<div>I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA DA UFRJ</div>
<div>ATUALIDADE DA ÓPERA</div>
<div>Universidade Federal do Rio de Janeiro</div>
<div>Escola de Música / Programa de Pós-Graduação</div>
<div>Sala da Congregação</div>
<div>Rio de Janeiro, 9 a 13 de agosto de 2010</div>
<div> </div>
<div>Comissão Organizadora</div>
<div>Maria Alice Volpe (UFRJ), Presidente</div>
<div>André Cardoso (UFRJ)</div>
<div>Marcos Vinício Nogueira (UFRJ)</div>
<div> </div>
<div>Comissão Científica:</div>
<div>Maria Alice Volpe (UFRJ), Presidente</div>
<div>Marcos Vinício Nogueira (UFRJ)</div>
<div>Diósnio Machado Neto (USP-Ribeirão Preto)</div>
<div>Mário Vieira de Carvalho (Universidade Nova de Lisboa, Portugal)</div>
<div> </div>
<div>Apoio:     CAPES                        FAPERJ            BANCO DO BRASIL </div>
<div> </div>
<div>Maiores informações no site:</div>
<div><a href="http://www.musica.ufrj.br/">http://www.musica.ufrj.br/</a> </div>
<div> </div>
<div>Aberto ao público.</div>
<div>Entrada Franca.</div>
<div>Certificado mediante inscrição e participação de, no mínimo, 70% das sessões.</div>
<div> </div>
<div> </div>
<div>SINOPSE  </div>
<div>O Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ ocorrerá na Semana da Escola de Música e foi planejado em consonância com os eventos comemorativos do aniversário da Escola, como iniciativa da Diretoria da Escola de Música e da Coordenação do Programa da Pós-Graduação. Expressa um direcionamento intensificado em prol da produção científica da Unidade, buscando maior equilíbrio com a sua produção artística.</div>

<div>O I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema do ano de 2010 ‘Atualidade da Ópera’ oferece um amplo espectro dos estudos recentes sobre a ópera no Brasil e propicia um diálogo frutífero entre especialistas brasileiros e estrangeiros. Os estudos de ópera têm constituído locus privilegiado das inovações ocorridas recentemente na musicologia, possibilitando abordagens diversificadas, desde estudos de sociologia, política, ideologia, história e crítica cultural, vocalidade e corpo, até discussões sobre novas proposições analíticas para um gênero dramático-musical que deve ser compreendido, sobretudo, como espetáculo. O evento reunirá, pela primeira vez no Brasil, figuras exponenciais dos estudos de ópera, oriundos do Brasil, Europa e América do Norte, visando a uma interlocução que favoreça a inserção os estudos brasileiros na musicologia internacional da especialidade. Junto aos musicólogos, o evento congregará compositores e intérpretes dedicados ao repertório operístico, no intuito de aproximar a pesquisa dos processos criativos. O debate entre os especialistas do gênero busca ampliar o espaço para as diversas tendências de análise, incentivando um encontro teórico-analítico que norteie o impulso historiográfico futuro. Encerrará com uma mesa redonda formada por colunistas especializados, de modo a trazer questões ligadas à produção e recepção, contribuindo para um balanço sobre a questão norteadora do evento.</div>

<div>    A temática escolhida para a primeira edição do Simpósio propicia reflexão importante para a própria história da instituição onde se realizará o evento: a fundação desta que foi a primeira instituição de ensino da música no Brasil e teve como missão inaugural a formação de cantores para a ópera nacional. O tema “Atualidade da Ópera” vem redimensionar a própria identidade e função da instituição, não apenas marcando os seus 162 anos, mas também refletindo sobre as diversas reformulações de sua missão ao longo de uma trajetória que perpassou toda a história do próprio sistema de ensino no Brasil, nos diversos níveis: básico, técnico, médio, superior e pós-graduado. Fundada como Conservatório Imperial (1848), numa nova fase esteve o Instituto Nacional de Música (1890) entre as primeiras instituições de ensino decretadas pela Primeira República, incorporada como Escola Nacional de Música (1937) à Universidade do Brasil, e após sua designação como Escola de Música (1965) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi a primeira instituição de ensino superior de música no Brasil a implantar a pós-graduação (1980). Seu próprio pioneirismo na pós-graduação impôs os desafios que a área tem enfrentado no âmbito da universidade e a conceituação de sua contribuição enquanto instância de pesquisa e de produção de conhecimento. Consideramos que a temática da primeira edição inicia um debate que será seguido por um horizonte amplo e diversificado de questões e temáticas relevantes para a atualidade da música na universidade.</div>

<div>    A ópera exerceu hegemonia na cultura musical de diversos países desde o século XVII até início do século XX e constituiu campo de experimentação importante para o desenvolvimento do discurso musical. Gênero dramático-musical de amplas possibilidades sócio-comunicativas, a plasticidade de suas convenções ensejou no palco as diversas questões de seu tempo. Suas representações e circundante crítica nos periódicos constituíram verdadeiros fóruns de formação da opinião pública. Enquanto espetáculo e ritual, sua prática social foi marcante na determinação das características do espaço público. Os modelos comunicativos que surgiram no seu âmbito forjaram os mecanismos de comunicação com as grandes massas, anteriores ao advento do cinema. Ao reunir e transcender os limites dos gêneros, musicais e cênicos, a ópera potencializou e consolidou a capacidade da música enquanto arte de forte catarse comunicativa. </div>

<div>    No Brasil, o crescente cultivo da ópera, com sua diversidade de escolas e sub-gêneros, representou ideologias e atendeu a modos de sociabilidade cada vez mais secularizados. No decorrer do séc. XIX, a ópera tornou-se instância indispensável para o reconhecimento de compositores perante o grande público. A partir do século XX a ópera teve que competir com outras modalidades de arte e entretenimento, tornando-se tópico interessante para discussão de seu lugar na atualidade.</div>

<div>Reconhecendo a importância dos estudos de ópera para a história da música no Brasil, a realização do I Simpósio Internacional de Musicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro responde ao papel histórico desta cidade para a cultura operística, bem como a sua atualidade, pois esta tem no Teatro Municipal palco privilegiado e platéia assídua aos espetáculos operísticos.  Sobretudo, guarda os principais acervos de manuscritos musicais, edições, periódicos, material bibliográfico e iconográfico, constituindo documentação histórica muitas vezes classificada como “obras raras”. Visa a valorizar os seus acervos únicos, entre os quais, a Biblioteca Nacional, a Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ, o Arquivo Nacional, o Museu Villa-Lobos e as diversas Coleções Particulares sob a tutela dos descendentes de compositores, regentes e músicos. Os acervos do Rio de Janeiro têm sido objeto de estudo da musicologia brasileira e, mais recentemente, têm atraído pesquisadores e musicólogos oriundos de outros países, pelo caráter único de sua documentação, relevante não somente para a história da música no Brasil e América Latina, mas também para a crescente reflexão sobre os discursos históricos construídos sobre a música de tradição européia. </div>

<div>A organização do Simpósio em diversas modalidades de atividades pretende intensificar a integração entre a pós-graduação e a graduação, estimulando a qualificação dos diversos perfis de profissionais da área. A publicação do livro dos Anais, em formato impresso e eletrônico, será disponibilizada gratuitamente no site da EM-UFRJ. </div>

<div>A Comissão Organizadora e a Comissão Científica têm plena convicção de que o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ contribuirá inequivocamente para o avanço do conhecimento científico da área, para a sistematização e aprofundamento do assunto escolhido para essa edição.</div>

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<div>Maria Alice Volpe</div>
<div>Presidente das Comissões Organizadora e Científica do I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ</div>
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<div>Ver também</div>
<div><a href="http://www.musica.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=315:a-atualidade-da-opera&catid=66:pos-graduacao&Itemid=86">http://www.musica.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=315:a-atualidade-da-opera&catid=66:pos-graduacao&Itemid=86</a> </div>

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<div>Programação Completa disponível em:</div>
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<div><a href="http://www.musica.ufrj.br/index.php?view=categoryevents&id=17:i-seminario-de-musicologia-da-ufrj-atualidade-da-opera&option=com_eventlist&Itemid=178">http://www.musica.ufrj.br/index.php?view=categoryevents&id=17:i-seminario-de-musicologia-da-ufrj-atualidade-da-opera&option=com_eventlist&Itemid=178</a> </div>

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<div>Sejam todos bem vindos!</div>
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<div>Profa. Dra. Maria Alice Volpe</div>
<div>Cadeira de Musicologia</div>
<div>Universidade Federal do Rio de Janeiro</div>
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<div>Editora, Revista Brasileira de Música</div>
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<div>Coordinator/ Editor, RIPM-Brazil </div>
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<div>Pesquisadora Bolsista, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro</div>
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