<h1 class="title">Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades</h1>
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<span class="field-content">16/01/2013 - 18h49</span>
</div><br>Yara Aquino<br>
<em>Repórter da Agência Brasil</em>
<p><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades">http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades</a><br>
</p><p>Brasília – O Ministério da Educação estuda disponibilizar na
internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas
federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o
conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar
ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da
Educação, Aloizio Mercadante.</p>
<p> “Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em
qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e
assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e
isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A
iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação
que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem”,
explicou o ministro.</p>
<p> Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para
decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi
discutido com reitores e foi recebido com “simpatia”.</p>
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O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a
participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de
3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento,
Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o
acesso ao ensino de qualidade. “O conteúdo ao qual o filho dos mais
ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos
tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que
todas as pessoas possam ter”, disse.</p>
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Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT,
sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou
no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por
postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras
disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na
avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos
professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e
estimulam o aprendizado individualizado.</p>
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Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela
Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá
integrar o conteúdo dos <em>tablets</em> a serem distribuídos, este ano,
pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio,
informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na
internet.</p>
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“É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas
didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o
professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar
de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa
plataforma, mas outras similares”, explicou o ministro.</p>
<p> <em>Edição: Carolina Pimentel</em></p>
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