<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;"><DIV>Matéria da Folha de S. Paulo sobre o falecimento do violonista e pedagogo Henrique Pinto na última terça-feira:</DIV>
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<DIV><A href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/822738-henrique-pinto-1941-2010---foi-referencia-no-violao-erudito.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/822738-henrique-pinto-1941-2010---foi-referencia-no-violao-erudito.shtml</A></DIV>
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<DIV>segue citação...</DIV>
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<DIV>Henrique Pinto (1941-2010) - Foi referência no violão erudito </DIV>
<DIV>ESTÊVÃO BERTONI<BR>DE SÃO PAULO </DIV>
<DIV>Até da África vinha gente estudar com Henrique Pinto, figura central do violão erudito no Brasil. A maioria dos músicos do gênero no país passou pelas mãos dele. </DIV>
<DIV>Leia sobre outras mortes </DIV>
<DIV>Nascido em São Paulo, ele começou a aprender a tocar nas idas que fazia à fazenda de um tio, no interior paulista, com um funcionário de lá. </DIV>
<DIV>Quando seu pai, vendedor da Souza Cruz, viu que o rapaz tinha talento, logo chamou um professor particular. </DIV>
<DIV>Henrique descobriu que seu dom mesmo era ensinar. </DIV>
<DIV>Como conta a companheira, Amália, também violonista e diretora do Conservatório Villa-Lobos, ele era capaz de ver rapidamente a deficiência do aluno e logo saná-la. Mais do que professor, era o conselheiro que direcionava a carreira dos pupilos. </DIV>
<DIV>Divertido, costumava brincar: "Aluno com aliancinha no dedo, eu fico desesperado, porque é sinal que ele vai parar de estudar violão". </DIV>
<DIV>Henrique deu aulas em faculdades, colaborou com revistas e organizou projetos, como o Violão no Masp. </DIV>
<DIV>Gravou CDs, DVDs e escreveu livros. "Ciranda das Seis Cordas", para crianças, contém desenhos de uma japonesinha que estudava com sua filha. "Iniciação ao Violão" é adotado por quase todos os iniciantes no erudito. </DIV>
<DIV>Em abril, sofreu um infarto e, durante a cirurgia, teve um AVC (acidente vascular cerebral). Após um mês em coma, acordou em 12 de junho, Dia dos Namorados, mas teve diagnosticado um tumor. </DIV>
<DIV>Quando estava hospitalizado, disse ter descoberto o real valor de sua carreira: ser amado pelos alunos. Morreu na terça, aos 69, de septicemia. Deixa duas filhas e neta.<BR><BR>========================<BR></DIV></td></tr></table><br>