<div dir="ltr"><div><a href="mailto:Car@s">Car@s</a>, </div><div>ao ler essa mensagem, mais do lamentar, penso que um Manifesto tem que ser felito!</div><div>Não é possivel mais, isso. </div><div>Temos ai a Convenção da Diversidade Cultural da UNESCO, politicas publicas apontando para outra direção e isso debaixo do nosso nariz. </div>
<div>Então, somos quantos nessa lista? Vamos, minimente nos manifestar mediante um texto e enviar para os governantes! </div><div>Podemos enviar para todos os Jornais, algum deles publicará e tb as redes socaisi. </div><div>
</div><div>EStá por demais da conta essa improbidade administrativa com o dinheiro publico. </div><div>Afinal, uma comemoração dessas deveria ter j no planejamento a participação de pessoas ligadas às Universidades e produtores do local. Certamente a programação seria outra....</div>
<div> </div><div>É lamentavel mesmo....</div><div>Eu vi na TV oRoberto Carlos la...cantnando o mesmo reperotrio de 50 anos atrás...njo aniversario de uma cidade histórica com tanta coisa para celebrar em termos de música e cultura local!!</div>
<div> </div><div>Abraços, </div><div>Magali<br><br></div><div class="gmail_quote">Em 10 de setembro de 2012 19:08, Daniel Lemos <span dir="ltr"><<a href="mailto:dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank">dal_lemos@yahoo.com.br</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;padding-left:1ex;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-width:1px;border-left-style:solid" class="gmail_quote"><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0"><tbody><tr>
<td style="font:inherit;font-size-adjust:inherit;font-stretch:inherit" valign="top"><br>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Caros,</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">A cidade
de São Luís/MA está completando 400 anos. Como festa comemorativa, a Secretaria
de Cultura do Estado pagou mais de 10 milhões de reais (pelo que se diz, já que
não existe nenhuma política de transparência das finanças estaduais – e muito
menos Editais) em shows de artistas reconhecidos como Roberto Carlos, Ivete
Sangalo e Gilberto Gil. Obviamente nada contra a reputação destes grandes
artistas brasileiros, mas contra a escolha arbitrária feita pela administração
pública maranhense. Além disso, destaca-se a apresentação da Orquestra
Sinfônica Brasileira (OSB), adotando “repertório maranhense”, ou seja: arranjo
de estilos como Bumba-meu-Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá e Caixa do Divino,
entre outros. Provavelmente a OSB recebeu um bom incentivo para tocar um
repertório que está completamente fora de sua proposta artística. E obras de
compositores maranhenses como Leocádio Rayol, Antônio Rayol, Elpídio Pereira,
João Nunes e Ignácio Cunha – representantes dignos da cultura maranhense –
ficaram de fora.</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Na
contramão deste propagandismo ufanista da administração estadual, temos uma
Escola de Música fechada desde Dezembro de 2011, que tem sido a grande responsável
pela formação de músicos maranhenses – muitos deles inclusive que tocam em
festejos folclóricos patrocinados pelo Estado, <b>demorando até cinco meses para receber, quando recebem</b>. Alguns
estão em outros Estados, outros foram para a Europa seguir carreira, e não há
perspectivas de que eles retornem tão cedo. E assim como fora com Elpídio
Pereira – que no final do século XIX, após inúmeras tentativas de apoio no
Maranhão, só conseguiu ir estudar na Europa graças a uma bolsa do governo do
Amazonas – perpetua-se a tradição local de <b>não
investir no artista local</b>. Não há 500 mil reais para realizar uma reforma
do prédio da Escola de Música, mas há <b>oito
milhões</b> para a Beija-Flor de Nilópolis desfilar com o tema do “Bumba-meu-Boi”
no concurso de Escolas de Samba do Rio de Janeiro, desperdiçando dinheiro do
contribuinte maranhense como se sua cultura precisasse do crivo de artistas de
outras regiões para se afirmar... e vinte mil reais para fazer uma Semana de
Cordas com instrumentistas brasileiros renomados?</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">O músico
maranhense está cansado de trabalhar por “amor à profissão”, lidando em seu
cotidiano com situações precárias e com o mais absoluto descaso do governo e
das grandes empresas – que obviamente se alinham com as políticas públicas de
Cultura em um país extremamente protecionista ao empresário com estes impostos
pesadíssimos, em prol de seu interesse maior: lucro e publicidade.</span></p><p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"><br>
</span></p><p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Que alternativas restam ao músico maranhense para que possa viver com <b>DIGNIDADE</b> e <b>RESPEITO À SUA PROFISSÃO</b> em seu próprio Estado? Um Estado
que, através de suas políticas, delega o próprio artista maranhense à
mediocridade, condições precárias de trabalho e o mais absoluto descaso
profissional, se diz “defensor da cultura maranhense”?</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">O mundo
está mudando, especialmente agora com as mídias digitais. Governos
autoritários, medidas repressoras, descaso com direitos humanos e fraudes tem
sua voz assegurada em e-mails, blogs e páginas de relacionamento. Ajude-nos a divulgar
esta situação lastimável em que se encontra o apoio ao artista no Estado do Maranhão – este sim,
representante da cultura maranhense de fato. <b>Por favor, encaminhe este e-mail para toda a sua lista e contribua para
que sejam tomadas providências!</b></span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Seguem
abaixo dois depoimentos de músicos maranhenses natos e verdadeiros batalhadores, que cansaram de esperar
por uma Orquestra Sinfônica no Estado do Maranhão, situação semelhante apenas a
Roraima e Amapá. Ao contrátio destes dois Estados, o Maranhão
já tem estrutura e pessoal suficiente para abrir uma orquestra; falta apenas contar
com a <b>“caridade”</b> da administração
pública.</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><br><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"></span></p><p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal">
<span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"><br></span></p><p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><i><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Primeiro manifesto:</span></i></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Gente,
vamos fazer uma campanha contra essa vergonha que é vermos nosso dinheiro
público "desaparecer" e não termos direito a uma Orquestra! </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">A
situação só vai mudar se fizermos algo!...mesmo que comecemos por algo simples
como por adesivos Perfurados no vidro Traseiro de nossos carros...</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">algo do
tipo......</span></p>
<p style="text-align:center;line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="color:rgb(192,0,0);font-family:"Arial","sans-serif";font-size:13.5pt">Que Vergonha!</span></b><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"></span></p>
<p style="text-align:center;line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="color:rgb(192,0,0);font-family:"Arial","sans-serif";font-size:13.5pt">
O Maranhão <b>não</b> tem uma Orquestra Sinfônica!</span><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"></span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">.....os
turistas vão ler, e os maranhenses -<span style="color:rgb(192,0,0)">que sequer se
dão conta de que o MA não possui orquestra</span>- terão algo para ler enquanto
perdem horas e mais horas nos engarrafamentos! </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">....chega
de ficar de braços cruzados!....a EMEM só está sendo reformada porque os
professores se manifestaram!</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Vivemos
num estado onde não dá para esperar pela iniciativa pública( a não ser claro,
que montemos algum bloco de carnaval, ou bumba-meu-boi)</span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><i><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Segundo manifesto:</span></i></p>
<p style="line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"> </span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><b><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Boi de
Orquestra....ou Orquestra do Boi?</span></b></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"><br></span></p><p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal">
<span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Fiquei impressionado com a criatividade dos
organizadores e produtores musicais da programação cultural da Festa dos 400
anos de São Luís. Falo mais especificamente, do concerto “São Luís: 400 anos de
ritmo”, que teve a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira do Rio de
Janeiro – OSB e de artistas maranhenses.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Nessa ocasião, a OSB apresentou um programa
com “sotaque” exclusivamente maranhense, composições de Ubiratan Sousa, Turíbio
Santos, entre outros, acompanhada por percussionistas e cantores locais. A
exceção foi a peça de abertura, “Parabéns São Luís”, de autoria do maestro
Mateus Araújo (RJ), mas que também, teve “inspiração” maranhense.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Um repertório desse gabarito é de
impressionar e de encher de orgulho a nós, maranhenses, por ver “nossa música”
sendo executada por uma das orquestras mais importantes do país.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Bem, seria isso mesmo que eu também sentiria
se não fosse o fato de que o Maranhão não possui uma orquestra sinfônica.
Explico.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Uma orquestra é a formação instrumental, por
excelência, para democratizar a música dita universal, obras de compositores de
vários lugares, épocas e estilos, que por seu valor histórico, artístico e
cultural, tornaram-se um patrimônio universal, a que todos deveriam ter acesso.
Entretanto, este é um direito, o qual vem sendo (e ouso dizer, por 400 anos!)
sistematicamente negligenciado ao povo maranhense. Direto que é negado, não só
pelo fato da inexistência de uma orquestra sinfônica no Maranhão, mas também
pela “ditadura” da cultura popular como única expressão artística com validade
real em nosso Estado.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">O Povo Maranhense vive e faz música popular
365 dias por ano. A música folclórica do Bumba-meu-boi, do Tambor de Crioula,
entre outros tipos maranhenses já ultrapassaram os limites espaço-temporais do
Carnaval e do São João, acontecendo durante todo o ano e também, já gozam de
reconhecimento nacional e até internacional. Por tudo isso, consolidou-se como
uma expressão legítima e visceral da cultura maranhense, o que muito nos
alegra. Mas será que este mesmo Povo não merece conhecer Vivaldi, Bach, Mozart,
Beethoven, Schubert, Wagner, Tchaikovsky, Carlos Gomes, Villa-Lobos, Ernani
Aguiar, Francisco Mignoni, (certamente, todos fazem parte do repertório da
OSB), e mais Antônio Rayol, Elpídio Pereira, Pedro Growell entre outros,
artistas igualmente legítimos e viscerais da cultura universal, que
expressam/despertam as mais diversas emoções por meio da arte musical?</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">A música popular maranhense NÃO precisa da
OSB para se projetar para o resto do mundo, coisa que os grupos e artistas
locais já o fazem, e diga-se de passagem, muito melhor, com toda a sua
criatividade e originalidade e a despeitos das adversidades. No entanto, o Povo
Maranhense ainda precisa SIM da OSB para ter acesso ao patrimônio da música
universal.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Trazer uma orquestra sinfônica para São Luís,
para que ela se apresente, entre músicos, cantores e performances de
dançarinos, é colocar a música sinfônica em segundo plano, pois todos havemos
de concordar que nesse contexto, a orquestra foi apenas o suporte, o
acompanhamento dos cantores, dos dançarinos e dos “nomes pseudomaranhenses” que
estiveram no palco da Lagoa da Jansen, no dia 6 de setembro de 2012.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Por que será que a organização e os
produtores da Festa, não solicitaram a Gilberto Gil, a Zezé de Camargo e
Luciano, a Ivete Sangalo, a Alcione, a Zeca Pagodinho ou a Roberto Carlos que
também fizessem os seus shows exclusivamente com músicas maranhenses?</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">No entanto, tal “concepção artística” sobrou
para a OSB (atração que, como já dissemos, é a única porta-voz da música
universal) e que, politicamente, aceitou tal incumbência, a pedido da
organização e da produção da Festa dos 400 Anos e, obviamente, de seus
patrocinadores oficiais.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Perdemos mais uma raríssima chance de
ouvirmos obras, compositores, estilos musicais que fazem sim, parte de nossa
cultura e que somente (e infelizmente!) poucos, aqui em São Luís, tem acesso.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Este desabafo não é, de maneira alguma, um
ataque à música, ou à OSB, ou aos artistas locais que participaram do concerto.
Mas, um ATO DE REPÚDIO às circunstâncias e às instâncias que tal programa foi
concebido. E isso inclui, uma não representatividade legítima de artistas,
profissionais e instituições que efetivamente trabalham com música e que sabem
o valor da música universal para a formação de qualquer ser humano.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Completamos 400 anos. 400 anos de muitas
alegrias e conquistas. Mas também, de tristezas, de descasos, como a que
observamos nesta oportunidade em que o Povo Maranhense continua a ser subestimado,
onde os nossos líderes ainda impõem as ordens, ditam e rasgam regras, concedem
privilégios particulares e execram direitos coletivos.</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">Contagiado pela euforia deste momento
festivo, mas também, envolvido por um sentimento de pesar, é que lhe desejo</span></p><p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt"><br>
</span></p>
<p style="text-align:justify;line-height:normal;text-indent:2cm;margin-bottom:0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";font-size:12pt">PARABÉNS, SÃO LUÍS!</span></p>
<br><br><br><p style="font-family:tahoma,new york,times,serif"><font size="4">Daniel Cerqueira</font></p>
<p style="font-family:tahoma,new york,times,serif"><font><font size="3">Professor de Piano da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)</font><span class="HOEnZb"><font color="#888888"><br style="font-family:tahoma,new york,times,serif">
</font></span></font></p><span class="HOEnZb"><font color="#888888"><font><a href="http://musica.ufma.br" rel="nofollow" target="_blank"><font style="font-weight:bold"><span style="font-family:tahoma,new york,times,serif"></span></font></a></font><font><a href="http://musica.ufma.br" rel="nofollow" target="_blank"><font style="font-weight:bold" size="2"><span style="font-family:tahoma,new york,times,serif"></span></font></a></font>
<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"></span></font></span></td></tr></tbody></table><span class="HOEnZb"><font color="#888888">
<p></p>
-- <br>
Você está recebendo esta mensagem porque está cadastrado no Grupo Professores de Música do Brasil - Lista de Discussões em Educação Musical.<br>
Para integrar o Grupo, solicite o seu cadastro à Moderação: professoresdemusicadobrasil@GMAIL.com<br>
Para postar mensagens, envie e-mail para professoresdemusicadobrasil@GOOGLEGROUPS.com<br>
Para obter mais informações, acesse: <a href="https://groups.google.com/forum/#!forum/professoresdemusicadobrasil" target="_blank">https://groups.google.com/forum/#!forum/professoresdemusicadobrasil</a><br>
</font></span></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br><div dir="ltr">Drª Magali Kleber<br><br>Diretora da Casa de Cultura<br>Universidade Estadual de Londrina<br><a href="http://www.uel.br" target="_blank">http://www.uel.br</a> <br>
Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM<br><a href="http://www.abemeducacaomusical.org.br/" target="_blank">http://www.abemeducacaomusical.org.br/</a><br>Gestão 2011-2013<br>Fone 55 43 3323 8562<br>
</div><br>
</div>