<br>2010/11/22 Ana Luisa <span dir="ltr"><<a href="mailto:tempoqueleva@yahoo.com.br" target="_blank">tempoqueleva@yahoo.com.br</a>></span><div class="im"><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font: inherit;" valign="top"><div><br><br><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; font-size-adjust: inherit; font-stretch: inherit; font-family: arial; font-size: 10pt;">
<br><div>1. Saber "ler e escrever" para mim ainda são requisitos para ser músico, em qualquer área</div></td></tr></tbody></table></div></td></tr></tbody></table></blockquote></div><br><br>Saber
ler e escrever a notação tradicional é completamente dispensável a um
compositor de música eletroacústica, cuja estética em princípio rejeita
sons de altura definida. Além disso, o treinamento tradicional, fixado
na altura e na métrica divisiva, condiciona o músico a ouvir aquilo que
não interessa, ou melhor, a não ouvir aquilo que interessa no caso.<br>
<br>No caso de um compositor (e o termo já significa outra coisa aqui)
de música eletrônica dançante, digamos techno, é dispensável também,
pois não só os sons de altura definida são apenas uma parte de seu
vocabulário como também ele dispõe de meios mais intuitivos (ou
user-friendly) do que a notação tradicional para representá-los.<br>
<br>A idéia de que o treinamento tradicional seja necessário se
fundamenta no princípio obsoleto, sustentado por Schoenberg, Boulez e
outros compositores cujo prestígio hoje não é o que tiveram nos anos
1950, de que todo o novo deriva da tradição, e da tradição que eles
próprios representam.<br><font color="#888888">
<br></font>-- <br>Carlos Palombini<br><a href="mailto:cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a><br><br>