<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;"><div id="yiv120313165"><br>
Caros colegas,<br>
<br>
Estou trabalhando em um material didático sobre Teoria Musical,
trabalhando os conceitos de forma linear e musicalmente contextualizada,
dividindo-os em relativos - tudo aquilo que varia de acordo com o
contexto musical; e absolutos - conceitos que podem ser mensurados de
forma mais explicitamente lógica. Quem tiver interesse em dar uma olhada
neste material, temos uma versão "beta" dele na página do curso de
Música <a href="http://musica.ufma.br/"><span style="font-weight: bold;">aqui</span></a>, logo nos comunicados.<br>
<br>
Após tratar de alturas (relativas - agudo e grave; absolutas - notas
musicais), durações (relativas - relação de dobro e metade, métrica;
absolutas - valores das figuras rítmicas, fórmula de compasso),
intensidade (relativa - não existe intensidade absoluta na Música
tradicional) e timbre, cheguei aos intervalos, que classifiquei em
relativos (segundas, terças, quartas, etc.) e absolutos (tom e semitom).
Os conceitos de justo, maior e menor são introduzidos posteriormente no
método.<br>
<br>
O problema é: como apresentar de forma contextualizada o conceito de
Consonância e Dissonância. Pelas referências que estudei, há algumas
formas de explicá-los, mas nenhuma delas ainda está adequada:<br>
<br>
1) Quanto mais o intervalo ( e suas respectivas inversões) "demora" a
aparecer na série harmônica, mais dissonante ele é (8J - 5J - 4J - 3M -
3m - 3m - 2M - 2m - 2m...). Problema: a série harmônica não possui as
mesmas frequências das notas do temperamento igual/ocidental;<br>
<br>
2) O conceito de consonância e dissonância, além de subjetivo, varia de
acordo com o estilo. Não posso falar que a 4ª justa é consonância, pois é
dissonância em casos particulares (como no contraponto renascentista, é
dissonância com o baixo devido ao choque que produz na série
harmônica). Alguns autores dizem que o trítono é dissonância, outros
falam que não há classificação. Poderíamos justificar que o trítono não
aparece na série harmônica de forma progressiva, caso não
considerássemos o trítono entre o 4º e 6º harmônicos);<br><br>
3) O método é planejado para trabalhar com a linguagem modal,
introduzindo o tonalismo somente à frente. Problema: os conceitos de
consonância e dissonância são fortemente atrelados ao tonalismo, no
sentido de estabilidade/instabilidade tonal;<br>
<br>
4) Há uma conceituação interessante da Psicoacústica sobre o nível de dissonância/consonância das frequências, conforme <a href="http://www.sfu.ca/sonic-studio/handbook/Consonance.html"><span style="font-weight: bold;">este</span></a> gráfico. Porém, acho complicado e antididático tratar deste tipo de conteúdo em um método para iniciação;<br>
<br>
5) Por fim, há a preocupação de apresentar o conceito de forma
contextualmente musicalizada. Seria melhor apresentar uma situação
musical (uma gravação de áudio ou tocar intervalos harmônicos no Piano)
onde o estudante pudesse discernir auditivamente estas características.
Segundo a estratégia de "aprendizagem por descoberta", seria mais
adequado apresentar a situação musical primeiro pra dar "nome aos bois".
Que sugestões vocês recomendariam?<br>
<br>
Obrigado pela ajuda!<br>
Saudações,<br>
<br><p style="font-family:tahoma, new york, times, serif;"><font size="4"><font size="3">Daniel Lemos</font></font></p><p style="font-family:tahoma, new york, times, serif;"><font size="4"><font size="2">Curso de Música/DEART - </font></font><font style="font-family:tahoma, new york, times, serif;" size="2"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://musica.ufma.br/">musica.ufma.br</a></font></p><font size="2"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif;"><font size="1"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://ufma.academia.edu/dlemos">ufma.academia.edu/dlemos</a></font></span></font><font size="2"><font size="1"> - </font></font><font size="1"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif;"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://audioarte.blogspot.com/">audioarte.blogspot.com</a></span></font><br style="font-family:tahoma, new york, times, serif;"><font size="2"><span style="font-family:tahoma, new york,
times, serif;"></span></font><font size="2"><font size="2"><span style="font-family:tahoma, new york, times, serif;">Universidade Federal do Maranhão</span></font></font></div></td></tr></table>