<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.3199" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>meus caros...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>onde estamos????</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>"contraponto europeu"??? - </FONT><FONT face=Arial
size=2>que bobagem é esta???</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>ha, então o futebol (invenção inglesa!) também
é europeu (aliás, não é o esporte mais popular por lá
também)????</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>nossa senhora, por que será então que eu torço aqui
pro meu glorioso Comercial de Ribeirão Preto???</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>certamente uma postura eurocentrista e com certeza
politicamente incorreta (estes corinthianos, estes flamenguistas, todos uns
vendidos à submissão eurocêntrica)...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>pois viva a nossa identidade, viva a nossa
verdadeira cultura, abaixo toda e qualquer forma de inteligência
estrangeira!!!...</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Rubens Ricciardi</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>PS: caro Silvio Ferraz, concordo com vc que o
estudo dos contrapontos deve ser sempre desenvolvido nos contextos das
linguages, porisso, já há alguns anos venho dando aulas do contraponto da
Polifonia Gótica em seus primórdios, da Ars Antiqua (em especial
Perotinus) e da Ars Nova (em especial Machault e Landini), até os primeiros
polifonistas franco-flamengos quando se inicia o
Renascimento, realmente é muito mais enriquecedor que trabalhar só com as 5
espécies do Fux ou com os recursos dos contrapontos em meio aos diversos estilos
e época do sistema tonal...</FONT></DIV></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=carlos.sandroni@gmail.com
href="mailto:carlos.sandroni@gmail.com">Carlos Sandroni</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=antunes@unb.br
href="mailto:antunes@unb.br">antunes@unb.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Cc:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> ; <A
title=hugoleo75@gmail.com
href="mailto:hugoleo75@gmail.com">hugoleo75@gmail.com</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, October 12, 2007 3:10
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L]Qual a música que
queremos em nossas Universidades?</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>Prezado Antunes e demais colegas,</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>Citando:</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>"A fuga nº 24 é bem complexa estruturalmente. A lamentação de funeral das
Ilhas Solomos é bem menos complexa estruturalmente. <BR>O estudo da estrutura
dos cantos a duas vozes dessas lamentações não garante sucesso no estudo da
estrutura da fuga. Mas o estudo da estrutura da fuga, garante o sucesso no
estudo da estrutura dos cantos a duas vozes das lamentações fúnebres."
<BR> </DIV>
<DIV>Fim da citação.</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>"Mais complexo" e "menos complexo", aqui, do ponto de vista do
contraponto europeu. A harmonia de Wagner também é mais complexa que a
dos Beatles. Mas saber harmonia e contraponto nao nos habilitam a
compreender nem formalmente, e muito menos estruturalmente, música
vocal das Ilhas Salomon ou rock. (No caso do rock saber alguns
acordes pode às vezes ajudar). </DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>Se voce analisa polifonias do Pacífico ou dos pigmeus com
instrumentos teóricos de contraponto europeu, o resultado é a
primeira e a segunda frases citada acima. Esta é uma das razões
pelas quais a terceira e a quarta frases citadas acima são, na opinião
dos etnomusicólogos, falsas (isto inclui Hugo Zemp, que estudou a fundo
as polifonias das Ilhas Salomon). </DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>Abraços,</DIV>
<DIV>Carlos<BR><BR> </DIV>
<DIV><SPAN class=gmail_quote>On 10/12/07, <B class=gmail_sendername>Jorge
Antunes</B> <<A href="mailto:antunes@unb.br">antunes@unb.br</A>>
wrote:</SPAN>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">Eduardo:
<P>Você está usando a palavra "forma", que nunca utilizei. No escopo de
nosso debate ela não cabe. <BR>Você fala em "complexidade formal" e em se
"compreender formalmente o contraponto".<BR>Nunca me referi a forma. Sempre
estou me referindo a estrutura. <BR>Estou falando em complexidade
estrutural. <BR>Também nunca disse que a análise se sustenta unicamente pela
abordagem estrutural e formal. <BR>As aspectos simbólicos e contextuais hão
de vir, numa boa análise, a ser estudados profundamente após as análises
estrutural e formal. <BR>Mas aquela ficará solta, descontextualizada e
superficial, se estas não se estabelecerem antes. <BR>A fuga nº 24 é bem
complexa estruturalmente. A lamentação de funeral das Ilhas Solomos é bem
menos complexa estruturalmente. <BR>O estudo da estrutura dos cantos a duas
vozes dessas lamentações não garante sucesso no estudo da estrutura da fuga.
Mas o estudo da estrutura da fuga, garante o sucesso no estudo da estrutura
dos cantos a duas vozes das lamentações fúnebres. <BR>Veja, estou falando em
estrutura. Quanto à forma, os níveis de complexidade são altos nos dois
casos. As lamentações fúnebres têm, em geral, a forma ABAB CBCB. A fuga nº
24, segundo caderno, tem forma de fuga tripla, com a complexidade imposta
pelo uso de três sujeitos. <BR>Para completar as análises, aí sim, seria
necesssário abordar as questões que você menciona. Seria então preciso
abordar a religiosidade de Bach, suas construções quiasmáticas, sua época,
seu entorno, sua fixação na cristologia e seu encantamento pelas letras de
seu próprio nome (b, a, c, h). Quanto às Lamentações fúnebres das imediações
da Polinésia, seria necessário, na etapa final da análise, considerar a
coreografia da dança ritual <I>suahongi</I>, as escalas usadas, suas
simbologias, ritmos, andamentos, textos, o gestual da distribuição de
alimentos durante o velório, etc. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes <BR>
<BR> <BR> <BR> </P></BLOCKQUOTE></DIV>Carlos
Sandroni<BR>Departamento de Música, UFPE<BR>Programa de Pós-Graduação em
Música, UFPB<BR>Setembro 2007/Fevereiro 2008:<BR>Pesquisador Associado ao
Centre de Recherches en Ethnomusicologie<BR>CNRS - LESC UMR 7186 - Paris
<BR>Endereço pessoal na França:<BR>Chez Duflo-Moreau<BR>199, rue de
Vaugirard<BR>75015 - Paris<BR>Telefone profissional no Brasil<BR>(81) 2126
8596 (telefone e fax)<BR>(Recados com Anita)<BR>Endereço pessoal no
Brasil:<BR>Rua das Pernambucanas, 264/501<BR>Graças - 52011-010<BR>Recife - PE
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM
<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________
<P>
<HR>
<P></P>No virus found in this incoming message.<BR>Checked by AVG Free
Edition. <BR>Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.14.5/1058 - Release Date:
8/10/2007 16:54<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>