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<body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
Prezados colegas da discussao sobre HVL,<br>
nao sei pq no campo da musica ainda perece persistir a tendencia de
se querer eclipsar certos elementos da historia, da personalidade
e/ou de ideologia, geralmente em favor de uma abordagem mais
'pragmatica' ou 'tecnica' de sua obra. Certamente pq se trata, na
maioria das vezes, de dados incomodos por nao querer caber direito
na imagem q formamos de alguem q ja pertence 'a historia. <br>
Em principio, acredito, pois, q TODOS os dados, documentos e novo
conhecimento q lancem mais luz sobre a obra, a personalidade, a
visao e a vida de um compositor ou musico-interprete podem possuir
suma importancia, nao para fins iconoclastas, mas principalmente por
jogarem, por assim dizer, um 'balde de agua fria' em tentativas de
naturalizar questoes q, no fundo, servem apenas a uma visao
reducionista q acaba por reproduzir discursos q defendem o genio
natural e seus mitos. <br>
Ja vi esse filme com Wagner, Nietzsche, Schenker e Heidegger, para
citar apenas alguns casos q tive a oportunidade de acompanhar de
perto. <br>
Isto, no entanto, importante ressaltar, nao significa absolutamente
reduzir ou querer desmerecer a importancia de suas obras e sim
manter uma postura mais 'objetiva' ou 'cientifica' possivel diante
dos 'gigantes' da nossa historia. Enfim, tudo isso sugere q 'o
tirano' nao estah apenas 'no outro' e sim tb em 'nois'.<br>
Abraço, Frank M C Kuehn<br>
<br>
<br>
Em 12/4/2012 14:00, Carlos Palombini escreveu:
<blockquote
cite="mid:CAJWibmEa_G_Pkaz5Ss9yi+xU9cpB=79kc-7Gx75iK6PdegCEyg@mail.gmail.com"
type="cite">Eu conheço os trabalhos de Tarasti, Béhague, Guérios,
Peppercorn etc. sobre Villa-Lobos. Conheço também suas qualidades
e limitações. Conheço ainda a excelente biografia de Mario Reis
que Giron publicou na 34. É verdade que, na matéria em questão,
ele se fixa em anedotas, mas:<br>
<br>
1. É oportuno notar que, embora se trate de anedotas, as anedotas
são de um tipo diferente das que estamos acostumados a ler e
ouvir.<br>
<br>
2. Não há por que descartar anedotas no estudo da vida e da obra
de quem quer que seja. Na música, as abordagens puramente formais
são tão ou mais <i>passé</i> quanto as puramente anedóticas.<br>
<br>
3. O artigo não é destituído de interesse científico, uma vez que
traz informações sobre os trabalhos em curso de um conhecido
pesquisador.<br>
<br>
4. Pergunto: levando em conta os trabalhos supracitados,
amplamente conhecidos nessa lista, não seria o caso de reconhecer
que queixas sobre o anedótico nos estudos sobre Villa-Lobos são,
elas também, anedóticas?<br>
<br>
<br>
<fieldset class="mimeAttachmentHeader"></fieldset>
<br>
<pre wrap="">________________________________________________
Lista de discussões ANPPOM
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</blockquote>
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