Olá, <br><br>"Qualquer restrição só se justifica<span style="background-color: rgb(255, 255, 102);"> se tiver interesse público</span> e não há qualquer risco de dano social com a música”.<br><br>Essa foi a frase da ministra literalmente. Na hora que vi isso postei uma notinha no Facebook.<br>
<br>Isso me incomoda muito. Interesse já sabemos que não há. Poderíamos logicamente deduzir que se mal não há, bem também não deve ter?<br><br>Vale a reflexão. Isso é maior do parece...<br><br>Alexandre<br><br>ps.: juro que, pelas coisas que ando ouvindo por aí, eu adoraria que música matasse... talvez assim fossemos mais respeitados, pelo menos como terroristas.<br>
<br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">Em 8 de agosto de 2011 13:21, SBME . <span dir="ltr"><<a href="mailto:sbme@sbme.com.br">sbme@sbme.com.br</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">
Colegas:<br><br>Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a notícia sobre a decisão do STF.<br>Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a questão.<br><br>Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para decidir o que decidiram.<br>

Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.<br><br>Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser exigido quando o 
exercício da profissão sem controle representa um "risco social", "como 
no caso de médicos, engenheiros ou advogados".<br>Isso é verdade?<br>O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa risco social?<br>Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra contemporânea, nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social, mal tocada, cheia de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias o público, sem perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela execução como se ela representasse a realização fiel da partitura.<br>

Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance cheia de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a sociedade?<br><br>O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse 
registro pois a música é uma arte.<br>O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, 
chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem 
vinculados a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.<br><br>Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do Triângulo da Comunicação para chegar ao público.<br>O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte contemplando o suporte diretamente.<br>

A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas. Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.<br>

<br>À salutar discussão!!!<br>Abraços,<br>Jorge Antunes<br><br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <span dir="ltr"><<a href="mailto:rogeriobudasz@yahoo.com" target="_blank">rogeriobudasz@yahoo.com</a>></span> escreveu:<br>

<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font:inherit" valign="top">Matéria da Folha de hoje <<a href="http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml</a>><br>

==================================================<br><br>Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF<br><br>FELIPE SELIGMAN<br>DE BRASÍLIA<br><br>Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de classe para exercer sua profissão.<br>

<br>Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.<br><br>Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder se
 apresentar.<br><br>A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido quando chegar no tribunal.<br>

<br>Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados", afirmou.<br>

<br>O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.<br>

<br>Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas, por entender que tal
 exigência feria o princípio da liberdade de expressão.<br></td></tr></tbody></table><br>________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
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Contatos: +55 71 8133-0201<br>http://<a href="http://www.alespinheira.wordpress.com" target="_blank">alespinheira.wordpress.com</a><br>"Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara"<br>Saúde e Trabalho</div><br>