<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;"><br>Olá prof. Márcio,<br><br>Tudo bem? Entrei em contato com a secretária de vocês para que possamos articular eventos musicais, há cerca de dois meses. Temos vários espaços culturais que podem ser aproveitados aqui no Maranhão.<br><br>Com relação ao Teste de Aptidão, vocês não adotam nenhuma exigência no ingresso para o Curso de Educação Musical da UFC? Vocês utilizam alguma estratégia que compense a defasagem no aprendizado ou adequam o trabalho do curso superior a esta realidade? Vocês tem algum curso de extensão em iniciação musical? É uma alternativa que já cogitamos a hipótese, mas aí teríamos que aumentar nosso curso de 4 anos para pelo menos 6, fornecendo um mínimo de iniciação musical nos 2 primeiros anos.<br><br>Infelizmente, a área de Música é vista com muito amadorismo na maior parte do país. Creio que se não
 exigirmos melhores condições de trabalho, a sociedade perderá como um todo. As pessoas aparecem aqui pensando que para cursar Música basta apenas um "violão velho" e um "copo de uísque". Temos que nos cuidar também, nestes tempos de "inclusão social", para não transformar o Curso de Música em uma porta para alunos que  tiram notas baixas no Vestibular e querem apenas ingressar em algum curso superior, sem vocação e respeito pela escolha que fizeram.<br><br>Enfim, é uma discussão interessante, mas gostaria de conhecer melhor a realidade de vocês, pois nosso maior desejo é que os alunos egressos da Graduação tenham condições de atuar em um campo de trabalhos musicais amplos com competência e responsabilidade.<br><br>Grande abraço,<br><br>Daniel Lemos<br>Coordenador do Curso de Música<br>Professor Assistente I - Departamento de Artes (DEART/CCH)<br>Universidade Federal do Maranhão (UFMA)<br></td></tr></table><br>