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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>caro Prof. Fialkow,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>em relação ainda ao Prof. Régis Duprat, só
lembraria aqui ainda que ele foi</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial>"o primeiro brasileiro a receber um título de doutor em
música por uma Universidade brasileira"...</FONT><FONT face=Arial></DIV>
<DIV>
<DIV><FONT size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2>atenciosamente,</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2>Prof. Rubens Ricciardi / USP-Ribeirão
Preto</FONT></DIV></FONT></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=fialkow@terra.com.br href="mailto:fialkow@terra.com.br">fialkow</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=antunes@unb.br
href="mailto:antunes@unb.br">antunes</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Cc:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, December 12, 2007 11:50
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] Plágio</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>Miriam Dauelsberg doutorou-se em Paris (Sorbonne) em 1961.</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>Saudações sulinas,</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>Ney Fialkow</DIV>
<DIV>
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<TBODY>
<TR>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>De:</B></FONT></TD>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2><A
href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br">anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</A></FONT></TD></TR></TBODY></TABLE></DIV>
<DIV>
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<TBODY>
<TR>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Para:</B></FONT></TD>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2><A
href="mailto:reduprat@usp.br">reduprat@usp.br</A></FONT></TD></TR></TBODY></TABLE></DIV>
<DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<TBODY>
<TR>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Cópia:</B></FONT></TD>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2><A
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A></FONT></TD></TR></TBODY></TABLE></DIV>
<DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<TBODY>
<TR>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Data:</B></FONT></TD>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>Wed, 12 Dec 2007
15:12:04 -0200</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE></DIV>
<DIV>
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=4 width="100%" bgColor=#f0f0f0 border=0>
<TBODY>
<TR>
<TD width=70 bgColor=#bde9fd><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'"
size=2><B>Assunto:</B></FONT></TD>
<TD><FONT face="Verdana,Arial,'Trebuchet MS'" size=2>[Spam] Re:
[ANPPOM-L] Plágio</FONT></TD></TR></TBODY></TABLE></DIV>Querido amigo Regis:
<P>Obrigado por sua mensagem. <BR>Gostei de receber essas informações
importantíssimas, com relação aos doutoramentos de 1966 na UnB. <BR>Em meu
e-mail anterior, quando falei dos doutoramentos de 1976 e 1977, tive o cuidado
de iniciar minha frase com a expressão "salvo engano". Assim, sinto-me
salvo em meu engano. Foi no final dos anos 70, dez anos depois de seu
doutorado, que eu e Zé Maria concluimos o doutorado em Paris. Meu orientador
foi Daniel Charles e o orientador do Zé Maria foi o Jacques Chailley.
<P>Com relação ao plágio de que foi vítima a Márcia Taborda, creio que essas
nossas manifestações estejam dando boas contribuições para a comissão da
Anppom que vai discutir e elaborar uma proposta de códígo de ética.
<P>O plágio nos artigos científicos, nas teses e nas monografias é questão que
está melhor equacionada e discutida, do que o plágio nas obras musicais.
Recentemente um jovem compositor me plagiou em uma obra eletroacústica. Ele
copiou um semantema (uma cascata vertiginosa de 6 segundos) de minha obra
<I>Interlude Nº 1 pour Olga</I>. Usou o trecho como material de base.
Divertiu-se com ele com retrogradações, acelerações, filtragens, reverberações
e superposições. O jovem compositor, anonimamente, inscreveu a peça em um
concurso em que fui membro do júri. Veja só que coincidência e que azar do
jovem plagiador!
<P>Eu denunciei o fato aos outros membros do júri e ao organizador do
concurso. Ao fazer isso, salientei minha dúvidas com relação à questão muito
atual em que se pratica muito o chamado "remix", a cópia, o processameto, a
citação, a mixagem de obras, tudo isso anunciado como sendo nova vertente
estética. Os DJs estão fazendo isso.
<P>Abraço fraterno, <BR>Jorge Antunes <BR> <BR> <BR>
<BR> <BR> <BR>
<P> "Regis
Duprat" <reduprat@usp.br> <BR>
To: <BR>
<P>Regis Duprat wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">
<DIV class=MsoNormal><FONT face=Arial>Caros Jorge Antunes e prezada Márcia
Taborda</FONT></DIV>
<P class=MsoNormal><?xml:namespace prefix = o ns = "<A
href="urn:schemas-microsoft-com:office:office">urn:schemas-microsoft-com:office:office</A>"
/><O:P></O:P>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>Plágios e doutorados</FONT>
<P class=MsoNormal><O:P></O:P>
<P class=MsoNormal><B><FONT face=Arial>Doutorado</FONT></B><O:P></O:P>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>Meu prezadíssimo amigo, colega e
confrade Jorge Antunes. Nutro por você uma imensa admiração e respeito como
compositor, acadêmico, docente e pensador. Acompanho com interesse os seus
e-mails na lista porque neles sempre se encontra a voz da experiência.
Sempre nos demos bem e jamais qualquer estremecimento perturbará nossas
sólidas relações de amizade e respeito mútuo.</FONT>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>É com essa certeza que me constrange ter
que lhe revelar que fui o primeiro brasileiro a receber um título de doutor
em música por uma Universidade brasileira...<SPAN></SPAN>Isso ocorreu em
junho de 1966. Na minha carreira acadêmica, que iniciei na Universidade de
Brasília, onde lecionei durante quatro anos, até a rebordosa de 1968,
utilizei sempre o Diploma de doutorado da UnB, registrado no MEC, e que traz
a data de 20 de junho de 1966. Na Universidade de Brasília concebida por
Darcy Ribeiro não havia defesa de tese com encenação. Meu orientador foi
Sérgio Buarque de Holanda e a Banca Examinadora era composta pelo orientador
e mais Gilbert Chase, da Universidade de Tulane, New Orleans, e Cláudio
Santoro, então coordenador do Dep de Música da UnB. Possuo em meu arquivo
cópia dos pareceres dos três membros da Banca Examinadora. Minha tese foi “A
música na matriz e sé de São Paulo colonial”. Esse texto foi publicado no
Brasil em 1968, 1970 e 1995 e nos Estados Unidos em 1975.</FONT>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>O segundo doutorado em música também foi
outorgado pela UnB dois anos depois, antes da demolição de 1968, para a
Professora Nise Poggi Obino, também do Dep de
Música; <SPAN></SPAN>grande pianista, docente competentíssima e mestra
de Nelson Freire, e que depois de Brasília lecionou na Royal University de
Londres, e falecida em 1995.</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Agora vejo que tendo você
defendido sua tese em 1976, os títulos outorgados pela UnB em 66 e 68
permaneceram durante dez anos os únicos títulos de doutor em música no
Brasil. As vicissitudes por que passou a UnB nos tempos amargos foram
responsáveis, também, pela fragmentação das tradições da instituição, com
conseqüências no fluxo das informações sobre a história dela. Mas isso tudo
não lhe arrebata ser detentor de um dos primeiros títulos de doutor em
música, outorgados em nosso país. <SPAN></SPAN>Meu caro Jorge, você e
eu somos, dentre os vivos, os primeiros a receber o título de doutor em
música neste país... Eta nós! Como diziam os modernistas de 22... não
é?</FONT>
<P class=MsoNormal><O:P></O:P>
<P class=MsoNormal><B><FONT face=Arial>Plágios</FONT></B><O:P></O:P>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>Mas o principal do meu mail, como para o
seu, é a história do plágio contra Márcia Taborda. Vc está muito certo nas
considerações gerais que tece quanto à escalada da doentia febre de
titulação para o acesso aos empregos nas universidades e as conseqüências
disso para a nossa vida acadêmica. É exatamente isso que vc descreveu. E tem
razão quando diz que o orientador da tal figura que plagiou é mais
responsável que o próprio pivete, porque devia orientar e não o fez. Mas
também não falta razão à Márcia quando exige reconhecimento institucional do
plágio. No Brasil de hoje não podemos mais conviver com tais canalhices, por
mais que reconheçamos a fragilidade da formação da nossa área de música.
Urge que os brios sejam incorporados em toda a sua extensão em nossas
práticas acadêmicas.</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Nos Estados Unidos eu soube
que um professor titular de Yale teria sido dispensado da sua universidade
pelo fato de ter utilizado texto de outro autor sem a devida citação
convencional. Naquele país é comum nos cursos de pós- graduação nas
universidades, o uso e o estudo de manuais como o de John M Swales &
Christine B Feak (Academic Writing for Graduate Students. Ann Arbor. The
Univ of Michigan Press, 1994) que analisam com a maior seriedade os
problemas do plágio e das transgressões aos direitos intelectuais de autor,
já nos bancos da graduação.</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Mas o plágio não consiste
apenas na cópia e reprodução de palavras e frases sem citação de autoria. O
plágio é também, principalmente a cópia e apropriação indébita de idéias, a
omissão proposital de trabalhos e idéias alheias anteriores devidamente
registradas em bibliografia da área; é a falta de ética de toda sorte.
Aliás, o plágio se identifica, grosso modo, com a falta de ética, com a
desonestidade intelectual e acadêmica. Nos países evoluídos é muito comum
que um acadêmico se poupe de enveredar sequer por um tema que esteja sendo
estudado por outro colega. Espera-se-lhe a publicação para um revide
civilizado. Isso é ética. Nós, brasileiros temos às vezes certa
informalidade perniciosa nesse terreno, sobre um assunto que devia fazer
parte de nossa cultura acadêmica. Plágio, enfim, como dizem os autores acima
citados, é a atitude deliberada e consciente de copiar obra de outro, na
parte ou no todo; sua caracterização deve se basear em que idéias e
expressões originais são propriedade intelectual de seus criadores, como uma
patente nas invenções.</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Eu sei o que é ser
plagiado, pois sofri plágio praticado por duas pessoas diferentes; se é que
podemos chamar de pessoas às cobras venenosas. Foi nos tempos em que não
havia lista de Anppom pra gente botar a boca no mundo como fez agora Márcia
Taborda com toda propriedade. Um dos moleques safados já foi pro beleléu,
mas o segundo ainda canta de galo por aí, fantasiado de professor
universitário e até de coordenador de “festivais”, apesar de não passar de
um impostor e falsário que não merece sequer que se gaste 1 tostão furado
com advogados para que um juiz lhe mande dar 50 chibatadas nos fundilhos.
Mesmo após essas constatações vi muita gente que eu julgava adulta dando a
mão à cobra pra reiterar os plágios. O pior é que eu pensava estar formando
um discípulo, orientando-o e até lhe arranjando um emprego que mantém até
hoje, quando na verdade acoitava uma cobra venenosa...</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Num país como o nosso, em
que a justiça tarda e não se impõe, dada a fragilidade das leis dos direitos
autorais, vc está arriscado a gastar uma fortuna para instituir advogado,
lutar na justiça por seus direitos autorais e nunca ver os resultados;
precisamos cerrar fileiras em nossa área para tornar inviável qualquer
deslize que se cometa em nosso meio. Só o nosso próprio controle e
vigilância poderão minimizar a ação antiética dessas pessoas sem caráter,
despreparadas e sem formação adequada para atuar no nosso meio
acadêmico.</FONT>
<P class=MsoNormal><SPAN></SPAN><FONT face=Arial>Um imenso abraço para Jorge
Antunes e toda a minha solidariedade para Márcia
Taborda. </FONT><SPAN></SPAN>
<P class=MsoNormal><FONT face=Arial>régis duprat</FONT>
<P class=MsoNormal><O:P></O:P>
<BLOCKQUOTE>
<DIV>----- Original Message -----</DIV>
<DIV><B>From:</B> <A title=antunes@unb.br
href="mailto:antunes@unb.br">Jorge Antunes</A></DIV>
<DIV><B>To:</B> <A title=marciataborda@globo.com
href="mailto:marciataborda@globo.com">Marcia Taborda</A> ; <A
title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A></DIV>
<DIV><B>Sent:</B> Tuesday, December 11, 2007 12:51 PM</DIV>
<DIV><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] Plágio</DIV> Cara Márcia:
<P>Sou do tempo em que as titulações (mestrado e doutorado) não resultavam
em aumentos salariais ou outras vantagens. <BR>Fiz meu doutorado em 1976.
Salvo engano, foi o primeiro doutoramento em música de brasileiro. Logo em
seguida o José Maria Neves terminou o dele. Na época nem existiam bolsas
do CNPq. Ambos fizemos tudo com bolsas do governo francês. Quando voltei à
UnB e mostrei minha tese de 664 páginas (<I>Son nouveau, nouvelle
notation</I>) ao chefe do departamento (Moisés Mandel), ele me disse: -Pra
que serve isso? Tem gente pra tudo! <BR>Naquela época os jovens
pesquisadores tinham um projeto de pesquisa, uma tese a ser demonstrada, e
então buscavam, como saída para a ansiedade de desenvolver o trabalho, o
mestrado e o doutorado. <BR>Depois que surgiram os aumentos salariais para
os que têm titulações, e a obrigatoriedade destas para o ingresso na
carreira acadêmica, começou a busca desenfreada, às vezes cega e
irresponsável, de se fazer um mestrado e um doutorado a todo custo.
<BR>Começou então uma nova fase, bem surrealista. O graduado mete na
cabeça que tem que fazer o mestrado e o doutorado de qualquer maneira. Não
importa em qual área. Não importa em qual tema. <BR>Resumindo, antigamente
tinha-se uma idéia, um tema, um projeto de tese, e buscava-se o curso
pós-graduado na área do tema, com o orientador especialista. <BR>Hoje,
começa-se com a peculiaridade de não se ter idéia alguma, projeto nenhum.
Busca-se um orientador. Alinhava-se um projeto, com conteúdo que se
encaixe no curso, que se encaixe no perfil do orientador desejado. Ao se
entrar no curso, muda-se o projeto. <BR>A busca desesperada da titulação
faz com que, por exemplo, ao invés de fazerem doutorado em Música, músicos
façam doutorado em Sociologia, Antropologia, Arquitetura e outras áreas.
<BR>Enfim, para mim, esse jovem que te plagiou, e que alega ter vivido, no
momento da feitura da tese, uma "instabilidade emocional", é mais uma
vítima da conjuntura cruel que promete emprego somente a quem tem
titulação. Pior, abre a possibilidade a carreira acadêmica a qualquer um
que tenha a titulação, pouco se importanto sobre como e onde ela foi
alcançada. Basta ter o diploma. <BR>Códigos de ética profissional existem
para serem cumpridos pelos profissionais. Muitos jovens mestrandos e
doutorandos ainda não são profissionais. Muitos ainda são apenas
estudantes recém-graduados que começam a, desesperadamente, buscar
titulação pós-graduada. E aí, vale tudo para o pobre desorientado. Para
ele vale copiar, vale plagiar, vale fazer o já feito com outro discurso,
vale repetir idéias já reveladas mas pouco ou nada conhecidas pela
comunidade. Para disfarçar essas estratégias, basta fazer um monte de
citações de autores famosos. <BR>Enfim, acima eu usei a expressão "pobre
desorientado", porque eu penso que o grande culpado do plágio que você
relata não é o plagiador. Este já reconheceu o erro, alegou problemas
psicológicos, se desculpou e, parece, vai refazer o trabalho, dessa vez
citando a fonte do texto surrupiado. <BR>Para mim o grande vilão dessa
história é o "Orientador" do rapaz. Este sim é o profissional que deve
respeitar, e fazer ser respeitado, o código de ética. É ele quem deveria
ser punido. Está evidente que o "orientador" não orientou coisíssima
nenhuma. Não quero afirmar que o orientador devesse conhecer o teu texto
e, assim, identificar o plágio durante a orientação. Quero apenas dizer
que um "orientador" deve acompanhar passo a passo a pesquisa, a
bibliografia, e até mesmo a redação de cada parágrafo e capítulo. Quando
esse trabalho é desenvolvido criteriosamente pelo orientador, ele é capaz
de reconhecer estilos de escrita e, assim, pelo menos, desconfiar de
textos escritos por autores diferentes que, é óbvio, terão sempre estilos
diferentes. <BR>Abraço, <BR>Jorge Antunes
<P>PS. Talvez essas minhas colocações acima sejam bem polêmicas, podendo
encontrar, na Anppom, opositores radicais. Mas abro-me em reflexões
próprias, sinceras, de experiência de vida acadêmica, para tentar
contribuir com o debate, desde já dizendo que não me considero dono da
verdade e que estou aberto a revisões de minhas convicções. <BR>
<BR> <BR> <BR>
<P>Marcia Taborda wrote:
<BLOCKQUOTE TYPE="CITE">Agradeço a todos pelas mensagens.
<P>Acho que o mais importante no momento <BR>será a revitalização dessa
comissão e o desenvolvimento junto à ANPPOM de <BR>um código de
ética, <BR>que possa nos amparar em casos semelhantes; uma tomada de
atitude <BR>institucional; <BR>Abraço,
<P>Marcia Taborda
<P>________________________________________________ <BR>Lista de
discussões ANPPOM <BR><A
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</A>
<BR>________________________________________________</P></BLOCKQUOTE>
<HR>
<BR>________________________________________________ <BR>Lista de
discussões ANPPOM <BR><A
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</A>
<BR>________________________________________________</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE>
<P>
<HR align=left width=400 SIZE=2>
<FONT face="trebuchet MS, arial" size=2>E-mail classificado pelo Identificador
de Spam Inteligente.<BR>Para alterar a categoria classificada, visite o <A
href="http://mail.terra.com.br/cgi-bin/imail.cgi?+_u=fialkow&_l=1,1197480204.327271.8856.fomboni.hst.terra.com.br,46549,20031127114101,20031127114101">Terra
Mail</A> </FONT>
<P></P>
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM
<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________
<P>
<HR>
<P></P>Internal Virus Database is out-of-date.<BR>Checked by AVG Free Edition.
<BR>Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.16.13/1169 - Release Date:
3/12/2007 22:56<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>