITE>Prezado Jorge Antunes,
<p>Acabo de ler os e-mails. Preciso de tempo para
<br>desenvolver melhor minha argumentação.
<br>Já adianto, contudo, que estou partindo de uma
<br>premissa diferente da tua: não julgo música apenas
<br>pela seu grau de complexidade formal - nem tomo tal
<br>critério como algo autônomo, independente de contexto.
<br>Dito de outro modo, as complexidades são diversas e
<br>referentes a seus contextos. Jimi Hendrix é complexo
<br>em relação a Herman Hermits. Contudo, não é
tal
<br>aspecto somente que me faz admirar sua obra. Nem
<br>Herman Hermits é desprezível por ser relativamente
<br>simples harmonica e melodicamente.
<br>[É curiosa esta preocupação com a complexidade
formal
<br>que musicólogos têm em justificar seus objetos de
<br>estudo. Isto afeta inclusive trabalhos de natureza
<br>etnomusicológica. No último encontro da anppom, alguns
<br>de nossos colegas esforçavam-se para justificar seus
<br>estudos com base na afirmação do quão complexo
<br>sonoramente eram seus objetos de análise.]
<br>Bem, já comecei a desenvolver os tais argumentos que
<br>falei que desenvolveria posteriormente. [Não deixa de
<br>ser uma boa desculpa para qualquer incongruência ou
<br>falta de clareza de minha parte...]
<br>Enfim, o que acho importante afirmar aqui é que o
<br>parâmetro "complexidade" é um construto cultural!
<br>Quem domina a linguagem e a construção da Fuga nº
24
<br>de Bach, poderá achar que compreende formalmente o
<br>contraponto de uma lamentação fúnebre das Ilhas
<br>Salomon. Contudo, [e não vou nem discutir o
<br>pressuposto de que Bach é mais sofisticado formalmente
<br>que o exemplo citado], a compreensão dos possíveis
<br>aspectos simbólicos, contextuais, falo dos aspectos
<br>mais profundos de significado, aos aspectos dialógicos
<br>entre músicos e comunidades de ouvintes/partícipes,
<br>falo da compreensão profunda do pathos e do ethos de
<br>uma determinada cultura musical, isso, caro Antunes,
<br>não se dá apenas pela compreensão formal.
<br>Quanto a ser tal atitude etnocêntrica ou não, acho que
<br>merecemos discutir mais se assumir tal formalismo
<br>(independentemente de contexto cultural) deve ou não
<br>ser considerado etnocêntrico.
<p>Abraços,
<p>Eduardo Luedy
<p>--- Jorge Antunes <antunes@unb.br> wrote:
<p>> Caro Eduardo:
<br>>
<br>> Acho que você não entendeu a minha defesa acerca de
<br>> metodologias para a ginástica mental e intelectual
<br>> com base no logicismo (vide Frege e Russel).
<br>> Trocando em miúdos, estive e estou sempre a querer
<br>> dizer que quem domina mecanismos e técnicas de
<br>> grande nível de complexidade, enfrentará sem
<br>> dificuldades sistemas com menores graus de
<br>> complexidade. A grande questão é: a recíproca
não é
<br>> verdadeira.
<br>> Dou simples exemplos a seguir.
<br>> Quem domina a mecânica de um automóvel, entenderá,
<br>> compreenderá e analisará facilmente a mecânica
de
<br>> uma bicicleta.
<br>> Ao afirmar isso, não sou fordcentrista.
<br>> Quem domina a linguagem e a construção da Fuga nº
24
<br>> de Bach, entenderá, compreenderá e analisará
<br>> facilmente o contraponto de uma lamentação fúnebre
<br>> das Ilhas Salomon.
<br>> Ao afirmar isso, não sou etnocentrista.
<br>> Abraço,
<br>> Jorge Antunes
<br>>
<br>>
<br>>
<br>>
<br>> eduardo luedy wrote:
<br>>
<br>> > Prezado Jorge Antunes e demais colegas,
<br>> >
<br>> > Não haverá nas considerações do nosso
colega
<br>> Antunes
<br>> > premissas deveras etnocentricas? [Na verdade, a
<br>> gente
<br>> > desenvolve esse jeito meio eufemistico, mas no
<br>> fundo,
<br>> > o que eu quero dizer mesmo é que acho de um
<br>> > etnocentrismo atroz afirmar o que o Antunes
<br>> afirmou]
<br>> > Refiro-me ao trecho "Os estudantes que chegam, com
<br>> > paciência e muito trabalho, até ao contraponto
<br>> florido
<br>> > a dois coros, acabam por entender e dominar
<br>> > complexidade que abarca qualquer construção
<br>> musical
<br>> > com menor nivel de complexidade".
<br>> > Quer dizer então que através do domínio dos
<br>> > procedimentos composicionais desenvolvidos no
<br>> ocidente
<br>> > poderemos compreender qualquer música?
<br>> > E, mais: quer dizer que a compreensão musical
<br>> > resume-se à compreensão de sua estruturação
<br>> formal?
<br>> > Etnomusicólogos, não deveria ser aqui que vocês
<br>> > entraríam para afirmar o contrário?
<br>> > Admiro a erudição do Jorge Antunes (relativamente
<br>> à
<br>> > esta tradição ocidental), assim como admiro seu
<br>> > compromisso ético-político, mas discordo um bocado
<br>> > dele  se ele defende de verdade este formalismo e
<br>> se a
<br>> > sua presmissa é a de que através do ocidente
<br>> podemos
<br>> > compreender qualquer música.
<br>> >
<br>> > Abraços a todos,
<br>> >
<br>> > Eduardo Luedy
<br>> >
<br>> > --- Jorge Antunes <antunes@unb.br> wrote:
<br>> >
<br>> > > Caro Rogério:
<br>> > >
<br>> > > Seus valiosos dez centavos enriquecem o debate.
<br>> > > Os estudantes que chegam, com paciência e muito
<br>> > > trabalho, até ao contraponto florido a dois
<br>> coros,
<br>> > > acabam por entender e dominar complexidade que
<br>> > > abarca qualquer construção musical com menor
<br>> nivel
<br>> > > de complexidade.
<br>> > > A polirrítmia da música afro-brasileira é
<br>> > > sub-conjunto da complexidade maior englobada
<br>> pelo
<br>> > > contraponto a que me referi.
<br>> > > O domínio e a prática do contraponto, a que me
<br>> > > refiro, inclui as polirritmias mais complexas. A
<br>> > > polirritmia afro-brasileira, a que você chama de
<br>> > > complexa, agrupa a simultaneidade de ritmos em
<br>> que o
<br>> > > tempo é dividido em razões simples, em múltiplos
<br>> de
<br>> > > dois e três. Não existem quiálteras de sete
ou
<br>> nove
<br>> > > na rítmica afro-brasileira.
<br>> > > Quem chega a praticar o contraponto florido a
<br>> oito
<br>> > > vozes, com porritmias complexas, estará pronto
<br>> para
<br>> > > entender qualquer sub-grupo desse total
<br>> complexo:
<br>> > > desde os motetos de Perotin, em que até os
<br>> textos
<br>> > > poéticos são contrapontados; as experimentações
<br>> dos
<br>> > > Gabrieli; a polirritmia afro-brasileira; a
<br>> > > polirritimia das músicas folclóricas
<br>> > > latino-americanas; os contrastes polirrítmicos e
<br>> > > fonéticos de John Cage (Dissertação sobre
Nada,
<br>> para
<br>> > > 4 locutores); passando pelo microcontraponto
<br>> > > imbricado das texturas ligetianas; até o
<br>> contraponto
<br>> > > das vozes de mixagem da música eletroacústica,
<br>> desde
<br>> > > o Estudo nº 1 de Stockhausen, até as Fabulae de
<br>> > > Bayle.
<br>> > > Abraço,
<br>> > > Jorge Antunes
<br>> > >
<br>> > >
<br>> > >
<br>> > >
<br>> > >
<br>> > > Rogerio Budasz wrote:
<br>> > >
<br>> > > > Colegas,
<br>> > > >
<br>> > > > A Universidade já existia antes do
<br>> "contraponto
<br>> > > clássico tonal" e vai continuar a existir depois
<br>> > > dele. O contraponto funciona muito bem como
<br>> > > ferramenta de composição e análise da música
da
<br>> > > Europa e de suas colônias. Aliás, eu diria até
<br>> que
<br>> > > nesses casos é indispensável. Mas se, no âmbito
<br>> da
<br>> > > universidade, eu desejo entender a complexidade
<br>> > > polirrítmica da música afro-brasileira, talvez
<br>> eu
<br>> > > devesse começar pelo tambor de onça mesmo, como
<br>> > > ponto de partida para explorar esse universo.
<br>> > > >
<br>> > > > Não se trata de sugerir a inclusão dessa
<br>> > > disciplina no currículo, de querer que a
<br>> > > universidade ensine a tocar tambor de onça,
<br>> porque
<br>> > > vai ensinar mal, mesmo porque nunca vai
<br>> conseguir
<br>> > > replicar todo o contexto envolvido na
<br>> interpretação.
<br>> > > Além disso há a questão do poder, já
colocada
<br>> antes
<br>> > > na lista. Se o tambor de onça vira instrumento
<br>> da
<br>> > > elite, é bem provável que ele seja substituído
<br>> na
<br>> > > origem por outra coisa. Entretanto, devem haver
<br>> > > meios para valorizar a arte do tocador de tambor
<br>> de
<br>> > > onça (metaforicamente falando, prá ficar no
<br>> exemplo
<br>> > > citado) e aprender com ele, mesmo dentro da
<br>> > > universidade.
<br>> > > >
<br>> > > > De qualquer forma, e sem conseguir fugir da
<br>> > > contradição, é bom não esquecer que
a polifonia
<br>> > > ocidentental (e a partir dela a disciplina que
<br>> > > chamamos "contraponto") se desenvolveu a partir
<br>> de
<br>> > > práticas populares, como a heterofonia, sendo
<br>> > > incorporada e transformada na música das elites
<br>> (ver
<br>> > > Hoppin, Judkin, etc). Exemplos assim temos aos
<br>> > > montes. Se um dia as estruturas polirrítmicas da
<br>> > > música africana virarem disciplina nas nossas
<br>> > > academias (se é que já não o são
em algumas), é
<br>> > > porque estarão sendo úteis para nós de alguma
<br>> forma.
<br>> > > Se algum dia o "contraponto clássico tonal"
<br>> deixar
<br>> > > de ser disciplina acadêmica ou for relegado a
<br>> uma
<br>> > > posição periférica (e isso vai ocorrer,
cedo ou
<br>> > > tarde, como ocorreu com o isorritmo, o baixo
<br>> > > cifrado, e tantas técnicas que pareciam eternas
<br>> em
<br>> > > suas épocas), é porque já não nos
serve.
<br>> > > >
<br>> > > > meus dez centavos
<br>> > > >
<br>> > > > Rogério
<br>> > > >
<br>> > > > Jorge Antunes <antunes@unb.br> wrote:
<br>> > > >
<br>> > > >       Oi, Hugo:Não façamos
confusão com as
<br>> metas
<br>> > > gerais da civilização brasileira, com palavras
<br>> de
<br>> > > ordem e com os chavões.
<br>> > > >      Diversidade cultural é
panorama de meta e
<br>> > > prática, como um todo, para a vida e para as
<br>> > > políticas culturais governamentais.
<br>> > > >      A Universidade não é
instituição que deva
<br>> > > cobrir, na totalidade, a pesquisa e a formação
<br>> > > brasileira.
<br>> > > >      Além dela, existem outras
instituições
<br>> que
<br>> > > garantem a completude da formação
<br>> > > profissional-cultural: as escolas de samba, os
<br>> > > grupos folclóricos, os grupos de hip-hop, os
<br>> clubes
<br>> > > do choro, as escolas de rock, as gafieiras, os
<br>> > > bailes funk, as festas rave, etc, etc.
<br>> > > >      Cada macaco em seu galho. A Universidade
<br>> não
<br>> > > deve ter a ousadia tresloucada de pretender
<br>> ensinar
<br>> > > a um brincante de bumba-meu-boi a tocar
<br>> tambor-onça.
<br>> > > >      O estudo do contraponto clássico
não
<br>> > > contempla apenas uma vertente musical como você
<br>> > > pensa. O microcontraponto que Ligeti e outros
<br>> usaram
<br>> > > e usam na construção de tramas e texturas, não
<br>> pode
<br>> > > ser realizado e analisado por quem não estudou
<br>> > > contraponto clássico tonal. Essa técnica
<br>> escolástica
<br>> > > contempla todas as vertentes musicais e abre a
<br>> mente
<br>> > > para o enfrentamento com todas as situações
<br>> > > complexas do cotidiano.
<br>> > > >      Abraço,
<br>> > > >      Jorge Antunes
<br>> > > >
<br>> > > >
<br>> > > >       Hugo Leonardo Ribeiro wrote:
<br>> > > >
<br>> > > >     > Caro Jorge,Gosto de pensar o estudo
do
<br>> > > contraponto exatamente como essa metáfora do
<br>> xadrez,
<br>> > > como um exercício de lógica e domínio de
<br>> conteúdo.
<br>> > > Porém, onde fica a diversidade cultural num
<br>> > > currículo que só contempla uma vertente musical?
<br>> Ou
<br>> > > devemos deixar a diversidade cultural somente no
<br>> > > discurso? Ou isso não deve ser sequer discutido?
<br>> > > Talvez em outra lista?Quando disse nós, eu me
<br>> > > referia aos professores universitários
<br>> responsáveis
<br>> > > pela eleição dos conhecimentos válidos a
serem
<br>> > > ensinados na universidade,  àqueles responsáveis
<br>> > > pela construção desse currículo linear que
faz
<br>> com
<br>> > > que todos sejam obrigados a cursar as mesmas
<br>> > > disciplinas (com um mínimo de flexibilidade),
<br>> > > àqueles que decidem quem pode ser um educador
<br>> > > musical ou não.Ou vocês realmente acham que um
<br>> > > professor de instrumento, composição ou harmonia
<br>> não
<br>> > > é um educador musical?Hugo Ribeirop.s.1 Meu
<br>> laptop
<br>> > > encontrou uma rede sem fio descriptografada...
<br>> Estou
<br>> > > de volta à civilização :)p.s.2 Jussamara
Souza
<br>> bem
<br>> > > lembrou que nas décadas de 1960 e 70 a Educação
<br>> > > Musical estava uito próxima dos compositores
<br>> (vide
<br>> > > as oficinas de música, Schaffer, Cage, Grupo de
<br>> > > Compositores da Bahia..). O que houve de lá pra
<br>> cá?
<br>> > > Porquê desse distanciamento tão nocivo para
<br>> ambas as
<br>> > > áreas?
<br>> > > >     > Em 10/10/07, Jorge Antunes
<br>> <antunes@unb.br>
<br>> > > escreveu:
<br>> > > >     >
<br>> > > >     >      
Caro Eduardo:Não vejo nada de
<br>> > > problemático no que se refere a uma acertada
<br>> decisão
<br>> > > sobre o que deve servir para as futuras
<br>> gerações.
<br>> > > >     >      A nação
ideal será aquela formada
<br>> de
<br>> > > cidadãos de grande capacidade intelectual e
<br>> crítica,
<br>> > > capazes de dominar as complexidades.
<br>> > > >     >      Um
povo que só compreende sistemas
<br>> > > simples e banais, com baixo nível de
<br>> complexidade,
<br>> > > será um povo consumidor de produtos, estruturas,
<br>> > > discursos, ideologias e tecnologias importadas.
<br>> Será
<br>> > > um povo submisso aos donos do mundo, meros
<br>> > > consumidores de máquinas, sistemas e saberes
<br>> > > importados.
<br>> > > >     >      O sucateamento
da Universidade e a
<br>> > > prática que considera a educação como
<br>> mercadoria,
<br>> > > iniciadas com o advento do neoliberalismo, visam
<br>> > > exatamente isso: formar um povo que não terá
<br>> > > condições de criar saberes novos, porque o ponto
<br>> > > máximo a ser alcançado será o status de
técnico,
<br>> > > apertador de botões (botões de tecnologias
<br>> > > importadas do primeiro mundo).
<br>> > > >     >      É
por isso que eu discordo daqueles
<br>> que
<br>> > > são contra o estudo de Contraponto nos cursos de
<br>> > > música. O bom músico, seja qual for a área
de
<br>> > > atuação profissional, deve adquirir formação
em
<br>> que
<br>> > > se trabalhe o Contraponto a 2, 3, 4, 5 e 8
<br>> vozes,
<br>> > > nas claves. Acho que, por isso mesmo, todos
<br>> deveriam
<br>> > > aprender a jogar xadrez.
<br>> > > >     >      Abraço,
<br>> > > >     >      Jorge
Antunes
<br>> > > >     >
<br>> > > >
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<br>> > > >      Lista de discussões ANPPOM
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<br>> > > > Prof. Dr. Rogério Budasz
<br>> > > > Departamento de Artes
<br>> > > > Universidade Federal do Paraná
<br>> > > > rogeriobudasz@yahoo.com
<br>> > > > budasz@ufpr.br
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<br><a href="http://www.artes.ufpr.br/departamento/docentes/rogeriob.htm">http://www.artes.ufpr.br/departamento/docentes/rogeriob.htm</a>
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<br>> > > > Yahoo! oneSearch: Finally, mobile search that
<br>> > > gives answers, not web links.
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