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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Apenas respondendo, os Conservatórios
Universitários, como New England Conservatory, Julliard School, Mannis,
Manhattan, e tantos outros, têm textes de entrada dificílimos e pululam de
orientais brancos, sul americanos brancos, africanos ,
arabes.....</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>os departamentos de música náo exigem testes na
graduação e funcionam como locais que podem ser frequentados por qualquer aluno
de qualquer departamento que se interesse por aulas de música e alguns forma
músicos europeus também. </FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Porque discutir uma única maneira de formar músicos
(se é isto que queremos) se cada instituição pode formular seu curso de acordo
com o seus objetivos e sua identidade. </FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Claro que quando se democratiza o acesso o perfil
do aluno terá de ser atualizado e teremos de nos adaptar, o que nos é muito
difícil. </FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Muito papo e rancor!</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV>----- Original Message ----- </DIV>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: #000000 2px solid; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV
style="FONT: 10pt arial; BACKGROUND: #e4e4e4; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=mcamara@usp.br href="mailto:mcamara@usp.br">Marcos Câmara de
Castro</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cpalombini@gmail.com
href="mailto:cpalombini@gmail.com">Carlos Palombini</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Cc:</B> <A title=anppom-l@iar.unicamp.br
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Thursday, November 25, 2010 9:57
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: [ANPPOM-L] Contraponto sobre
possbilidades dos testes específicos</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<P>Bom dia, </P>
<P>Eu gostaria de saber se nas universidades estadonidenses há teste de
aptidão nos seus departamentos de música. </P>
<P>Marcos </P>
<P>Citando Carlos Palombini <<A
href="mailto:cpalombini@gmail.com">cpalombini@gmail.com</A>>: </P>
<BLOCKQUOTE type="cite">Exatamente, se gosto ou se não gosto de música
eletroacústica, não vem ao caso. E meus argumentos não são fracos, proque
não expus argumento algum. Ao invés, preferi expor a opinião antitética à
predominante, de modo que as vozes discordantes se sentissem à vontade para
se manifestar. E André Machado enunciou perfeitamente o argumento que faço
meu. É significativo que simplesmente aventurar-se a mencionar a
possibilidade de extinção da prova específica e os possíveis benefícios
decorrentes desta extinção provoque respostas de cunho eminentemente
retórico. Isto mostra a entronização de certo tipo de pensamento em nosso
meio. É contra esse tipo de pensamento que declaro meu voto aqui. <BR><BR>
<DIV class=gmail_quote>2010/11/24 Eduardo Patricio <SPAN dir=ltr><<A
href="mailto:epatricio@yahoo.com">epatricio@yahoo.com</A>></SPAN> <BR>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex"
class=gmail_quote>
<DIV>
<DIV style="FONT-FAMILY: 'lucida console',sans-serif; FONT-SIZE: 12pt">
<DIV></DIV>
<DIV><BR><BR></DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>É. Pela mensagem do André Machado, me parece que a posição do
Palombini (e/ou reflexos dela) foi agora melhor captada. </DIV>
<DIV>A questão central seria menos sobre a existência ou não de testes
específicos e mais a respeito da necessidade de um questionamento acerca
dos objetivos e proposições dos cursos de música no Brasil - que
apresentam sim um certo descolamento da realidade (histórico-social), e,
que fique claro, não se trata aqui de uma questão puramente de mercado.
</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>Saudações </DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>Eduardo Patrício </DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV><SPAN
style="FONT-WEIGHT: bold"><BR>_____________________________________
<BR></SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: bold"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Eduardo
Patrício</SPAN></SPAN> <BR
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><A
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif; COLOR: rgb(0,96,191)"
href="http://www.eduardopatricio.com.br" rel=nofollow target=_blank><SPAN
style="FONT-WEIGHT: bold">http://www.eduardopatricio.com.br</SPAN></A> <BR
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif; FONT-WEIGHT: bold">+55 41
8434-0480</SPAN> <BR></DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV style="FONT-FAMILY: lucida console,sans-serif; FONT-SIZE: 12pt"><BR>
<DIV
style="FONT-FAMILY: times new roman,new york,times,serif; FONT-SIZE: 12pt"><FONT
size=2 face=Tahoma>
<HR SIZE=1>
<STRONG><SPAN style="FONT-WEIGHT: bold">De:</SPAN></STRONG> Carlos
Palombini <<A href="mailto:cpalombini@gmail.com"
target=_blank>cpalombini@gmail.com</A>>
<DIV class=im><BR><STRONG><SPAN
style="FONT-WEIGHT: bold">Para:</SPAN></STRONG> <A
href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br"
target=_blank>anppom-l@iar.unicamp.br</A> <BR></DIV><STRONG><SPAN
style="FONT-WEIGHT: bold">Enviadas:</SPAN></STRONG> Quarta-feira, 24 de
Novembro de 2010 1:02:13
<DIV class=im><BR><STRONG><SPAN
style="FONT-WEIGHT: bold">Assunto:</SPAN></STRONG> Re: [ANPPOM-L]
Contraponto sobre possbilidades dos testes específicos <BR></DIV></FONT>
<DIV>
<DIV></DIV>
<DIV class=h5><BR>Voilà! <BR><BR>
<DIV class=gmail_quote>2010/11/24 André Luís Cardoso Machado <SPAN
dir=ltr><<A href="mailto:andrelcmac@ig.com.br" rel=nofollow
target=_blank>andrelcmac@ig.com.br</A>></SPAN> <BR>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex"
class=gmail_quote>Olá, se me permitem <BR><BR>O ensino superior em
música é todo baseado na tradição européia que <BR>culminou na música
erudita contemporânea. Os jovens que ingressam nas <BR>faculdades de
música, como todos os outros, são um pouco <BR>inconsequentes. Se julgam
poderosos e pensam poder vencer a realidade <BR>e se tornar grandes
solistas ou reconhecidos compositores. Porém essas <BR>possibilidades já
não existem, já tem algum tempo. O máximo que se <BR>pode conseguir é um
reconhecimentozinho acadêmico. Não dá pra ganhar <BR>dinheiro nem com a
música tradicional nem com a contemporânea. A não <BR>ser sob a égide do
estado que não oferece(e nem deveria) vagas para <BR>todos. <BR>Em
qualquer outra área a academia se veria obrigada a mudar seus <BR>rumos.
Mas em nossa área específica, amparada inclusive por uma <BR>equivocada
visão de toda a sociedade de que nossos valores são muito <BR>diferentes
do resto, mantem-se tudo como está. <BR>Me parece que mudar o enfoque
acadêmico vigente é como a reforma <BR>política. Todos sabem que ela é
necessária, mas quem tem poder para <BR>realizá-la são os menos
interessados. <BR><BR>Abraço a todos <BR>André Machado <BR><BR>Em
23/11/10, Carlos Palombini<<A href="mailto:cpalombini@gmail.com"
rel=nofollow target=_blank>cpalombini@gmail.com</A>> escreveu: <BR>
<DIV>
<DIV></DIV>
<DIV>> É outra possibilidade. Infelizmente, muito pouco na política
da Capes e nada <BR>> na política do CNPq aponta nesta direção.
<BR>> <BR>> 2010/11/23 Flavio <<A
href="mailto:flateb@gmail.com" rel=nofollow
target=_blank>flateb@gmail.com</A>> <BR>> <BR>>> Pelo visto,
pode-se mesmo dizer que nada do que se faz na tal "área <BR>>>
específica" de música presta ( "análises interpretativas", <BR>>>
"instrumentista-pesquisador que nem toca nem faz pesquisa", <BR>>>
"compositor-pesquisador cuja pesquisa é dizer o que quer que seja da
<BR>>> música <BR>>> que só é ouvida por seus próprios
colegas" etc.). Faltou apenas incluir a <BR>>> categoria de
egrégios "pesquisadores" que não tocam, não cantam, não <BR>>>
compõem, não diferenciam uma colcheia de um violão, costumam fugir de
sala <BR>>> de aula e de orientações, mas encontram-se muito bem
instalados e pagos <BR>>> em... Escolas de Música (vejam que
coisa!). Enfim, acabemos com esse tipo <BR>>> também, pessoal, e
assim podemos apagar todas as luzes de tão nefasta <BR>>> área,
<BR>>> entregando os prédios (e principalmente a verba pública que
alimenta, por <BR>>> exemplo, muitas bolsas de pesquisa) para a
sociedade fazer de tudo isso um <BR>>> melhor uso. <BR>>>
<BR>>> Flavio Barbeitas. <BR>>> <BR>>>
<BR>>> 2010/11/23 Carlos Palombini <<A
href="mailto:cpalombini@gmail.com" rel=nofollow
target=_blank>cpalombini@gmail.com</A>> <BR>>> <BR>>>
Não, acabamos apenas com a prova de habilidades específicas, o que
<BR>>>> resultará no fim do Conservatório Universitário, e no
fim também das <BR>>>> intermináveis discussões sobre a
"especificidade" da área, sobre quantos <BR>>>> artigos vale um
concerto, sobre o número de artigos que substitui uma <BR>>>>
dissertação na pós-graduação em performance, acabamos com as "análises
<BR>>>> interpretativas" e tantos outros males, como o
instrumentista-pesquisador <BR>>>> que nem toca nem faz
pesquisa (ou faz de conta que faz, e se publica <BR>>>> porque
<BR>>>> as revistas precisam de artigos para satisfazer as
exigências de <BR>>>> periodicidade da Capes), com o
compositor-pesquisador cuja pesquisa é <BR>>>> dizer
<BR>>>> o que quer que seja da música que só é ouvida por seus
próprios colegas, <BR>>>> e <BR>>>> poderemos pensar
numa formação adequada e específica para <BR>>>>
instrumentistas, <BR>>>> compositores, musicólogos, educadores
etc. Não seria um benefício? <BR>>>> <BR>>>>
2010/11/23 Fernando Pereira Binder <<A
href="mailto:fernandobinder@yahoo.com.br" rel=nofollow
target=_blank>fernandobinder@yahoo.com.br</A>> <BR>>>>
<BR>>>>> Muito bem, <BR>>>>>
<BR>>>>> Primeiro acabamos com a prova de habilidades
específicas para música. <BR>>>>> Depois acabamos com a
prova geral (português, história, etc...). <BR>>>>> Daí
acabamos com a alfabetização. <BR>>>>> Re-instituímos a
igreja como guardiã do conhecimento ocidental (começada
<BR>>>>> na última eleição). <BR>>>>> Pronto,
voltamos todos à Idade Média em 4 etapas! <BR>>>>>
<BR>>>>> Fernando Binder <BR>>>>>
<BR>>>>> Em 22/11/2010, às 10:07, Carlos Palombini
escreveu: <BR>>>>> <BR>>>>> <BR>>>>>
<BR>>>>> 2) Não exigir conhecimentos específicos
desvaloriza a Lei 11.769/2008, <BR>>>>>> uma árdua
conquista da área de Música que simboliza sua valorização,
<BR>>>>>> pois <BR>>>>>> esta é comumente
tratada de forma amadora pela sociedade. Atualmente,
<BR>>>>>> há uma <BR>>>>>> verdadeira
"indústria educacional" em torno da Educação Básica, pois
<BR>>>>>> sua <BR>>>>>> função mais comum
é oferecer acesso à Universidade, desvalorizando sua
<BR>>>>>> própria utilidade educacional. Nesse contexto,
há o risco de muitos se <BR>>>>>> perguntarem: "pra que
estudar Música se para entrar no Curso de Música
<BR>>>>>> não é <BR>>>>>> necessário
estudar Música?"; <BR>>>>>> <BR>>>>>
<BR>>>>> Há um erro básico aqui: supor que estudar música
seja solfejar, tocar um <BR>>>>> instrumento (ou cantar), ou
compor. Como é isso que a maioria de nossos <BR>>>>> colegas
sabe fazer, esse erro não será democraticamente erradicado. A
<BR>>>>> prova <BR>>>>> específica tem a função
de perpetuá-lo. <BR>>>>> <BR>>>>>
<BR>>>>> -- <BR>>>>> Carlos Palombini
<BR>>>>> <A href="mailto:cpalombini@gmail.com" rel=nofollow
target=_blank>cpalombini@gmail.com</A> <BR>>>>>
<BR>>>>> ________________________________________________
<BR>>>>> Lista de discussões ANPPOM <BR>>>>> <A
href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" rel=nofollow
target=_blank>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</A>
<BR>>>>> ________________________________________________
<BR>>>>> <BR>>>>> <BR>>>>>
_____________________ <BR>>>>> Ajude a manter minha caixa
postal limpa, não inclua meu endereço de <BR>>>>> email
<BR>>>>> em listas de qualquer espécie. Obrigado. Fernando.
<BR>>>>> Please, help me to keep my inbox clean. Do not
include my email address <BR>>>>> in any sort of of list.
Thank You. Fernando. <BR>>>>> <BR>>>>>
<BR>>>>> <BR>>>> <BR>>>> <BR>>>>
-- <BR>>>> Carlos Palombini <BR>>>> <A
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target=_blank>cpalombini@gmail.com</A> <BR>>>> <BR>>>>
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<BR>>>> Lista de discussões ANPPOM <BR>>>> <A
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discussões ANPPOM <BR>>> <A
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<BR>>> ________________________________________________
<BR>>> <BR>> <BR>> <BR>> <BR>> -- <BR>> Carlos
Palombini <BR>> <A href="mailto:cpalombini@gmail.com" rel=nofollow
target=_blank>cpalombini@gmail.com</A> <BR>>
<BR></DIV></DIV></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR clear=all><BR>-- <BR>Carlos
Palombini <BR><A href="mailto:cpalombini@gmail.com" rel=nofollow
target=_blank>cpalombini@gmail.com</A> <BR><BR></DIV></DIV></DIV></DIV>
<DIV></DIV></DIV><BR> </DIV></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR
clear=all><BR>-- <BR>Carlos Palombini <BR><A
href="mailto:cpalombini@gmail.com" target=_blank>cpalombini@gmail.com</A>
<BR><BR></BLOCKQUOTE>
<P><!--begin_signature-->Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro <BR>Departamento de
Música <BR>Universidade de São Paulo <BR>Campus de Ribeirão Preto (SP) <BR><A
href="http://camaradecastro.blogspot.com/"
target=_blank>http://camaradecastro.blogspot.com/</A> <BR><A
href="http://stoa.usp.br/marcos58/weblog/"
target=_blank>http://stoa.usp.br/marcos58/weblog/</A><!--end_signature--> </P>
<P>
<HR>
<P></P>________________________________________________<BR>Lista de discussões
ANPPOM<BR>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<BR>________________________________________________</BLOCKQUOTE></BODY></HTML>