Oi, Ebnezer:<div><br></div><div>Acho muito boa a existência do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras).</div><div>Sinto falta da existência de um Celppu-Bras (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Professores Universitários).</div>
<div>Abraço,</div><div>Jorge Antunes</div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><br><br><div class="gmail_quote">Em 9 de dezembro de 2011 10:00, Ebnezer Da Silva <span dir="ltr"><<a href="mailto:ebnezerdasilva@gmail.com">ebnezerdasilva@gmail.com</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">Dioney obrigado pelo texto tão rico em informações (muitas alem do meu conhecimento). Será que este é o movimento para acabar com a CELPBRAS?<br>
Um abraço<br>Ebnezer<br><br><div class="gmail_quote">Em 9 de dezembro de 2011 06:47, dioney <span dir="ltr"><<a href="mailto:dioney98@unb.br" target="_blank">dioney98@unb.br</a>></span> escreveu:<div><div></div><div class="h5">
<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<div bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
<font size="+1">Professor Jorge,<br>
Especular que eu seja mais um a cantar loas ao avanço da
anglofonia é uma estratégia pífia para angariar meia dúzia de
aplausos. Fixe-se em minhas palavras por favor e não em suas
próprias ideias, ao menos quando for tentar falar do que penso.
Sobre o avanço da anglofonia, sou obrigado a desfiar alguns breves
comentários. É hora de nós, leitores esclarecidos, promovermos uma
reflexão mais refinada sobre esse tal avanço. Em lugar de sermos
"aldorabelianos", sejamos machadianos, alencarianos,
andradianos... Temos uma língua sim, mas ela é recheada de
palavras vindas de dezenas de outras línguas. Houve época em que o
francês era tido como uma ameaça para nós e se criou o galicismo
em nossas gramáticas normativas. Resultado? O senhor, eu, nós
falamos dezenas de palavras oriundas do francês, e isso não
destruiu a língua brasileira. Esse tipo de perseguição aos
empréstimos tem origem bem antiga. A gramática tradicional criada
pelos gregos (isso do lado ocidental; se quiser, lhe dou a origem
do lado oriental), foi cunhada na base da visão limitada do que
seja língua e povo, bem parecida com a sua visão, professor. O
próprio termo "bárbaro", em grego, significa "o pio dos
passarinhos". Assim eles, os gregos, tratavam seus vizinhos,
ignorando suas falas, suas línguas. A nossa gramática tradicional
incorporou também esse falso tratamento científico e criou a seção
"barbarismos". Se o senhor quiser, posso lhe emprestar um dos meus
dicionários de grego. Bobagem essa a que escrevi agora: o senhor
deve ter tudo em casa, pois arvora-se conhecedor de todos os
assuntos. Infelizmente, não vi nada de concreto no que chamou de
artigo. É um texto de opinião, subjetivo. Talvez o senhor tenha
quisto dizer "artigo de opinião", mas até para isso falta
substância ao texto. <br>
Os povos? Esses sim merecem respeito. Nisso concordamos, mas há
uma grande diferença entre o que o senhor chama de povo e o que eu
chamo de povo. Não confunda povo com uma pequena parcela dele,
aquela que fica bradando vivas a Portugal e sua língua. Temos
língua própria, professor. O Brasileiro não é o Português mera e
simplesmente.<br>
Sou obrigado a parar de escrever agora de manhã, pois preciso
continuar corrigindo os milhares de textos do CELPBRAS (mais de 5
mil provas), um exame de proficiência em língua brasileira feito
no mundo todo por pessoas que creem na língua brasileira e a
buscam como ferramenta de trabalho e vida. Engraçado: será que
elas deveriam ter ido a Portugal fazer esse exame? Ou ele deveria
se chamar CELPLUSO?!<br>
Dioney Gomes<br>
<br>
</font><br>
Em 8/12/2011 23:45, Jorge Antunes escreveu:
<div><div></div><div><blockquote type="cite"><font color="#660000" size="4">Que pena, professor Dioney!</font>
<div><font color="#660000" size="4">O
senhor é mais um desses que pregam o nacionalismo, combatem o
internacionalismo e cantam loas ao avanço da anglofonia.</font></div>
<div><font color="#660000" size="4">Gostaria
de ouvi-lo falar, para aplaudir a musicalidade de sua
brasilofonia.</font></div>
<div><font color="#660000" size="4">Sinto
desapontá-lo, mas garanto que os canadenses de Montreal e os
franceses de Paris são francófonos e que nós, brasileiros,
moçambicanos, angolanos e outros irmãos somos lusófonos.</font></div>
<div><font color="#660000" size="4">Enquanto
o senhor pede respeito a países, eu peço respeito a povos.</font></div>
<div><font color="#660000" size="4">Jorge
Antunes</font></div>
<div><font color="#660000"><br>
</font></div>
<div><font color="#660000">PS. Fiquei
perplexo em saber que o senhor leu citações simplistas no
artigo em que não incluí nenhuma citação.</font></div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div><br>
<br>
<div class="gmail_quote">Em 8 de dezembro de 2011 23:25, dioney
<span dir="ltr"><<a href="mailto:dioney98@unb.br" target="_blank">dioney98@unb.br</a>></span>
escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<div bgcolor="#FFFFFF" text="#000000"> <font size="+1">Que
pena, professor Jorge! O senhor é mais um iludido por
uma pretensa união lusófona, quando somos BRASILEIROS e
não lusófonos... Respeito à peculiaridade e identidade
de cada país citado por V. Sa. é a única coisa que se
pode pedir neste momento. <br>
Dioney<br>
<br>
</font>p.s.: Procurei pelo artigo e li apenas linhas
genéricas, com citações simplistas e generalistas...<br>
<br>
<br>
Em 8/12/2011 17:49, Jorge Antunes escreveu:
<blockquote type="cite">Olá, colega:
<div><br>
</div>
<div>Convido à leitura de meu artigo intitulado:</div>
<div><b><font size="4"><i>Por uma verdadeira união de
todos os povos lusófonos</i></font></b></div>
<div><br>
</div>
<div> Leia em:</div>
<div><a href="http://www.miraculoso.com.br/index.php/pt/noticias-do-brasil/212-por-uma-verdadeira-uniao-de-todos-os-povos-lusofonos.html" target="_blank">http://www.miraculoso.com.br/index.php/pt/noticias-do-brasil/212-por-uma-verdadeira-uniao-de-todos-os-povos-lusofonos.html</a></div>
<div><br>
</div>
<div>Abraço,</div>
<div>Jorge Antunes</div>
</blockquote>
</div>
</blockquote>
</div>
<br>
</div>
</blockquote>
</div></div></div>
</blockquote></div></div></div><br>
</blockquote></div><br></div>