Olá:<div><br></div><div>O IBGE tem estatísticas, sim, nessa área da "Economia da Cultura": <i>Sistema de Informações de
Indicadores Culturais</i>.</div><div>Mas é tudo, no meu entender, muito superficial e mentiroso.</div><div>A respeito, escrevi, há uma ano, um artigo para O Correio Braziliense intitulado;</div><div><i><b>Mágicas estatísticas norteiam políticas culturais</b></i></div>
<div>Depois de alguma polêmica, o MinC publicou uma resposta:</div><div>/<a href="http://www.cultura.gov.br/site/2011/12/26/nota-de-esclarecimento-35/">www.cultura.gov.br/site/2011/12/26/nota-de-esclarecimento-35/</a></div>
<div><br></div><div>Com relação ao "Ciência sem Fronteiras", devo dizer que, em vez de se pretender nos inserirmos no projeto, melhor seria reivindicar um "Arte sem Fronteiras".</div><div><br></div><div>
Não vou detalhar aqui minhas ideias, porque já fiz isso muitas vezes, anteriormente, neste fórum.</div><div>Mas resumo dizendo que essa minha proposta se ajusta àquela outra, que lancei quando fui candidato a senador aqui em Brasília, de ser criado o Conselho Nacional de Pesquisas Artísticas e Culturais (<i>uma espécie de CNPq das artes</i>).</div>
<div><br></div><div>Abraços a todos e todas,</div><div>Bom ano de 2013, com muita pesquisa e criação.</div><div>Jorge Antunes</div><div>
<p lang="pt-BR" class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom:0cm"><br></p><p lang="pt-BR" class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom:0cm"><br></p><p lang="pt-BR" class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom:0cm">
<br></p><p lang="pt-BR" class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom:0cm"><br></p><p lang="pt-BR" class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom:0cm"> </p>
<br><div class="gmail_quote">Em 23 de janeiro de 2013 14:27, Damián Keller <span dir="ltr"><<a href="mailto:musicoyargentino@gmail.com" target="_blank">musicoyargentino@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Caro Mannis,<br>
<br>
A proposta é viável. No entanto acredito que deveríamos definir metas<br>
de curto e médio prazo para viabilizar a construção dessa ideia.<br>
<br>
> Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo nosso setor para a União.<br>
<br>
Se não me engano, esses dados já estão disponíveis<br>
(<a href="http://seriesestatisticas.ibge.gov.br" target="_blank">http://seriesestatisticas.ibge.gov.br</a>). Só precisaríamos que alguém<br>
da área de economia fizesse uma síntese dos índices mais relevantes.<br>
<br>
> E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão Estatal.<br>
<br>
Esse poderia ser um caminho a longo prazo. Como meta de curto ou médio<br>
prazo, acho mais viável utilizar os mecanismos já existentes. Como<br>
você mencionou, a FINEP já tem editais específicos para a área<br>
audiovisual (definida em termos restritivos que excluem a produção<br>
musical). Poderíamos simplesmente reinvindicar a criação de um edital<br>
específico que contemple nossa área. Esse edital poderia incorporar os<br>
4 critérios mencionados previamente.<br>
<br>
Para evitar entraves burocráticos, podemos adotar o mecanismo que já<br>
existe na FINEP, o comitê gestor:<br>
> O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. Cada Comitê Gestor é presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, além das agências do MCT, a FINEP e o CNPq. Os Comitês Gestores têm a prerrogativa legal de definir as diretrizes, ações e planos de investimentos dos Fundos. (<a href="http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10" target="_blank">http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10</a>)<br>
<br>
A nossa representação corresponde aos <setores acadêmicos>, que no<br>
nosso caso é a diretoria da Anppom e as diretorias das outras<br>
associações artísticas que tenham interesse na proposta. O primeiro<br>
passo, então, seria redigir uma proposta sucinta para entrar em<br>
contato com as outras associações artísticas.<br>
<br>
Abraço,<br>
Damián<br>
<br>
<br>
Dr. Damián Keller | <a href="http://ccrma.stanford.edu/~dkeller" target="_blank">ccrma.stanford.edu/~dkeller</a><br>
NAP | <a href="http://sites.google.com/site/napmusica" target="_blank">sites.google.com/site/napmusica</a><br>
________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br>
</blockquote></div><br></div>