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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>meus caros da ANPPOM,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>é bem provável que o "contraponto florido" (5a
espécie de Fux) não seja desconhecido por "milhões de excelentes
compositores" - há um exagero descabido nesta afirmação (no mínimo
irreverente),</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>no entanto, se incluirmos hoje o universo dos
produtos da Indústria Cultural (na qual a figura do compositor
torna-se muitas vezes supérflua), aí sim, haverá um número grande - mas
precisamos também rever, neste caso, o que se entende por compositor
enquanto conceito,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Rubens Ricciardi</FONT></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=marcosfilhomusica@yahoo.com.br
href="mailto:marcosfilhomusica@yahoo.com.br">Marcos Filho</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=antunes@unb.br
href="mailto:antunes@unb.br">antunes@unb.br</A> ; <A
title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, October 17, 2007 6:09
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> [ANPPOM-L] Res: Qual a música
que queremos em nossasUniversidades?</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV
style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: times new roman, new york, times, serif">
<DIV
style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: times new roman,new york,times,serif"><BR>Querido
Jorge,<BR><BR>
<P class=MsoNormal>Existem quantos milhões de excelentes compositores (no
Brasil e fora dele) não fazem nem idéia do que seja contraponto florido?</P>
<P class=MsoNormal><O:P></O:P></P>
<P class=MsoNormal>Um abraço forte,</P>
<P class=MsoNormal><O:P></O:P></P>
<P class=MsoNormal>Marcos Filho.</P><BR><BR><BR>
<DIV
style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: times new roman,new york,times,serif">-----
Mensagem original ----<BR>De: Jorge Antunes <<A
href="mailto:antunes@unb.br">antunes@unb.br</A>><BR>Para: <A
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A><BR>Enviadas:
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007 8:53:54<BR>Assunto: Re: [ANPPOM-L] Qual a
música que queremos em nossasUniversidades?<BR><BR>Caro Silvio:
<P>Você me apavora. <BR>Quando você diz ter ouvido música ruim de quem cursou
<U>até</U> contraponto florido, dá a impressão de que existem cursos formando
compositores que não estudaram contraponto florido. <BR>A técnica,
evidentemente, não basta por si só. Mas sem ela a criatividade não dá frutos.
<BR>Quanto à disposição dos sistemas na teoria dos conjuntos, devo lembrar que
o próprio sistema tonal e o sistema temperado já são sub-conjuntos da
totalidade espectral, cuja consciência foi despertada pelo advento da música
eletrônica (1950), pela análise espectral, pela síntese aditiva e pelo domínio
científico sobre ruído branco. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes <BR>
<BR> </P>
<P>silvio wrote: </P>
<BLOCKQUOTE type="CITE">caro antunes
<P>entendo o que vc está querendo dizer com conjuntos que contém outros.
<BR>até podemos dizer que é correto, mas tem suas <BR>arestas que permitem
leituras equivocadas e <BR>preconceituosas e totalmente WAPs. <BR>tenho
ouvido muita música ruim de quem cursou até <BR>contraponto florido ou
escreveu primeiro <BR>movimento de sonata. <BR>talvez as coisas não sejam
tão simples assim. </P>
<P>>Os estudantes que chegam, com paciência e muito <BR>>trabalho, até
ao contraponto florido a dois <BR>>coros, acabam por entender e dominar
<BR>>complexidade que abarca qualquer construção <BR>>musical com
menor nivel de complexidade. </P>
<P>>A polirrítmia da música afro-brasileira é <BR>>sub-conjunto da
complexidade maior englobada <BR>>pelo contraponto a que me referi. </P>
<P>não tem como, pois os conjuntos no caso (música <BR>ocidental e música
africana) não são tão <BR>facilmente integráveis. O livro de John Blacking
<BR>traz pencas de exemplos disto. Simha Arom também <BR>dedicou-se a
demonstrar q os conjuntos são <BR>distintos e não têm tão fáceis pontos em
comum. </P>
<P>por outro lado, nossos cursos têm de se tornar <BR>menos engessados,
incorporando disciplinas como <BR>música e tecnologia, trajetória da música
de <BR>mercado no séc.XX (q é social e funcionalmente <BR>bem distinta da
música urbana do séc.XIX), <BR>história e análise de música do séc.XX e XXI.
</P>
<P>talvez a pergunta não seja q música queremos na <BR>universidade, mas que
música podemos oferecer aos <BR>alunos, com o máximo de competência q nos
cabe, <BR>em nossas universidades? </P>
<P>abs <BR>silvio </P>
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