Caros e caras coleg@s,,
<div></div>
<div>depois do Congresso... envio mensagens!</div>
<div>Abraços,</div>
<div><br />
<p>Magali Kleber<br /><span style="font-size: xx-small;"><br /></span><span style="font-size: x-small;">Universidade Estadual de Londrina<br />Fone: 43 3371 4761 43 9994 6219</span></p>
<br /><br />
<hr style="border-top: 1px solid #ccc;" />
Em 02/11/2011 20:22, <strong>Jorge Antunes < antunes@unb.br ></strong> escreveu:<br />Oi, Alexandre:
<div></div>
<div>Muito obrigado por seus relatos e esclarecimentos.</div>
<div>Ele nos dá uma luz mas, ao mesmo tempo, reforça a minha convicção sobre a existência de grandes incógnitas.</div>
<div>A propósito, acabou recentemente o prazo legal para que as escolas implementem os dispositivos legais.</div>
<div>Como, de acordo com a lei, os professores de Educação Musical não precisam ter formação específica, seria muito bom se pudéssemos ter uma análise da conjuntura agora (alô Magali): quais serão as formações predominantes dos "educadores musicais" que estão ingressando nesse novo mercado de trabalho?</div>
<div>Outra coisa: você sabe quem é o orientador do Radicetti?</div>
<div>Abraço,</div>
<div>Jorge Antunes</div>
<div></div>
<div></div>
<div></div>
<div></div>
<div><br /><br />
<div class="gmail_quote">Em 2 de novembro de 2011 14:57, Alexandre Negreiros <span dir="ltr"><<a href="http://mce_host/compose?to=alexandrenegreiros@yahoo.com.br" target="_blank">alexandrenegreiros@yahoo.com.br</a>></span> escreveu:<br />
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">
<div style="word-wrap:break-word">
<div>
<div>Oi Jorge,</div>
<div></div>
<div>Antes de tudo, creio que o Felipe Radicetti seja a pessoa gabaritado a prestar esclarecimentos detalhados quanto ao processo. Ele não só o vivenciou ativamente, assumindo pessoalmente e com ônus próprio a condução de diversas ações vitais para a conquista, como voltou a ele como pesquisador no mestrado, sistematizando os dados e efeitos dessa memorável passagem.</div>
</div>
<div></div>
<div>A minha impressão, algumas vezes como espectador privilegiado, foi a de que nenhum desses envolvidos no esforço que você cita se arrogou a manifestar "oficialmente" a sua opção pessoal quanto ao "tipo" de educação musical a ser implementado, salvo em rodas informais e sempre com a distância humilde de neófitos em tão espinhoso assunto. Desde que se construiu a opção por esta bandeira, no interior daquele grupo, houve a consciência de que o tema era por demais complexo para que propostas nesse sentido restassem a cargo de não especialistas. Exatamente por isso, lá atrás a Magali Kleber, então já ativa militante na ABEM, foi trazida às discussões e ofereceu inúmeras orientações além de indicações de outros estudiosos, que foram chamados a ilustrar os debates técnicos com suas posições. Lembro das presenças da então presidente da ISME, a<span style="background-color:transparent"> Liane Hentschke, </span>do Sérgio Figueiredo, então presidente
  da ABEM, do Ricardo Breim, do João Guilherme Ripper, e outros.</div>
<div></div>
<div>As presenças dos artistas que cita, por usufruírem de, vamos dizer assim, "expressão midiática", tinham consciência do papel estratégico de suas visibilidades na inserção e posicionamento desse tema na pauta dos legisladores. Estes chafurdam em meio a 500 outros assuntos, sempre prioritários e importantíssimos para cada base de pressão da sociedade brasileira. Não fosse por eles, é provável que nossa proposta ainda estivesse submersa em comissões atoladas, como tantas permanecem por décadas. O Ivan, a Cristina e a Fernanda, com quem pude conviver um pouco mais, certamente só se posicionaram como notáveis interessados, tal como eu e também outros tantos temos o direito de ser. Talvez a mídia tenha dado relevância ao que disseram, mas estou certo de que os próprios, assim como o Ministério da Educação e os condutores do processo, hoje, os percebem como curiosos, e nada mais.</div>
<div></div>
<div>O que é de se chamar atenção é a incapacidade do somatório de especialistas de nossa classe em convergir, ou transigir em suas posições para que se alcance um, ou alguns modelos que tornem efetivo o corolário daquele esforço. Em recente debate, uma crítica me fez muito refletir: a inserção do ensino de história da África ocorreu quase ao mesmo tempo de nossa vitória, mas o movimento negro atuou de forma mais efetiva e sua implementação já é visível, enquanto isso a música bate cabeça entre cabeçudos, em vez de tambores, o os especialistas capacitados não conseguem ser o suficiente para pôr em prática a conquista, que ameaça se perder caso se torne uma obrigação legal desprezada, rejeitada pela sociedade. Ninguém vai usar a polícia pra isso! A insistência pelo sistema perfeito nos impede de aos poucos construir o razoável, uma pena.</div>
<div></div>
<div>Abçs!</div>
<div></div>
<div>Alexandre</div>
<div></div>
<br />
<div>
<div>Em 02/11/2011, às 10:24, Jorge Antunes escreveu:</div>
<br />
<blockquote>Caro Alexandre:
<div></div>
<div>Quando usei a expressão "<em>carregados pelos industriais da música comercial</em>", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos –sempre transpareceu– se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial.</div>
<div>Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então poderia me esclarecer.</div>
<div>Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas?</div>
<div>Abraço,</div>
<div>Jorge Antunes</div>
<div></div>
<div>
<div class="gmail_quote">
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<div style="word-wrap:break-word">
<div></div>
<div><br />
<div>
<div>Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu:</div>
<div>
<div><br />
<blockquote>
<div style="word-wrap:break-word">
<div>Olá Jorge e Daniel,</div>
<div></div>
<div>Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz.</div>
<div>Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história.</div>
<div></div>
<div>Abçs!</div>
<div>Alexandre</div>
<div></div>
<br />
<div>
<div>Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu:</div>
<br />
<blockquote>Oi, Daniel:
<div></div>
<div>Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico.</div>
<div>Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento.</div>
<div>A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje.</div>
<div>Abraço,</div>
<div>Jorge Antunes</div>
<div></div>
<div><br />
<div class="gmail_quote">Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos <span dir="ltr"><<a href="http://mce_host/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank">dal_lemos@yahoo.com.br</a>></span> escreveu:<br />
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0">
<tbody>
<tr>
<td style="font:inherit" valign="top"><br />Caro prof. Jorge Antunes,<br /> <br />Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores  os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar.<br /><br />A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este
  contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma.<br /> <br />Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de  atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos.<br /> <br />Grande abraço,
<div><br /><br />
<p style="font-family:tahoma, new york, times, serif"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: small;">Daniel Lemos</span></span></p>
<p style="font-family:tahoma, new york, times, serif"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: x-small;">Curso de Música/DEART - </span></span><span style="font-size: x-small;"><a rel="nofollow" href="http://musica.ufma.br/" target="_blank">musica.ufma.br</a></span></p>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif">Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical</span><span style="font-size: xx-small;"> - </span></span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif"><a rel="nofollow" href="http://musica.ufma.br/ensaio" target="_blank">musica.ufma.br/ensaio</a></span></span><br /> <span style="font-size: x-small;"></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif">Perfil no <a href="http://academia.edu/" target="_blank">academia.edu</a><span style="font-size: xx-small;"> - <a rel="nofollow" href="http://ufma.academia.edu/dlemos" target="_blank">ufma.academia.edu/dlemos</a></span><br /> </span></span><span style="font-size: x-small;"></span><span style="font-size: x-small;"></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif">Blog Audio Arte</span><span style="fo
 nt-size: xx-small;"> - </span></span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif"><a rel="nofollow" href="http://audioarte.blogspot.com/" target="_blank">audioarte.blogspot.com</a></span></span><br /> <span style="font-size: x-small;"></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif">Universidade Federal do Maranhão</span></span><br /> </span><br /><br /></div>
--- Em <strong>dom, 30/10/11, Jorge Antunes <em><<a href="http://mce_host/compose?to=antunes@unb.br" target="_blank">antunes@unb.br</a>></em></strong> escreveu:<br />
<blockquote style="border-left-width:2px;border-left-style:solid;border-left-color:#1010ff;margin-left:5px;padding-left:5px"><br />De: Jorge Antunes <<a href="http://mce_host/compose?to=antunes@unb.br" target="_blank">antunes@unb.br</a>><br /> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música<br /> Para: <a href="http://mce_host/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank">anppom-l@iar.unicamp.br</a>, <a href="http://mce_host/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank">dal_lemos@yahoo.com.br</a><br />Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10
<div>
<div><br /><br />
<div>Caro Daniel:
<div></div>
<div>Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica".</div>
<div>Proponho que se passe a usar, no  lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica".</div>
<div></div>
<div>Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve.</div>
<div></div>
<div>O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música.</div>
<div></div>
<div>Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário.</div>
<div>Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial.</div>
<div></div>
<div>Abraço,</div>
<div>Jorge Antunes</div>
<div></div>
</div>
</div>
</div>
</blockquote>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</blockquote>
</div>
</div>
</blockquote>
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</blockquote>
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</div>
</div>
</div>
</blockquote>
</div>
</div>
________________________________________________<br />Lista de discussões ANPPOM<br /><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br />________________________________________________</blockquote>
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