<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.3199" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Prezado Antunes, nossa
comunidade se encontra de acordo perante o fato da música popular ocidental
se utilizar do sitema tonal temperado. Como, historicamente, nossos
Conservatórios e Universidades sistematizaram o conhecimento teórico (bem como
suas práticas: recitais, por ex.) sobre o material sonoro tonal, configuraram-se
então como espaços físicos onde foi possível lidar (aprender, compreender,
praticar, inventar) com as normas e formas desse sistema. GRAÇAS A DEUS
!!!</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Fiz Conservatório, fiz
UNIRIO, fiz UnB, sinto-me alfabetizado diatonicamente falando. Sou leigo na
outra área em que você navega, onde outro conjunto de conceitos transitam, como
"massa tônica", por exemplo. Se isso caísse quando fiz minha
"habilidade"específica, eu teria ido a nocaute !</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>A Medicina conta hoje com
Conselhos Federal e Regional e Universidades, onde o conhecimento
sistematizado, pesquisas, etc., são veiculados, mas houve um passado de
<EM>prática</EM>, de xamãs, todos sabemos. Assim, nossa comunidade
acadêmica luta (tiro minha bandeira e vou sacudir na janela) para fazer valer a
importância do trabalho que vocês, professores mais antigos (eu só tenho 44
anos), construíram e consolidaram para desenvolver as diversas especialidades
que aploraram na área da Música - musicologia, etnografia, educação musical,
etc. Concordo com você: acho que em apenas 4 anos, não dá para fazer
alguém executar, num instrumento, Boulez, Debussy, Villa-Lobos, e, nesse
caso, se faz necessário que ingressem aqueles com um conhecimento mínimo do
sistema tonal, teórico e prático, para dar cabo das atividades que lhe vão ser
proporcionadas durante sua formação no espaço que procuraram para dar
continuidade à sua formação. Daí, os famosos testes de habilidade
específica.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Talvez, a proposta da UFAC
seja a de produzir músicos (se o caso afeta o Bacharelado), ou produzir
professores (se o caso afeta a Licenciatura), com base em outro sistema musical,
no primeiro caso, outro sistema filosófico, no segundo caso. Consequentemente,
outro currículo pode ter sido elaborado onde, talvez, se constitua aí a
peça-chave do argumento da UFAC (se já foi explicitado) .</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Para finalizar, ouvi uma
história de uma professora da UnB (em 2005) que durante seu trabalho de pesquisa
na área da Percepção (Avaliação da Percepção), mostrava uma gravação de uma
pandeiro sendo executado, onde o aluno anotaria quantas variações conseguia
perceber. Na mesma hora, quando ouvi esse relato, lembrei-me dos testes de
habilidades específicas quando entrei na Universidade, não sob o ponto de vista
do candidato, mas desta vez sob o ponto de vista do professor/avaliador. Ou
seja, ele avalia o que o candidato foi capaz de "perceber" com base "na
cartilha". Entendamos onde pretendo chegar: eu ouvi a gravação do pandeiro e
percebi um número aproximado de 4 variações. A referida professora disse que um
dos sujeitos de sua pesquisa chegou a perceber algo em torno de 15
variações, quantidade esta que a própria professora (avaliadora) admitiu lhe
causar surpresa. O sujeito se referiu a nuances de intensidade, duração e
sonoridades diferentes ocorridas na pele do pandeiro bem como nas
platinelas ("n"variações e combinações). </FONT></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Sem questionar a validade do
teste específico a serviço do sistema tonal que adotamos, estou tentando
acreditar que pode haver um perfil de candidatos cujas percepções só serão
validadas em outra conjuntura, outro modelo de formação onde <EM>informante e
informado (mestre e discípulo / Avaliador e Candidato)</EM> tenham
reunidos argumentos para demonstrar ou validar (legitimar) que estão
operando sobre outra base de sistemas, possivelmente, a serviço de
uma índole musical específica da região, caracterizada por outra forma
de "cadeia alimentar" dos "n" processos que resultam em
Música.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>De todo modo, como Antunes e
a torcida do flamengo percebem, a música circulante (majoritariamente) é tonal.
Ainda.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080>Abraços cordiais aos
colegas.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Georgia color=#000080></FONT> </DIV>
<BLOCKQUOTE dir=ltr
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000080 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=antunes@unb.br href="mailto:antunes@unb.br">Jorge Antunes</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=farlley@pianobrasileiro.com
href="mailto:farlley@pianobrasileiro.com">Farlley Jorge Derze</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Cc:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, November 07, 2007 9:44
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L]
ufa!,ufac,ufa!</DIV>
<DIV><BR></DIV>Caro Farlley:
<P>Suas colocações e relatos são bem interessantes. <BR>Isso enriquece o
debate. <BR>Gostaria de intervir nas suas ponderacões, lembrando o seguinte: a
música popular ocidental, até onde sei, usa o sistema tonal. E, mais que isso,
usa o sistema temperado. Esse não é o caso da música eletroacústica que, hoje,
é ensinado em quase todas as Universidades. <BR>Já tentaram fazer mpb com
sistema dodecafônico. Não pegou. Foi difícil vender. <BR>É necessário
existirem lugares cujos formandos instrumentistas tenham condições de sair
podendo tocar música de Alois Haba, Boulez ou Ligeti. <BR>Agora, mais uma
coisa: essa formação precisa acontecer em quatro anos. <BR>Acho que o bom
lugar para isso é a Universidade. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes <BR>
<BR> <BR> <BR>
<P>Farlley Jorge Derze wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">Mas afinal: uma Universidade tem ou não tem
autonomia para decidir como <BR>selecionar aquele indivíduo que nela procura
ingressar?
<P>Tenho receio de haver compreendido pelo avesso o que diz a
LDB/MEC/BRASIL.
<P>Creio que o cerne da questão é na nomenclatura que se perpetua no âmbito
de <BR>nossas Universidades: "Curso de Música".
<P>A sociedade, ou, imagino eu, os adeptos de tantas outras práticas
musicais, <BR>findam por se iludir com a nomenclatura tão abrangente. Para o
modelo ainda <BR>vigente e operante em muitas Universidades e mentes, talvez
fosse o caso de <BR>elucidar ao candidato, a quem se lhe aplica um teste de
habilidade específica, <BR>que ele está prestes a ingressar num Curso de
Música Erudita, em que se <BR>encontram agregadas inúmeras correntes
estéticas e suas respectivas expressões <BR>sonoras, teóricas e práticas.
Obviamente, músicos (compositores) como Caymmi, <BR>Djavan e o Pedro
(regente do Coral 16, aqui na Asa Norte de Brasília - músico <BR>fenomenal),
ficariam de fora deste sistema, cuja validade é inquestionável <BR>(sou
fruto dele), mas incapaz de atender o Pedro, que foi reprovado no teste
<BR>de habilidade específica da UnB. Lamentei por isso. Ele leu a
nomenclatura: <BR>Curso de Música (tal, desprovida de suas especificidades
vigentes).
<P>Se no Edital ou noutra Universidade constasse um alternativa àquela, algo
<BR>como "Curso de Música Popular Brasileira", (com outro modelo de admissão
para <BR>os candidatos que por esta vertente se interesse), possivelmente o
Pedro <BR>pudesse ter contemplado, pela Universidade em questão (utópica), o
seu <BR>talento, igualmente inquestionável, haja vista a lisura com a qual
se <BR>apresenta seu grupo Vocal 16, muitos dos componentes, com formação
musical <BR>idêntica à minha - padrão erudito, acadêmico, sistemas de
notação específicos <BR>caso-a-caso.
<P>Vejo que Antunes tem razão, se olho para o letreiro onde se intitula
<BR>determinado Curso de Música ...; vejo que outros colegas possuem razão,
<BR>igualmente, olhando para o outro lado da rua, para o outro Outdoor.
<P>Finalizando, penso que seria o caso de especificar a nomenclatura,
tão <BR>abrangente quanto o período de tempo que jaz desde seu surgimento.
<P>Longe encontro-me da intenção de levantar meu dedo para oferecer "A"
solução.
<P>Abraços cordiais.
<P>Farlley Derze <BR>Brasília - DF
<P>Caro Eduardo Luedy: <BR>> <BR>>Não existem saberes mais legítimos
que outros. <BR>>Acho que começamos a nos repetir. O que você diz no
email, já disse em outros <BR>anteriores. <BR>>Eu também começo a me
repetir. <BR>>Não existe colonização nos currículos. Eles são amplos,
abertos. <BR>>A colonização, quando se revela, é na sala de aula e não no
currículo. <BR>>Olhe as ementas das disciplinas. Elas são amplas,
abrangentes. <BR>>Mas quando o professor começa a ministrá-las, ele puxa
o conteúdo para a sua <BR>sardinha. <BR>>Sempre digo que os currículos
não precisam de reforma. Quem precisa de <BR>reforma é o professor.
<BR>>A melhor maneira de se considerar-valorizar aquilo que os alunos já
sabem, é <BR>a prática da prova de habilitação específica em música, para o
ingresso na <BR>Universidade. Na UnB, para ingresso no Curso de Composição
Musical, o <BR>candidato, além de demonstrar sua formação básica musical,
tem que apresentar <BR>composições suas, em partitura ou/e as tocando. A
criatividade e a "garra para <BR>o métier" do candidato, assim, são
facilmente avaliadas, podendo ele <BR>apresentar suas composições,
auto-didatas, tanto na área da música erudita <BR>quanto na de música
popular. <BR>>Abraço, <BR>>Jorge Antunes <BR>> <BR>> <BR>>
<BR>> <BR>> <BR>>eduardo luedy wrote: <BR>> <BR>>> Prezado
Jorge Antunes, <BR>>> <BR>>> A questão, pelo menos como a
entendo, seria: como e em <BR>>> que medida poderíamos atender à
diversidade? <BR>>> Neste sentido, poderíamos nos perguntar também
acerca <BR>>> de como descolonizar o currículo, de como atender à
<BR>>> demanda por ensino e formação em música sem <BR>>>
desconsiderar-menosprezar aquilo que os alunos já <BR>>> sabem?
<BR>>> Não problematizar os testes de ingresso é aceitar (e
<BR>>> defender) que há um saber mais legítimo que outros <BR>>>
saberes. Numa instituição pública que se pretenda <BR>>> democrática
estas não são questões irrelevantes. <BR>>> <BR>>> Abraços,
<BR>>> <BR>>> Eduardo Luedy <BR>>> <BR>>> --- Jorge
Antunes <antunes@unb.br> wrote: <BR>>> <BR>>> > Caro
Eduardo Luedy: <BR>>> > <BR>>> > Obrigado por suas
interessantes reflexões. <BR>>> > Concordo com você, no que se
refere à opinião de que <BR>>> > todos devem poder estudar música.
<BR>>> > Só gostaria de lembrar que existem diferentes <BR>>>
> lugares para se estudar música, cada local com <BR>>> >
processos, conteúdos e objetivos diferentes. <BR>>> > Alguns desses
lugares são: Conservatórios de Música, <BR>>> > Escolas de Música
de Nível Médio e/ou Técnico, <BR>>> > Universidades, Jornaleiros
que vendem Métodos de <BR>>> > Violão sem Mestre, Escolas de
Samba, Cursos <BR>>> > Particulares de Música, etc. <BR>>>
> Abraço, <BR>>> > Jorge Antunes <BR>>> > <BR>>>
> <BR>>> > <BR>>> > <BR>>> > <BR>>> >
<BR>>> > eduardo luedy wrote: <BR>>> > <BR>>> >
> Prezados colegas associados, <BR>>> > > <BR>>> >
> No intuito de fazer valer a crença na liberdade de <BR>>> >
> expressão e de, por isso, fazer valer o direito à <BR>>> >
> polêmica - sempre que acredite que valha a pena <BR>>> >
testar <BR>>> > > nossos argumentos, aprofundar o debate,
clarificar <BR>>> > > nossos pressupostos -, gostaria de
externar minhas <BR>>> > > sinceras dúvidas acerca de quase tudo
o que se tem <BR>>> > > afirmado aqui contrariamente à decisão
da UFAC de <BR>>> > > abolir as provas específicas para ingresso
em seu <BR>>> > > curso superior de música. <BR>>> >
> <BR>>> > > Queria dizer logo que eu mesmo não manifesto
<BR>>> > > indignação. Antes, estou nutrindo curiosidade a
<BR>>> > > respeito de tal decisão e de seus efeitos.
<BR>>> > > <BR>>> > > Quando eu era aluno, não só na
educação básica, <BR>>> > mas tb <BR>>> > > na
graduação, as decisões e tudo relacionado a <BR>>> > > reformas
educacionais e curriculares, sempre <BR>>> > parecem <BR>>>
> > muito distantes de nós, pobres mortais. O <BR>>> >
currículo, <BR>>> > > as disciplinas, suas ementas, tudo sempre
me <BR>>> > pareceu <BR>>> > > fazer parte de algo
muito mais antigo e, por isso, <BR>>> > > merecedor de uma
atitude de respeito, de <BR>>> > admiração, <BR>>> > >
mas principalmente de uma atitude eminentemente <BR>>> > >
conservadora. <BR>>> > > <BR>>> > > Pois eu fico me
perguntando: falamos tanto hoje, <BR>>> > pelo <BR>>> >
> menos na área de educação, em respeitar a <BR>>> > diversidade
<BR>>> > > cultural; e, para além de apenas "tolerar" a
<BR>>> > > diversidade, falamos em elaborar estratégias
<BR>>> > > pedagógicas que façam jus à diversidade. Então,
<BR>>> > por <BR>>> > > que não abolir as tais provas
específicas? Na <BR>>> > escola <BR>>> > > de música da
ufba, tais exames eram (são ainda?) <BR>>> > > chamados de
"teste de aptidão". O que, obviamente <BR>>> > > implicava a
noção de que aqueles que não <BR>>> > conseguiam <BR>>> >
> ser admitidos "não tinham aptidão". Os que tentam <BR>>> >
> ingressar e os que ingressam - os alunos e alunas <BR>>> > dos
<BR>>> > > cursos superiores de música - passam a aceitar
<BR>>> > isso <BR>>> > > pacificamente. Naturalizamos a
noção de que o <BR>>> > > conhecimento musical legítimo é aquele
que se <BR>>> > cobra <BR>>> > > nos tais testes de
aptidão. Por que deve ser <BR>>> > assim? <BR>>> > >
<BR>>> > > Por que um mestre de capoeira não poderia estudar
<BR>>> > > música se assim lhe desejasse? Por que um
<BR>>> > adolescente <BR>>> > > roqueiro ou ligado às
novas tecnologias de <BR>>> > produção e <BR>>> > >
circulação de música, por que não djs, rappers, <BR>>> > >
chorões, sambadores, por que não um ogã? Ou seja, <BR>>> > por
<BR>>> > > que todos os indivíduos tem que reduzir tudo o que
<BR>>> > > sabem a uma única modalidade de fazer-compreender
<BR>>> > > música? <BR>>> > > <BR>>> > >
O fato é que, apesar de todo o já bem desenvolvido <BR>>> > >
discurso na área de educação acerca da necessidade <BR>>> > de
<BR>>> > > descolonizar o currículo, o fato é que ainda
<BR>>> > > julgamos-afirmamos, tacitamente ou não, que apenas
<BR>>> > > aquele conhecimento em música (ou seja, o da
<BR>>> > tradição <BR>>> > > européia-erudita) é
merecedor de estabelecer os <BR>>> > > critérios e os parâmetros
para admissão de quem <BR>>> > quer <BR>>> > > que
deseje estudar música em nível superior. <BR>>> > > <BR>>>
> > Sei dos desafios que tudo isso representa para a <BR>>> >
> formação superior em música. Mas é justamente isso <BR>>> >
que <BR>>> > > me anima aqui. Seria possível admitir um dj, por
<BR>>> > > exemplo, com ampla e intensa experiência <BR>>>
> profissional <BR>>> > > e dialogar com ele? Seria possível
ensinar e <BR>>> > aprender <BR>>> > > algo com este
dj? Ou será que aquilo que vale para <BR>>> > a <BR>>> >
> formação de instrumentistas (no sentido <BR>>> > tradicional
do <BR>>> > > termo) e, portanto, como critério para admissão de
<BR>>> > > futuros estudantes de instrumento (ou das chamadas
<BR>>> > > práticas interpretaitivas - no sentido já
<BR>>> > estabelecido <BR>>> > > pela formação
acadêmica em música) deve valer para <BR>>> > > todo o campo do
conhecimento e formação em música? <BR>>> > > <BR>>> >
> Enfim, por que ensinamos o que ensinamos e como <BR>>> > >
poderemos justificar nossos estreitos critérios de <BR>>> > >
admissão numa sociedade já extremamente <BR>>> > excludente?
<BR>>> > > <BR>>> > > Eduardo Luedy <BR>>>
> > <BR>>> > > --- Jorge Antunes <antunes@unb.br>
wrote: <BR>>> > > <BR>>> > > > Caro Damián:
<BR>>> > > > <BR>>> > > > A SBME (Sociedade
Brasileira de Música <BR>>> > > > Eletroacústica) está
preparando um documento <BR>>> > para <BR>>> > > >
ser enviado ao Reitor da UFAC, Prof. Dr. Jonas <BR>>> > > >
Pereira de Souza Filho. <BR>>> > > > Manifestaremos nossa
indignação com o fato de a <BR>>> > > > Universidade Federal
do Acre ter abolido a prova <BR>>> > de <BR>>> > > >
habilitação em música. Comentaremos as <BR>>> > experiências
<BR>>> > > > bem sucedidas e as consequências boas de tal
<BR>>> > prova. <BR>>> > > > Chamaremos a atenção
para os resultados <BR>>> > desastrosos, <BR>>> > >
> em termos de qualidade da formação acadêmica, de <BR>>> > um
<BR>>> > > > curso superior de música que não pratique a
<BR>>> > seleção <BR>>> > > > de vestibulandos de
acordo com suas formações <BR>>> > > > musicais básicas.
<BR>>> > > > <BR>>> > > > Quero sugerir a você
que insista com a Diretoria <BR>>> > da <BR>>> > > >
Anppom, no sentido de que ela venha a fazer o <BR>>> > mesmo,
<BR>>> > > > enviando carta ao Reitor. <BR>>> > >
> A seguir destaco alguns itens do Estatuto da <BR>>> > Anppom
<BR>>> > > > de acordo com os quais a Diretoria, eleita
<BR>>> > > > democraticamente em Assembléia Geral, tem o
<BR>>> > direito <BR>>> > > > e o dever, sem
consultas aos associados, de agir <BR>>> > > > atendendo seu
pedido. <BR>>> > > > <BR>>> > > > Artigo 4º -
São finalidades e objetivos da <BR>>> > Anppom: <BR>>> >
> > j) Contribuir para a manutenção e <BR>>> >
desenvolvimento da <BR>>> > > > música, em âmbito acadêmico,
enquanto área de <BR>>> > > > pesquisa e criação científica e
artística. <BR>>> > > > <BR>>> > > > Parágrafo
2º - Cabe à Diretoria: <BR>>> > > > b) Dinamizar e promover
as atividades que visem <BR>>> > ao <BR>>> > > >
desempenho do papel social que este Estatuto <BR>>> > confere
<BR>>> > > > à Anppom. <BR>>> > > >
<BR>>> > > > Artigo 26 - Os casos omissos serão resolvidos
<BR>>> > pela <BR>>> > > > Diretoria. <BR>>>
> > > <BR>>> > > > Abraço, <BR>>> > >
> Jorge Antunes <BR>>> > > > > <BR>>> >
________________________________________________ <BR>>> > > >
Lista de discussões ANPPOM <BR>>> > > > <A
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</A>
<BR>>> > > > ________________________________________________
<BR>>> > > <BR>>> > >
__________________________________________________ <BR>>> > > Do
You Yahoo!? <BR>>> > > Tired of spam? Yahoo! Mail has the
best spam <BR>>> > protection around <BR>>> > > <A
href="http://mail.yahoo.com">http://mail.yahoo.com</A> <BR>>> >
<BR>>> <BR>>> __________________________________________________
<BR>>> Do You Yahoo!? <BR>>> Tired of spam? Yahoo! Mail
has the best spam protection around <BR>>> <A
href="http://mail.yahoo.com">http://mail.yahoo.com</A> <BR>>
<BR>></P></BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>