<html><head><meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8"></head><body dir="auto"><div>Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU...<br><br>Abraço!<div>Luciano</div></div><div><br>Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" <<a href="mailto:m_swolff@hotmail.com">m_swolff@hotmail.com</a>> escreveu:<br><br></div><blockquote type="cite"><div>
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<font face="Garamond"><font style="font-size: 12pt;" size="3">Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços,<br>MSW</font><br id="FontBreak"></font><br><br>
<font face="Garamond">Marcus S. Wolff</font><br><font face="Garamond">Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)</font><br><font face="Garamond">Mestre em História da Cultura (PUC/RJ)</font><br><font face="Garamond">Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia</font><br><font face="Garamond">da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ</font><br><br> <br><div><div id="SkyDrivePlaceholder"></div><hr id="stopSpelling">From: <a href="mailto:jamannis@uol.com.br">jamannis@uol.com.br</a><br>To: <a href="mailto:cpalombini@gmail.com">cpalombini@gmail.com</a>; <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</a><br>Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200<br>Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo<br><br><style><!--
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--></style><div class="ecxWordSection1"><b>EXCERTOS EDITADOS</b><br><i>... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra <span style="color: rgb(192, 0, 0);">[atualmente] </span>suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas <span style="color: rgb(192, 0, 0);">quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] </span>o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. <span style="color: rgb(192, 0, 0);">[Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]</span> a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais...</i><br><i>...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... </i><br><i>.../...</i><br><i>...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada...</i><br><i>.../...</i><br><i>...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País...</i><br>.../...<br><div style="border-width: medium medium 1.5pt; border-style: none none solid; border-color: currentColor currentColor windowtext; padding: 0cm 0cm 1pt; mso-element: para-border-div;"><p style="padding: 0cm; border: currentColor;"><i>... Contudo, pressões corporativas</i> <span style="color: rgb(192, 0, 0);">(+)</span> <i>e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.</i></p><p style="padding: 0cm; border: currentColor;"><span style="color: rgb(192, 0, 0);">(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como “pressões corporativas” ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]</span></p><p style="padding: 0cm; border: currentColor;"> </p></div> <br>Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo.<br>Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. <br>Se as <b><u>áreas que merecem atenção</u></b> não são as que vão bem, mas <b><u>aquelas que estão com problemas</u></b>, então deveríamos ter um incentivo especial para as <b><u>ARTES</u></b> <span style="color: rgb(192, 0, 0);">[sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país]</span> e mesmo um <span style="color: rgb(192, 0, 0);">FUNDO SETORIAL</span>(*) à elas dedicado, sendo este <span style="color: rgb(192, 0, 0);">não somente <b><u>restrito</u></b></span> (como o é atualmente) <span style="color: rgb(192, 0, 0);">ao setor <b><u>Audiovisual(**) (FSA)</u></b>,</span> mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?<br><p style="background: white;" class="ecxtxt-preto"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">(*) </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt;"><a href="http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10" target="_blank">http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10</a></span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 5.5pt;"> </span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de </span><b><u><span style="color: rgb(192, 0, 0); font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional.</span></u></b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.”</span></p><p style="background: white;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt;">(**) <a href="http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual" target="_blank">http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual</a> </span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela <a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11437.htm" target="_blank"><b><span style="color: rgb(0, 153, 204);">Lei nº 11.437</span></b></a>, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado pelo<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6299.htm" target="_blank"><b><span style="color: rgb(0, 153, 204);">Decreto nº 6.299</span></b></a>, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em <span style="background: yellow;">programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais </span></span><b><span style="background: yellow; color: rgb(192, 0, 0); font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">em consonância com os programas do governo federal</span></b><span style="background: yellow; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">.</span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. </span><b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">Fonte de financiamento</span></b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.</span></p>Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.<br> <br>J. A. Mannis<br><p style="background: white; line-height: 9pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> </span></p><p style="background: white; line-height: 9pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> </span></p><p style="background: white; line-height: 9pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> </span></p><p style="background: white; line-height: 9pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"> </span></p><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span><br> <br> <br> <br><p class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(31, 73, 125); font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt;"> </span></p><p class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(31, 73, 125); font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt;"> </span></p><p class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(31, 73, 125); font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt;"> </span></p><div style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(181, 196, 223) currentColor currentColor; padding: 3pt 0cm 0cm;"><p class="ecxMsoNormal"><b><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;">De:</span></b><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"> <a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br">anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a> [<a href="mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br">mailto:anppom-l-bounces@iar.unicamp.br</a>] <b>Em nome de </b>Carlos Palombini<br><b>Enviada em:</b> domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35<br><b>Para:</b> <a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</a><br><b>Assunto:</b> [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo</span></p></div><p class="ecxMsoNormal"> </p><h1>O 'Ciência sem Fronteiras' </h1><div><p class="ecxMsoNormal">19 de janeiro de 2013 | 2h 03</p><div><p class="ecxMsoNormal">O Estado de S.Paulo<br><br><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm" target="_blank">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm</a></p></div>Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras".<br>A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". <br>Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. <br>Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. <br>As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. <br>O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos.<br>A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. <br>O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.<br></div><p class="ecxMsoNormal">-- </p><div><p class="ecxMsoNormal">carlos palombini</p></div><p class="ecxMsoNormal"><a href="http://www.researcherid.com/rid/F-7345-2011" target="_blank">www.researcherid.com/rid/F-7345-2011</a> </p></div><br>________________________________________________
Lista de discuss�es ANPPOM
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a>
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