<!doctype html public "-//W3C//DTD W3 HTML//EN">
<html><head><style type="text/css"><!--
blockquote, dl, ul, ol, li { padding-top: 0 ; padding-bottom: 0 }
 --></style><title>Re: [ANPPOM-L]        Qual a música que  queremos
em      noss    asUni</title></head><body>
<div>e vc duvida?</div>
<div>conheci um curso em q se tirava 10 em regência e o curso não
tinha prof. de regência.</div>
<div>muitos de nossos cursos não chegam a dar contraponto florido,
param na boa e velha segunda espécie.</div>
<div>por outro lado é sempre interessante lembrar q o jovem bach
não estudou a cartilha de fux (embora o velho bach a tenha conhecido),
q o bom beethoven não estudo o manual de harmonia de riemann, q
brahms não estudou o manual de orquestração de korsakov.</div>
<div><br></div>
<div>mas acho q o debate q hugo, eduardo e pablo estão conduzindo é
importante.</div>
<div>afinal de contas temos um exemplo incrível qto a importância
do estudo estrito de contraponto e harmonia antes de se compor:</div>
<div>iannis xenakis!</div>
<div><br></div>
<div>abs</div>
<div>silvio</div>
<div><br></div>
<div><br></div>
<div><br></div>
<blockquote type="cite" cite>Caro Silvio:<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Você me apavora.<br>
Quando você diz ter ouvido música ruim de quem cursou<u> até</u>
contraponto florido, dá a impressão de que existem cursos formando
compositores que não estudaram contraponto florido.<br>
A técnica, evidentemente, não basta por si só. Mas sem ela a
criatividade não dá frutos.<br>
Quanto à disposição dos sistemas na teoria dos conjuntos, devo
lembrar que o próprio sistema tonal e o sistema temperado já são
sub-conjuntos da totalidade espectral, cuja consciência foi
despertada pelo advento da música eletrônica (1950), pela
análise espectral, pela síntese aditiva e pelo domínio
científico sobre ruído branco.<br>
Abraço,<br>
Jorge Antunes<br>
 <br>
 <br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>silvio wrote:<br>
<blockquote type="cite" cite>caro antunes<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>entendo o que vc está querendo dizer
com conjuntos que contém outros.<br>
até podemos dizer que é correto, mas tem suas<br>
arestas que permitem leituras equivocadas e<br>
preconceituosas e totalmente WAPs.<br>
tenho ouvido muita música ruim de quem cursou até<br>
contraponto florido ou escreveu primeiro<br>
movimento de sonata.<br>
talvez as coisas não sejam tão simples assim.<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>>Os estudantes que chegam, com
paciência e muito<br>
>trabalho, até ao contraponto florido a dois<br>
>coros, acabam por entender e dominar<br>
>complexidade que abarca qualquer construção<br>
>musical com menor nivel de complexidade.<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>>A polirrítmia da música
afro-brasileira é<br>
>sub-conjunto da complexidade maior englobada<br>
>pelo contraponto a que me referi.<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>não tem como, pois os conjuntos no caso
(música<br>
ocidental e música africana) não são tão<br>
facilmente integráveis. O livro de John Blacking<br>
traz pencas de exemplos disto. Simha Arom também<br>
dedicou-se a demonstrar q os conjuntos são<br>
distintos e não têm tão fáceis pontos em comum.<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>por outro lado, nossos cursos têm de se
tornar<br>
menos engessados, incorporando disciplinas como<br>
música e tecnologia, trajetória da música de<br>
mercado no séc.XX (q é social e funcionalmente<br>
bem distinta da música urbana do séc.XIX),<br>
história e análise de música do séc.XX e XXI.<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>talvez a pergunta não seja q música
queremos na<br>
universidade, mas que música podemos oferecer aos<br>
alunos, com o máximo de competência q nos cabe,<br>
em nossas universidades?<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>abs<br>
silvio<br>
</blockquote>
<blockquote type="cite"
cite>________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l"
>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br>
</blockquote>
</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>
<hr size="2" width="400"></blockquote>
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