Rodolfo!<br><br><br>Sua colocação aqui é um oásis pertinente. Vinha até aqui acompanhando a discussão um pouco estupefato com os argumentos... Concordo contigo: a criação, em ambos os campos, está na tensão entre arte e ciência, entre criação artística e acadêmica, entre explosiva falta de rigor metodológico (e rigor expressivo) e método científifico, entre experiências telúricas regadas a vinho e escuta (uma festa noise, um baile funk) e uma palestra solidamente fundamentada. <br>
<br>Acredito  mais na potência das gigs improvisadas/improvisatórias num Plano B que numa estréia na Sala São Paulo, prenha de sua pompa psdbista (nada mais arcaico, já que a esquerda hoje virou direita, envelheceu). Muito mais impacto social, didático e estético. (Espero não estar sendo exagerado: é minha opinião sincera).<br>
<br>Já toquei em salas de concerto na Europa (a sala da DDK em Colônia, por exemplo) que me trouxeram o quê? um ponto no lattes, alguma grana, a fama patética de ter tocado ali, e mais nada... já as vezes que eu toquei no Parque Lage, no Plano B, no Ibrasotope ou no Sergio Porto (com o Mosquito operando o som, nada mais frágil...) me renderam conversas explêndidas, uma tese de doutorado, um namoro, umas 4000 ideias. Mas como é que nós vamos medir isso?<br>
<br>Não sei... jogo pétalas (ou algo mais fétido) ao ar.<br><br><br>Um abraço!<br><br><br>Alexandre<br><br><br><div class="gmail_quote">Em 17 de junho de 2012 15:28, Rodolfo Caesar <span dir="ltr"><<a href="mailto:rodolfo.caesar@gmail.com" target="_blank">rodolfo.caesar@gmail.com</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0pt 0pt 0pt 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex">Caros,<br>
<br>
Como vai ser difícil, esse trabalho, Silvio!<br>
Na minha opinião o qualis artístico só 'funciona' em regime de<br>
precariedade. Daí, em lugar de ansiarmos por um ponto final,<br>
deveríamos contar mais com uma flexibilidade esperta e ajustes anuais,<br>
uma vez que a maldição parece inevitável.<br>
Porque:<br>
- a proposta de vincular o ponto à autoridade da difusora (editora,<br>
sala de espetáculo, evento, etc.) implica em dependencia do sistema às<br>
leis de mercado.<br>
- p.ex.: as artes visuais, historicamente mais velozes que a música,<br>
tratam, por exemplo das 'ocupações' (de terrenos baldios, prédios<br>
abandonados) como obra/política. Nós, aqui, escalonando a partir do A1<br>
Carnegie Hall, estamos mesmo muuuito por fora!...<br>
- de tão caretas que somos, nem pontuaríamos os incríveis mashups<br>
gratuitos no youtube, soundcloud, etc.. (talvez tb. porque seus<br>
autores não estejam em dia com a OMB).<br>
- o mundo das artes em geral é mais dinâmico que o mundo que teoriza<br>
sobre elas (gosto de acreditar que ainda seja assim, ou já me<br>
engano?). Se assim é, então não podemos, de cima de nossa autoridade,<br>
dizer que tal coisa vale mais porque impactou com mais força, porque:<br>
- para analisar impactos é preciso fazer uma avaliação do tipo<br>
'musicologia histórica': não dá pra ser na hora e no ato. Falamos de<br>
impacto cultural, certo? Então que antropólogos e etnólogos ainda<br>
avaliem a análise do musicólogo histórico!<br>
- tenho medo desse matrimônio entre arte e ciência. Claro que existe<br>
ligação histórica entre ambas, mas também muito conflito. Esse loop<br>
que pretendemos montar com o qualis tende a neutralizar o conflito.<br>
- sem conflito, nossa arte fica acariciando o próprio umbigo. É nós<br>
aqui fazendo musicologia da própria obra ou do colega. O mesmo que um<br>
bioquímico sintetizar a molécula que o colega de outro departamento<br>
vai analisar. É o compositor compondo obra para (na melhor das<br>
hipóteses) o colega analisar.<br>
<br>
Um abraço,<br>
Rodolfo Caesar<br>
<br>
<br>
<br>
2012/6/17 silvioferrazmello <<a href="mailto:silvioferrazmello@uol.com.br">silvioferrazmello@uol.com.br</a>>:<br>
<div class="HOEnZb"><div class="h5">> aí tenho de concordar um pouco com "o sistema"...<br>
> para apresentação em uma sala grande existe um conselho, uma direção artística etc...que de certo modo qualifica o evento.<br>
> a qualificação de um artigo se dá pela revista em que ele foi publicado, o de um livro pela editora...o de concertos pela equação evento/espaço.<br>
> ou seja, a avaliação do conteúdo, da técnica, do repertório, etc. estaria avaliada pelo local/editora/evento/revista de difusão.<br>
><br>
> abs<br>
> silvio<br>
><br>
><br>
> On Jun 15, 2012, at 9:18 AM, <a href="mailto:lcm@usp.br">lcm@usp.br</a> wrote:<br>
><br>
>> Caro Álvaro, Silvio e demais da lista,<br>
>><br>
>> Quanto ao parágrafo 5 da resposta do Álvaro ("Correndo o risco de falar uma bobagem imensa..."):<br>
>><br>
>>   Me pergunto se realmente é diferente se apresentar em um evento local (a tal B1) e numa grande sala, se o conteúdo da interpretação ou composição é o que realmente faz a diferença. Já que por um vídeo na internet e broadcast yourself (desculpem: divulgar a sua produção acadêmica) é coisa que absolutamente QUALQUER UM pode fazer. A diferença não reside por aí...<br>

>>   Eu gostaria que fosse considerada a questão dos critérios de modo a diferenciar a produção universitária da produção para e do mercado. Nosso modelo já é excessivamente americano, em tudo o que o modelo americano tem de ruim (comprometimento com empresas, dinheiro, produção para o mercado) sem trazer o que ele tem de bom (basicamente, recursos).<br>

>>   Será que estamos realmente discutindo se o que deve ser avaliado na produção artística universitária é o conteúdo ou a embalagem? Concordo com o Sílvio que a discussão sobre conteúdo é imensamente difícil, mas avaliar o "impacto na área" (aliás, o que vem a ser "relevância" de uma obra ou de uma execução?) me parece igualmente estranho.<br>

>> Abraços,<br>
>><br>
>> Luciano<br>
>><br>
>><br>
>> Citando Alvaro Henrique <<a href="mailto:alvaroguitar@gmail.com">alvaroguitar@gmail.com</a>>:<br>
>><br>
>>> Sílvio (permita-me chamá-lo apenas por seu nome), ao optar pela opção<br>
>>> "responder" ao invés da "responder a todos", os e-mails acabam não sendo<br>
>>> enviados à lista, mas apenas ao autor da mensagem respondida.<br>
>>><br>
>>> Acredito que um qualis em performance é extremamente simples, provavelmente<br>
>>> mais simples que na composição - talvez porque sou da performance vejo<br>
>>> assim ;-) . Mas veja só:<br>
>>><br>
>>> - não é a mesma coisa tocar no auditório do próprio local de trabalho e<br>
>>> tocar no Carnegie Hall;<br>
>>> - não é a mesma coisa tocar numa orquestra de projeto social e ser solista<br>
>>> da Berliner;<br>
>>> - não é a mesma coisa organizar a própria apresentação e ser aprovado pra<br>
>>> tocar no maior congresso da sua área;<br>
>>> - não é a mesma coisa fazer um recital isolado e fazer uma turnê de<br>
>>> lançamento de CD.<br>
>>><br>
>>> Etc...<br>
>>><br>
>>> Dá trabalho, talvez não seja interessante, mas é viável. Claro que a<br>
>>> primeira versão terá falhas, mas só é aprimorável o quê já existe. Já tem<br>
>>> um protótipo disso, como ser performance em evento acadêmico, ter âmbito<br>
>>> nacional, local ou internacional, etc.<br>
>>><br>
>>> E, ao contrário do que pensa o autor da matéria do jornal, uma performance<br>
>>> A1 tem de valer o mesmo de um artigo A1, além da performance ter de ser<br>
>>> avaliada por parâmetros da performance, não por de outro tipo de produção.<br>
>>> O fato de "regência de coros comunitários" ser objeto de artigos A1 não<br>
>>> deve fazer com que, para o qualis de performance, reger um coro de igreja<br>
>>> valha mais que reger a Wiener Philharmoniker. Afinal, a proposta dele era<br>
>>> que seu livro, por poder ser hipoteticamente objeto de estudo de um<br>
>>> possível artigo qualificável como A1, deve inevitavelmente pontuar mais que<br>
>>> um artigo A1 sempre. Especialmente se o livro for escrito por um professor<br>
>>> e o artigo por um aluno, óbvio. Mais geração x, impossível. Desculpe a<br>
>>> cutucada, aqui não é o local apropriado pra discutir conflito de gerações.<br>
>>><br>
>>> Provavelmente se compositores se dedicarem a pensar um pouco sobre um<br>
>>> qualis de composição serão encontradas essas diferenças óbvias que podem<br>
>>> gerar uma proposta de qualis que terá falhas, mas a vida é assim. Só<br>
>>> podemos discutir sobre melhorar o lattes havendo um lattes, não é mesmo?<br>
>>><br>
>>> Correndo o risco de falar uma bobagem imensa, por meter o dedo de outra<br>
>>> área, acho que faz sentido a Bienal pontuar como B1. Ela é demasiado<br>
>>> nacional, em alguns aspectos extremamente local, pra pleitear um qualis<br>
>>> maior que isso, apesar da peneira certamente ser dura. Desculpe-me se<br>
>>> estiver mal informado, mas me parece que os intérpretes da bienal são<br>
>>> apenas músicos da cidade que a organiza. Isso é um dos fatores que limita o<br>
>>> alcance e a relevância do evento em muitos aspectos, que vão desde<br>
>>> a intérpretes trabalhando em ritmo de produção que compromete as<br>
>>> performances à pouca repercussão das obras - afinal, é natural que<br>
>>> intérpretes que preparam uma obra para um evento importante a toquem em<br>
>>> pelo menos uma ocasião mais, e se 100 intérpretes de 1 cidade a toquem de<br>
>>> novo, foi apenas uma reprise na mesma cidade, provavelmente pro mesmo<br>
>>> público, enquanto 100 músicos de 100 cidades que a toquem de novo gerarão<br>
>>> 100 outras cidades e milhares de outros ouvintes apreciando um pouquinho da<br>
>>> bienal. O fato da Bienal não ser um evento itinerante e não gerar gravações<br>
>>> também não ajuda. Já que apenas os moradores de uma cidade e os<br>
>>> compositores prestigiados podem apreciar o evento, o alcance fica<br>
>>> incrivelmente menor que eventos de pequeno porte, como o Festival de Música<br>
>>> Clásica Contemporánea de Lima, que transmite as apresentações ao vivo pela<br>
>>> internet, produz ao final CDs com trechos de cada um dos recitais, e conta<br>
>>> com a presença de compositores e intérpretes de quatro a seis países<br>
>>> diferentes.<br>
>>><br>
>>> Concordo que o julgamento de qualis deve ser mais focado em relevância e<br>
>>> alcance que qualidade (tanto composição quanto performance). Sem dúvida o<br>
>>> fato de uma apresentação ter acontecido ou de uma composição ter sido<br>
>>> tocada significa que ela já teve seu mérito de qualidade julgado como<br>
>>> satisfatório, do contrário aquela performance não ocorreria.<br>
>>><br>
>>> Abraços,<br>
>>> Alvaro Henrique<br>
>>><br>
>>><br>
>>><br>
>>><br>
>>><br>
>>> Em 11 de junho de 2012 19:44, Damián Keller<br>
>>> <<a href="mailto:musicoyargentino@hotmail.com">musicoyargentino@hotmail.com</a>>escreveu:<br>
>>><br>
>>>><br>
>>>> Reencaminhando...<br>
>>>><br>
>>>> Abraços,<br>
>>>> Damián<br>
>>>><br>
>>>> Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) -<br>
>>>> Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal<br>
>>>> University of Acre - <a href="http://ccrma.stanford.edu/%7Edkeller" target="_blank">http://ccrma.stanford.edu/~dkeller</a><br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>> ------------------------------<br>
>>>> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre<br>
>>>> arte e ciência<br>
>>>> From: <a href="mailto:silvioferrazmello@uol.com.br">silvioferrazmello@uol.com.br</a><br>
>>>> Date: Wed, 6 Jun 2012 10:10:29 -0300<br>
>>>> CC: <a href="mailto:musicoyargentino@hotmail.com">musicoyargentino@hotmail.com</a><br>
>>>> To: <a href="mailto:alexandre_ficagna@yahoo.com.br">alexandre_ficagna@yahoo.com.br</a>; <a href="mailto:rcaesar@oi.com.br">rcaesar@oi.com.br</a>;<br>
>>>> <a href="mailto:carole.gubernikoff@gmail.com">carole.gubernikoff@gmail.com</a><br>
>>>><br>
>>>> Como minhas mensagens não são postadas na lista da ANPPOM, escrevo a vcs...<br>
>>>><br>
>>>> Falando da composição, minha área de atuação:<br>
>>>><br>
>>>> Existe uma grande diferença entre produção artística e produção científica.<br>
>>>> A primeira dela diz respeito a arte da performance: "l'art de la<br>
>>>> répétition" ... "rehearsal art"<br>
>>>> O que para um teórico seria repetir, repetir um artigo ou palestra aqui ou<br>
>>>> acolá, na arte é outra coisa: repetir uma obra tem implicações muito mais<br>
>>>> sérias e interessantes do que simplesmente se repetir.<br>
>>>><br>
>>>> Do mesmo modo que tocar um concerto duas vezes não é se repetir (o<br>
>>>> repertório é sempre retrabalhado, sempre envolve boas horas de estudo), ter<br>
>>>> uma obra tocada duas vezes ao ano, por grupos diferentes ou pelo mesmo<br>
>>>> grupo mas em lugares muito diferentes, não é se repetir.<br>
>>>> Envolve contato com o grupo, ensaios, reensaios, ajustes de partitura.<br>
>>>> Por outro lado a repetição de uma obra em concerto demonstra o<br>
>>>> amadurecimento de um trabalho.<br>
>>>> É comum a estreia de uma obra, mas é raro ela ser reapresentada, sobretudo<br>
>>>> reapresentada por grupos diferentes, o que demonstra crescimento da obra e<br>
>>>> de sua recepção.<br>
>>>><br>
>>>> No que diz respeito à criação propriamente dita: Ok, escrevemos a peça uma<br>
>>>> vez só, no entanto não temos como publica-la. Por isto o erro de<br>
>>>> considerar-se a estreia como publicação. Qdo publicação é publicação, seja<br>
>>>> digital ou analógica. O mesmo vale para gravação, que também não substitui<br>
>>>> a publicação nem a estreia.<br>
>>>><br>
>>>> Neste sentido é que necessitamos de um qualis de composição sério,<br>
>>>> distinto de qq qualis de livro ou congresso.<br>
>>>> Ok, podemos ter um primeiro critério: espaços de abrangência<br>
>>>> internacional, nacional, local; editoras idem; gravadoras idem.<br>
>>>> Mas temos também o repertório envolvido, sua dificuldade.<br>
>>>> Uma obra para orquestra tem uma certa complexidade de escrita, mas a mesma<br>
>>>> coisa se dá para um solo...ou seja, não pode ser por aí.<br>
>>>><br>
>>>> Por outro lado... a avaliação por pares: isto já ocorre no processo de<br>
>>>> seleção para concertos, não precisa ser refeito no qualis....aliás, o tempo<br>
>>>> de avaliação de uma banca para uma bienal é bem maior do que o do avaliador<br>
>>>> capes...o que torna sua qualificação falha.<br>
>>>><br>
>>>> Minha sugestão é:<br>
>>>> 1. avaliação do local de difusão (concerto, evento, editora, gravadora:<br>
>>>> internacional, nacional, local; com/sem conselho; com/sem processo seletivo<br>
>>>> por pares)<br>
>>>> 2. avaliação do grupo encarregado pela difusão (internacional, nacional,<br>
>>>> local)<br>
>>>> 3. avaliação de amadurecimento: estreia, apresentação (considerando-se<br>
>>>> distancia mínima entre apresentações e se com o mesmo ensemble ou<br>
>>>> performer, que configure retrabalho..equivalendo assim estreia e<br>
>>>> apresentação)<br>
>>>><br>
>>>> A coisa é simples e não devemos nunca entrar em méritos de qualidade do<br>
>>>> trabalho: isto quem qualifica é o grupo que selecionou a obra, o evento que<br>
>>>> a aceitou, a gravadora, ou a editora. Já basta ter papers esculhambado por<br>
>>>> razões de discordância teórica...isto se multiplica exponencialmente no<br>
>>>> caso de trabalhos artísticos...<br>
>>>><br>
>>>> abs<br>
>>>> Silvio<br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>><br>
>>>> ________________________________________________<br>
>>>> Lista de discussões ANPPOM<br>
>>>> <a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
>>>> ________________________________________________<br>
>>>><br>
>>><br>
>><br>
>><br>
>><br>
>> ________________________________________________<br>
>> Lista de discussões ANPPOM<br>
>> <a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
>> ________________________________________________<br>
><br>
> ________________________________________________<br>
> Lista de discussões ANPPOM<br>
> <a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
> ________________________________________________<br>
________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br>
</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br><div>------------------------------------------</div>Alexandre Sperandéo Fenerich<div>prof. Adjunto IAD - UFJF - <a href="http://www.ufjf.br/musica/" target="_blank">http://www.ufjf.br/musica/</a></div>
<div><br></div><div><a href="http://soundcloud.com/ale_fenerich" target="_blank">http://soundcloud.com/ale_fenerich</a></div><div><a href="http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm" target="_blank">http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm</a></div>
<div><a href="http://n-1.art.br" target="_blank">n-1.art.br</a></div><div><a href="http://soundcloud.com/n-1-1" target="_blank">http://soundcloud.com/n-1-1</a> </div><div><a href="http://www.ufjf.br/eimas/" target="_blank">http://www.ufjf.br/eimas/</a></div>
<div><a href="http://www.ufjf.br/tecartes/" target="_blank">http://www.ufjf.br/tecartes/</a></div><div><a href="http://www.limiares.com.br/duo-n1.html" target="_blank">http://www.limiares.com.br/duo-n1.html</a></div><div>
<br></div><div><div>(55 32) 8481-8277</div></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><br>