Dámian,<br><br>O trabalho do Conrado na UnB, me parece, estava solidamente embasado na tipo-morfologia do objeto sonoro de Pierre Schaeffer (1966) e me parece que seguia à risca o preceito da música concreta: da prática à abstração. Em outras palavras, tenho a impressão que Conrado utilizava a generalidade dos sons e um conceito generalizado de instrumento para familiarizar os alunos, através da prática (e não de uma exposição teórica), com os critérios da tipo-morfologia, de acordo com o princípio empirista, princípio do método pesquisa em música concreta (1957): <i>nihil in intellectu quod prius non fuerit in sensu</i> (nada no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos).<br>
<br>Realmente, é uma pena que esse trabalho careça de documentação escrita.<br><br>Abraço,<br><br>Carlos<br><br><div class="gmail_quote">Le 23 mars 2012 11:56, Damián Keller <span dir="ltr"><<a href="mailto:musicoyargentino@hotmail.com">musicoyargentino@hotmail.com</a>></span> a écrit :<br>
<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele. <br>

Como a ideia das oficinas era <fazer> e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional...<br>

</blockquote></div><br>