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Prezado Leonardo Fuks:
<p>Antes de receber essa sua mensagem, eu já havia lhe enviado a
resposta particular que prometera, respondendo suas questões com
relação às nomenclaturas fry, creaky, growl, rumble,
e também com relação à expressão "sons
novos" usada antes por Bruno Bartolozzi.
<br>Autorizo você a divulgar publicamente, caso queira, a minha resposta.
<br>Abraço,
<br>Jorge Antunes
<br> 
<br> 
<br> 
<p>Leonardo Fuks wrote:
<blockquote TYPE=CITE><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style>

<div style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:12pt">
<div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">
<div style="font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size: 12pt;">Professor
Jorge Antunes
<br>Exijo que o senhor se mantenha dentro do eixo que estamos discutindo
e que nos proporcione uma satisfação às questões
de natureza acadêmica e ética que o senhor mesmo lançou
e desenvolveu.
<br>Tenho certeza de que diversos membros da lista estão interessados
em saber as motivações para as palavras e atos verbais contidos
nas mensagens precedentes.
<br>Fiz uma série de observações educadas, respeitosas
e, acredito, cientificamente embasadas, sobre suas mensagens, em seguida
eivadas de respostas depreciativas e ofensivas à minha pessoa, à
minha função e à própria categoria de professor
universitário, justamente no dia seguinte ao do MESTRE.
<br>Não ficarei satisfeito com uma mera mensagem individual, que
eu terei de ler na solidão de meu computador e impossibilitado, 
por questões éticas e legais, de divulgar aos outros colegas.
Esta modalidade de resposta caracterizaria uma atitude anti-acadêmica
e contrária a tudo que o senhor vem pregando durante todos estes
anos.
<br>Eis o momento oportuno do senhor responder PUBLICAMENTE  sobre
o assunto técnico tratado e, se desejar, explicitar abertamente
o tipo de mensagem contido em "Vai pra página 135, item 129, sem
sons vocais!".
<br>Estamos , todos nós da lista da ANPPOM, aguardando sua resposta
sábia e corajosa.
<p>Atenciosamente,
<p>Leonardo Fuks, PhD
<br>Professor Adjunto de Acústica Musical e de Fisiologia da Voz
<br>Escola de Música da UFRJ
<br> 
<p>+++++++
<p>Subject: Re: [ANPPOM-L] Digest Anppom-l, volume 30, assunto 54
<br>Prezado Leonardo:
<p>Vou lhe responder por e-mail particular.
<br>Essa discussão já está chegando ao limite do aceitável
e interessante para os outros membros da lista.
<br>Cordialmente,
<br>Jorge Antunes
<br> 
<br> 
<br> 
<br> 
<p>Leonardo Fuks wrote:
<p>> Professor Antunes,
<br>> Minha crítica não foi a respeito de seu novo livro
que, como declarei, ainda não li. Não quer dizer que não
gostei ou que não gostarei. Fiquei verdeiramente curioso, sobretudo
pelo título "Sons novos para a Voz", que me lembrou o clássico
" New Sounds for Woodwinds" de 1967, escrito pelo brilhante Bruno Bartolozzi.
<br>>
<br>> Numa mensagem anterior o senhor me cumprimentava por meus trabalhos
sobre vozes "difônicas", coisa que nunca foi objeto principal de
meu estudo. Agora vejo que não posso nem aceitar tais salamaleques,
pois o senhor provavelmente nunca leu meus trabalhos.
<br>>
<br>> Minha crítica foi a respeito de um termo que o senhor utilizou
numa mensagem dirigida a esta comunidade toda.
<br>> Não conheço nenhuma obra que se refira à voz
do Louis Armstrong como sendo VOCAL FRY.
<br>> Também Elza Soares frequentemente usa o GROWL. Se ela usa
o FRY, não é algo tão característico de sua
voz.
<br>> Estou lhe respondendo dentro desta lista, pois todos as citações
são a partir de suas mensagens dirigidas a todos. Todos são
convidados a emitirem opinião, darem informações,
discordarem ou concordarem, e desafio o senhor a dizer que cada um que
discordar será anti-acadêmico e anti-ético e anticientificista
infantil e academicamente leviano.
<br>> Se o seu livro contém este tipo de afirmativa, e suponho que
o tenha, agradeceria saber a fonte bibliográfica de tais considerações.
<br>> Desta vez o senhor provavelmente não apenas errou nos termos
que utiliza com seus colegas da academia, mas também errou ao utilizar
de maneira equivocada os termos FRY e GROWL. Nada humilhante, nada vergonhoso;
nós que acreditamos em atitudes academicamente éticas e científicas
na pesquisa admitimos sem problemas cometer pequenos (ou grandes) enganos.
<br>> Felizmente, para esta segunda categoria de erros cabe uma ERRATA.
<br>>
<br>> Sobretudo quando é um autor " que estuda todas as manifestações
sonoro-musicais do mundo produzidas com o aparelho fonador, e os sons produzidos
com outras partes do corpo, com objetos externos alterando a voz ou com
a função de caixa de ressonância e todos os fonemas
das línguas faladas do mundo desde aquelas do ocidente até
o tâmil, o urdu, o árabe, o grego, o russo, o karbadiano,
o esquimó, o talago, o hotentote, etc."
<br>>
<br>> A propósito, se são "sons novos para a voz", reunindo
todos os estudos sobre todas as manifestações de todo o mundo
de todas as línguas do planeta etc, onde mora o NOVO no seu livro
novo ?
<br>>
<br>> A respeito de sua última recomendação, que depende
da posse de seu livro ("Vai pra página 135, item 129, sem sons vocais!"),
gostaria que o senhor a citasse explicitamente, para que saibamos se o
senhor agora comete algo que vá além de um simples erro.
<br>>
<br>> Boa noite,
<br>> Leonardo
<br>></div>
</div>
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</blockquote>
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