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<html><head><style type="text/css"><!--
blockquote, dl, ul, ol, li { padding-top: 0 ; padding-bottom: 0 }
 --></style><title>Re: [ANPPOM-L] ENC: Manifesto da
Funarte</title></head><body>
<div>mannis</div>
<div><br></div>
<div>todo mundo sabe o que virou a funarte durante o ministerio gil e
ministérios anteriores.</div>
<div>ouvi casos de projetos aprovados na petrobras q posteriormente
deveriam ser aprovadom na rouanet e que para tanto um funcionário da
funarte desembaraçaria os papéis...o dito funcionario conseguiu
transformar um projeto de 30 mil em 80 mil pois 10% seriam para
ele....e isto é fato não é lenda.</div>
<div>do mesmo modo q este funcionário fez isto para um dos que
coseguiram rouanet, ele estava fazendo para outros e para si
mesmo.</div>
<div>isto sem contar a própria inversão que fez com q empresas
criassem seus sistemas de seleção e projeto (por uma questão
prática a princípio) mas que praticamente impunham os projetos ao
ministério.</div>
<div>mesmo que conduzido corretamente as empresas inverteram o
critério de seleção de trabalhos, e o dinheiro público passou a
ser administrado por iniciativa privada....isto é problema e qq um
que assuma aquilo vai ter de colocar a mão no vespeiro.</div>
<div>pela carta dos funcionários, a funarte parece estar mesmo uma
barafunda...precisaríamos saber ao exato o que se passa lá dentro
antes de defendermos este movimento ou a nova direção.</div>
<div>com base na mesma carta o que se percebe é que alguem descobriu
os caminhos da maracutaia naquela instituição.</div>
<div>mas é preciso saber o que realmente está se passando lá
dentro antes de se tomar uma posição.</div>
<div><br></div>
<div>abs</div>
<div>silvio</div>
<div><br></div>
<div><br></div>
<div><br></div>
<blockquote type="cite" cite><b>Colegas,</b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>Encaminho a todos para ciência a
manifestação dos servidores da FUNARTE que segue anexo e
abaixo.</b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>Melhores
saudações</b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>José Augusto Mannis</b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>From:</b> <a
href="mailto:flazil@terra.com.br">Flavio Silva</a></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b> </b></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>Sent:</b> Friday, October 03, 2008
9:16 PM</blockquote>
<blockquote type="cite" cite><b>Subject:</b> Manifesto da
Funarte</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Segue texto para o qual pedimos toda a
divulgação possível. E não esqueçam de ler<i> O Globo</i> de
amanhã, sábado.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Flavio Silva</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Rio de Janeiro, 02 de outubro de
2008.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da
Cultura Juca Ferreira</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Senhor Ministro,</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Os servidores da Funarte, por
deliberação da Assembléia Geral realizada em 23 de
setembro</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>de 2008, vêm, por intermédio de sua
Associação, relatar a V. S. questões relativas à situação
caótica</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>que essa Fundação
atravessa.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>A Funarte vive o pior momento de sua
história. A atual gestão tem-se mostrado extremamente</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>autoritária, criando um clima de
intimidação e desrespeito para com os servidores, que nunca
foram</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>tão aviltados e desconsiderados em suas
competências.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Tal autoritarismo se reflete também na
brutal centralização das decisões, das mais simples
às</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>mais complexas, e na rigidez
hierárquica. Não há diálogo ou discussão com o corpo técnico
a</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>respeito dos programas e ações da
instituição. Ao contrário, o que existe é uma
total</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>desconsideração das sugestões e
análises apresentadas.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Os diretores e coordenadores também
não possuem nenhuma autonomia para desenvolver</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>suas atividades. Os conflitos são tão
grandes que mais de 20 servidores já foram exonerados
de</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>cargos comissionados por
incompatibilidades várias com a Direção da Casa. Alguns
permanecem</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>com sua situação profissional
indefinida, visto que ainda não foram redistribuídos, removidos
ou</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>devidamente aproveitados nos setores onde
estão lotados. Aliás, esta situação não afeta somente
os</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>funcionários exonerados.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Vários grupos de artistas e produtores
culturais também têm demonstrado sua insatisfação</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>por não conseguir estabelecer diálogo
com a Direção do órgão, muito menos participar da</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>elaboração de políticas e programas
para os segmentos em que atuam.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Sem interlocução com funcionários,
artistas e com a sociedade, o Presidente e o Diretor</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Executivo levam a Funarte a uma
atuação pífia, muito aquém de suas potencialidades.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Constatamos que a Instituição não
vem desempenhando a contento as funções para as quais
foi</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>criada. Em vez de "formular, promover e
fomentar programas, projetos e atividades voltadas para
as</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>suas áreas de atuação" (conforme
estabelece seu Estatuto), a Funarte está praticamente reduzida
à</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>condição de mera repassadora de
verbas, tentando conceder prêmios e bolsas por meio de
editais</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>mal elaborados.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Em relação às atuais diretrizes,
destacamos os seguintes equívocos:</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>1. Extinção ou descaracterização
de programas e projetos bem sucedidos, tais como:
Conexão</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>de Artes Visuais, Prêmio Projéteis de
Arte Contemporânea, Arte Sem Barreiras, Câmaras</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Setoriais, sem esquecer o caso
emblemático do Projeto Pixinguinha;</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>2. Concepção deformada da idéia de
ação nacional, substituída por uma "estadualização"
na</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>qual a Funarte desempenha o papel que
cabe às Secretarias Estaduais e, mesmo, Municipais</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>de Cultura. As Secretarias, por sua vez,
acabam sendo ignoradas neste novo formato de</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>atuação, afastadas da
participação em projetos que antes contavam com a sua
parceria,</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>como o Programa Nacional Bandas de
Música e o Projeto Pixinguinha;</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>3. Desarticulação de uma política
de circulação nacional de artistas e técnicos, ainda em
função</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>da referida
"estadualização";</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>4. Ausência de uma política coerente
de ocupação dos espaços culturais da Fundação.
Ao</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>mesmo tempo em que teatros e salas
encontram-se fechados, alguns em estado precário, a</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Funarte prepara-se para comprar e
reformar novo teatro em São Paulo.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Especificamente em relação ao
Pronac/Funarte, denunciamos o estrangulamento de suas</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>atividades no período de março de
2007 a fevereiro de 2008, quando sete dos 11 pareceristas<i>
ad</i></blockquote>
<blockquote type="cite" cite><i>hoc</i> do setor não foram
recontratados por obstrução da Direção da Funarte. Em
conseqüência, houve</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>atraso na análise de mais de 2.000
projetos da Lei Rouanet, levando o caos à produção cultural
no</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>país. É improcedente a alegação
de que o acúmulo de projetos por analisar tenha sido causado
pela</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>greve dos servidores em
2007.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Recentemente, o Ministério da Cultura
ofereceu, no Rio de Janeiro, um curso para formação</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>de pareceristas da Lei Rouanet, destinado
a servidores de suas várias instituições. A
Direção</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Executiva da Funarte sonegou a
informação acerca da existência do curso, contrariando diretriz
do</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>próprio Ministério e comprometendo o
aperfeiçoamento de seu corpo funcional. Não só deixou
de</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>indicar servidores, como impediu,
verbalmente, essa participação. Aliás, essa é uma tática
bastante</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>usada por essa autoridade: dar ordens
verbais, sem assinar documentos, comprometendo o
princípio</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>da transparência na Administração
Pública.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Com relação aos Editais lançados a
partir de agosto, cabe dizer que são confusos, mal</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>redigidos, contêm exigências absurdas
e vários equívocos, além de cláusulas cuja legalidade
pode</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>ser questionada, pois ferem princípios
da Lei 8.666. Até mesmo os técnicos e demais
funcionários</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>têm dificuldade de compreendê-los
para dar conta das inúmeras dúvidas e reclamações
pertinentes</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>que chegam diariamente à
Funarte.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Diante desse quadro, manifestamos nosso
total repúdio à calamitosa gestão Celso</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Frateschi/Pedro Braz e esperamos
sinceramente a solução deste grave problema, com a</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>implantação de uma gestão
participativa e democrática na Funarte, de acordo com os
princípios que</blockquote>
<blockquote type="cite" cite>orientam este Ministério.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite> </blockquote>
<blockquote type="cite" cite>Queira aceitar, Senhor Ministro, a
saudação dos servidores da Funarte.</blockquote>
<blockquote type="cite" cite><br>
Attachment converted: Macintosh HD:Manifesto PDF.pdf (PDF /«IC»)
(001A51A0)<br>
________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<br>
________________________________________________</blockquote>
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</html>