<font size="4">Cara Sandra e colegas da Anppom,<br>A secretaria da Anppom está cuidando da regularização das anuidades pelo e-mail<br><font style="color: rgb(51, 51, 255); text-decoration: underline;" size="6"><a href="mailto:anppom@gmail.com">
anppom@gmail.com</a></font><br>Grata,<br>Sonia<br></font><br><br><div><span class="gmail_quote">Em 19/11/07, <b class="gmail_sendername">Sandra Reis</b> <<a href="mailto:sandramontreal@hotmail.com">sandramontreal@hotmail.com
</a>> escreveu:</span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div>
Prezada Sônia, gostaria de pagar duas anuidades atrasadas da ANPPOM, visto que não compareci aos dois últimos encontros de nossa Associação.<br>
<br>
Peço-lhe a gentileza de me informar o número da conta da ANPPOM e o montante da quantia que devo depositar.<br>
<br>Atenciosamente,<span class="q"><br>
<br>
Sandra Loureiro de Freitas Reis<br>
</span><blockquote><span class="q">
<hr>
Date: Mon, 19 Nov 2007 12:44:45 -0200<br>From: <a href="mailto:soniaraybrasil@gmail.com" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">soniaraybrasil@gmail.com</a><br>To: <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">
anppom-l@iar.unicamp.br</a><br>Subject: [ANPPOM-L] Ricardo Tacuchian lança CD<br><br>
</span><div><div><span class="e" id="q_1165a54dbd038c69_5"><br><b><i>Ricardo Tacuchian <<a href="mailto:rtacuchian@terra.com.br" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">rtacuchian@terra.com.br
</a>></i></b> escreveu: </span></div></div><div><span class="e" id="q_1165a54dbd038c69_7">
<div>Data: Sun, 18 Nov 2007 13:13:45 -0200<br><br>Alô Sonia<br>Espero que tudo esteja bem com você e sua nova tarefa de administrar a<br>Anppom. Acaba de sair um CD dedicado à minha música... No<br>anexo vai um Release deste CD....peço-lhe que o envie para a lista.
</div>
<div>Um abraço<br>Ricardo Tacuchian</div>
<div> </div>
<div>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><strong><span style="font-size: 14pt; color: rgb(51, 51, 51);">Ricardo Tacuchian lança</span><span style="font-size: 14pt; color: rgb(51, 51, 51);">
CD com poemas musicados e outras obras</span></strong></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">O poeta espanhol Federico García Lorca, cujos 110 anos de nascimento serão festejados em 2008, é evocado nas quatro canções que abrem o novo CD do compositor carioca
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Ricardo Tacuchian,</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> intitulado "Terra dos Homens". O "Ciclo Lorca", composto em 1979 e só agora gravado, traz poemas de Carlos Drummond de Andrade, Alphonsus de Guimaraens Filho e Murilo Mendes consagrados à memória do poeta-mártir da Guerra Civil Espanhola. O lirismo de Drummond reaparece em outro ciclo de poemas musicados, "Três cantos de amor", de 2002. Já a faixa-título, "Terra dos Homens", tem versos inéditos do poeta
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Gerson Valle</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> escritos por encomenda de Tacuchian. Composta em 2006, é a obra mais recente do disco, que também contém música instrumental de diferentes períodos criativos do autor. Mesmo nos momentos mais ousados, o apego à melodia e a elementos da tradição está presente em seus trabalhos. Com tiragem de
2.000 exemplares, o CD é o quinto este ano do selo ABM Digital, da Academia Brasileira de Música, que vem se firmando como principal plataforma de lançamento de artistas e compositores da música clássica nacional.</span></font>
</p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Tacuchian explica a gênese do disco: "A motivação inicial veio do (clarinetista) </span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">
Paulo Passos</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">, que queria gravar obras minhas e me perguntou se eu tinha repertório suficiente para sustentar um CD inteiro." Após fazer um levantamento entre suas 200 composições, ele reuniu algumas em que a clarineta tem papel de destaque, criou uma nova ("Terra dos Homens") para clarone, que é uma clarineta com registro mais baixo, e ainda adaptou a esse instrumento uma sonatina para violoncelo e piano de 1963. "Um CD funciona para um artista clássico como seu cartão de visita", observa Tacuchian. Este, portanto, é o novo cartão dele, de
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Paulo Passos</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> e de mais dois músicos que participaram do empreendimento: a pianista Sara Cohen e o barítono Marcelo Coutinho. A ABM não financia gravações, apenas cuida da fabricação industrial e da arte final. Geralmente, os intérpretes arcam com despesas de produção artística. Como este é um disco de compositor, foi este quem se encarregou disso.
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman">Com 68 anos recém-completos (dia 18 de novembro), Tacuchian é presidente da ABM, professor de composição na Uni-Rio e responsável pela parte musical do projeto de restauração da Catedral da Sé, que está sendo executado pela prefeitura do Rio. "Queremos fazer um grande centro histórico de turismo e cultura, com visitas guiadas", resume ele, que vem buscando patrocínios para a construção de um órgão moderno naquele local. Este é o quarto CD dedicado exclusivamente à sua música.
</font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman">O compositor comenta as obras: </font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Terra dos Homens</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - Não queria um texto irônico ou folhetinesco. Recorri a
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Gerson Valle</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> e lhe disse apenas que queria algo atual e filosófico. Uma semana depois, ele me entregou o poema, que era exatamente o que eu tinha
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">em mente. Por</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> sua vez, ele me disse que traduzi muito bem a poesia </span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">em música. Começa</span>
<span style="color: rgb(51, 51, 51);"> com uma longa passagem do clarone, até que a voz humana emerge, como vinda da terra. O texto fala da saga do homem, que começa e acaba na terra.</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Sonatina para clarone e piano</span> </b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">- Tinha 24 anos, era aluno de composição na UFRJ e José Siqueira era meu professor. Esta sonatina, feita originalmente para violoncelo e piano, foi um trabalho de classe. É muito melódica e nacionalista. Sempre fui um melodista. Mesmo quando compunha música de vanguarda, experimental, na década de 1970, colocava um gancho melódico no meio da massa sonora. Não queria perder contato com o público. No fim daquela década, deixei de lado o experimentalismo. A primeira música que marcou uma nova fase foi o "Ciclo Lorca".
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Ciclo Lorca</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - Minha motivação foi política. O ano era 1979. Vivíamos na ditadura. Fui um ativista informal. A morte de García Lorca na Guerra Civil Espanhola, que foi a última guerra romântica da História, na qual voluntários de 53 nacionalidades lutaram conta o nazi-fascismo, serviu de metáfora para falar da falta de liberdade que vivíamos no Brasil. É quase uma ópera trágica. É um lamento, que termina com uma mensagem de esperança.
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Três cantos de amor</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - São três poemas que Drummond escreveu em épocas diferentes, e cada um trata o amor de uma forma. Tentei traduzir o clima de cada um com minha música. Ela está a serviço do texto. Numa das canções, por exemplo, repete-se a pergunta "Que barulho é esse na escada?". No fim, o poeta responde que é alguém abafando o rumor que salta do seu coração. Nessa parte, o piano reproduz a pulsação cardíaca. É uma coisa sutil, porque, na arte, nada pode ser óbvio. Esse ciclo foi uma encomenda de uma fundação alemã para um evento em comemoração ao centenário de nascimento de Drummond de Andrade em 2002. Estreou em Bayreuth.
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Pimenta do reino</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - Composta em 1995, é parte de uma série instrumental associada a temperos diversos. Já fiz "Manjericão", para piano, "Alcaparras", para flauta, "Manjerona", para clarone, "Alecrim", para trompete, e "Páprica", para violão.
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Delaware Park Suite</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - Em 1987, cheguei aos Estados Unidos, onde morei até 1990. No primeiro dia lá, participei de um programa de visita ao Delaware Park. Pela manhã, conheci um museu. Depois, foi feito um piquenique na grama do parque. À noite, vi um show de jazz ao ar livre. No ano seguinte, vivendo
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">em Los Angeles</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">, registrei em música aquelas primeiras impressões que tive dos Estados Unidos.</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman">Os intérpretes:</font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Paulo Passos</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> (clarineta, clarone e saxofone) - Catarinense de Itajaí,
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Paulo Passos</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> é bacharel em clarineta pela Uni-Rio. Importantes compositores têm dedicado a ele obras para clarineta, clarone e saxofone. É membro de um duo com a pianista Sara Cohen e de outro com o percussionista Joaquim Abreu. Participa como convidado de outros grupos camerísticos e já atuou, como solista, em várias orquestras brasileiras. Tem se apresentado em quase todos os estados do Brasil e na Alemanha, França, Holanda, Argentina e Colômbia. É professor nos Seminários de Música Pró-Arte e na Escola de Música Villa-Lobos.
</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Sara Cohen</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> (piano) - Estudou piano com Esther Nailberger e Homero de Magalhães. Graduou-se em piano com medalha de ouro pela UFRJ em 1984 e recebeu o título de doutor em música pela Uni-Rio, em 2007. Ganhou diversos prêmios, em concursos no Brasil. Sua carreira, como recitalista e camerista, é voltada principalmente à música brasileira e à música contemporânea
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">em geral. Participa</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">, com a pianista Miriam Braga, do Duo FortePiano e do </span><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Duo Paulo Passos
</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> & Sara Cohen. É professora de música da UFRJ.</span></font></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="line-height: 14.4pt; text-align: justify;"><font face="Times New Roman"><b><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Marcelo Coutinho</span></b><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> - Começou a carreira musical em 1976, aos 8 anos, ao ingressar no coral "Canarinhos de Petrópolis", onde também estudou violino e viola. Graduou-se em canto na UFRJ, na classe da professora Diva Abalada, com o título magna cum laude. Fez seu aperfeiçoamento técnico em Linz, na Áustria, com Althea Bridges e, em música de câmara, com Thomas Kerbl. Em 1990, ganhou o concurso Villa-Lobos, em Vitória-ES, na categoria canto, levando ainda o prêmio de melhor intérprete do compositor. Tem atuado em várias óperas no cenário lírico brasileiro, além de concertos sinfônicos e camerísticos, com um repertório que vai da Renascença aos tempos atuais.
</span></font></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);"><br clear="all"><br><br><font face="Times New Roman">Cida Fernandes Assessoria de Imprensa 21.2527-3432 <span> </span>8624-3980 </font></span></p></div>
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<br>Editora da Revista Musica Hodie (PPG-UFG)<br>ABC - Associação Brasileira de Contrabaixistas<br>Tel/Fax: 62-3091.1289 ou 9249.0911<br>São Paulo (11) 9369.5520<br><a href="http://www.soniaray.com">www.soniaray.com</a>