<h2><strong><span style="color:#ff9900">Eu me resenhando:</span></strong></h2>
<p>Não quis me dar conta, todo mundo acha isto logo de cara, mas este 
meu livro não tem, rigorosamente nada a ver com este funk contra 
ideológico das favelas de hoje em dia. O funk da minha história não é 
nem o funk americano, nem o funk do proibidão. Eu me refiro ao…”<em>funk do Jorjão</em>“, a forma anti xenofóbica que o mestre de bateria ‘<em><strong>Jorjão</strong></em>‘ criou no carnaval de 1997.</p>
<p>Tento me referir e historiar o samba desprovido dos chavões e 
mistificações, de todos os tipos, interpostos nele por conta de ser este
 símbolo nacional enjeitado.</p>
<p>Quem conhecer as barras pesadas e barreiras tantas que o Samba 
enfrentou em sua origem para conquistar a projeção que conquistou, 
contudo vai achar certas similaridades entre ele com a emergente 
marginalidade do funk proibidão hoje, ah, vai!</p>
<p>Nem foi de Samba, diretamente, na verdade que quis tratar. O livro é 
sobre música negra no Brasil, desde a sua origem mais improvável.</p>
<p>Acho que o livro tem também coisas novas e interessantes sobre a 
estrutura musicológica do gênero, sua organologia particular, a forma 
como foram introduzidos e adaptados os instrumentos musicais que o 
caraterizam, etc. Além, é claro, de todo este panorama sócio racial aí, 
 que também é antológico e não mudou muito – o racismo determinante de 
quase tudo em nossas relações culturais.</p>
<p>Um livro sobre Samba nunca é só isto que lê…é pouco mais.</p>
<h3><span style="color:#ff9900"><strong>Spirito Santo</strong></span></h3><a href="http://spiritosanto.wordpress.com/2012/08/10/lancando-o-livro-por-ai-vou-eu-me-resenhando/">http://spiritosanto.wordpress.com/2012/08/10/lancando-o-livro-por-ai-vou-eu-me-resenhando/</a><br>
<br>-- <br><div>carlos palombini<br></div><a href="http://www.researcherid.com/rid/F-7345-2011" target="_blank">www.researcherid.com/rid/F-7345-2011</a><br>