<html><head><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style></head><body><div style="font-family:times new roman,new york,times,serif;font-size:12pt"><font style="font-family: times new roman,new york,times,serif;" size="3">Sem entrar no mérito da discussão sobre anterioridade na ME no Brasil, está parecendo que o eventual encontro do atual chefe do Depto de Música da UNESP, prof. Florivaldo Menezes Filho (Flô Menezes) , e seus  debatentes desta lista, ocorrerá apenas em tribunais de justiça. <br>Curioso que alguém que JAMAIS tenha feito parte da ANPPOM se inscreva e pague anuidade apenas para participar desta lista e declare estar <span style="font-weight: bold;">feliz</span> por seus compromissos artísticos o terem "auxiliado a
estar ausente dos encontros", afirmando que "o que mais se ouve sejam
críticas de um ao trabalho do outro". <br>Isto me soa como ultrajante para a ANNPOM e para todos os seus membros e participantes de seus congressos.<br><br>Atenciosamente, <br>Leonardo Fuks<br>Prof. Adjunto da  EM/UFRJ<br></font><br> <br>Subject: Re: [ANPPOM-L] sobre pioneiros: os primeiros serão os<br>    últimos?<br>Message-ID: <C675AC5A.6D28%<a ymailto="mailto:flo@flomenezes.mus.br" href="mailto:flo@flomenezes.mus.br">flo@flomenezes.mus.br</a>><br>Content-Type: text/plain;    charset="ISO-8859-1"<br><br>Bonitinho tudo o que você escreveu, Denise Garcia,<br>principalmente na paráfrase ao final de minha polêmica<br>sobre o uso de Gilberto Gil do termo música eletroacústica:<br>Cada macaco(a) no seu galho! Toda razão.<br><br>Só que você está se aproveitando de uma lista pública para<br>criticar o primeiro livro sobre ME em português, publicado em... 1996!!!!!<br>E isto quando a discussão era
 simplesmente uma OUTRA:<br>no encarte da Coletânea que Antunes produziu, publicada agora,<br>há uma afirmação errada e tendenciosa, de que o PANaroma teria sido<br>uma "fusão" de coisas que aconteceram antes, com as quais<br>NUNCA tive o menor, o MENOR contato.<br><br>Só isso! Nada mais..<br><br>Me pergunto quais os motivos que levaram você a entrar nessa discussão, pulando do teu galho, para criticar a cronologia, aliás bastante honesta, que elaborei ao final daquele meu volume. A discussão não tinha nada a ver com isso.<br><br>E por favor não queira me jogar contra a comunidade toda que lê esta lista.<br>Quem afirmou que apenas SP e RJ interessam???<br>Que tristeza tudo isso...<br><br>Por tudo isto JAMAIS fiz parte da ANPPOM. Felizmente meus concertos me auxiliaram a estar ausente desses encontros dos quais o que mais se houve são críticas de um ao trabalho do outro, como você está fazendo agora em relação ao meu.<br>Fiz questão de
 pagar a anuidade e entrar nessa associação para deixar claro este erro, que julgo ser grave.<br>Mas começo a me arrepender enormemente, porque ao contrário do que os seus comentários fazem supor ­ de que eu tenho destreza "política" em construir grandes estúdios ­, tudo o que fiz deve-se ao meu trabalho de COMPOSITOR, à minha obra, exclusivamente a ela, à qual pretendo, cada vez mais, destinar meu tempo, ao invés de servir de saco de pancada em discussões como essa.<br><br>E, diga-se de passagem, por minhas mãos já passaram significativas<br>solicitações, que SEMPRE contemplei honestamente (mesmo porque detesto urubus, e penso que quanto mais tivermos, em mais lugares, tanto melhor para todos nós!!!), ao contrário dos meus compatriotas, que sistematicamente procuram minar tudo que esteja relacionado a trabalhos que venham de mim.<br>E veja como irônicas são as coisas: bem ao teu lado você deveria perceber tudo isso, se devo dizer
 bem sinceramente!!! Tanto com relação a contemplados quanto com relação aos que sistematicamente procuram minar meu trabalho!!!<br><br>Ao menos minha consciência está tranqüila.<br>E mais tranqüilos ficarão todos os que se regozijam dessa triste discussão: com certeza ABSOLUTA não me verão tão cedo nas reuniões da ANPPOM.<br><br>Felicidades a você e seus ­ para usar o adjetivo inicial de sua mensagem ­<br>³queridos² amigos (sinceros votos!).<br>Flo<br><br><br>On 4/7/09 3:56 PM, "<a ymailto="mailto:d_garcia@iar.unicamp.br" href="mailto:d_garcia@iar.unicamp.br">d_garcia@iar.unicamp.br</a>" <<a ymailto="mailto:d_garcia@iar.unicamp.br" href="mailto:d_garcia@iar.unicamp.br">d_garcia@iar.unicamp.br</a>><br>wrote:<br><br>> Querido Flô,<br>> <br>> mesmo quando não temos identidade estética aos primeiros experimentos<br>> daqueles que foram nossos professores - por exemplo, as primeiras<br>> obras mistas de uma
 geração de compositores como as de Gilberto<br>> Mendes, quando mesmo se duvida (e o próprio compositor) que aquilo<br>> seja música eletroacústica - se pode negar a existência dessas<br>> realizações. O Laboratório criado por Conrado pode não ter deixado<br>> rastros materiais no Depto de Música da Unesp, mas deixou marcas muito<br>> concretas na formação de compositores, como por exemplo José Augusto<br>> Mannis e Wilson Sukorski.<br>> <br>> A idéia da enquete é interessante, mas deveria se perguntar onde se<br>> faz: se na Bahia, se em Brasília, se no Rio de Janeiro, se em São<br>> Paulo, se em Porto Alegre... Sem dúvida, as referências em cada um<br>> desses lugares serão outras e não apenas o estúdio PANaroma. O Brasil,<br>> Flô não se resume a São Paulo e Rio de Janeiro.<br>> <br>> Mesmo quando temos no Brasil por tradição, não ter memória, houve uma<br>> atividade intensa
 em difusão e criação de música eletroacústica nos<br>> lugares em que pesquiso (São Paulo e Rio) nos anos 80 - em São Paulo<br>> junto ao Núcleo Música Nova criado por Conrado Silva. Se a molecada de<br>> 30 anos não sabe disso é porque não temos a nossa história bem<br>> documentada, o que começa a mudar com o desenvolvimento da pesquisa<br>> acadêmica junto aos Programas de Pós-Graduação das diversas<br>> universidades em todo o Brasil. Espero que cada região documente suas<br>> realizações para que possamos ter uma idéia mais abrangente e correta<br>> da história da música brasileira.<br>> <br>> O seu livro não abriu o mundo para mim, Flô. Primeiramente, estudei na<br>> Alemanha de 79 a 84. Em segundo lugar, o meu conhecimento em francês,<br>> inglês e alemão me permite ler as fontes bibliográficas na língua<br>> original. Não me referi ao seu livro como um todo, eu me
 referi<br>> precisamente à cronologia que publicou no final do livro, que foi sem<br>> dúvida pouco RIGOROSA em termos musicológicos. Montar uma cronologia<br>> mundial da música eletroacústica é uma tarefa dificílima, que exige<br>> muita pesquisa. Abarcar tão amplo espaço de fatos é trabalho de anos.<br>> <br>> Portanto, caro Flô, cada macaco no seu galho, não tenho nada que<br>> continuar ou melhorar as suas realizações. Você, como compositor e<br>> coordenador do PANaroma, continua aí o seu trabalho. Eu, no meu<br>> Departamento com as minhas atividades. Não tenho talento nem vontade<br>> de construir grandes estúdios, em produzir grandes eventos. Mas se<br>> assumo pesquisar e orientar pesquisas na área da música eletroacústica<br>> brasileira, sou por meu lado bastante rigorosa e tenho conhecimento<br>> para comentar afirmações errôneas que surgiram nesta lista.<br>> <br>> um
 abraço,<br>> Denise<br>> <br>> <br></div><br>



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