<html><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; ">Prezados;<br><br>As decisões da justiça são contraditórias no que se refere à regulação da atividade musical.<br>Anexo abaixo uma notícia de 2006, muito veiculada na época, em que a ministra Ellen Gracie do STF alega que a OMB é uma ordem de classe e não possui autoridade para propor ações de inconstitucionalidade como a requerida - no caso, a proibição de showmícios como contrária ao artigo 5º da Constituição.<br><br>Fica o questionamento: até que ponto a OMB pode nos representar judicialmente?<br><br>O link para o processo apresentado ao STF pode ser encontrado em:<br><<a href="http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?">http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?</a>numero=3758&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M><br><br><div>A transcrição abaixo é excerto de:<br><<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11892">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11892</a>></div><div><br>Clayton Mamedes<br><br><div><br></div><div><div><br><b>DESORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL 2<br>Carlos Gustavo Yoda – Carta Maior</b><br><br><div><b>ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA ORDEM</b><br>Mas foi uma vitória para quem há tempos espera alguma mudança na Ordem. O próprio ministro da Cultura, Gilberto Gil, falou que a OMB já incomodava desde a época da ditadura e que "não há lugar para ela hoje em dia". Gil chegou a afirmar em uma palestra há um mês que a OMB é "obsoleta" e "burocrática". O cantor e compositor ministro disse que a instituição deveria ser extinta, caso não reformule seus métodos e sua função na sociedade. Ele falou que a OMB já incomodava desde a época da ditadura e que "não há lugar para ela hoje em dia".<br><br>Toda essa crise de representatividade ficou evidente há um mês, quando a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, arquivou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Ordem dos Músicos do Brasil. A ação pedia a anulação da regra que proibiu os showmícios e eventos similares com a finalidade de promover candidatos políticos e as reuniões eleitorais (leia aqui). A regra foi estabelecida na Lei 11300/06 que instituiu a minireforma para as eleições deste ano modificando a Lei 9504/97.<br><br>O argumento da OMB era de que o dispositivo contraria o artigo 5º da Constituição Federal, que prevê a livre expressão de atividade artística e o de exercício de trabalho. Além disso, alega ofensa ao artigo 6º que assegura o trabalho como direito social do indivíduo.<br><br><b>Em sua decisão, a ministra Ellen Gracie observou que, de acordo com decisão anterior do Plenário do STF, os conselhos e ordens profissionais não são entidades de classe e por isso não detêm a legitimidade para propor ações diretas de inconstitucionalidade. </b>A exceção é o caso do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil que “por sua particular trajetória na defesa da sociedade e da ordem jurídica, foi incluída pelo constituinte no rol do artigo 103 da Constituição, ou seja, por outras motivações que não dizem respeito à sua natureza jurídica”.<br><br><br>On Jan 29, 2011, at 12:49 PM, <a href="mailto:anppom-l-request@iar.unicamp.br">anppom-l-request@iar.unicamp.br</a> wrote:<br><br><blockquote type="cite"> 1. Re: OMB e STF (Fabiana Coelho)<br><br>From: Fabiana Coelho <<a href="mailto:fabianamcoelho@gmail.com">fabianamcoelho@gmail.com</a>><br>Date: January 28, 2011 10:19:18 PM GMT-02:00<br>To: gustavopenha@terra.com.br<br>Cc: anppom-l@iar.unicamp.br<br>Subject: Re: [ANPPOM-L] OMB e STF<br><br></blockquote><br></div></div></div></div></body></html>