Ou isso!<br><br><div><span class="gmail_quote">On 10/14/07, <b class="gmail_sendername">Pablo Sotuyo Blanco</b> <<a href="mailto:psotuyo@ufba.br">psotuyo@ufba.br</a>> wrote:</span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Só pra
cutucar mais um pouco este "caldeirão"...</font></span></div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">(Desculpe Sandroni... não resisti à tentação... ;-)</font></span></div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">O
alfabeto não é latino... é grego pois vem de Alfa Beta. O abecedário é latino
(vindo de A Be Ce...), assim como o alefato é hebraico (embora os puristas o
chamam de Alef-Beth...).</font></span></div>
<div><span></span><span></span> </div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Dixit... ;-)</font></span></div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2"></font></span> </div>
<div><span><font color="#0000ff" face="Arial" size="2">Pablo.</font></span></div>
<blockquote>
<div dir="ltr" align="left"><font face="Tahoma" size="2">-----Mensagem original-----<br><b>De:</b>
<a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a> [mailto:<a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a>]<b>Em
nome de </b>Carlos Sandroni<br><b>Enviada em:</b> domingo, 14 de outubro de
2007 11:21<br><b>Para:</b> Rubens Ricciardi<br><b>Cc:</b> <a href="mailto:hugoleo75@gmail.com" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">hugoleo75@gmail.com</a>;
<a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">anppom-l@iar.unicamp.br</a><br><b>Assunto:</b> Re: [ANPPOM-L]Qual a música que
queremos em nossas Universidades?<br><br></font></div><div><span class="e" id="q_1159efb3e6404ee3_1">Prezado Rubens e demais
colegas,<br><br>Não é educado chamar de "bobagem" a expressão do ponto de
vista de um colega. Em todo caso, não numa lista pública como esta.<br>O
contraponto de Bach, trazido à baila por Antunes, é europeu. Assim como este
alfabeto é latino, os algarismos 1 e 2 são arábicos e o futebol é o esporte
bretão. Isso não nos impede de usá-los, nem afirmaria eu tal coisa. O que
afirmo (aliás afirmamos eu e, por assim dizer, a torcida do Flamengo - não
confundir com a torcida dos franco-flamengos) é que o domínio do contraponto
europeu não capacita a compreender as polifonias vocais do Pacífico.
<br>Saudações,<br>Carlos<br><br><br>
<div><span class="gmail_quote">On 10/12/07, <b class="gmail_sendername">Rubens
Ricciardi</b> <<a href="mailto:rrrr@usp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)"> rrrr@usp.br</a> > wrote:</span>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div bgcolor="#ffffff">
<div><span>
<div><font face="Arial" size="2">meus caros...</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">onde estamos????</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">"contraponto europeu"??? - </font><font face="Arial" size="2">que bobagem é esta???</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">ha, então o futebol (invenção inglesa!) também
é europeu (aliás, não é o esporte mais popular por lá
também)????</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">nossa senhora, por que será então que eu torço
aqui pro meu glorioso Comercial de Ribeirão Preto???</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">certamente uma postura eurocentrista e com
certeza politicamente incorreta (estes corinthianos, estes
flamenguistas, todos uns vendidos à submissão eurocêntrica)...</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">pois viva a nossa identidade, viva a nossa
verdadeira cultura, abaixo toda e qualquer forma de inteligência
estrangeira!!!...</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div>
<div><font face="Arial" size="2">Rubens Ricciardi</font></div>
<div><font face="Arial" size="2"></font> </div></span>
<div><font face="Arial" size="2">PS: caro Silvio Ferraz, concordo com vc que o
estudo dos contrapontos deve ser sempre desenvolvido nos contextos das
linguages, porisso, já há alguns anos venho dando aulas do contraponto da
Polifonia Gótica em seus primórdios, da Ars Antiqua (em especial
Perotinus) e da Ars Nova (em especial Machault e Landini), até os
primeiros polifonistas franco-flamengos quando se inicia o
Renascimento, realmente é muito mais enriquecedor que trabalhar só com
as 5 espécies do Fux ou com os recursos dos contrapontos em meio aos
diversos estilos e época do sistema tonal...</font></div></div>
<blockquote style="border-left: 2px solid rgb(0, 0, 0); padding-right: 0px; padding-left: 5px; margin-left: 5px; margin-right: 0px;"><span>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;">----- Original
Message ----- </div>
<div style="background: rgb(228, 228, 228) none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial; font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;">
<b>From:</b>
<a title="carlos.sandroni@gmail.com" href="mailto:carlos.sandroni@gmail.com" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">Carlos Sandroni</a>
</div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;"><b>To:</b> <a title="antunes@unb.br" href="mailto:antunes@unb.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
antunes@unb.br</a> </div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;"><b>Cc:</b> <a title="anppom-l@iar.unicamp.br" href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
anppom-l@iar.unicamp.br</a> ; <a title="hugoleo75@gmail.com" href="mailto:hugoleo75@gmail.com" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">hugoleo75@gmail.com</a>
</div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;"><b>Sent:</b> Friday,
October 12, 2007 3:10 PM</div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none;"><b>Subject:</b> Re:
[ANPPOM-L]Qual a música que queremos em nossas Universidades?</div>
<div><br></div></span>
<div><span>
<div>Prezado Antunes e demais colegas,</div>
<div> </div>
<div>Citando:</div>
<div> </div>
<div>"A fuga nº 24 é bem complexa estruturalmente. A lamentação de funeral
das Ilhas Solomos é bem menos complexa estruturalmente. <br>O estudo da
estrutura dos cantos a duas vozes dessas lamentações não garante sucesso
no estudo da estrutura da fuga. Mas o estudo da estrutura da fuga, garante
o sucesso no estudo da estrutura dos cantos a duas vozes das lamentações
fúnebres." <br> </div>
<div>Fim da citação.</div>
<div> </div>
<div>"Mais complexo" e "menos complexo", aqui, do ponto de vista do
contraponto europeu. A harmonia de Wagner também é mais complexa que a
dos Beatles. Mas saber harmonia e contraponto nao nos habilitam a
compreender nem formalmente, e muito menos estruturalmente, música
vocal das Ilhas Salomon ou rock. (No caso do rock saber alguns
acordes pode às vezes ajudar). </div>
<div> </div>
<div>Se voce analisa polifonias do Pacífico ou dos pigmeus com
instrumentos teóricos de contraponto europeu, o resultado é a
primeira e a segunda frases citada acima. Esta é uma das razões
pelas quais a terceira e a quarta frases citadas acima são, na
opinião dos etnomusicólogos, falsas (isto inclui Hugo Zemp, que
estudou a fundo as polifonias das Ilhas Salomon). </div>
<div> </div>
<div>Abraços,</div>
<div>Carlos<br><br> </div>
<div><span class="gmail_quote">On 10/12/07, <b class="gmail_sendername">Jorge
Antunes</b> <<a href="mailto:antunes@unb.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">antunes@unb.br</a>>
wrote:</span>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px 0px 0px 0.8ex; padding-left: 1ex;">Eduardo:
<p>Você está usando a palavra "forma", que nunca utilizei. No escopo de
nosso debate ela não cabe. <br>Você fala em "complexidade formal" e em
se "compreender formalmente o contraponto".<br>Nunca me referi a forma.
Sempre estou me referindo a estrutura. <br>Estou falando em complexidade
estrutural. <br>Também nunca disse que a análise se sustenta unicamente
pela abordagem estrutural e formal. <br>As aspectos simbólicos e
contextuais hão de vir, numa boa análise, a ser estudados profundamente
após as análises estrutural e formal. <br>Mas aquela ficará solta,
descontextualizada e superficial, se estas não se estabelecerem antes.
<br>A fuga nº 24 é bem complexa estruturalmente. A lamentação de funeral
das Ilhas Solomos é bem menos complexa estruturalmente. <br>O estudo da
estrutura dos cantos a duas vozes dessas lamentações não garante sucesso
no estudo da estrutura da fuga. Mas o estudo da estrutura da fuga,
garante o sucesso no estudo da estrutura dos cantos a duas vozes das
lamentações fúnebres. <br>Veja, estou falando em estrutura. Quanto à
forma, os níveis de complexidade são altos nos dois casos. As
lamentações fúnebres têm, em geral, a forma ABAB CBCB. A fuga nº 24,
segundo caderno, tem forma de fuga tripla, com a complexidade imposta
pelo uso de três sujeitos. <br>Para completar as análises, aí sim, seria
necesssário abordar as questões que você menciona. Seria então preciso
abordar a religiosidade de Bach, suas construções quiasmáticas, sua
época, seu entorno, sua fixação na cristologia e seu encantamento pelas
letras de seu próprio nome (b, a, c, h). Quanto às Lamentações fúnebres
das imediações da Polinésia, seria necessário, na etapa final da
análise, considerar a coreografia da dança ritual <i>suahongi</i>, as
escalas usadas, suas simbologias, ritmos, andamentos, textos, o gestual
da distribuição de alimentos durante o velório, etc. <br>Abraço,
<br>Jorge Antunes <br> <br> <br> <br>
</p></blockquote></div>Carlos Sandroni<br>Departamento de Música,
UFPE<br>Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB<br>Setembro
2007/Fevereiro 2008:<br>Pesquisador Associado ao Centre de Recherches en
Ethnomusicologie<br>CNRS - LESC UMR 7186 - Paris <br>Endereço pessoal na
França:<br>Chez Duflo-Moreau<br>199, rue de Vaugirard<br>75015 -
Paris<br>Telefone profissional no Brasil<br>(81) 2126 8596 (telefone e
fax)<br>(Recados com Anita)<br>Endereço pessoal no Brasil:<br>Rua das
Pernambucanas, 264/501<br>Graças - 52011-010<br>Recife - PE </span></div>
<p></p>
<hr>
<p></p>________________________________________________<span><br>Lista de
discussões ANPPOM <br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>________________________________________________
</span><span>
<p></p>
<hr>
<p></p>No virus found in this incoming message.<br>Checked by AVG Free
Edition. <br>Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.14.5/1058 - Release
Date: 8/10/2007 16:54<br>
<p></p></span>
<p></p></blockquote></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>--
<br>Carlos Sandroni<br>Departamento de Música, UFPE<br>Programa de
Pós-Graduação em Música, UFPB<br>Setembro 2007/Fevereiro 2008:<br>Pesquisador
Associado ao Centre de Recherches en Ethnomusicologie <br>CNRS - LESC UMR 7186
- Paris<br>Endereço pessoal na França:<br>Chez Duflo-Moreau<br>199, rue de
Vaugirard<br>75015 - Paris<br>Telefone profissional no Brasil<br>(81) 2126
8596 (telefone e fax)<br>(Recados com Anita)<br>Endereço pessoal no
Brasil:<br>Rua das Pernambucanas, 264/501<br>Graças - 52011-010<br>Recife - PE
</span></div></blockquote></div>
</blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Carlos Sandroni<br>Departamento de Música, UFPE<br>Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB<br>Setembro 2007/Fevereiro 2008:<br>Pesquisador Associado ao Centre de Recherches en Ethnomusicologie
<br>CNRS - LESC UMR 7186 - Paris<br>Endereço pessoal na França:<br>Chez Duflo-Moreau<br>199, rue de Vaugirard<br>75015 - Paris<br>Telefone profissional no Brasil<br>(81) 2126 8596 (telefone e fax)<br>(Recados com Anita)<br>
Endereço pessoal no Brasil:<br>Rua das Pernambucanas, 264/501<br>Graças - 52011-010<br>Recife - PE