<div>Prezada Márcia e demais colegas</div>  <div> </div>  <div>Venho dar minha contribuição para este tema tão importante, e que tem despertado argumentos tão fortes por parte de todos.</div>  <div>Já me solidarizei, anteriormente, com a Márcia, pois considero, obviamente, qualquer plágio como inaceitável.</div>  <div>Minha contribuição aqui, é bastante específica.</div>  <div>Quero, neste momento, me deter um pouco no papel do orientador, pois fui vítima, anos atrás, do plágio praticado por um orientando meu, que copiou, na íntegra, a revisão de literatura de outro trabalho.</div>  <div>Como o trabalho tinha co-orientador da área específica, pois o assunto não era afeto a mim (só foi aceito, sob essa condição, e porque não havia quem o orientasse, na nossa Escola), não percebi o problema, já que não tenho familiaridade com a literatura específica do tema. Por outro lado, o co-orientador também não percebeu a cópia literal (não creio que por disciplicência ou
 cumplicidade).</div>  <div>Resumindo: o caso foi julgado pela UFRJ, o plagiador perdeu o título de Mestre, mas já cursava Doutorado em outra Universidade Brasileira, e nada aconteceu, nessa situação, que o prejudicasse.</div>  <div>Quanto a mim, a UFRJ em nenhum momento me responsabilizou ou me atribuiu culpa. Aliás, desde o primeiro momento, eu me solidarizei totlamente com o plagiado, e pedi imediata abertura de processo na UFRJ para julgar o caso.</div>  <div>Ou seja, este pequeno relato pessoal é para alertar sobre o cuidado que devemos ter ao responsabilizar "a priori" o orientador.</div>  <div>Felizmente, o grande número de trabalhos bem sucedidos, orientados por mim, não permitiram que eu fosse posta em dúvida, mas se adotarmos como pressuposto que a culpa é do orientador, sem separar o joio do trigo, corremos o risco de concretizarmos injustiças.</div>  <div>Espero, portanto, que uma reflexão amadurecida sobre tão importante tema possa nos conduzir a uma posição
 justa sobre o mesmo.</div>  <div>Abraços a todos,</div>  <div>Vanda Freire<BR><BR><B><I>Claudiney Carrasco <carrasco@iar.unicamp.br></I></B> escreveu:</div>  <BLOCKQUOTE class=replbq style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #1010ff 2px solid">Citando Marcia Taborda <MARCIATABORDA@GLOBO.COM>:<BR><BR>> Caros Amigos,<BR>><BR>> Em março enviei à lista mensagem dando conta do plágio cometido por Luis<BR>> Filipe de Lima na tese de doutorado "Comunicação Intercultural: O Choro,<BR>> Expressão Musical Brasileira", trabalho desenvolvido, apresentado e aprovado<BR>> pela ECO/UFRJ, sob orientação do Prof. Dr. Muniz Sodré.<BR>> Acabo de receber parecer da comissão avaliadora que gostaria de<BR>> compartilhar com a lista.<BR>><BR>> 1. Luís Filipe justificou o plágio por estar na época passando por um<BR>> momento de desequilíbrio emocional.<BR>> 2. A comissão julgou que retirando-se anexos do trabalho, as 20 páginas<BR>>
 integralmente copiadas de minha dissertação de mestrado representam apenas<BR>> 9,9% da tese, e que assim sendo não constitui plágio total, mas parcial; o<BR>> autor poderia apenas realizar modificações e quem sabe me dar o crédito.<BR>> (abrir aspas na página 20 e fechar na 40 ?).<BR>> 3. Os avaliadores entenderam que a parte copiada não consitui o cerne do<BR>> trabalho; mais um atenuante; ( embora seja sobre o choro e o trecho copiado<BR>> seja exatamente sobre o choro)<BR>><BR>> Não concordei com o parecer e pedi que o caso fosse encaminhado à próxima<BR>> instância.<BR>> Roubo de idéias passa segundo a ECO a ser medido por quilo; não mais<BR>> qualidade, quantidade. Será que irão estabelecer um teto para a roubalheira<BR>> ? Depois reclamamos das pizzas no Congresso.<BR>> Alguma sugestão ?<BR>> Abraço a todos,<BR>><BR>> Marcia Taborda<BR>><BR>> ________________________________________________<BR>> Lista de
 discussões ANPPOM<BR>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>> ________________________________________________<BR>><BR><BR><BR>Cara Márcia,<BR><BR>É uma grande vergonha para todos nós esse parecer.<BR>Qualquer um que tenha algum envolvimento e compromisso com as atividades de<BR>pesquisa sabe a gravidade do fato.<BR>Não importa se estamos falando de uma, dez, ou cem páginas. Não é admissível que<BR>se aceite a atitude. também pouco importa se o tema tem ou não a ver com o<BR>trabalho. Fosse uma receita de bolo, ele deveria citar a fonte. Repito: a<BR>cópia, pura e simplesmente, não é admissível. Ponto!<BR>Caso esse senhor seja realmente absolvido, devemos guardar bem o nome dele, para<BR>que não seja aceito em nenhuma instituição de ensino superior desse país. Sugiro<BR>que façamos uma ação cooperada, no sentido de divulgar muito bem o seu nome e o<BR>seu caráter, para que se torne muito bem conhecido por toda a comunidade<BR>acadêmica.<BR>Aqui na
 UNICAMP estamos passando pela primeira vez por algo parecido, um caso de<BR>plágio detectado pelo orientador e pela banca examinadora. O processo foi<BR>encaminhado com o pedido de expulsão sumária do programa. E olha que o episódio<BR>se deu em um exame de qualificação. Não foi nem em defesa de trabalho final.<BR>Em todo caso, boa sorte. O que fica de bom para você nisso tudo é o fato de<BR>pertencer ao grupo dos que são copiados, e não dos que copiam.<BR>Muitas felicidades para você.<BR><BR>NEY CARRASCO<BR>Depto. de Música - UNICAMP<BR><BR>----------------------------------------------------------------<BR>This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.<BR>________________________________________________<BR>Lista de discussões ANPPOM <BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________<BR></BLOCKQUOTE><BR><p>


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