<html><head></head><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; ">Caro Damian<div><br></div><div>Vc agora tocou em um problema sério</div><div>Ou seja, o problema não é a qualificação, a pontuação</div><div>mas o que se faz com tal pontuação e qualificação.</div><div>Neste ponto é o que a Capes deveria considerar os fantasmas que ela cria.</div><div>Reitorias, Diretorias e Coordenadores de curso podem simplesmente bloquear participações em eventos artísticos em favor de eventos acadêmicos.</div><div>Nisto a Capes assumiu uma grande responsabilidade com a qual não sei se terá competência e tempo para arcar.</div><div><br></div><div>Ou seja, o problema não é "meu égo de artísta não pontuou", mas sim o fato de a universidade ter em seus programas cursos de artes e não aceitar que a produção destes cursos seja artística por imaginar falta de impacto social.</div><div>E nossas batalhas são todas individuais, desenvolvendo estratégias de formatar projetos que mostrem para dirigentes o impacto da arte, o quanto o mercado de arte faz gerar de dinheiro (já que esta é a ordem do dia), o quando gera de emprego (me lembro de o Mannis ter lançado na lista um relato rápido destes números), o quanto gera de tecnologia (imaginem o que seria a Yamaha sem o mercado da música para seus teclados, equipamentos de áudio e tal…ou a Apple sem o Ipod…)….mas estas batalhas ainda são individuais onde sempre vale (em centros distantes) citar o que acontece nos centros maiores.</div><div><br></div><div>Já que sem dúvida a Capes jamais terá como contribuir para isto melhorar, seria importante que no mínimo não atrapalhasse.</div><div><br></div><div>Mas, acredito que aqui na lista veiculamos posições diversas que quem sabe colaborem para que nossos representantes na dita cuja reelaborem seu modo de avaliação.</div><div><br></div><div>Pensando no Fenerich, talvez ao invés de apenas limitar-se a classificar nacional-internacional-local, houvesse uma outra qualificação compreendida como "extensão", com qualificação específica e que o objetivo da Capes não fosse o de pontuar mas o de encontrar equilíbrio e coerência na produção de cada programa.</div><div><br></div><div>abs</div><div>Silvio</div><div><br></div><div><br><div><div>On Jul 1, 2012, at 12:02 PM, Dr. K wrote:</div><br class="Apple-interchange-newline"><blockquote type="cite"><div>Caros Daniel e Silvio,</div><div><p class="western" style="margin-bottom:0cm">Eu gostaria muito de
poder concordar com vocês. Lamentavelmente, aqui no Norte o sistema
de avaliação tem impacto no dia-a-dia do trabalho de pesquisa. Cito
alguns exemplos:</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">- projetos da área de
música são eliminados de editais regionais por não estar dentro
das <áreas prioritárias>.</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">- a produção
artística é considerada como de <segunda categoria> em
relação às outras áreas. Isso é reforçado pela falta de
sistemas próprios de medição de impacto (por exemplo, enquanto o
JNMR tem uma classificação que não chega a 1 ponto no JCR (que
aparece no Lattes), revistas da área de biologia tem acima de 3
pontos).</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">- a falta de apoio da
Capes para as atividades de pesquisa em música (justificada pelos
motivos que coloquei no email anterior = não existe pósgraduação) embasa sistemas de avaliação internos onde <compor, gravar e
publicar uma obra> (em conjunto) é igual a 7 pontos, e publicar 1
artigo vale 20 pontos.</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm"><br>
</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">O mais estranho de tudo
é que o discurso oficial das agências de fomento é exatamente o
oposto: <[existe] a necessidade de se ofertar maior apoio aos 35
mil jovens doutores hoje envolvidos em pesquisas. “Eles precisam
ser apoiados, pois sem estímulos acabam desistindo e uma vez fora
não retornam”>. (CNPq, 28 jun 2012).</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">Como mencionei antes,
só vejo sentido nesta discussão se for para implementar propostas
concretas: (por exemplo) mudar o Qualis, criar uma pós para a região
Norte, incluir a música nos editais regionais.</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">Abraços,</p><p class="western" style="margin-bottom:0cm">Damián</p></div><div><br></div><div><br></div>-- <br><div>Dr. Damián Keller</div><div>NAP, Universidade Federal do Acre / Amazon Center for Music Research (NAP), Federal University of Acre / <a href="http://ccrma.stanford.edu/~dkeller" target="_blank">http://ccrma.stanford.edu/~dkeller</a></div>
<br>
</blockquote></div><br></div></body></html>