<html><head><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style></head><body><div style="font-family:times new roman,new york,times,serif;font-size:14pt"><div style="font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size: 14pt;">Escreve aqui um que também já foi vítima de plágio, mais de uma vez, e que já constatou outros atos fraudulentos em trabalhos alheios.<br>Fui -vítima- no sentido amplo, tendo sofrido por anos as consequências terríveis de ter sido plagiado. <br>Sou totalmente solidário à querida amiga e colega Márcia Taborda. <br>Plágio é crime e deve ser tratado como tal. <br>Não concordo com o caro colega Claudinei Carrasco que propõe que devamos registrar os nomes dos supostos plagiadores numa lista, que seria usada em futuras  situações acadêmicas. Se a pessoa foi hipotéticamente inocentada em uma comissão " superior" , não cabe criarmos cadastros desta natureza. A comissão superior é que deve se
 comportar conforme a lei do Brasil e a ética do profissional docente/pesquisador. Se existe uma lei no código penal e existe uma lei da propriedade intelectual específica, elas devem ser respeitadas. <br>Vejam a Lei de  nº 9.610/98 , disponível por exemplo em <br><span><a target="_blank" href="http://www.assespro-rj.org.br/publique/media/lei961098.pdf">http://www.assespro-rj.org.br/publique/media/lei961098.pdf</a></span><br><br>Por outro lado, qualquer um que cometa um ato considerado ilegal terá amplo direito à defesa, e é evidentemente possível que problemas pessoais tenham afetado seus atos. Isto atenua a pena para o crime do indivíduo, altera o tipo de crime, mas não assegura absolutamente a manutenção do seu título obtido, nem autoriza a permanência do texto plagiado na obra questionada. <br>Os piores desdobramentos do plágio são as atitudes das autoridades acadêmicas e da comunidade acadêmica de maneira geral (com evidentes
 exceções), conforme pude experimentar. <br>Não concordo novamente com o digno professor Ney Carrasco com que <br>"O que fica de bom para você nisso tudo é o fato de pertencer ao grupo dos que são copiados, e não dos que copiam.". Infelizmente, ser plagiado não fica "bom" em nada, ninguém se sente elogiado por ter sido violentado, de qualquer modo que seja.<br>Também não posso concordar com o professor Antunes, que culpa o orientador. Segundo Antunes "Para mim o grande vilão dessa história é o "Orientador" do rapaz. Este sim é o profissional que deve respeitar, e fazer ser respeitado, o código de ética. É ele quem deveria ser punido. Está evidente que o "orientador" não orientou coisíssima nenhuma.". <br>O professor Antunes não só é do "tempo em que as titulações não resultavam em aumentos salariais ou outras vantagens", como também é do tempo em que professor universitário nem fazia obrigatoriamente concurso público para
 ingressar na carreira. Realmente outra época.<br>Se o pesquisador é maior de idade, ele é ciente e obedecedor das leis de seu país, e mesmo que não tenha noção de ética alguma, deverá fazer seu trabalho em conformidade com as referidas leis. Responsabilizar o orientador é irresponsável, ilógico e ilegal, não apenas polêmico. O orientador não pode ser considerado de maneira apriorística como cúmplice das irregularidades cometidas por seus orientandos.<br><br>Quem me plagiou no passado perdeu seu título de mestrado, teve a dissertação anulada e ficou muito exposto na Academia. Este fato não me deu qualquer prazer, apenas a sensação de que as " instâncias superiores" agiram em conformidade com a lei e com os procedimentos acadêmicos corretos. <br>Não posso responsabilizar quem cometeu o ato do plágio por todo o sofrimento que padeci, pois atribuo também responsabilidade à morosidade do processo (durou mais de três anos), ao
 desinteresse de diversos membros das "instâncias" (inclusive de minha universidade) e à ignorância da maioria dos colegas docentes sobre a ética e  lei da propriedade intelectual. <br><br>Acho cada vez mais importante documentarmos detalhadamente estas histórias de plágio que ocorrem conosco e à nossa volta, deverão servir para algo no futuro. <br><br>Leonardo Fuks<br><br><br>Caros Amigos,<br>><br>>Em março enviei à lista mensagem dando conta do plágio cometido por Luis<br>>Filipe de Lima na tese de doutorado "Comunicação Intercultural: O Choro,<br>>Expressão Musical Brasileira", trabalho desenvolvido, apresentado e aprovado<br>>pela ECO/UFRJ,  sob orientação do Prof. Dr. Muniz Sodré.<br>>Acabo de receber  parecer da comissão avaliadora que gostaria de<br>>compartilhar com a lista.<br>><br>>1. Luís Filipe justificou o plágio por estar na época  passando por um<br>>momento de
 desequilíbrio emocional.<br>>2. A comissão julgou que retirando-se anexos do trabalho,  as 20 páginas<br>>integralmente copiadas de minha dissertação de mestrado representam apenas<br>>9,9% da tese,  e que assim sendo não constitui plágio total, mas parcial; o<br>>autor poderia apenas realizar modificações e quem sabe me dar o crédito.<br>>(abrir aspas na página 20 e fechar na 40 ?).<br>>3. Os avaliadores entenderam  que a parte copiada não consitui o cerne do<br>>trabalho; mais um atenuante; ( embora seja sobre o choro e o trecho copiado<br>>seja exatamente sobre o choro)<br>><br>>Não concordei com o parecer e pedi que o caso fosse encaminhado  à próxima<br>>instância.<br>>Roubo de idéias passa segundo a ECO a ser medido por quilo; não mais<br>>qualidade, quantidade. Será que irão estabelecer um teto para a roubalheira<br>>? Depois reclamamos das pizzas no
 Congresso.<br>>Alguma sugestão ?<br>>Abraço a todos,<br>><br>>Marcia Taborda<br>><br>  <br></div></div><br>
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