<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;">Maestro,<div>Entendo a sua preocupação e solidarizo-me com a sua angústia, mas me parece que o senhor está falando de duas coisas distintas. </div><div>Uma coisa é a defesa do músico perante o empregador e facilitando o seu acesso à seguridade social, coisas que o Sindicato deveria fazer.</div><div>Mas não acredito que a OMB deva ter algum papel em regulamentar a arte. Volto a tocar no mesmo ponto: vamos agora entregar a um Zhdanov ou Goebbels tupiniquim a fiscalização da nossa competência artística? O senhor se submeteria a ter um burocrata da OMB avaliando a "competência técnico-musical" de sua obra? <br>Não se revoltaram as vanguardas do passado contra critérios rançosos de competência artística? Quem estabelece os critérios para a avaliação da competência artística, a academia ou o artista individual? Não estaremos
 criando um monstro que vai nos morder daqui a pouco?</div><div>Ou, voltando ao assunto anterior, será que a sua preocupação nesse ponto não é apenas com os intérpretes e operadores de som? Mais ou menos como a célebre queixa de Stravinsky sobre intérpretes que "interpretavam" demais? Mesmo assim, não consta que ele tivesse pensado em delegar a algum burocrata que fiscalizasse isso.</div><div><br></div><div>abraço</div><div>Rogério<br><br>--- On <b>Sat, 8/13/11, SBME . <i><sbme@sbme.com.br></i></b> wrote:<blockquote style="border-left: 2px solid rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px;"><div id="yiv957230276">
<span style="color:rgb(153, 0, 0);">O que defendo não tem nada a ver com jdanovismo, stalinismo, dirigismo estético. Tem a ver somente com competência artística, competência técnico-musical, ou seja, com tudo aquilo que lutamos construir em nosso trabalho nas Universidades.</span><br style="color:rgb(153, 0, 0);"><font class="Apple-style-span" color="#990000"><br></font></div></blockquote></div></td></tr></table>