Guilherme,<br><br>O que me surpreende em sua mensagem não é seu conteúdo, mas sua cautela e sua timidez. Os problemas da notação, da lutheria e do comentário musicais já foi notado por Pierre Schaeffer no parágrafo










<style>@font-face {
  font-family: "Cambria";
}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }p.MsoFootnoteText, li.MsoFootnoteText, div.MsoFootnoteText { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }span.MsoFootnoteReference { vertical-align: super; }span.FootnoteTextChar {  }div.Section1 { page: Section1</style><span style="" lang="PT-BR">“Situação histórica da música”, do <i>Tratado dos objetos musicais</i>, onde ele trata dos “três becos sem
saída da musicologia”.</span>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="" lang="PT-BR"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR">Um
desses becos sem saída é o das <i style="">noções
musicais</i>. Já não são apenas a escala e a tonalidade que as músicas mais
aventurosas de nossa época, bem como as mais primitivas terminam por negar, mas
a primeira dessas noções: a de nota musical, arquétipo do objeto musical,
fundamento de toda a notação, elemento de toda a estrutura, melódica ou
rítmica. Nenhum solfejo, nenhuma harmonia, ainda que atonal, pode dar conta de
certa generalidade de objetos musicais, e principalmente daqueles utilizados
pelas músicas africanas ou asiáticas. </span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR">O
segundo beco sem saída é o das <i style="">fontes
instrumentais</i>. Apesar da tendência dos musicólogos a referirem os
instrumentos arcaicos ou exóticos a nossas normas, eles se viram subitamente
desarmados diante das fontes novas de sons concretos ou eletrônicos que — ó,
surpresa! — às vezes se davam bem com os instrumentos africanos ou asiáticos.
Mais inquietante ainda era a possível desaparição da noção de instrumento.
Instrumentos encaixáveis ou sintéticos, tais seriam os ornamentos de nossas
salas de concerto, a menos que um despojamento total sancionasse a ausência de
todo e qualquer instrumento. Iríamos assistir ao desaparecimento da orquestra e
do maestro, evidentemente ameaçados pelo das partituras, em vias de
substituição por fitas magnéticas lidas por alto-falantes?</span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR">O
terceiro beco sem saída é o do <i style="">comentário
estético.</i> Em seu conjunto, a abundante literatura consagrada às sonatas,
aos quartetos e às sinfonias soa oca. Só o hábito pode mascarar a pobreza e o
caráter disparatado dessas análises. Quando se descartam as considerações
complacentes sobre o estado de espírito do compositor ou do exegeta, de lá para
cá e de cá para lá, fica-se reduzido à mais seca enumeração, em termos de
tecnologia musical, de seus procedimentos de fabricação ou, na melhor das
hipóteses, de sua sintaxe. Mas nada de verdadeira explicação de texto. Talvez
não haja razão para espanto? Talvez a boa música, sendo ela mesma linguagem, e
linguagem específica, escape radicalmente a toda a descrição e a toda a
explicação por meio de palavras? De todo o modo, limitar-me-ei a reconhecer que
o problema é importante demais para ser camuflado, que a dificuldade não foi
nem resolutamente encarada nem claramente tratada. </span></p>

<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR"> </span></p>

<span style="font-size: 10pt; font-family: Cambria;" lang="PT-BR">A análise é severa, sem
dúvida, mas um dia deveremos tomar consciência do esgotamento da musicologia
que ela expõe. Se toda a explicação, seja ela nocional, instrumental ou
estética se esquiva, mais vale confessar que, afinal, <i style="">não sabemos grande coisa da música</i>. E, pior ainda, que aquilo que
sabemos é de natureza que nos desnorteia, ao invés de nos orientar.<a style="" href="#_ftn1" name="_ftnref" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style=""></span></span></a></span>

<div style=""><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR"><br>(Pierre Schaeffer, <i style="">Traité
des objets musicaux: essai interdisciplines</i>, Paris, Seuil, 1966, pp 18–20.)<br><br>Nossos conservatórios universitários não tomaram consciência dessas observações formuladas há quarenta e quatro anos, o que exemplifica a relação dos mesmos com a tradição culta/européia/ocidental que pretendem defender, da qual são o apêndice ou a apendicite. Não se trata de substituir a colcheia e o violão pela tremefusa e o MAX/MSP. Não se trata de aperfeiçoar as provas específicas de vestibular, mas de colocar radicalmente em questão aquilo a que essas provas servem, como muitos já entenderam.</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;" lang="PT-BR"><br>
<br>Um abraço,<br><br>Carlos   <br></span><div style="" id="ftn">

</div>

</div>


   <br><br><br><div class="gmail_quote">2010/11/24 Guilherme Castro <span dir="ltr"><<a href="mailto:somba.guilherme@gmail.com">somba.guilherme@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;">
Car@s colegas,<br><br>depois de acompanhar com bastante interesse a discussão, resolvi opinar, mesmo diante da minha pouca experiência de docência no ensino superior. Faço parte de uma instituição (Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - BH) que não se utiliza de prova específica de música como forma de seleção de ingressantes ao curso de licenciatura em música. Após alguma experiência, ainda não tenho uma opinião formada e fechada, mas mesmo assim, há ainda fortes questionamentos em mim sobre a necessidade de provas específicas. Concordo em muitos pontos com o Prof. Palombini e o prof. André, e faço os mesmos questionamentos levantados pelo prof. Daniel. Penso que a prática musical atual pode nos dar muitos indícios sobre os caminhos para o ensino unversitário de música. Essa prática é diversa e multifacetada, como o próprio campo da música em si. Uma vez que a partitura (a as práticas que ela suscita) é uma forma de representação musical em meio a outras possíveis, mesmo que arraigada historicamente na cultura ocidental de influência européia, não vejo que tal quesito seja particularmente importante <b>como forma de seleção</b>, uma vez que, mesmo com os desafios didáticos que isso possa trazer ao ensino superior, noto que é possível conciliar seu ensino com outras questões importantes como senso crítico, compreensão histórico-cultural, prática musical em conjunto, auralidade e oralidade, etc, em um visão de ensino de música mais holistica. <br>

<br>Isso não que dizer que tal requisito não seja importante. Para certas práticas musicais (orquestras, prática instrumental em concerto, entre outras), a leitura e prática musical a partir de partituras ou outras representações textuais são questões relevantes, pertinentes e próprias como pré-requisito para o exercício de tais práticas. <br>

<br>No entanto, isso é apenas uma das áreas de atuação musical no contexto atual, onde práticas musicais em estúdio (mais norteadas por questões aurais), improvisação em música popular (sob as mais variadas formas), bem como os estudos musicológicos nas áreas de cognição, musicoterapia, práticas musicais sociais (manifestações folclóricas, por exemplo, entre outro sem número de manifestações), educação musical, entre outras, nos mostra como tal abordagem para seleção de ingressantes pode ser, de certa forma, um pouco excludente. <br>

<br>Muitas vezes me deparo com alunos que, com a motivação certa, desenvolvem-se muito mais como músicos e educadores do que outros alunos com mais facilidade e mais bagagem. Ao mesmo tempo, por vezes a própria dificuldade que o conteúdo musical oferece (ainda mais com toda a carga mitificadora que por vezes é atribuída ao campo da música) seleciona já os alunos ao longo do curso. <br>

<br>Dito isso tudo, só sei que, após mais de um século de representação musical fonográfica como a maior fonte de transmissão de valores musicais, o que acarretou mudanças em todas as formas de prática musical, penso que alguma reflexão mais aprofundada sobre o perfil do alunos, os conceitos, metodologias e os quesitos para o ensino superior de música precisam ser reavaliados, para que a própria área acadêmica de música de faça mais presente, forte, representativa e significativa, retomando o que o próprio campo da música tem sido tradicionalmente ao longo da história do conhecimento humano. <br>

<br>sem mais, despeço-me<br><br>Guilherme Castro<br>Coordenador - Licenciatura em Música<br>Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - BH<br><br><div class="gmail_quote">Em 24 de novembro de 2010 11:34, Daniel Lemos <span dir="ltr"><<a href="mailto:dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank">dal_lemos@yahoo.com.br</a>></span> escreveu:<div>
<div></div><div class="h5"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font: inherit;" valign="top">

<br>Caros,<br><br>A idéia do prof. Palombini justamente exibe esta 
necessidade de reformulação do ensino universitário de Música, só não 
compactuo com a forma como ela foi exposta. Os conhecimentos da "Música 
erudita européia" são fundamentais sim para a formação de qualquer 
músico. O que precisamos repensar é se nossos Cursos formam 
profissionais capacitados para inserir-se numa sociedade em constante 
mutação. Algumas perguntas que podem nos guiar:<br><br>"Quais os campos 
de atuação do músico atualmente?"<br>"Como a Universidade pode prover 
conhecimentos básicos necessários a este exercício?"<br><br>Precisamos 
não nos livrar dos conteúdos conservatoriais, mas das CONCEPÇÕES 
conservatoriais.<br><br><br>Um abraço a todos,<div><br><br><br><br>Daniel Lemos<br>
Professor Assistente I<br>
Curso de Música - <a href="http://musica.ufma.br" target="_blank">http://musica.ufma.br</a><br>
Departamento de Artes (DEART)<br>
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)<br><br></div>--- Em <b>qua, 24/11/10, Eduardo Patricio <i><<a href="mailto:epatricio@yahoo.com" target="_blank">epatricio@yahoo.com</a>></i></b> escreveu:<br><blockquote style="border-left: 2px solid rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px;">

<br>De: Eduardo Patricio <<a href="mailto:epatricio@yahoo.com" target="_blank">epatricio@yahoo.com</a>><br>Assunto: [ANPPOM-L] Res:  Contraponto sobre possbilidades dos testes específicos<br>Para: "Carlos Palombini" <<a href="mailto:cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a>>, <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank">anppom-l@iar.unicamp.br</a><br>

Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010, 10:27<div><div></div><div><br><br><div><div style="font-family: sans-serif; font-size: 12pt;"><div></div><div><br><br></div><div><br></div><div>É. Pela mensagem do André Machado, me parece que a posição do Palombini (e/ou reflexos dela) foi agora melhor captada. </div>

<div>A questão central seria menos sobre a existência ou não de testes específicos e mais a respeito da
 necessidade de um questionamento acerca dos objetivos e proposições dos cursos de música no Brasil - que apresentam sim um certo descolamento da realidade (histórico-social), e, que fique claro, não se trata aqui de uma questão puramente de mercado.</div>

<div><br></div><div>Saudações</div><div><br></div><div>Eduardo Patrício</div><div><br></div><div><span style="font-weight: bold;"><br>_____________________________________<br></span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;">Eduardo Patrício</span></span><br style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;">

  <a rel="nofollow" style="color: rgb(0, 96, 191); font-family: arial,helvetica,sans-serif;" href="http://www.eduardopatricio.com.br" target="_blank"><span style="font-weight: bold;">http://www.eduardopatricio.com.br</span></a><br style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;">

  <span style="font-weight: bold; font-family: arial,helvetica,sans-serif;">+55 41 8434-0480</span><br>  </div><div><br></div><div style="font-family: lucida console,sans-serif; font-size: 12pt;"><br><div style="font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size: 12pt;">

<font face="Tahoma" size="2"><hr size="1"><b><span style="font-weight: bold;">De:</span></b> Carlos Palombini <<a href="mailto:cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a>><br><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank">anppom-l@iar.unicamp.br</a><br>

<b><span style="font-weight: bold;">Enviadas:</span></b> Quarta-feira, 24 de
 Novembro de 2010 1:02:13<br><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> Re: [ANPPOM-L] Contraponto sobre possbilidades dos testes específicos<br></font><br>Voilà!<br><br><div>2010/11/24 André Luís Cardoso Machado <span dir="ltr"><<a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=andrelcmac@ig.com.br" target="_blank">andrelcmac@ig.com.br</a>></span><br>

<blockquote style="margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;">
Olá, se me permitem<br>
<br>
O ensino superior em música é todo baseado na tradição européia que<br>
culminou na música erudita contemporânea. Os jovens que ingressam nas<br>
faculdades de música, como todos os outros, são um pouco<br>
inconsequentes. Se julgam poderosos e pensam poder vencer a realidade<br>
e se tornar grandes solistas ou reconhecidos compositores. Porém essas<br>
possibilidades já não existem, já tem algum tempo. O máximo que se<br>
pode conseguir é um reconhecimentozinho acadêmico. Não dá pra ganhar<br>
dinheiro nem com a música tradicional nem com a contemporânea. A não<br>
ser sob a égide do estado que não oferece(e nem deveria) vagas para<br>
todos.<br>
Em qualquer outra área a academia se veria obrigada a mudar seus<br>
rumos. Mas em nossa área específica, amparada inclusive por uma<br>
equivocada visão de toda a sociedade de que nossos valores são muito<br>
diferentes do resto, mantem-se tudo como está.<br>
Me parece que mudar o enfoque acadêmico vigente é como a reforma<br>
política. Todos sabem que ela é necessária, mas quem tem poder para<br>
realizá-la são os menos interessados.<br>
<br>
Abraço a todos<br>
André Machado<br>
<br>
Em 23/11/10, Carlos Palombini<<a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a>> escreveu:<br>
<div><div></div><div>> É outra possibilidade. Infelizmente, muito pouco na política da Capes e nada<br>
> na política do CNPq aponta nesta direção.<br>
><br>
> 2010/11/23 Flavio <<a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=flateb@gmail.com" target="_blank">flateb@gmail.com</a>><br>
><br>
>> Pelo visto, pode-se mesmo dizer que nada do que se faz na tal "área<br>
>> específica" de música presta ( "análises interpretativas",<br>
>> "instrumentista-pesquisador que nem toca nem faz pesquisa",<br>
>> "compositor-pesquisador cuja pesquisa é dizer o que quer que seja da<br>
>> música<br>
>> que só é ouvida por seus próprios colegas" etc.). Faltou apenas incluir a<br>
>> categoria de egrégios "pesquisadores" que não tocam, não cantam, não<br>
>> compõem, não diferenciam uma colcheia de um violão, costumam fugir de sala<br>
>> de aula e de orientações, mas encontram-se muito bem instalados e pagos<br>
>> em... Escolas de Música (vejam que coisa!). Enfim, acabemos com esse tipo<br>
>> também, pessoal, e assim podemos apagar todas as luzes de tão nefasta<br>
>> área,<br>
>> entregando os prédios (e principalmente a verba pública que alimenta, por<br>
>> exemplo, muitas bolsas de pesquisa) para a sociedade fazer de tudo isso um<br>
>> melhor uso.<br>
>><br>
>>  Flavio Barbeitas.<br>
>><br>
>><br>
>> 2010/11/23 Carlos Palombini <<a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a>><br>
>><br>
>> Não, acabamos apenas com a prova de habilidades específicas, o que<br>
>>> resultará no fim do Conservatório Universitário, e no fim também das<br>
>>> intermináveis discussões sobre a "especificidade" da área, sobre quantos<br>
>>> artigos vale um concerto, sobre o número de artigos que substitui uma<br>
>>> dissertação na pós-graduação em performance, acabamos com as "análises<br>
>>> interpretativas" e tantos outros males, como o instrumentista-pesquisador<br>
>>> que nem toca nem faz pesquisa (ou faz de conta que faz, e se publica<br>
>>> porque<br>
>>> as revistas precisam de artigos para satisfazer as exigências de<br>
>>> periodicidade da Capes), com o compositor-pesquisador cuja pesquisa é<br>
>>> dizer<br>
>>> o que quer que seja da música que só é ouvida por seus próprios colegas,<br>
>>> e<br>
>>> poderemos pensar numa formação adequada e específica para<br>
>>> instrumentistas,<br>
>>> compositores, musicólogos, educadores etc. Não seria um benefício?<br>
>>><br>
>>> 2010/11/23 Fernando Pereira Binder <<a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=fernandobinder@yahoo.com.br" target="_blank">fernandobinder@yahoo.com.br</a>><br>
>>><br>
>>>> Muito bem,<br>
>>>><br>
>>>> Primeiro acabamos com a prova de habilidades específicas para música.<br>
>>>> Depois acabamos com a prova geral (português, história, etc...).<br>
>>>> Daí acabamos com a alfabetização.<br>
>>>> Re-instituímos a igreja como guardiã do conhecimento ocidental (começada<br>
>>>> na última eleição).<br>
>>>> Pronto, voltamos todos à Idade Média em 4 etapas!<br>
>>>><br>
>>>> Fernando Binder<br>
>>>><br>
>>>>  Em 22/11/2010, às 10:07, Carlos Palombini escreveu:<br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>>  2) Não exigir conhecimentos específicos desvaloriza a Lei 11.769/2008,<br>
>>>>> uma árdua conquista da área de Música que simboliza sua valorização,<br>
>>>>> pois<br>
>>>>> esta é comumente tratada de forma amadora pela sociedade. Atualmente,<br>
>>>>> há uma<br>
>>>>> verdadeira "indústria educacional" em torno da Educação Básica, pois<br>
>>>>> sua<br>
>>>>> função mais comum é oferecer acesso à Universidade, desvalorizando sua<br>
>>>>> própria utilidade educacional. Nesse contexto, há o risco de muitos se<br>
>>>>> perguntarem: "pra que estudar Música se para entrar no Curso de Música<br>
>>>>> não é<br>
>>>>> necessário estudar Música?";<br>
>>>>><br>
>>>><br>
>>>> Há um erro básico aqui: supor que estudar música seja solfejar, tocar um<br>
>>>> instrumento (ou cantar), ou compor. Como é isso que a maioria de nossos<br>
>>>> colegas sabe fazer, esse erro não será democraticamente erradicado. A<br>
>>>> prova<br>
>>>> específica tem a função de perpetuá-lo.<br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>> --<br>
>>>> Carlos Palombini<br>
>>>> <a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a><br>
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>>>> ________________________________________________<br>
>>>> Lista de discussões ANPPOM<br>
>>>> <a rel="nofollow" href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
>>>> ________________________________________________<br>
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>>>><br>
>>>>   _____________________<br>
>>>> Ajude a manter minha caixa postal limpa, não inclua meu endereço de<br>
>>>> email<br>
>>>> em listas de qualquer espécie. Obrigado. Fernando.<br>
>>>> Please, help me to keep my inbox clean. Do not include my email address<br>
>>>> in any sort of of list. Thank You. Fernando.<br>
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>>> --<br>
>>> Carlos Palombini<br>
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>>> Lista de discussões ANPPOM<br>
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>> Lista de discussões ANPPOM<br>
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> --<br>
> Carlos Palombini<br>
> <a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a><br>
><br>
</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Carlos Palombini<br><a rel="nofollow" href="http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a><br><br>
</div></div><div></div>


</div><br>



       </div><br></div></div>-----Anexo incorporado-----<div><br><br><div>________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>

________________________________________________</div></div></blockquote></td></tr></tbody></table><br>



       <br>________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br></blockquote></div></div></div><br>
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Lista de discussões ANPPOM<br>
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________________________________________________<br></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Carlos Palombini<br><a href="mailto:cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a><br><br>